quarta-feira, 30 de julho de 2025

More Kombat


 Não basta combater o mal, evitando-o e não dando ouvidos às suas propostas. Enquanto vivermos por aqui, neste campo de batalhas intermináveis, diárias e constantes, não nos é possível jogar a toalha. Se o fizermos aceitaremos a derrota e mais, ofenderemos a Deus que sempre esteve pronto a nos ajudar e esperou em vão por conta de nossos egoísmos.

E por se falar em jogar a toalha, expressão utilizada no boxe, quando o treinador, para impedir que seu lutador pereça desonrosa e indignamente, atira para dentro do ringue a toalha, assinalando com essa atitude a rendição voluntária, nós, enquanto caminhamos rumo à pátria celeste somos tentados a todos os momentos a jogarmos nossa toalha, a desistirmos de oferecer resistência contra o mal e de sucumbir aderindo e aliando-se a ele.

Infelizmente, por desígnios divinos, a luta nunca termina enquanto vivos estamos. E não adianta reclamarmos, não muda em nada, só nos distrai em meio a batalha. É sempre combate após combate, luta depois de luta, confrontos depois de confrontos. Os demônios dispersos pelos ares exigem de nós uma movimentação ofensiva e defensiva diária e constante.

Se virarmos as costas e desobedecermos Jesus Cristo que nos mandou ficarmos atentos e vigilantes, nosso próximo passo pode ser dentro do laço inimigo. Mais combate, nos dois sentidos: sempre acontecem aos montes durante a vida e sempre devemos combater mais do que o esforço atual, haja vista nosso inimigo, que tem todo o tempo disponível, se aprimora em relação ao ser humano diariamente e explora suas descobertas sobre nós a cada oportunidade que nossas fraquezas oferecem.

Fonte: Jefferson Roger


 

Leia mais...

terça-feira, 29 de julho de 2025

Mortal Kombat


No jogo de videogame que posteriormente se transformou em filme, neste, a história contava que os lutadores da Terra deveriam enfrentar outros lutadores de outro reino para manterem o planeta sem a invasão permanente do oponente. Eles competiam por suas vidas e pela salvação da humanidade; era um combate até a morte. O filme foi um dos primeiros do gênero e abriu portas para este tipo de adaptação.

Afinal, no jogo era divertido escolher um lutador e controlá-lo para derrotar as forças inimigas, triunfando ao final da jornada. Semelhanças à parte, faremos por aqui a analogia com o que estamos a fazer todos os dias. Lutamos sim, e diariamente até a morte. Quem pensa que não se engana porque esquece a que veio e para onde vai. O cristão pede em suas orações a intercessão da Virgem Maria e isso: “agora e na hora de nossa morte, amém”. Eis um exemplo.

Outro exemplo? – “Na hora da morte, chamai-me e mandai-me ir para junto de vós” – rezamos assim a Jesus na oração “Alma de Cristo”. Como vemos, a realidade do combate que permeia os minutos da vida espera sim, um desfecho na hora da morte. E ele acontecerá.

Até o diabo sabe disso e busca, por todos os meios, nos derrubar pelo caminho para que na hora do apito final, no último sopro de nossos pulmões, seja confirmada a derrota e condenação permanentes.

A cada queda que levamos pelo pecado cometido é um “round” perdido; a cada vitória sobre as tentações vamos avançando, ponto a ponto. Que fiquemos firmes, pois nenhuma surra que levarmos – na vida, seja pelas provações ou tentações – será dura o bastante se a suportarmos em vista do prêmio eterno no Reino de Deus.

Fonte: Jefferson Roger


 

Leia mais...

segunda-feira, 28 de julho de 2025

Dedicação extrema


Sempre é bom lembrar o quanto o ser humano é capaz de se empenhar para conquistar objetivos. Alguns chegam a prejudicar até alguns aspectos de suas vidas por conta desses propósitos. A vontade é tamanha que às vezes vira até obsessão. Quando as coisas tomam esse rumo o perigo se instala e as possibilidades de efeitos colaterais de proporções muito sérias são realidades quase palpáveis.

O sujeito não percebe a linha tênue que separa a dedicação saudável e bem-vinda da busca obsessiva e desenfreada. O querer acima de tudo vai empurrando a atitude humana para um patamar quase doentio, mas muitas vezes desregrado. É quando o ditado popular metaforiza atitudes assim dizendo que e pessoa é capaz de qualquer coisa para conseguir aquilo.

Todavia, há de se comentar uma coisa, dedicação extrema, se ficar dentro dos limites, é algo bom, pois, o limite organiza tudo de modo que o que se faça não prejudique outras áreas da vida. No entanto, é possível alargar esses limites e será que não é aí que mora o perigo? Quem sabe; tudo depende de como as coisas são engendradas.

Transpondo essa conversa para a realidade da salvação de nossas almas, a palavra de Deus, vai utilizar exatamente essa forma de comportamento para nos ensinar que, se querermos vencer a batalha na luta contra o pecado e, consequentemente, mantermos o estado de graça que irá nos premiar com o céu, precisamos lutar contra o pecado até o sangue – Hebreus 12,4. Ou seja, significa dizer que nossa dedicação tem que ser extrema, pois, um esforço mínimo e sequer mediano, nunca será suficiente para derrotarmos as ciladas e tentações do demônio; quem dirá se, de forma egoísta, tentarmos fazê-lo sozinhos (João 15,5). São Pedro vai nos recordar que o justo se salva com dificuldade e, se é assim que as coisas estão colocadas, o jeito é arregaçar as mangas e botar para quebrar, indo com tudo e, ao extremo.

Fonte: Jefferson Roger


 

Leia mais...

sexta-feira, 25 de julho de 2025

O vingador


E, diga-se de passagem, o melhor entre todos os vingadores que poderíamos imaginar. Estamos aqui a falar de Deus; isso mesmo. O Altíssimo é vingativo e não só ele, Jesus Cristo também é um justiceiro. Calma, caro leitor, não é artigo para surpresas e julgamentos adiantados. O relato aqui é bíblico e deve servir para acalmar corações e mentes, sobretudo, dos que vivem se esforçando diariamente para agradar a Deus.

A palavra de Deus nos ensina que Deus sempre sai em defesa dos seus filhos batizados, por mais que pareça estar, muitas vezes, de braços cruzados só vendo a casa cair, ao contrário, não lhe escapa nada ao olhar e tudo que os homens fazem, será prestado contas (Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau – Eclesiastes 12,14). Ela também nos ensina para nos preocuparmos com o que importa para que sejamos salvos, deixando justiças e correções ao seu encargo. Vejamos:

“Não pagueis a ninguém o mal com o mal. Aplicai-vos a fazer o bem diante de todos os homens.

Se for possível, quanto depender de vós, vivei em paz com todos os homens. Não vos vingueis uns dos outros, caríssimos, mas deixai agir a ira de Deus, porque está escrito: ‘A mim a vingança; a mim exercer a justiça, diz o Senhor’ – Deuteronômio 32,35. ‘Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber. Procedendo assim, amontoarás carvões em brasa sobre a sua cabeça’ – Provérbios 25,21. Não te deixes vencer pelo mal, mas triunfa do mal com o bem” – Romanos 12,17-21.

E para concluir acrescentamos uma fala de Jesus Cristo que disse para Santa Maria Faustina Kowalska que não devemos nos preocupar com as injustiças que nos fazem, porque agora é a hora da misericórdia, depois, eu terei “toda a eternidade para praticar a justiça”.

Fonte: Jefferson Roger



 

Leia mais...

quinta-feira, 24 de julho de 2025

Os espreitadores


Existem em várias esferas e com vários propósitos. Existem entre eles os humanos e os não humanos. Espreitar, observar de longe com intenção pré-definida, seja para o bem ou para o mal. Vamos aqui ilustrar um pouco o tema sobre a perspectiva bíblica.


“O adúltero espreita o crepúsculo: ‘Ninguém me verá’, diz ele, e põe um véu no rosto” – Jó 24,15.

“O ímpio espreita o justo, e procura como fazê-lo perecer” – Salmos 36,32.

“Assim como sai um hálito fétido de um estômago estragado, assim como a perdiz atrai para a armadilha, e o cabrito para os laços, assim é o coração dos soberbos, e daquele que está à espreita para ver a ruína do próximo” – Eclesiástico 11,32.

“O leão está sempre à espreita de uma presa; assim o pecado, para aqueles que praticam a iniquidade” – Eclesiástico 27,11.

“Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda sempre à espreita de vós como um leão, buscando a quem dar o bote” – 1ª Pedro 5,8.


Como vemos, espreitadores existem tanto no plano físico como no espiritual.


O que não podemos esquecer é que temos que nos precaver contra os dois tipos. Vejamos um exemplo bem simples: a fraqueza e ganância humanas por dinheiro leva os dois tipos de espreitadores a oferecer ciladas para que o sujeito caia em golpes e seja prejudicado e isso, nas duas esferas. Enquanto no plano material o dano é financeiro, no plano espiritual o dano é muito mais grave, porque aquele alimenta este e ambos atolam a pessoa em um lamaçal de pecados financiados pelo dinheiro que, torna a vida do escravizado muito difícil de ser corrigida quando o prejuízo se consolida em forma de pecado enraizado.

As coisas são assim, é sempre uma delicadeza só viver no meio desse tiroteio constante. Pisa-se em ovos o tempo todo, o chão da vida parece um frágil vidro que, ao menor descuido, irá nos permitir cair nas desgraças satânicas e mundanas. Fiquemos atentos, é a dica do Cristo, vale lembrar que o esforço tem que ser titânico, pois, o apóstolo Pedro nos recorda que “o justo se salva com dificuldade”.

Fonte: Jefferson Roger


 

Leia mais...

Espíritos Malignos


Que andam pelo mundo para perder as almas. E uma de suas formas de fazer isso é através da forma ordinária das tentações. Tentações que soam aos sentidos humanos como um canto que embala e entorpece as faculdades mentais. Tentações que convertem a razão humana através do sobrepujamento da vontade física.

A palavra de Deus tem uma grande dica sobre isso, nos ensina a não darmos ouvidos ao mal, evitarmos e resistirmos: “Resisti ao demônio, e ele fugirá para longe de vós” – Tiago 4,7. E esta resistência que temos que oferecer contra as ciladas e tentações dos demônios não se trata de qualquer esforço, é um esforço estupendo, com um alto preço a se pagar: “Ainda não tendes resistido até o sangue, na luta contra o pecado” – Hebreus 12,4.

Como vemos, não é uma “lutinha” qualquer que enfrentamos diariamente contra os espíritos malignos. Por graça de Deus não enxergamos todos os dias o que nos cerca; ficaríamos aterrorizados com tamanha situação em que estamos envolvidos e alguns de nós passariam a dar maior valor para vida que levam e a batalha que travam.

Ainda bem que eles não enxergam dentro de nossos corações, pode pensar o atento leitor. E eu vou concordar; todavia, infelizmente essa vantagem humana é jogada na lama pelo próprio homem. Ele tem o péssimo vício de externalizar com palavras e atitudes suas fraquezas e com isso, o diabo, mestre das observações, consegue personalizar com riqueza de detalhes suas mais diversas formas de tentações. Sempre sob medida para cada caso que o ser humano lhe expõe. É preciso, em momentos assim, aproveitar a dica de Jesus que nos manda vigiar e orar sem cessar, e nos comportarmos conforme o seu modelo, sempre conscientes que essa batalha é aquela que exige de nós o esforço contido em Lucas 9,23 e Hebreus 12,4: renunciar a nós mesmos levando a cruz dia após dia e lutar até o sangue contra o pecado.

Fonte: Jefferson Roger


 

Leia mais...

Na hora certa


Teus pecados estão perdoados, vá e não peques mais para que não lhe aconteça coisa pior. Está é uma das afirmações de Jesus Cristo muito fácil de se entender; existem algumas maneiras de compreender o que Jesus ensina com essa advertência, sempre é claro, em relação ao estado de graça que uma alma se encontra quando volta ao seu estado de batismo, através da reconciliação com Deus no perdão dos pecados.

Mas o que será que podemos concluir quando Jesus diz que nos pode acontecer coisa pior se pecarmos mais?

Nem é tão difícil assim de compreender. Vamos recorrer ao passo a passo para nos tranquilizarmos sobre aquilo que Jesus nos ensina. Vale o lembrete, aqui estamos pautados na doutrina católica. Pois bem, a pessoa está em estado grave, sabe que o que decidiu fazer é proibido por Deus, mesmo assim decidiu fazer, cometer o erro, pecar. Se morresse imediatamente após este cometimento transgressor, a economia da salvação doutrinal católica nos ensina que a perdição eterna da alma seria o seu destino final. Claro, excetuando-se as impossibilidades que Deus tem por seu poder que estão além do nosso saber (Deuteronômio 29,29).

Sendo assim, a pessoa que, pela graça de Deus, pode receber em vida o perdão dos pecados, retornando para o estado anterior, na amizade com o Altíssimo, pode lhe suceder em seguida a morte que esta estará segura junto do Pai Celeste. Por conseguinte, quando o Cristo adverte para não tornar a pecar pois pode por essa atitude lhe acontecer coisa pior, biblicamente falando, duas coisas estão confirmadas que podem ocorrer, entre outras.

A primeira é que não devemos abusar da misericórdia de Deus e sempre contar com uma vida em pecado sendo-nos poupados de morrer assim, esperando que nosso pedido sincero de coração aconteça dentro do arrependimento. O ensino diz que o quanto antes se deve corrigir das más ações. Não é quando der é o quanto antes, pois se teve tempo para pecar e porque se justifica com falta de tempo a razão para não se emendar? É isso que Jesus diz, para levarmos a sério as ações dele para conosco.

A segunda é que quando se reincide a queda é sete vezes pior que o estado original (Mateus 12,45). Fácil de compreender, basta olharmos para os viciados, que cada vez mais precisam de mais entorpecentes para se manterem no estado que a droga proporciona, lhes sendo impossível por forças próprias retroceder para seu estado sadio antes da consumação do vício. Então, concluímos que “na hora certa” não é quando der tempo é o quanto antes.

Fonte: Jefferson Roger


Leia mais...

Confessionário


Outras crenças religiosas não creditam importância alguma, sequer grande importância para a situação da alma, a confissão auricular. E isso mesmo com o aval de muitas passagens bíblicas nos dois testamentos apontando para essa necessidade. Não iremos aqui, questionar as outras denominações; nosso intuito aqui é falar daquilo que cremos, da palavra de Deus que nos foi deixada por inspiração do Espírito Santo aos escritores bíblicos. (Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal. Porque jamais uma profecia foi proferida por efeito de uma vontade humana. Homens inspirados pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus – 2ªPedro 1,20-21)

Para sermos bem resumidos, dentro da nova e eterna aliança que Deus estabeleceu com os homens através de Jesus Cristo, lemos neste testamento que Jesus concedeu o poder de perdoar pecados. Está lá nos evangelhos - “Àqueles a quem perdoardes os pecados, lhes serão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, lhes serão retidos” – João 20,23. Era Jesus concedendo o poder aos apóstolos para perdoar pecados.

E como todo católico sabe, a sucessão apostólica, pela imposição das mãos concede esse dom de Deus para os sacerdotes. Vejamos:

“Os apóstolos que se achavam em Jerusalém, tendo ouvido que a Samaria recebera a Palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e João. Estes, assim que chegaram, fize­ram oração pelos novos fiéis, a fim de receberem o Espírito Santo, visto que não havia descido ainda sobre nenhum deles, mas tinham sido somente batizados em nome do Senhor Jesus.

Então, os dois apóstolos lhes impuseram as mãos e receberam o Espírito Santo. Quando Simão viu que se dava o Espírito Santo por meio da imposição das mãos dos apóstolos, ofereceu-lhes dinheiro, dizendo: “Dai-me também este poder, para que todo aquele a quem impuser as mãos receba o Espírito Santo”. Pedro respondeu: “Maldito seja o teu dinheiro e tu também, se julgas poder comprar o dom de Deus com dinheiro! Não terás direito nem parte alguma neste ministério, já que o teu coração não é puro diante de Deus. Arrepende-te desta tua maldade e roga a Deus, para que, sendo possível, te seja perdoado este pensamento do teu coração” – Atos 8,14-22.

Como vemos, o sacramento da confissão para o perdão dos pecados está aí, instituído. No entanto, o fiel em seu livre arbítrio pode escolher acessá-lo ou não.

Fonte: Jefferson Roger


Leia mais...

terça-feira, 22 de julho de 2025

Pecados perdoados


A igreja, local onde o povo de Deus caminha em ajuda mútua, pode sempre que desejar, aprender com a vida e o exemplo das outras pessoas, sejam vivas ou mortas, pois, legados permanecem e atitudes apresentam mensagens e consequências. Como, por exemplo, a história contada pelo padre Thomas de Saint-Laurent, no livro Santo Antônio de Pádua.

Um pecador profundamente arrependido de seus muitos pecados queria se confessar e ser perdoado. Ao se ajoelhar no confessionário e começar sua confissão com Santo Antônio, o homem foi tomado pela tristeza e não conseguiu conter as lágrimas nem encontrar a voz para falar.

Santo Antônio lhe disse: “Vá, escreva seus pecados e traga-me o pergaminho!”

O penitente obedeceu e, cerca de uma hora depois, retornou com uma lista manchada de lágrimas de seus muitos pecados. Enquanto lia seus pecados, Santo Antônio os viu desaparecer, misteriosamente apagados do pedaço de papel. Quando o pecador arrependido terminou sua confissão, não havia mais nada na página. Todos os seus pecados haviam desaparecido e a página estava completamente limpa.

Santo Antônio interpretou isso como um sinal claro e maravilhoso do perdão de Deus e de Sua misericórdia para com um coração contrito e humilhado.


Esse episódio ilustra claramente o ensinamento bíblico sobre o perdão dos pecados. Que a fé em Deus e em Jesus Cristo não faltem jamais. Que cada vez que o pecador reze, faça penitência e se comprometa com cada palavra dirigida ao senhor, tenha por seu alicerce a fé que lhe garante estar Deus lhe ouvindo e não só isso, prestando a atenção em suas intenções e em seu coração, averiguando se o coração é sincero ou se é da boca para fora e, pronto, a acolher as súplicas e humilhações para transformar a vida daquele que quer se converter.

Fonte: Jefferson Roger

Leia mais...

Atitudes afastadas de Deus


É de se espantar, muitas vezes, como o ser humano tem deixado sentimentos semelhantes aos de Deus, de lado, e partido para as mais diversas situações de modo bem afastado do modelo que o cristão deve seguir, que é Jesus Cristo.

Por exemplo, às vezes me espanta, e imagino que você também, a frequência com que ouvimos ou lemos sobre indivíduos, celebridades ou grupos de pessoas proclamando suas reivindicações e denunciando veementemente aqueles que os ofenderam e cometeram uma injustiça real ou imaginária contra eles.

E então, é claro, o próximo passo é que eles precisam se rebelar, protestar e até mesmo se revoltar para obter o que imaginam merecer. Não haverá paz até que suas reivindicações sejam atendidas.

Mas será que é assim que Deus quer que ajamos? O que Deus busca em nós e o que ele ama?

Uma coisa é certa: Deus se sente repelido pelo orgulho e pela raiva egocêntrica, e, certamente agindo assim, ele não atenderá às nossas exigências!


Somos todos pecadores. Ofendemos a Deus mais do que qualquer um jamais poderia nos ofender. Se tivemos o infortúnio de cometer um único pecado mortal em nossas vidas, merecemos o Inferno por toda a eternidade. Muitos de nós cometemos muito mais de um. No entanto, Deus é misericordioso e deseja nossa conversão e nossa salvação.

Nosso Senhor Jesus Cristo está sempre buscando converter o pecador e receber o pecador arrependido em um doce abraço de perdão.

Deus deixa isso claro na Sagrada Escritura quando nos ensina pela boca de Davi: Um sacrifício a Deus é um espírito aflito; um coração contrito e humilhado, ó Deus, não desprezarás - Salmos 51,17.

Fonte: Jefferson Roger

Leia mais...

Moradas eternas

 


Em várias passagens bíblicas aprendemos como deve ser o comportamento humano para que seja possível, a partir deste, a entrada do homem no céu. De fato, embora muita coisa seja dita e ensinada, um olhar atento sempre irá perceber que é possível reunir a palavra de Deus em torno de poucas coisas, como a atitude e as escolhas.

O sujeito sempre precisa agir, porém, antes é salutar sempre decidir como fazê-lo, pois, o impensado, o agir por impulso abre uma grande possibilidade de ouvirmos o canto da sereia, que sempre irá entoar a canção dos pecados. Neste canto, bem afastado da “letra divina” que nos apresenta a dura realidade da vida, a pessoa vai sendo embalada no conforto e no prazer do mundo. Pobre alma, foge inutilmente das provações e dificuldades tentando viver como se estivesse permanentemente em um parque de diversões. Como se engana.

Ademais, exatamente como nos disse Jesus: “estamos avisados sobre tudo”, não temos desculpas, nem agora e muito menos quando estivermos na frente do justo juíz. Agora, que não podemos confrontar seu semblante entristecido e desapontado por culpa de nossos erros intencionais, vamos caminhando e desagradando-a cada vez mais, preparando o veredito que não nos permitirá a entrada no céu. Mais uma vez, se engana a alma que pensa fazer o bem do seu jeito, administrando sua vida longe das rígidas regras divinas.

Já nos recorda o Salmo 14: Salmo de Davi. Senhor, quem há de morar em vosso tabernáculo? Quem habitará em vossa montanha santa? O que vive na inocência e pratica a justiça, o que pensa o que é reto no seu coração, cuja língua não calunia; o que não faz mal a seu próximo, e não ultraja seu semelhante. O que tem por desprezível o malvado, mas sabe honrar os que temem a Deus; o que não retrata juramento mesmo com dano seu, não empresta dinheiro com usura, nem recebe presente para condenar o inocente. Aquele que assim proceder jamais será abalado.

Fonte: Jefferson Roger

Leia mais...

sexta-feira, 4 de julho de 2025

Cristãos sob ataque outra vez


 

“Desta vez, é a Apple. E o que eles fizeram agora é uma das piores profanações públicas da Eucaristia já exibidas em uma plataforma de mídia. No seriado “Your Friends & Neighbors” (1a temporada, episódio 6), a Apple transmitiu uma cena tão vil e blasfema que não podemos ficar calados.

Mostraram atores invadindo uma igreja católica. Abrindo o sacrário.Roubando as Hóstias consagradas, mergulhando o corpo de Cristo em geleia. Rindo, zombando da comunhão. Fingindo confissão e absolvição e então... iniciando um ato sexual nos bancos da igreja — com o cibório ainda no chão.

Caros leitores, isso não foi sátira. Isso não foi arte.

Foi ódio direcionado — um ataque direto a Jesus Cristo e a todo cristão que crê nele. E a Apple fez isso de forma deliberada. Eles sabiam exatamente o que estavam mostrando. Porque não odeiam apenas a nossa fé — odeiam os nossos valores. Odeiam a verdade, a beleza e o sacrifício que a fé cristã representa. Eles acham que somos fáceis de zombar. Acham que vamos ficar calados. Mas não vamos.” – CitizenGo. Em várias partes reações já se pronunciaram, dentre elas a CitizenGo redigiu um manifesto para a empresa demonstrando em que pé se encontra essa atitude engendrada com propósitos claros.

Nós aqui deste site compartilhamos a mesma indignação e, infelizmente, nem podemos imitar Jesus Cristo, que crucificado pediu a Deus que os perdoassem porque não sabiam o que faziam. Aqui, na época em que estamos, a clareza dos conhecimentos não deixa dúvida. Estes que agem assim, abertamente pronunciam publicamente a sua posição que é contrária a Jesus Cristo. Mas, caro leitor, quer saber? Não nos é novidade, pois, antes de subir aos céus Jesus disse que estávamos avisados sobre tudo e disse também – percebam a verdade perfeita que vem de Deus – “se me perseguiram, perseguirão a voz. Pois é, se isso não for uma forma de perseguição não sei do que chamar. Pois bem, a batalha se apresenta a todos e o Ressuscitado ainda clamou que quando retornasse se por acaso encontraria alguma fé neste mundo. Não esqueçamos, não basta acreditarmos nele e termos fé (até o diabo acredito em Jesus); é o bom combate é o lutar até o sangue, o vale de lágrimas é território de guerra declarada contra os cristãos. Empunhemos a cruz de Cristo e sigamos corajosamente em frente. Se o amamos o faremos.

Fonte: Jefferson Roger

Leia mais...

segunda-feira, 30 de junho de 2025

Seja Seletivo

 

Isso só irá lhe fazer bem! Até porque, lendo com bastante atenção as sagradas escrituras, em várias passagens vemos ensinamentos que apontam nessa direção. Sim, isso mesmo, é preciso ser uma pessoa de condutas seletivas. Vamos compreender o que estamos a dizer antes que alguém saia esbaforindo falas contrárias dizendo que Jesus acolhe a todos, que está escrito que Deus não faz distinção de pessoas e por aí vai. Acalme-se, não entraremos nessa questão; o foco aqui é outro, não discutiremos também racismos e outros preconceitos. Combinados então é hora de “chamar a foca”: Foquemos nossa atenção ao assunto do artigo.

Tudo me é oferecido mas nem tudo me convém; o bem e o mal lhe são apresentados, o que o homem escolher, isso Deus lhe dará; se queres se salvar, toma a sua cruz dia após dia e me segue; ninguém pode seguir a Deus e ao mundo; e poderíamos elencar muitas outras passagens bíblicas que ilustram com clareza que nossa salvação depende de uma conduta pautada em escolhas. Precisamos sim, selecionar aquilo que nos convém, mas conforme a orientação divina, pois sabemos biblicamente que o Espírito Santo intercede por nós com gemidos inefáveis porque não sabemos pedir como convém.

A coisa, embora simples, é complicada pelo homem, através de sua fraqueza e do inimigo número um da alma com o auxílio de sua caterva infernal e a milícia mundana que se afasta de Deus por vontade própria. Ademais, não bastasse toda a dificuldade que essa simplicidade nos traz, ainda sucumbimos aos efeitos das complicações e com isso dificultamos ainda mais a já dura e pedregosa caminhada que fazemos rumo ao céu com a cruz de cada dia nas costas.

Pois bem, colocadas, para o nosso bem, as coisas dessa maneira, cabe sempre ao homem escolher entre morrer uma vez apenas ou duas vezes. Lembre-se: a segunda morte é a morte da alma, depois que o justo juiz, Jesus Cristo, proferiu a sentença final e eterna por conta de nossas escolhas. Ou selecionamos bem agora ou seremos selecionados para entrarmos na fila da esquerda, lugar dos que precipitarão para a danação eterna.

Fonte: Jefferson Roger


Leia mais...

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Que amor é esse


 

Atualmente, e podemos dizer até mais do que isso, são tempos e tempos em que a humanidade experimenta diversas formas de amor. Ora, até aí nada de mais e, ao contrário, poderíamos dizer que isso é algo bom não é mesmo: experimentar formas de amor! Pois é, não é não, sobretudo se a pessoa aceitou a proposta de Deus e decidiu seguir Jesus Cristo.

Quando isso acontece em sua vida, quando esse rumo é o escolhido a única forma de amor disponível para nos levar ao céu é aquela proveniente de Deus, com raízes advindas dele. Já dizia o apóstolo que tudo me é oferecido, mas nem tudo me convém. Ouve-se por aí, absurdos dos mais variados. O mundo enfatiza “amores prazerosos” em detrimento do amor de Deus que é aquele demonstrado por Jesus Cristo na cruz.

Imaginem só ouvir uma música onde no meio de sua letra o intérprete canta assim: “Não sou o amor da sua vida, mas sou o amor da sua cama” – ou ainda, em outra música se ouve: “Quando existe amor não existe adultério”.

Pode uma coisa dessas, caro leitor? Pior é que pode! Isso é o que se vê pelo mundo. Desejos desregrados endossados por pessoas que defendem isso como verdade. Lá na carta aos Romanos lemos que Deus abomina quem pratica esses erros e ainda incentiva outros a praticá-los. Como se percebe, nessas frases exemplificadas nada mais são que desculpas para se fazer aquilo que se quer e não aquilo que se precisa. A pessoa que quer praticar o erro, mas ainda tem dentro dela um resquício de temor a Deus, no fundo torce ou se não, aguarda por uma ajuda dessas, um empurrãozinho final que a incentiva a fazer o que desagrada a Deus, visto aqui como um proibidor e desmancha prazer. Que lástima e que pesar, no entanto, a escolha é de cada um: viver no amor de Cristo em comunhão com Deus e sua família ou viver no amor do mundo em comunhão dos prazeres terrenos que resultarão em tormentos eternos.

Fonte: Jefferson Roger

Leia mais...

Tudo para ontem


 

Podem observar, a humanidade tem sido treinada para o imediatismo, o consumismo e a busca pelo ter e pelo prazer. Ainda é possível ouvir pessoas dizerem que fazem isso ou aquilo em seu tempo livre, mas isso não é tão abundante como em tempos passados. Reclamações de que não se tem tempo são frequentes e demonstrações disso estão espalhadas por toda a parte. Como exemplo falemos dos smartphones; em suas redes sociais as pessoas ficam passando os “histories” e os “feeds” de suas contas de uma forma desenfreada e tão frenética que pouco se absorve de saudável e útil. O silêncio paira porque atenção precisa se dada para o aparelhinho vedete do século, que rouba horas e horas das vidas. Se o tempo livre aparece, aproveita-se para “usar o celular”. Será que não é o contrário? O celular é que “usa” as pessoas? As escraviza?

Claro, não vamos generalizar, existe muito conteúdo bom, saudável e produtivo na internet, basta com sabedoria fazer bom uso do recurso. Deixar o imediatismo de lado e o vício pelo alheio.

Hoje em dia se a pessoa não está conectada vinte e quatro horas por dia, lá se amontoam críticas sobre ela. O queridinho do celular não deixa nem de ir na missa, vai junto para o quarto para dormir, almoça e janta junto e sai passear por toda a parte. Até nas academias, o sujeito vai se exercitar, senta nas bicicletas ergométricas e enquanto pedala fica “se atualizando no mundo virtual”. É só um exemplo, o que não faltam são exemplos de como a expressão “compartilhar” é levada a extremos (ou quem sabe redefinida?). Tudo precisa ser compartilhado como se aquele que não divulgasse sua vida nas redes sociais estivesse na contramão da evolução.

Com cento e sessenta e oito horas por semana oferecidas por Deus a cada um, quanto disso tudo devolvemos a ele? Em atitude de comunhão e diálogo? Que cada um coloque na balança o peso de sua relação com Deus e com o mundo e veja para qual lado ela se inclina.

Fonte: Jefferson Roger

Leia mais...

segunda-feira, 2 de junho de 2025

O Papa e as famílias


Na homilia do último domingo o Papa Leão XIV enfatizou o propósito e a necessidade da família para o bem do ser humano, sua relação com Deus e com a sociedade. Dessa forma, vai dando sinais da direção que pretende colocar o seu serviço ministerial como Vigário de Cristo durante o tempo que lhe couber por parte de Deus. Com o tempo as coisas se definirão e ao que veio à tona ficará. Por hora, podemos acolher suas palavras já que estas não estão desalinhadas daquilo que Deus pede ao homem desde o início dos tempos como podemos atestar no livro do Gênesis.

E assim disse Leão XIV: “Caríssimos, recebemos a vida antes de a termos desejado. E não só. Assim que nascemos, tivemos necessidade dos outros para viver, já que sozinhos não teríamos conseguido: foi outra pessoa que nos ajudou, cuidando de nós, do nosso corpo e do nosso espírito. Assim sendo, todos nós vivemos graças a uma relação, ou seja, a um vínculo livre e libertador de humanidade e de cuidado recíproco. É verdade que às vezes essa humanidade é traída. Por exemplo, cada vez que se invoca a liberdade não para dar a vida, mas para tirá-la; não para socorrer, mas para ofender. No entanto, mesmo diante do mal, que cria discórdia e mata, Jesus continua a interceder por nós junto ao Pai, e a sua oração age como um bálsamo nas nossas feridas, tornando-se para todos um anúncio de perdão e reconciliação. Essa oração do Senhor dá sentido pleno aos momentos luminosos do nosso querer bem aos outros, como pais, avós, filhos e filhas. E é isso que queremos anunciar ao mundo: estamos aqui para sermos “um”, como o Senhor nos quer “um”, nas nossas famílias e onde quer que vivamos, trabalhemos e estudemos: diferentes, mas um; muitos, mas um; sempre, em todas as circunstâncias e em todas as etapas da vida.

Caríssimos, se nos amarmos assim, sobre o fundamento de Cristo, seremos sinal de paz para todos na sociedade e no mundo. E não esqueçamos: das famílias nasce o futuro dos povos.

Sejamos pois, testemunhos exemplares de cônjuges, pois o que se vê realmente é que o mundo de hoje precisa da aliança conjugal para conhecer e acolher o amor de Deus e superar, com a sua força que une e reconcilia, as forças que desagregam as relações e as sociedades.

Por isso, digo a vós, esposos, com o coração cheio de gratidão e esperança: o casamento não é um ideal, mas a regra do verdadeiro amor entre o homem e a mulher; amor total, fiel e fecundo. Esse mesmo amor, ao transformar-vos numa só carne, torna-vos capazes de, à imagem de Deus, doar a vida.

Portanto, encorajo-vos a ser exemplos de coerência para os vossos filhos, comportando-vos como quereis que eles se comportem, educando-os para a liberdade através da obediência, procurando sempre os meios para aumentar o bem que neles existe. E vós, filhos, sede gratos aos vossos pais: dizer “obrigado” pelo dom da vida e pelos dons que recebemos todos os dias é a primeira forma de honrar o pai e a mãe. Por fim, a vós, queridos avós e idosos, recomendo que cuideis daqueles que amais, com sabedoria e compaixão, com a humildade e a paciência que os anos ensinam.

Na família, a fé é transmitida, de geração em geração, junto com a vida: é partilhada como o alimento da mesa e os afetos do coração. Isso a torna um lugar privilegiado para encontrar Jesus, que nos ama e quer sempre o nosso bem.”

Fonte: adaptado por Jefferson Roger do site vaticans news 

Leia mais...

quarta-feira, 21 de maio de 2025

Tem necessidade isso?


Pessoal, é sério isso? O que dizer sobre essa nova onda comportamental onde os bebês realistas estão sendo utilizados para se conseguir preferências em benefícios de ordem pública entre outras situações. A que ponto chega o ser humano. Já existem padres tendo que negar atendimento aos “bebês”. Minha nossa viu! Seguem alguns exemplos retirados dos noticiários pela internet.

“Batismo de bebês reborn? Igreja de Salvador nega prática e divulga comunicado. Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, uma das mais tradicionais de Salvador, afirma que rito é para pessoas reais: A Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, uma das mais tradicionais de Salvador (BA), publicou nesta terça-feira (20) um comunicado informando que não realiza batismos ou qualquer outro atendimento religioso a bebês reborn. “Os sacramentos da igreja são atos sagrados e devem ser tratados com o máximo respeito. O batismo, em especial, é um rito solene destinado a pessoas reais, marcando o início da vida cristã”, diz o comunicado. “A nossa fé está centrada na vida e dignidade humanas”.

Na semana passada, o padre Chrystian Shankar, de Divinópolis (MG), que tem 3,7 milhões de seguidores nas redes sociais, viralizou ao publicar uma nota bem-humorada dizendo que não batiza bebês reborn. “Não estou realizando batizados para bonecas reborn recém-nascidas. Nem atendendo mães de boneca reborn que buscam por catequese. Nem celebrando missa de primeira-comunhão para crianças reborn. Nem oração de libertação para bebê possuído por um espírito reborn. E, por fim, nem missa de sétimo para reborn que arriou a bateria”.

E na Câmara Municipal de Curitiba, o assunto é acalorado:

“Não é um bebê, é um boneco de silicone com preço de iphone. Você levar ele numa unidade de saúde, ou pedir um atendimento pra ele do SAMU em casa, você está tirando tempo dos profissionais da saúde que estão indo lá, às vezes, para atender algo sério, deixando de atender um idoso que às vezes está numa situação delicada, realmente real de saúde, para atender um caso de um boneco. Uma coisa é o uso terapêutico, para as pessoas enlutadas, mas isso não dá direito de as pessoas querem prioridade, para um boneco, igual o de criança de colo. As pessoas que querem ganhar direito com seu boneco, que fiquem com seu boneco e não se reproduzam, para que não tenhamos mais esse tipo de gente” – Ver. Renan Ceschin.

“Essas porcarias desses bebês reborn. Vão se tratar, vão procurar um psiquiatra. Vão arrumar o que fazer, vão pegar um quintal para carpir. Se quiserem passar na minha frente no supermercado ou em qualquer outro lugar com esses bebês vão levar porque eu não aceito um negócio desses. Jesus Cristo tem que voltar porque esse povo está ficando cada vez mais louco, mais retardado. Onde é que já se viu? Tanta criança precisando ser adotada, vão ficar com boneca para lá e pra cá? Vão arrumar o que fazer, vão atrás de uma criança que precisa de um lar, que precisa de cuidados. Vamos repensar isso” – Ver. Sarg. Tânia Guerreiro.

Pessoal, e por aí vai. Como pode? Enfim, o assunto existe e divide opiniões. Em meio a tudo isso podemos pensar: Para quê? Porquê? Lembro em momentos como esse as palavras bíblicas que nos orientam a “buscar as coisas do alto, as coisas que não passam”, “tudo me é permitido, mas nem tudo me convém”.

Fonte: Jefferson Roger

Leia mais...

O sombrio mundo virtual


 

Sim, existe a claridade nele, mas reina também uma boa parcela perigosa que envolve a participação daqueles que investem o seu tempo para coisas diferentes de um contexto saudável. Para ilustrar o fato, transcrevemos aqui um texto retirado da rede social (Instagram) escrito pelo Padre Fábio de Melo. Seus apontamentos seguem em uma direção, claro, divide opiniões e motiva discussões. Mesmo assim, o relato em tom de desabafo pode proporcionar, para um olhar atento, uma boa reflexão sobre o momento em que vivemos.

“As pessoas querem odiar. A qualquer custo, querem odiar. Por qualquer motivo. Elas precisam eleger um foco para a manifestação de seus lados sombrios. Querem extravasar o fel que circula pelas veias, desaguar nos outros as enchentes que naufragam as embarcações de seus sonhos. Quanto maior a insatisfação existencial, maior será a urgência de destruir os outros. É da natureza humana a crueldade, mas as redes sociais estimulam a coragem de dizer o que não se diria pessoalmente. A polarização política está por trás de tudo. Sempre esteve. E ninguém está realmente preocupado com a questão que atualmente foi levantada para o estímulo do ódio. Os ataques são orquestrados pelos que não ficaram satisfeitos em não nos ter nos palanques de suas predileções. Eu sempre escolhi em não estar em nenhum deles. Por isso sou atacado pelos dois lados. Ninguém viu o meu voto, mas juram que sabem qual é o meu posicionamento político. O ódio virtual se manifesta da pior forma. Mentindo, caluniando, blasfemando contra o sagrado de nossas escolhas, achincalhando as pessoas que amamos, nossos familiares e amigos. O principal instrumento do ódio é a palavra, a pior de todas as armas. Ela fere, adoece, pesa tanto que prostra a alma. Ainda que o post seja uma homenagem à minha mãe, lá estão os comentários desqualificando a minha vida, ferindo a minha honra, atentando contra a minha verdade. É tão desproporcional a medida que se estabelece entre o que “realmente aconteceu e o ataque” que nós chegamos à conclusão de que as pessoas não querem a verdade. Elas só querem a versão que melhor se adapta à sua necessidade de odiar. E odeiam. E estimulam que outros odeiem também. Não sei como você tem sobrevivido às novas versões de guerras. Eu estou a um passo de desistir. Proteja-se. Em proporções diferentes, é claro, mas você está sob a mira da mais assertiva armadilha que o Diabo criou: o mundo virtual.”


Fonte: adaptado por Jefferson Roger do site da bandab

Leia mais...

terça-feira, 20 de maio de 2025

Maus exemplos


 

Existem pessoas que acham que regras e obrigações não fazem parte da sua realidade; gostam de cobrar dos outros, mas quando lhes envolve uma atitude “pulam” fora da raia como se não estivesse ali quem falou. São, muitas vezes, os primeiros a apontar e também os primeiros a se esconder. Qualquer senso de coletivo, de colaboração, de compartilhamento ou convívio social cai por terra muito rapidamente. Não é de se admirar que são pessoas impacientes e que, muito facilmente criticam condutas alheias que estão em desacordo com o que definem para si como certo.

No exemplo da foto, vemos um simples exemplo do que estamos a falar. Um veículo de uma empresa prestadora de serviços de telefonia/internet está estacionado em local proibido e cometendo ao menos três tipos de infração de trânsito: está parado a menos de cinco metros da esquina (Art. 181-I – infração média); está estacionado obstruindo acesso de rampa de acessibilidade (Art.181-XII – infração grave), está estacionado sobre a faixa de pedestres (Art.181-VIII – infração grave).

E é evidente que faz o que faz de forma consciente. Vai agindo assim contando com a impunidade diária, arriscando-se até que um dia seja pego. Pensa em sim. Quem sabe aprenderá a lição. Porém, de forma mais grave que isso é o agir de uma pessoa nestas condições em relação à salvação de sua alma. Se não se emendar enquanto vive por aqui, segue arriscando-se até que seja pego. O problema é que, quem irá “pegá-la” é ninguém menos que Jesus Cristo, o justo juiz, que lhe atribuirá o veredito: Ide malditos ou Vinde Benditos.

Dessa forma, fica claro compreender que, assim como lemos na bíblia, “quem é fiel nas pequenas coisas também o será nas grandes”; se não somos capazes de um comportamento imitador do Ressuscitado (1ª Coríntios 11,1) já nas pequenas coisas da vida e convivência com o próximo, como então ficará as grandes coisas? As grandes batalhas que cobram uma luta até o sangue contra os pecados? Pobre alma que julga fazer o certo para si, em ato egoísta, quando lhe importa para chegar ao céu, ser o último, aquele que serve, que se humilha e se coloca à merce de Deus.

Fonte: Jefferson Roger

Leia mais...

quinta-feira, 15 de maio de 2025

O mal e suas coisas boas


 

Pois é, é isso mesmo que você leu, caro leitor, quem diria que algo mau poderia conter em si algo bom. Todavia a questão não pode causar estranheza já que se ouve no meio cristão que “de um mal Deus pode tirar algo de bom”. Mesmo assim não estamos a falar aqui do mesmo tipo de bem ou mesmo tipo de algo bom. O algo de bom que Deus extrai dos males, provações, dificuldades e tribulações pelas quais passam os seus filhos é bem diferente do “bem” contido no mal enquanto coisa ruim.

Para Deus o que a pessoa “passa” em consequência de seu embate contra o mal – os sofrimentos e pesares – produzem para a alma humana frutos de crescimento. Isso não é novidade, pois está na essência do amor de Cristo por todos nós. Basta recordar o que, por amor a nós, ele passou.

Sendo assim, esclarecida a questão e voltando o olhar para o Cristo, o que nos sobra é entender o outro mal, que é apresentado em pratos saborosos, escondendo suas intenções. Diretamente falando vejamos o pecado. Todo pecado tem algo de bom, do contrário ninguém pecaria. O problema é que o que ele propõe como bom nada mais é que uma ponte para consequências muito mais sérias e graves. A alma é marcada através das consequências resultantes das escolhas pessoais – sejam elas boas ou más.

Pode parecer estranho perceber que são bens que fazem mal; e eles estão espalhados por aí em várias formas: espirituais e materiais. Já diziam os santos que “por prazeres terrenos sofrem-se tormentos eternos”. Como vemos, Deus não se preocupa em nos conceder apenas coisas boas – tanto físicas quanto espirituais; ele se preocupa em nos conceder prioritariamente aquilo que precisamos. E é nesta “onda” de necessidades que devemos colocar nosso coração, voltando o olhar para o céu, para as coisas que não passam para podermos, assim, deixar de buscar, também como diziam os santos, os prazeres baixos e as felicidades infrutíferas no que concerne a salvação da alma.

Fonte: Jefferson Roger

Leia mais...

terça-feira, 13 de maio de 2025

Sempre espreitando


 

Mais uma vez e, provavelmente a última vez, a atriz Vera Farmiga irá interpretar ao lado de Patrick Wilson, a clarividente Lorraine Warren. Para os fãs da franquia a contagem regressiva está aberta. Para nós católicos, segue a torcida para que seja mais um filme de combate entre o bem e o mal, saindo-se (é claro) vitorioso, o bem!

Realmente é gratificante assistir personagens superando as dificuldades maléficas e ajudando outros a fazerem o mesmo. Em particular o filme que se aproxima – Invocação do Mal 4 – que também é baseado em fatos reais do casal, traz toda uma atmosfera de terror e horror que o mal pode, de fato, ocasionar na vida das pessoas. Para os conhecedores da vida do casal, o pano de fundo deste filme já é conhecido pois é documentado em livros e outros materiais. Por aqui, não iremos fornecer “spoilers” do que esperar, mas torcer para que o filme não se distancie da “riqueza”, se é que poderíamos dizer assim, dos acontecimentos marcantes pelos quais Ed e Lorraine tiveram que passar para saírem do outro lado da batalha, sem serem derrotados.

Os três primeiros filmes foram muito bons, também “A Freira e sua continuação, além de Annabelle e suas continuações. (opinião do autor)

Em suma, é bom ver o “mal” levar uma surra do “bem”; os espectadores sentem o gostinho de “estar” no lado certo, vivendo as emoções do filme e ao final colhendo a mensagem, as reflexões, além do prazer do entretenimento. Trazendo a experiência para a vida real, devemos buscar diariamente viver como Deus quer, próximo dele, afastado das coisas que são contrárias ao Altíssimo. Lembrai-vos: “o mal anda a espreita como um leão esperando a oportunidade para dar o bote” – lemos nas sagradas escrituras. Não sejamos algo nem minimamente parecido com aqueles que negligenciam a existência do maligno que, já nas palavras de João Paulo II, “é um ser existente que busca destruir as almas”. Sejamos sim, pessoas que se esforçam para seguir Jesus Cristo e ficar ao seu lado e de sua palavra ao custo que se fizer necessário. O católico “invoca o bem”, o sumo bem: Deus Todo Poderoso, que quando é por nós, quem será contra nós?

Fonte: Jefferson Roger

Leia mais...

Papa Leão XIV e Nossa Senhora

 

Foi por sua expressa vontade que, neste último sábado, o Papa Leão XIV se dirigiu ao Santuário de Nossa Senhora do Bom Conselho, em Genazzano. A decisão não partiu de um protocolo oficial, nem de um gesto agendado por assessores. Partiu do coração de um Papa que, em meio às trevas do nosso tempo, desejou colocar-se como simples filho aos pés da Mãe e confiar seu pontificado à proteção da Mãe do Bom Conselho. O Santuário de Genazzano está sob os cuidados da Ordem de Santo Agostinho desde os seus primórdios.

Essa ligação torna ainda mais significativa a visita do Papa Leão XIV, ele próprio membro da família agostiniana. Como filho espiritual de Santo Agostinho, ele quis honrar o templo confiado à sua Ordem e venerar, como devoto, a imagem que ali se conserva há séculos. Diante da imagem milagrosa da Virgem Santíssima — suspensa como por mãos invisíveis sobre a parede lateral da igreja — o Sumo Pontífice ajoelhou-se em silêncio.

Tinha no coração a Igreja. Tinha diante dos olhos a Senhora do Bom Conselho. Este gesto, singelo na aparência, mas profundo no alcance, tem um significado que ultrapassa a sua piedade pessoal. É, de fato, um gesto profético. Uma súplica ao céu. Uma proclamação silenciosa de que a Igreja reconhece, acima de todas as crises, o papel soberano de Maria: Mãe, Guia e Conselheira da humanidade.

Entre os Papas que mais fomentaram essa devoção destaca-se Leão XIII, autor da oração oficial a Nossa Senhora do Bom Conselho e grande promotor do Rosário como arma contra os erros modernos. Foi ele quem reafirmou, em seus documentos, o papel insubstituível de Maria na defesa da Igreja. Não por acaso, o atual Pontífice, Leão XIV, escolheu esse nome como sinal de continuidade espiritual. Ao visitar Genazzano, ele se coloca na mesma linha de combate mariano, reafirmando que o conselho da Virgem é remédio seguro para os males de nosso tempo.

Ainda mais nesta época de intensa confusão doutrinária, relativismo moral e apostasias veladas. A autoridade é constantemente minada; o espírito revolucionário infiltra-se até mesmo em ambientes sagrados. Contra tudo isso, Leão XIV não respondeu com discursos diplomáticos ou estratégias humanas: ele buscou a Mãe, buscou Nossa Senhora. Na visita silenciosa ao santuário, havia um pedido oculto: “Mãe, aconselhai-nos. Mostrai à Igreja o que fazer. Iluminai o caminho.” Porque hoje, como nunca, a Igreja precisa de direção.

Ao final da visita, o Papa teria resumido sua confiança com palavras que ecoam no coração dos fiéis: “onde Maria guia, Pedro permanece firme.”

Fonte: Jefferson Roger, adaptado de reginafidei.com.br

 

Leia mais...

Nossa Senhora do Bom Conselho – Genazzano


 

Em 1467, na cidade italiana de Genazzano, um prodígio mariano comoveu toda a cristandade. No dia 25 de abril, durante a festa de São Marcos, uma nuvem branca e luminosa desceu dos céus e pousou sobre uma das paredes da igreja dos agostinianos, em reformas. Quando a nuvem se dissipou, revelou-se uma imagem belíssima da Virgem Maria com o Menino Jesus nos braços.

Uma pintura que parecia pairar sobre a parede, sem apoio nem moldura, como se fosse sustentada por mãos invisíveis. A devoção rapidamente se espalhou, pois não se tratava de uma imagem qualquer. Era o ícone desaparecido da cidade de Scutari, na Albânia, cuja população havia visto, atônita, a imagem libertar-se da parede da igreja e elevar-se aos céus durante uma celebração, envolta na mesma nuvem luminosa.

Dois fiéis albaneses, Giorgio e De Sclavis, seguiram a nuvem por uma viagem extraordinária até chegarem a Genazzano, onde reconheceram a imagem milagrosa. Assim começava a devoção a Nossa Senhora do Bom Conselho, que desde então atraiu incontáveis peregrinos, recebeu a visita de santos e tornou-se símbolo de orientação sobrenatural.

O local da aparição deu-se em uma capela que estava em ruínas e vinha sendo restaurada por uma mulher idosa e piedosa, Petruccia Noteria. Sem recursos materiais, ela usava o pouco que tinha para reconstruí-la, confiante de que Nossa Senhora proveria o restante. Quando os recursos acabaram e os moradores zombavam de sua fé, veio o milagre da aparição. Petruccia tornou-se, assim, símbolo da confiança total na Providência Divina e da fé que atrai os prodígios do Céu.

Fonte: Jefferson Roger, adaptado de reginafidei.com.br

Leia mais...

Dia de Aparição

 

Hoje os católicos celebram a aparição de Nossa Senhora em Fátima, Portugal. Um marco na doutrina da mãe de Jesus que, traz grandes reflexões e advertências em seu apelo para que ouçamos e sigamos o Ressuscitado enquanto ainda há tempo, um tempo que se esgota rápido e que para cada um tem uma medida diferente.

Em seus ensinamentos vale relembrar uma afirmação bem direta da Nossa Senhora; ela não atende a todos os pedidos dos videntes de Fátima. Alguns ela recusa. Na segunda aparição, em junho de 1917, Lucia pede pela cura de um doente. Nossa Senhora responde: “Se se converter, será curado durante o ano.” Na sexta aparição, Lucia volta a interceder: “Tinha muitas coisas para lhe pedir: se curava alguns doentes e se convertia alguns pecadores.” Nossa Senhora responde com clareza: “Uns, sim; outros, não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados.” Ao dizer isso, assume uma expressão de tristeza: “Não ofendam mais a Nosso Senhor, que já está muito ofendido.”

Como vemos, a resposta da Mãe de Deus não é, portanto, arbitrária. Ela está inserida na lógica da misericórdia divina, que sempre caminha de mãos dadas com a justiça e com a necessidade de conversão. Portanto, em Fátima, vê-se uma escola de realismo sobrenatural. Não há promessas fáceis. Tudo é condicionado à correspondência da alma. Tudo é chamado à conversão. Para enriquecer esta catequese da Virgem Santíssima, vejamos o caso de um filho cuja cura Lucia havia pedido para Nossa Senhora, a qual negou o pedido e detalhe: a mãe, Maria Carrera, era uma mulher piedosa!

Disse a mãe de Jesus: “Não o curarei, nem o tirarei da sua pobreza. Mas que reze todos os dias o terço com a família. Darei a ele os meios para viver.” Dito isto por parte dela, percebemos uma das maiores lições espirituais da mensagem de Fátima. Nem toda pobreza deve ser suprimida, nem toda doença deve ser curada. Nem tudo o que pedimos nos é concedido nesta vida. Mas o que sempre nos é dado é o meio de salvação: a oração, a penitência, a submissão à vontade divina.

Fonte: Jefferson Roger, adaptado do site reginafidei.com.br

 

Leia mais...

quinta-feira, 8 de maio de 2025

Porque os Papas mudam de nome


 

Até o século VI, os Papas não mudavam de nome. Ao assumirem a cátedra de São Pedro, mantinham todos o nome de batismo. Até que escolheram para ser Papa um homem chamado Mercúrio. Achando, então, que não convinha ao vigário de Cristo ostentar o nome de um deus pagão, Mercúrio tornou-se João II. Era o ano 533. Quinhentos anos antes, no entanto, outro Papa teve o seu nome mudado primeiro. E não por decreto seu, mas por vontade de outro.

Era Simão, pescador da Galileia, a quem Jesus, ainda no primeiro encontro, “fixando nele o olhar, disse: ‘Tu és Simão, filho de João; tu serás chamado Cefas, que quer dizer Pedro ou Pedra’” (João 1, 42). A mudança de nome se dá, efetivamente, quando Simão professa sua fé na divindade de Cristo, e este lhe responde: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra eu edificarei a minha Igreja” (Mateus 16, 18). Pronto: agora Simão não é mais Simão; é Pedro; é a pedra da Igreja de Cristo, é a rocha da Igreja Católica.

E o que representa essa mudança de nome?

Significa que o ofício papal é muito maior que o homem escolhido para assumi-lo. De fato, a dignidade desta função exige uma mudança quase tão radical quanto a de um religioso que deixa a vida no século. Assim como monges e frades deixam para trás seus nomes de batismo, o homem que recebe o “anel do pescador” é chamado a renunciar a si mesmo, deixar na praia o seu barco e abandonar as redes… como outro Pedro! É por isso que, a partir do dia em que aparece na sacada da Basílica de São Pedro, não é mais Montini ou Wojtyla, Ratzinger ou Bergoglio, que o povo anseia por escutar. Como cantamos no hino pontifício, “a voz de Pedro na tua o mundo escuta”. (Não se esperam do Papa, portanto, palpites pessoais ou opiniões privadas — assim como os primeiros cristãos não esperavam, de Simão, pitacos de pesca.)

O que se espera do Papa é que seja sucessor de Pedro, não de Simão. E que faça aquilo que o próprio Cristo mandou ao príncipe dos Apóstolos: “Confirma teus irmãos” (Lucas 22, 32). Por isso, mesmo agora e sempre, desejemos isso do Papa! Este que assumiu como Leão, importante seja quem ele representa; e que faça suas aquelas palavras que desde Pedro ecoam pelos séculos: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo!”

Fonte: padrepauloricardo.org adaptado para este site por Jefferson Roger

Leia mais...

Próximo Papa deve reafirmar doutrinas

De acordo com Monsenhor Schneider, o próximo pontífice terá que esclarecer a doutrina católica sobre "as questões que causaram mais confusão" nos últimos anos, especialmente em questões de moralidade sexual, casamento, masculinidade do clero e relativismo.

O arcebispo Schneider diz que o próximo papa terá que esclarecer o ensinamento da Igreja sobre questões como casamento, sexualidade e exclusividade do clero masculino, a fim de remediar a confusão que reina na Igreja em relação a essas questões dogmáticas. Em uma entrevista em alemão com o repórter Andreas Wailzer, Schneider explicou o que ele acredita serem os principais problemas que o próximo pontífice terá que resolver.

O prelado do Cazaquistão declarou que a principal tarefa do Sucessor de São Pedro é "fortalecer os irmãos e irmãs na fé". "É um mandato divino", uma de suas missões fundamentais, e ele deve cumpri-la de forma clara e inequívoca". O Papa deve esclarecer de uma forma que não deixe espaço para dúvidas" as questões que causaram mais confusão" nas últimas décadas, especialmente hoje. Um desses temas-chave é o "relativismo em termos de fé", ou seja, "a ideia errônea de que os dogmas e a fé evoluem de acordo com o esquema de Hegel, uma doutrina evolucionista que é diametralmente oposta ao Espírito de Cristo, ao Evangelho e a dois mil anos de Tradição eclesiástica".

Por outro lado, o Sumo Pontífice deve "recordar de maneira precisa os princípios morais sobre a sexualidade estabelecidos por Deus, que não podemos modificar de acordo com nosso capricho, assim como um sínodo ou o próprio Papa não podem fazê-lo". A sexualidade e os dois sexos são algo "ordenado por Deus". "Logicamente, se a Comunhão é administrada a pessoas divorciadas, a indispensabilidade do casamento e a santidade da Eucaristia são prejudicadas". O novo pontífice terá que corroborar claramente a doutrina, segundo a qual a homossexualidade e "os atos e modos de vida relacionados a ela são contrários à ordem divina, à razão e à lei natural" e isso inclui a bênção de casais homossexuais. Não só isso. O Papa terá que ratificar que "Jesus Cristo é o único Redentor da humanidade, e que Ele e a Igreja que Ele fundou são o único caminho de salvação fornecido por Deus".

Ele também terá que esclarecer que "outras religiões não levam à salvação e à redenção. Um futuro pontífice terá que reiterar isso como doutrina". Além disso, "ele terá que expor com a maior autoridade o tema do sacramento da Ordem. Que este sacramento, em suas três etapas – diaconato, presbitério e episcopado – é ordenado por Deus. Seja um diácono, padre ou bispo, é um sacramento ordenado por Deus que somente os homens podem receber". Para concluir, ele disse que "o feminismo teológico, contrário ao Evangelho e aos 2000 anos de Tradição da Igreja", deve ser categoricamente condenado. "Mencionei apenas algumas das perguntas que mais distorcem a Revelação divina hoje. É isso que o Papa [recém-eleito] deve fazer", concluiu Monsenhor Schneider.

Fonte: Adelante La Fe adaptada para este site por Jefferson Roger


 

Leia mais...

Mais do mesmo ou não


 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em tempo abaixo da média, a votação secreta do Vaticano elegeu o norte-americano Robert Prevost, de 69 anos, que se intitulou Leão XIV. Cardeal nomeado pelo antigo Papa (Francisco), nascido em país de maioria protestante e com situações controversas no trato com escândalos sexuais, o novo Papa ocupava cargos próximos a Francisco. Conhecedor de direito canônico e apoiador do papado reformista do recém-falecido, era tido como sucessor adequado para continuar o legado de Jorge Bergoglio, falecido em 21 de abril deste ano.


 

Será que teremos mais do mesmo? Como dizia o Papa Paulo VI, a “fumaça do demônio que invadiu a igreja” continuara a espalhar as “modernidades” afastadas da reta ortodoxia tradicional católica? É de se pensar, haja vista, coincidentemente ou não, alguns cardeais tradicionalistas católicos não terem sido convocados “intencionalmente” (será?) para o conclave (a eleição do novo Papa). Isso, segundo desabafo dos envolvidos, publicamente noticiados, veja um deles:

“O cardeal John Njue, 79 anos, arcebispo emérito de Nairobi, no Quénia, era um dos dois prelados, juntamente com o cardeal Antonio Cañizares Llovera, que não participaria no conclave por razões de saúde. Na sexta-feira passada, o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, fez uma declaração nesse sentido. No entanto, a 5 de maio, Njue deu uma entrevista ao jornal queniano The Daily Nation, na qual desmentiu esta versão. "Os que vão a Roma para o Conclave recebem normalmente convites oficiais, mas isso nunca me aconteceu". Insistiu que "não sabia a verdadeira razão" e que "é difícil comentar o assunto". Em suma, Njue está zangado e não o esconde. O assunto tornou-se ainda mais misterioso depois de o Arcebispo Philip Anyolo, de Nairobi, ter emitido um comunicado dizendo que o convite oficial da Nunciatura Apostólica no Quénia tinha chegado, mas que Njue não podia viajar para Roma devido ao seu atual estado de saúde. (perceberam o engodo?) Este fato foi desmentido ontem pelo próprio cardeal John Njue.” – pt.news.

E tem mais. Segundo o mesmo site de notícias, vejam o que corrobora a situação: “Consigo pensar em alguns cardeais africanos - eles fazem-me tremer", disse o Cardeal Michael Czerny SJ ao NyTimes.com (4 de maio). Questionado sobre se os católicos conservadores estariam a apoiar um Papa africano como um "cavalo de Troia" para fazer avançar a sua agenda pró-família, o cardeal canadiano de origem checa respondeu: "Certamente, certamente, certamente, e é por isso que é tão, tão, tão estúpido dizer coisas como que chegou a hora de África". Não é claro a que cardeais africanos o Cardeal Czerny se estava a referir. Provavelmente referia-se ao Cardeal Fridolin Ambongo de Kinshasa ou ao Cardeal Robert Sarah.” – pt.news. Pelo menos, pode-se retirar dessa entrevista que o clero não intenciona por alguns ou quem sabe quantos, retornar aos trilhos tradicionais e conservadores.

Mas, caro leitor, ainda tem mais. Para os que acompanham as aparições de Nossa Senhora pelo mundo, e por isso sabem de suas aparições aqui no Brasil, em Anguera, como Nossa Senhora Rainha da Paz, não podem deixar de ficar inquietos ao associar o que ela disse recentemente, pouco tempo antes da “troca” dos papas:


 

“Mensagem de Nossa Senhora Rainha da Paz, transmitida em 18/02/2025: Queridos filhos, coragem! Não há vitória sem cruz. Os homens e mulheres de fé beberão o cálice amargo do sofrimento. Os que amam e defendem a verdade carregarão pesada cruz. Um lobo perigoso virá. Parecerá um cordeiro, mas agirá com grande fúria. A Igreja do Meu Jesus estremecerá. Rezai. Rezai. Rezai. Sofro por aquilo que vem para vós. Buscai forças no Evangelho e na Eucaristia. Nas lições do passado encontrareis a luz para a vossa caminhada espiritual. Avante sem medo! Eu rogarei ao Meu Jesus por vós. Permanecei firmes no caminho que vos apontei ao longo destes anos e alcançareis vitória. Eu sou a vossa Mãe e vos amo. Abri vossos corações e sereis capazes de compreender a Minha Presença no meio de vós. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençoo em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz.”

Fonte: Jefferson Roger

 

Leia mais...

sábado, 26 de abril de 2025

Tome a sua cruz

 


 

 

 

 

 

Pois é, lá em Lucas 9,23 Jesus é bem claro ao falar que: se queremos segui-lo, tomemos a nossa cruz todos os dias e, dia após dia, o sigamos. Não de vez em quando ou quando for mais conveniente ou necessário aos nossos gostos egoístas. E mais, ele ainda nos disse que se o perseguiram irão perseguir a nós, seus seguidores. Em verdade Jesus disse tanta coisa boa e verdadeira, embora dura de se ouvir e difícil de se praticar, que a coisa toda coloca o cristão em uma encruzilhada.

Escolha o lado, facilidades e prazeres e uma “moleza” só na vida ou então, penitências e esforços constantes na trilha apertada da porta estreita e uma “dureza” só na vida. O caminho mais difícil é tão duro que os mais desatentos podem nem perceber dentro dele as felicidades vindas do céu e as alegrias vividas aqui na terra no seio familiar.

As muitas ideias do mundo pregam um afastamento de Deus colocando-o como uma opção dentre tantas. Que seja, Deus disse em Eclesiástico que aquilo que o homem escolher, isso lhe será dado e em Romanos disse que arcará com a consequência de suas escolhas. Pois bem, dito isto, o que vemos por aí é um grande e crescente número de pessoas que não são mais capazes de suportar provações, dificuldades, desafios, embates. A modernidade rotula pessoas assim como geração “nutela”.

Para encerrar o texto conto um episódio que a mim chegou nesta manhã: uma professora de português ao corrigir o trabalho de um estudante o entregou, apontou os erros, explicou e, como resposta este estudante disse que queria ser um advogado criminalista. Então a professora disse que nesta profissão era preciso ter bom domínio da língua portuguesa e que no ponto que estava, o estudante precisava ainda se aprimorar. Para que foi dizer isso. O estudante foi correndo para casa, contou o fato e a mãe ligou na escola, dizendo ao diretor que a professora tinha destruído com o sonho de seu filho ao dizer o que lhe disse. Exigiu uma reunião com a equipe pedagógica com a presença da professora, para retratação e providências, caso contrário processaria a escola e a professora por agir dessa maneira. A escola por permitir um profissional assim. Fazer o que, caros leitores, desde a época de Jesus, quando ele falava abertamente toda a verdade, já existiam reações de repúdio e contrárias ao que ele falava. Imaginemos agora... Onde isso vai parar!

Fonte: Jefferson Roger

Leia mais...