sexta-feira, 13 de junho de 2025

Que amor é esse


 

Atualmente, e podemos dizer até mais do que isso, são tempos e tempos em que a humanidade experimenta diversas formas de amor. Ora, até aí nada de mais e, ao contrário, poderíamos dizer que isso é algo bom não é mesmo: experimentar formas de amor! Pois é, não é não, sobretudo se a pessoa aceitou a proposta de Deus e decidiu seguir Jesus Cristo.

Quando isso acontece em sua vida, quando esse rumo é o escolhido a única forma de amor disponível para nos levar ao céu é aquela proveniente de Deus, com raízes advindas dele. Já dizia o apóstolo que tudo me é oferecido, mas nem tudo me convém. Ouve-se por aí, absurdos dos mais variados. O mundo enfatiza “amores prazerosos” em detrimento do amor de Deus que é aquele demonstrado por Jesus Cristo na cruz.

Imaginem só ouvir uma música onde no meio de sua letra o intérprete canta assim: “Não sou o amor da sua vida, mas sou o amor da sua cama” – ou ainda, em outra música se ouve: “Quando existe amor não existe adultério”.

Pode uma coisa dessas, caro leitor? Pior é que pode! Isso é o que se vê pelo mundo. Desejos desregrados endossados por pessoas que defendem isso como verdade. Lá na carta aos Romanos lemos que Deus abomina quem pratica esses erros e ainda incentiva outros a praticá-los. Como se percebe, nessas frases exemplificadas nada mais são que desculpas para se fazer aquilo que se quer e não aquilo que se precisa. A pessoa que quer praticar o erro, mas ainda tem dentro dela um resquício de temor a Deus, no fundo torce ou se não, aguarda por uma ajuda dessas, um empurrãozinho final que a incentiva a fazer o que desagrada a Deus, visto aqui como um proibidor e desmancha prazer. Que lástima e que pesar, no entanto, a escolha é de cada um: viver no amor de Cristo em comunhão com Deus e sua família ou viver no amor do mundo em comunhão dos prazeres terrenos que resultarão em tormentos eternos.

Fonte: Jefferson Roger

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Tudo para ontem


 

Podem observar, a humanidade tem sido treinada para o imediatismo, o consumismo e a busca pelo ter e pelo prazer. Ainda é possível ouvir pessoas dizerem que fazem isso ou aquilo em seu tempo livre, mas isso não é tão abundante como em tempos passados. Reclamações de que não se tem tempo são frequentes e demonstrações disso estão espalhadas por toda a parte. Como exemplo falemos dos smartphones; em suas redes sociais as pessoas ficam passando os “histories” e os “feeds” de suas contas de uma forma desenfreada e tão frenética que pouco se absorve de saudável e útil. O silêncio paira porque atenção precisa se dada para o aparelhinho vedete do século, que rouba horas e horas das vidas. Se o tempo livre aparece, aproveita-se para “usar o celular”. Será que não é o contrário? O celular é que “usa” as pessoas? As escraviza?

Claro, não vamos generalizar, existe muito conteúdo bom, saudável e produtivo na internet, basta com sabedoria fazer bom uso do recurso. Deixar o imediatismo de lado e o vício pelo alheio.

Hoje em dia se a pessoa não está conectada vinte e quatro horas por dia, lá se amontoam críticas sobre ela. O queridinho do celular não deixa nem de ir na missa, vai junto para o quarto para dormir, almoça e janta junto e sai passear por toda a parte. Até nas academias, o sujeito vai se exercitar, senta nas bicicletas ergométricas e enquanto pedala fica “se atualizando no mundo virtual”. É só um exemplo, o que não faltam são exemplos de como a expressão “compartilhar” é levada a extremos (ou quem sabe redefinida?). Tudo precisa ser compartilhado como se aquele que não divulgasse sua vida nas redes sociais estivesse na contramão da evolução.

Com cento e sessenta e oito horas por semana oferecidas por Deus a cada um, quanto disso tudo devolvemos a ele? Em atitude de comunhão e diálogo? Que cada um coloque na balança o peso de sua relação com Deus e com o mundo e veja para qual lado ela se inclina.

Fonte: Jefferson Roger

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segunda-feira, 2 de junho de 2025

O Papa e as famílias


Na homilia do último domingo o Papa Leão XIV enfatizou o propósito e a necessidade da família para o bem do ser humano, sua relação com Deus e com a sociedade. Dessa forma, vai dando sinais da direção que pretende colocar o seu serviço ministerial como Vigário de Cristo durante o tempo que lhe couber por parte de Deus. Com o tempo as coisas se definirão e ao que veio à tona ficará. Por hora, podemos acolher suas palavras já que estas não estão desalinhadas daquilo que Deus pede ao homem desde o início dos tempos como podemos atestar no livro do Gênesis.

E assim disse Leão XIV: “Caríssimos, recebemos a vida antes de a termos desejado. E não só. Assim que nascemos, tivemos necessidade dos outros para viver, já que sozinhos não teríamos conseguido: foi outra pessoa que nos ajudou, cuidando de nós, do nosso corpo e do nosso espírito. Assim sendo, todos nós vivemos graças a uma relação, ou seja, a um vínculo livre e libertador de humanidade e de cuidado recíproco. É verdade que às vezes essa humanidade é traída. Por exemplo, cada vez que se invoca a liberdade não para dar a vida, mas para tirá-la; não para socorrer, mas para ofender. No entanto, mesmo diante do mal, que cria discórdia e mata, Jesus continua a interceder por nós junto ao Pai, e a sua oração age como um bálsamo nas nossas feridas, tornando-se para todos um anúncio de perdão e reconciliação. Essa oração do Senhor dá sentido pleno aos momentos luminosos do nosso querer bem aos outros, como pais, avós, filhos e filhas. E é isso que queremos anunciar ao mundo: estamos aqui para sermos “um”, como o Senhor nos quer “um”, nas nossas famílias e onde quer que vivamos, trabalhemos e estudemos: diferentes, mas um; muitos, mas um; sempre, em todas as circunstâncias e em todas as etapas da vida.

Caríssimos, se nos amarmos assim, sobre o fundamento de Cristo, seremos sinal de paz para todos na sociedade e no mundo. E não esqueçamos: das famílias nasce o futuro dos povos.

Sejamos pois, testemunhos exemplares de cônjuges, pois o que se vê realmente é que o mundo de hoje precisa da aliança conjugal para conhecer e acolher o amor de Deus e superar, com a sua força que une e reconcilia, as forças que desagregam as relações e as sociedades.

Por isso, digo a vós, esposos, com o coração cheio de gratidão e esperança: o casamento não é um ideal, mas a regra do verdadeiro amor entre o homem e a mulher; amor total, fiel e fecundo. Esse mesmo amor, ao transformar-vos numa só carne, torna-vos capazes de, à imagem de Deus, doar a vida.

Portanto, encorajo-vos a ser exemplos de coerência para os vossos filhos, comportando-vos como quereis que eles se comportem, educando-os para a liberdade através da obediência, procurando sempre os meios para aumentar o bem que neles existe. E vós, filhos, sede gratos aos vossos pais: dizer “obrigado” pelo dom da vida e pelos dons que recebemos todos os dias é a primeira forma de honrar o pai e a mãe. Por fim, a vós, queridos avós e idosos, recomendo que cuideis daqueles que amais, com sabedoria e compaixão, com a humildade e a paciência que os anos ensinam.

Na família, a fé é transmitida, de geração em geração, junto com a vida: é partilhada como o alimento da mesa e os afetos do coração. Isso a torna um lugar privilegiado para encontrar Jesus, que nos ama e quer sempre o nosso bem.”

Fonte: adaptado por Jefferson Roger do site vaticans news 

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quarta-feira, 21 de maio de 2025

Tem necessidade isso?


Pessoal, é sério isso? O que dizer sobre essa nova onda comportamental onde os bebês realistas estão sendo utilizados para se conseguir preferências em benefícios de ordem pública entre outras situações. A que ponto chega o ser humano. Já existem padres tendo que negar atendimento aos “bebês”. Minha nossa viu! Seguem alguns exemplos retirados dos noticiários pela internet.

“Batismo de bebês reborn? Igreja de Salvador nega prática e divulga comunicado. Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, uma das mais tradicionais de Salvador, afirma que rito é para pessoas reais: A Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, uma das mais tradicionais de Salvador (BA), publicou nesta terça-feira (20) um comunicado informando que não realiza batismos ou qualquer outro atendimento religioso a bebês reborn. “Os sacramentos da igreja são atos sagrados e devem ser tratados com o máximo respeito. O batismo, em especial, é um rito solene destinado a pessoas reais, marcando o início da vida cristã”, diz o comunicado. “A nossa fé está centrada na vida e dignidade humanas”.

Na semana passada, o padre Chrystian Shankar, de Divinópolis (MG), que tem 3,7 milhões de seguidores nas redes sociais, viralizou ao publicar uma nota bem-humorada dizendo que não batiza bebês reborn. “Não estou realizando batizados para bonecas reborn recém-nascidas. Nem atendendo mães de boneca reborn que buscam por catequese. Nem celebrando missa de primeira-comunhão para crianças reborn. Nem oração de libertação para bebê possuído por um espírito reborn. E, por fim, nem missa de sétimo para reborn que arriou a bateria”.

E na Câmara Municipal de Curitiba, o assunto é acalorado:

“Não é um bebê, é um boneco de silicone com preço de iphone. Você levar ele numa unidade de saúde, ou pedir um atendimento pra ele do SAMU em casa, você está tirando tempo dos profissionais da saúde que estão indo lá, às vezes, para atender algo sério, deixando de atender um idoso que às vezes está numa situação delicada, realmente real de saúde, para atender um caso de um boneco. Uma coisa é o uso terapêutico, para as pessoas enlutadas, mas isso não dá direito de as pessoas querem prioridade, para um boneco, igual o de criança de colo. As pessoas que querem ganhar direito com seu boneco, que fiquem com seu boneco e não se reproduzam, para que não tenhamos mais esse tipo de gente” – Ver. Renan Ceschin.

“Essas porcarias desses bebês reborn. Vão se tratar, vão procurar um psiquiatra. Vão arrumar o que fazer, vão pegar um quintal para carpir. Se quiserem passar na minha frente no supermercado ou em qualquer outro lugar com esses bebês vão levar porque eu não aceito um negócio desses. Jesus Cristo tem que voltar porque esse povo está ficando cada vez mais louco, mais retardado. Onde é que já se viu? Tanta criança precisando ser adotada, vão ficar com boneca para lá e pra cá? Vão arrumar o que fazer, vão atrás de uma criança que precisa de um lar, que precisa de cuidados. Vamos repensar isso” – Ver. Sarg. Tânia Guerreiro.

Pessoal, e por aí vai. Como pode? Enfim, o assunto existe e divide opiniões. Em meio a tudo isso podemos pensar: Para quê? Porquê? Lembro em momentos como esse as palavras bíblicas que nos orientam a “buscar as coisas do alto, as coisas que não passam”, “tudo me é permitido, mas nem tudo me convém”.

Fonte: Jefferson Roger

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O sombrio mundo virtual


 

Sim, existe a claridade nele, mas reina também uma boa parcela perigosa que envolve a participação daqueles que investem o seu tempo para coisas diferentes de um contexto saudável. Para ilustrar o fato, transcrevemos aqui um texto retirado da rede social (Instagram) escrito pelo Padre Fábio de Melo. Seus apontamentos seguem em uma direção, claro, divide opiniões e motiva discussões. Mesmo assim, o relato em tom de desabafo pode proporcionar, para um olhar atento, uma boa reflexão sobre o momento em que vivemos.

“As pessoas querem odiar. A qualquer custo, querem odiar. Por qualquer motivo. Elas precisam eleger um foco para a manifestação de seus lados sombrios. Querem extravasar o fel que circula pelas veias, desaguar nos outros as enchentes que naufragam as embarcações de seus sonhos. Quanto maior a insatisfação existencial, maior será a urgência de destruir os outros. É da natureza humana a crueldade, mas as redes sociais estimulam a coragem de dizer o que não se diria pessoalmente. A polarização política está por trás de tudo. Sempre esteve. E ninguém está realmente preocupado com a questão que atualmente foi levantada para o estímulo do ódio. Os ataques são orquestrados pelos que não ficaram satisfeitos em não nos ter nos palanques de suas predileções. Eu sempre escolhi em não estar em nenhum deles. Por isso sou atacado pelos dois lados. Ninguém viu o meu voto, mas juram que sabem qual é o meu posicionamento político. O ódio virtual se manifesta da pior forma. Mentindo, caluniando, blasfemando contra o sagrado de nossas escolhas, achincalhando as pessoas que amamos, nossos familiares e amigos. O principal instrumento do ódio é a palavra, a pior de todas as armas. Ela fere, adoece, pesa tanto que prostra a alma. Ainda que o post seja uma homenagem à minha mãe, lá estão os comentários desqualificando a minha vida, ferindo a minha honra, atentando contra a minha verdade. É tão desproporcional a medida que se estabelece entre o que “realmente aconteceu e o ataque” que nós chegamos à conclusão de que as pessoas não querem a verdade. Elas só querem a versão que melhor se adapta à sua necessidade de odiar. E odeiam. E estimulam que outros odeiem também. Não sei como você tem sobrevivido às novas versões de guerras. Eu estou a um passo de desistir. Proteja-se. Em proporções diferentes, é claro, mas você está sob a mira da mais assertiva armadilha que o Diabo criou: o mundo virtual.”


Fonte: adaptado por Jefferson Roger do site da bandab

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terça-feira, 20 de maio de 2025

Maus exemplos


 

Existem pessoas que acham que regras e obrigações não fazem parte da sua realidade; gostam de cobrar dos outros, mas quando lhes envolve uma atitude “pulam” fora da raia como se não estivesse ali quem falou. São, muitas vezes, os primeiros a apontar e também os primeiros a se esconder. Qualquer senso de coletivo, de colaboração, de compartilhamento ou convívio social cai por terra muito rapidamente. Não é de se admirar que são pessoas impacientes e que, muito facilmente criticam condutas alheias que estão em desacordo com o que definem para si como certo.

No exemplo da foto, vemos um simples exemplo do que estamos a falar. Um veículo de uma empresa prestadora de serviços de telefonia/internet está estacionado em local proibido e cometendo ao menos três tipos de infração de trânsito: está parado a menos de cinco metros da esquina (Art. 181-I – infração média); está estacionado obstruindo acesso de rampa de acessibilidade (Art.181-XII – infração grave), está estacionado sobre a faixa de pedestres (Art.181-VIII – infração grave).

E é evidente que faz o que faz de forma consciente. Vai agindo assim contando com a impunidade diária, arriscando-se até que um dia seja pego. Pensa em sim. Quem sabe aprenderá a lição. Porém, de forma mais grave que isso é o agir de uma pessoa nestas condições em relação à salvação de sua alma. Se não se emendar enquanto vive por aqui, segue arriscando-se até que seja pego. O problema é que, quem irá “pegá-la” é ninguém menos que Jesus Cristo, o justo juiz, que lhe atribuirá o veredito: Ide malditos ou Vinde Benditos.

Dessa forma, fica claro compreender que, assim como lemos na bíblia, “quem é fiel nas pequenas coisas também o será nas grandes”; se não somos capazes de um comportamento imitador do Ressuscitado (1ª Coríntios 11,1) já nas pequenas coisas da vida e convivência com o próximo, como então ficará as grandes coisas? As grandes batalhas que cobram uma luta até o sangue contra os pecados? Pobre alma que julga fazer o certo para si, em ato egoísta, quando lhe importa para chegar ao céu, ser o último, aquele que serve, que se humilha e se coloca à merce de Deus.

Fonte: Jefferson Roger

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quinta-feira, 15 de maio de 2025

O mal e suas coisas boas


 

Pois é, é isso mesmo que você leu, caro leitor, quem diria que algo mau poderia conter em si algo bom. Todavia a questão não pode causar estranheza já que se ouve no meio cristão que “de um mal Deus pode tirar algo de bom”. Mesmo assim não estamos a falar aqui do mesmo tipo de bem ou mesmo tipo de algo bom. O algo de bom que Deus extrai dos males, provações, dificuldades e tribulações pelas quais passam os seus filhos é bem diferente do “bem” contido no mal enquanto coisa ruim.

Para Deus o que a pessoa “passa” em consequência de seu embate contra o mal – os sofrimentos e pesares – produzem para a alma humana frutos de crescimento. Isso não é novidade, pois está na essência do amor de Cristo por todos nós. Basta recordar o que, por amor a nós, ele passou.

Sendo assim, esclarecida a questão e voltando o olhar para o Cristo, o que nos sobra é entender o outro mal, que é apresentado em pratos saborosos, escondendo suas intenções. Diretamente falando vejamos o pecado. Todo pecado tem algo de bom, do contrário ninguém pecaria. O problema é que o que ele propõe como bom nada mais é que uma ponte para consequências muito mais sérias e graves. A alma é marcada através das consequências resultantes das escolhas pessoais – sejam elas boas ou más.

Pode parecer estranho perceber que são bens que fazem mal; e eles estão espalhados por aí em várias formas: espirituais e materiais. Já diziam os santos que “por prazeres terrenos sofrem-se tormentos eternos”. Como vemos, Deus não se preocupa em nos conceder apenas coisas boas – tanto físicas quanto espirituais; ele se preocupa em nos conceder prioritariamente aquilo que precisamos. E é nesta “onda” de necessidades que devemos colocar nosso coração, voltando o olhar para o céu, para as coisas que não passam para podermos, assim, deixar de buscar, também como diziam os santos, os prazeres baixos e as felicidades infrutíferas no que concerne a salvação da alma.

Fonte: Jefferson Roger

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terça-feira, 13 de maio de 2025

Sempre espreitando


 

Mais uma vez e, provavelmente a última vez, a atriz Vera Farmiga irá interpretar ao lado de Patrick Wilson, a clarividente Lorraine Warren. Para os fãs da franquia a contagem regressiva está aberta. Para nós católicos, segue a torcida para que seja mais um filme de combate entre o bem e o mal, saindo-se (é claro) vitorioso, o bem!

Realmente é gratificante assistir personagens superando as dificuldades maléficas e ajudando outros a fazerem o mesmo. Em particular o filme que se aproxima – Invocação do Mal 4 – que também é baseado em fatos reais do casal, traz toda uma atmosfera de terror e horror que o mal pode, de fato, ocasionar na vida das pessoas. Para os conhecedores da vida do casal, o pano de fundo deste filme já é conhecido pois é documentado em livros e outros materiais. Por aqui, não iremos fornecer “spoilers” do que esperar, mas torcer para que o filme não se distancie da “riqueza”, se é que poderíamos dizer assim, dos acontecimentos marcantes pelos quais Ed e Lorraine tiveram que passar para saírem do outro lado da batalha, sem serem derrotados.

Os três primeiros filmes foram muito bons, também “A Freira e sua continuação, além de Annabelle e suas continuações. (opinião do autor)

Em suma, é bom ver o “mal” levar uma surra do “bem”; os espectadores sentem o gostinho de “estar” no lado certo, vivendo as emoções do filme e ao final colhendo a mensagem, as reflexões, além do prazer do entretenimento. Trazendo a experiência para a vida real, devemos buscar diariamente viver como Deus quer, próximo dele, afastado das coisas que são contrárias ao Altíssimo. Lembrai-vos: “o mal anda a espreita como um leão esperando a oportunidade para dar o bote” – lemos nas sagradas escrituras. Não sejamos algo nem minimamente parecido com aqueles que negligenciam a existência do maligno que, já nas palavras de João Paulo II, “é um ser existente que busca destruir as almas”. Sejamos sim, pessoas que se esforçam para seguir Jesus Cristo e ficar ao seu lado e de sua palavra ao custo que se fizer necessário. O católico “invoca o bem”, o sumo bem: Deus Todo Poderoso, que quando é por nós, quem será contra nós?

Fonte: Jefferson Roger

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Papa Leão XIV e Nossa Senhora

 

Foi por sua expressa vontade que, neste último sábado, o Papa Leão XIV se dirigiu ao Santuário de Nossa Senhora do Bom Conselho, em Genazzano. A decisão não partiu de um protocolo oficial, nem de um gesto agendado por assessores. Partiu do coração de um Papa que, em meio às trevas do nosso tempo, desejou colocar-se como simples filho aos pés da Mãe e confiar seu pontificado à proteção da Mãe do Bom Conselho. O Santuário de Genazzano está sob os cuidados da Ordem de Santo Agostinho desde os seus primórdios.

Essa ligação torna ainda mais significativa a visita do Papa Leão XIV, ele próprio membro da família agostiniana. Como filho espiritual de Santo Agostinho, ele quis honrar o templo confiado à sua Ordem e venerar, como devoto, a imagem que ali se conserva há séculos. Diante da imagem milagrosa da Virgem Santíssima — suspensa como por mãos invisíveis sobre a parede lateral da igreja — o Sumo Pontífice ajoelhou-se em silêncio.

Tinha no coração a Igreja. Tinha diante dos olhos a Senhora do Bom Conselho. Este gesto, singelo na aparência, mas profundo no alcance, tem um significado que ultrapassa a sua piedade pessoal. É, de fato, um gesto profético. Uma súplica ao céu. Uma proclamação silenciosa de que a Igreja reconhece, acima de todas as crises, o papel soberano de Maria: Mãe, Guia e Conselheira da humanidade.

Entre os Papas que mais fomentaram essa devoção destaca-se Leão XIII, autor da oração oficial a Nossa Senhora do Bom Conselho e grande promotor do Rosário como arma contra os erros modernos. Foi ele quem reafirmou, em seus documentos, o papel insubstituível de Maria na defesa da Igreja. Não por acaso, o atual Pontífice, Leão XIV, escolheu esse nome como sinal de continuidade espiritual. Ao visitar Genazzano, ele se coloca na mesma linha de combate mariano, reafirmando que o conselho da Virgem é remédio seguro para os males de nosso tempo.

Ainda mais nesta época de intensa confusão doutrinária, relativismo moral e apostasias veladas. A autoridade é constantemente minada; o espírito revolucionário infiltra-se até mesmo em ambientes sagrados. Contra tudo isso, Leão XIV não respondeu com discursos diplomáticos ou estratégias humanas: ele buscou a Mãe, buscou Nossa Senhora. Na visita silenciosa ao santuário, havia um pedido oculto: “Mãe, aconselhai-nos. Mostrai à Igreja o que fazer. Iluminai o caminho.” Porque hoje, como nunca, a Igreja precisa de direção.

Ao final da visita, o Papa teria resumido sua confiança com palavras que ecoam no coração dos fiéis: “onde Maria guia, Pedro permanece firme.”

Fonte: Jefferson Roger, adaptado de reginafidei.com.br

 

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Nossa Senhora do Bom Conselho – Genazzano


 

Em 1467, na cidade italiana de Genazzano, um prodígio mariano comoveu toda a cristandade. No dia 25 de abril, durante a festa de São Marcos, uma nuvem branca e luminosa desceu dos céus e pousou sobre uma das paredes da igreja dos agostinianos, em reformas. Quando a nuvem se dissipou, revelou-se uma imagem belíssima da Virgem Maria com o Menino Jesus nos braços.

Uma pintura que parecia pairar sobre a parede, sem apoio nem moldura, como se fosse sustentada por mãos invisíveis. A devoção rapidamente se espalhou, pois não se tratava de uma imagem qualquer. Era o ícone desaparecido da cidade de Scutari, na Albânia, cuja população havia visto, atônita, a imagem libertar-se da parede da igreja e elevar-se aos céus durante uma celebração, envolta na mesma nuvem luminosa.

Dois fiéis albaneses, Giorgio e De Sclavis, seguiram a nuvem por uma viagem extraordinária até chegarem a Genazzano, onde reconheceram a imagem milagrosa. Assim começava a devoção a Nossa Senhora do Bom Conselho, que desde então atraiu incontáveis peregrinos, recebeu a visita de santos e tornou-se símbolo de orientação sobrenatural.

O local da aparição deu-se em uma capela que estava em ruínas e vinha sendo restaurada por uma mulher idosa e piedosa, Petruccia Noteria. Sem recursos materiais, ela usava o pouco que tinha para reconstruí-la, confiante de que Nossa Senhora proveria o restante. Quando os recursos acabaram e os moradores zombavam de sua fé, veio o milagre da aparição. Petruccia tornou-se, assim, símbolo da confiança total na Providência Divina e da fé que atrai os prodígios do Céu.

Fonte: Jefferson Roger, adaptado de reginafidei.com.br

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Dia de Aparição

 

Hoje os católicos celebram a aparição de Nossa Senhora em Fátima, Portugal. Um marco na doutrina da mãe de Jesus que, traz grandes reflexões e advertências em seu apelo para que ouçamos e sigamos o Ressuscitado enquanto ainda há tempo, um tempo que se esgota rápido e que para cada um tem uma medida diferente.

Em seus ensinamentos vale relembrar uma afirmação bem direta da Nossa Senhora; ela não atende a todos os pedidos dos videntes de Fátima. Alguns ela recusa. Na segunda aparição, em junho de 1917, Lucia pede pela cura de um doente. Nossa Senhora responde: “Se se converter, será curado durante o ano.” Na sexta aparição, Lucia volta a interceder: “Tinha muitas coisas para lhe pedir: se curava alguns doentes e se convertia alguns pecadores.” Nossa Senhora responde com clareza: “Uns, sim; outros, não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados.” Ao dizer isso, assume uma expressão de tristeza: “Não ofendam mais a Nosso Senhor, que já está muito ofendido.”

Como vemos, a resposta da Mãe de Deus não é, portanto, arbitrária. Ela está inserida na lógica da misericórdia divina, que sempre caminha de mãos dadas com a justiça e com a necessidade de conversão. Portanto, em Fátima, vê-se uma escola de realismo sobrenatural. Não há promessas fáceis. Tudo é condicionado à correspondência da alma. Tudo é chamado à conversão. Para enriquecer esta catequese da Virgem Santíssima, vejamos o caso de um filho cuja cura Lucia havia pedido para Nossa Senhora, a qual negou o pedido e detalhe: a mãe, Maria Carrera, era uma mulher piedosa!

Disse a mãe de Jesus: “Não o curarei, nem o tirarei da sua pobreza. Mas que reze todos os dias o terço com a família. Darei a ele os meios para viver.” Dito isto por parte dela, percebemos uma das maiores lições espirituais da mensagem de Fátima. Nem toda pobreza deve ser suprimida, nem toda doença deve ser curada. Nem tudo o que pedimos nos é concedido nesta vida. Mas o que sempre nos é dado é o meio de salvação: a oração, a penitência, a submissão à vontade divina.

Fonte: Jefferson Roger, adaptado do site reginafidei.com.br

 

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quinta-feira, 8 de maio de 2025

Porque os Papas mudam de nome


 

Até o século VI, os Papas não mudavam de nome. Ao assumirem a cátedra de São Pedro, mantinham todos o nome de batismo. Até que escolheram para ser Papa um homem chamado Mercúrio. Achando, então, que não convinha ao vigário de Cristo ostentar o nome de um deus pagão, Mercúrio tornou-se João II. Era o ano 533. Quinhentos anos antes, no entanto, outro Papa teve o seu nome mudado primeiro. E não por decreto seu, mas por vontade de outro.

Era Simão, pescador da Galileia, a quem Jesus, ainda no primeiro encontro, “fixando nele o olhar, disse: ‘Tu és Simão, filho de João; tu serás chamado Cefas, que quer dizer Pedro ou Pedra’” (João 1, 42). A mudança de nome se dá, efetivamente, quando Simão professa sua fé na divindade de Cristo, e este lhe responde: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra eu edificarei a minha Igreja” (Mateus 16, 18). Pronto: agora Simão não é mais Simão; é Pedro; é a pedra da Igreja de Cristo, é a rocha da Igreja Católica.

E o que representa essa mudança de nome?

Significa que o ofício papal é muito maior que o homem escolhido para assumi-lo. De fato, a dignidade desta função exige uma mudança quase tão radical quanto a de um religioso que deixa a vida no século. Assim como monges e frades deixam para trás seus nomes de batismo, o homem que recebe o “anel do pescador” é chamado a renunciar a si mesmo, deixar na praia o seu barco e abandonar as redes… como outro Pedro! É por isso que, a partir do dia em que aparece na sacada da Basílica de São Pedro, não é mais Montini ou Wojtyla, Ratzinger ou Bergoglio, que o povo anseia por escutar. Como cantamos no hino pontifício, “a voz de Pedro na tua o mundo escuta”. (Não se esperam do Papa, portanto, palpites pessoais ou opiniões privadas — assim como os primeiros cristãos não esperavam, de Simão, pitacos de pesca.)

O que se espera do Papa é que seja sucessor de Pedro, não de Simão. E que faça aquilo que o próprio Cristo mandou ao príncipe dos Apóstolos: “Confirma teus irmãos” (Lucas 22, 32). Por isso, mesmo agora e sempre, desejemos isso do Papa! Este que assumiu como Leão, importante seja quem ele representa; e que faça suas aquelas palavras que desde Pedro ecoam pelos séculos: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo!”

Fonte: padrepauloricardo.org adaptado para este site por Jefferson Roger

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Próximo Papa deve reafirmar doutrinas

De acordo com Monsenhor Schneider, o próximo pontífice terá que esclarecer a doutrina católica sobre "as questões que causaram mais confusão" nos últimos anos, especialmente em questões de moralidade sexual, casamento, masculinidade do clero e relativismo.

O arcebispo Schneider diz que o próximo papa terá que esclarecer o ensinamento da Igreja sobre questões como casamento, sexualidade e exclusividade do clero masculino, a fim de remediar a confusão que reina na Igreja em relação a essas questões dogmáticas. Em uma entrevista em alemão com o repórter Andreas Wailzer, Schneider explicou o que ele acredita serem os principais problemas que o próximo pontífice terá que resolver.

O prelado do Cazaquistão declarou que a principal tarefa do Sucessor de São Pedro é "fortalecer os irmãos e irmãs na fé". "É um mandato divino", uma de suas missões fundamentais, e ele deve cumpri-la de forma clara e inequívoca". O Papa deve esclarecer de uma forma que não deixe espaço para dúvidas" as questões que causaram mais confusão" nas últimas décadas, especialmente hoje. Um desses temas-chave é o "relativismo em termos de fé", ou seja, "a ideia errônea de que os dogmas e a fé evoluem de acordo com o esquema de Hegel, uma doutrina evolucionista que é diametralmente oposta ao Espírito de Cristo, ao Evangelho e a dois mil anos de Tradição eclesiástica".

Por outro lado, o Sumo Pontífice deve "recordar de maneira precisa os princípios morais sobre a sexualidade estabelecidos por Deus, que não podemos modificar de acordo com nosso capricho, assim como um sínodo ou o próprio Papa não podem fazê-lo". A sexualidade e os dois sexos são algo "ordenado por Deus". "Logicamente, se a Comunhão é administrada a pessoas divorciadas, a indispensabilidade do casamento e a santidade da Eucaristia são prejudicadas". O novo pontífice terá que corroborar claramente a doutrina, segundo a qual a homossexualidade e "os atos e modos de vida relacionados a ela são contrários à ordem divina, à razão e à lei natural" e isso inclui a bênção de casais homossexuais. Não só isso. O Papa terá que ratificar que "Jesus Cristo é o único Redentor da humanidade, e que Ele e a Igreja que Ele fundou são o único caminho de salvação fornecido por Deus".

Ele também terá que esclarecer que "outras religiões não levam à salvação e à redenção. Um futuro pontífice terá que reiterar isso como doutrina". Além disso, "ele terá que expor com a maior autoridade o tema do sacramento da Ordem. Que este sacramento, em suas três etapas – diaconato, presbitério e episcopado – é ordenado por Deus. Seja um diácono, padre ou bispo, é um sacramento ordenado por Deus que somente os homens podem receber". Para concluir, ele disse que "o feminismo teológico, contrário ao Evangelho e aos 2000 anos de Tradição da Igreja", deve ser categoricamente condenado. "Mencionei apenas algumas das perguntas que mais distorcem a Revelação divina hoje. É isso que o Papa [recém-eleito] deve fazer", concluiu Monsenhor Schneider.

Fonte: Adelante La Fe adaptada para este site por Jefferson Roger


 

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Mais do mesmo ou não


 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em tempo abaixo da média, a votação secreta do Vaticano elegeu o norte-americano Robert Prevost, de 69 anos, que se intitulou Leão XIV. Cardeal nomeado pelo antigo Papa (Francisco), nascido em país de maioria protestante e com situações controversas no trato com escândalos sexuais, o novo Papa ocupava cargos próximos a Francisco. Conhecedor de direito canônico e apoiador do papado reformista do recém-falecido, era tido como sucessor adequado para continuar o legado de Jorge Bergoglio, falecido em 21 de abril deste ano.


 

Será que teremos mais do mesmo? Como dizia o Papa Paulo VI, a “fumaça do demônio que invadiu a igreja” continuara a espalhar as “modernidades” afastadas da reta ortodoxia tradicional católica? É de se pensar, haja vista, coincidentemente ou não, alguns cardeais tradicionalistas católicos não terem sido convocados “intencionalmente” (será?) para o conclave (a eleição do novo Papa). Isso, segundo desabafo dos envolvidos, publicamente noticiados, veja um deles:

“O cardeal John Njue, 79 anos, arcebispo emérito de Nairobi, no Quénia, era um dos dois prelados, juntamente com o cardeal Antonio Cañizares Llovera, que não participaria no conclave por razões de saúde. Na sexta-feira passada, o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, fez uma declaração nesse sentido. No entanto, a 5 de maio, Njue deu uma entrevista ao jornal queniano The Daily Nation, na qual desmentiu esta versão. "Os que vão a Roma para o Conclave recebem normalmente convites oficiais, mas isso nunca me aconteceu". Insistiu que "não sabia a verdadeira razão" e que "é difícil comentar o assunto". Em suma, Njue está zangado e não o esconde. O assunto tornou-se ainda mais misterioso depois de o Arcebispo Philip Anyolo, de Nairobi, ter emitido um comunicado dizendo que o convite oficial da Nunciatura Apostólica no Quénia tinha chegado, mas que Njue não podia viajar para Roma devido ao seu atual estado de saúde. (perceberam o engodo?) Este fato foi desmentido ontem pelo próprio cardeal John Njue.” – pt.news.

E tem mais. Segundo o mesmo site de notícias, vejam o que corrobora a situação: “Consigo pensar em alguns cardeais africanos - eles fazem-me tremer", disse o Cardeal Michael Czerny SJ ao NyTimes.com (4 de maio). Questionado sobre se os católicos conservadores estariam a apoiar um Papa africano como um "cavalo de Troia" para fazer avançar a sua agenda pró-família, o cardeal canadiano de origem checa respondeu: "Certamente, certamente, certamente, e é por isso que é tão, tão, tão estúpido dizer coisas como que chegou a hora de África". Não é claro a que cardeais africanos o Cardeal Czerny se estava a referir. Provavelmente referia-se ao Cardeal Fridolin Ambongo de Kinshasa ou ao Cardeal Robert Sarah.” – pt.news. Pelo menos, pode-se retirar dessa entrevista que o clero não intenciona por alguns ou quem sabe quantos, retornar aos trilhos tradicionais e conservadores.

Mas, caro leitor, ainda tem mais. Para os que acompanham as aparições de Nossa Senhora pelo mundo, e por isso sabem de suas aparições aqui no Brasil, em Anguera, como Nossa Senhora Rainha da Paz, não podem deixar de ficar inquietos ao associar o que ela disse recentemente, pouco tempo antes da “troca” dos papas:


 

“Mensagem de Nossa Senhora Rainha da Paz, transmitida em 18/02/2025: Queridos filhos, coragem! Não há vitória sem cruz. Os homens e mulheres de fé beberão o cálice amargo do sofrimento. Os que amam e defendem a verdade carregarão pesada cruz. Um lobo perigoso virá. Parecerá um cordeiro, mas agirá com grande fúria. A Igreja do Meu Jesus estremecerá. Rezai. Rezai. Rezai. Sofro por aquilo que vem para vós. Buscai forças no Evangelho e na Eucaristia. Nas lições do passado encontrareis a luz para a vossa caminhada espiritual. Avante sem medo! Eu rogarei ao Meu Jesus por vós. Permanecei firmes no caminho que vos apontei ao longo destes anos e alcançareis vitória. Eu sou a vossa Mãe e vos amo. Abri vossos corações e sereis capazes de compreender a Minha Presença no meio de vós. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençoo em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz.”

Fonte: Jefferson Roger

 

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sábado, 26 de abril de 2025

Tome a sua cruz

 


 

 

 

 

 

Pois é, lá em Lucas 9,23 Jesus é bem claro ao falar que: se queremos segui-lo, tomemos a nossa cruz todos os dias e, dia após dia, o sigamos. Não de vez em quando ou quando for mais conveniente ou necessário aos nossos gostos egoístas. E mais, ele ainda nos disse que se o perseguiram irão perseguir a nós, seus seguidores. Em verdade Jesus disse tanta coisa boa e verdadeira, embora dura de se ouvir e difícil de se praticar, que a coisa toda coloca o cristão em uma encruzilhada.

Escolha o lado, facilidades e prazeres e uma “moleza” só na vida ou então, penitências e esforços constantes na trilha apertada da porta estreita e uma “dureza” só na vida. O caminho mais difícil é tão duro que os mais desatentos podem nem perceber dentro dele as felicidades vindas do céu e as alegrias vividas aqui na terra no seio familiar.

As muitas ideias do mundo pregam um afastamento de Deus colocando-o como uma opção dentre tantas. Que seja, Deus disse em Eclesiástico que aquilo que o homem escolher, isso lhe será dado e em Romanos disse que arcará com a consequência de suas escolhas. Pois bem, dito isto, o que vemos por aí é um grande e crescente número de pessoas que não são mais capazes de suportar provações, dificuldades, desafios, embates. A modernidade rotula pessoas assim como geração “nutela”.

Para encerrar o texto conto um episódio que a mim chegou nesta manhã: uma professora de português ao corrigir o trabalho de um estudante o entregou, apontou os erros, explicou e, como resposta este estudante disse que queria ser um advogado criminalista. Então a professora disse que nesta profissão era preciso ter bom domínio da língua portuguesa e que no ponto que estava, o estudante precisava ainda se aprimorar. Para que foi dizer isso. O estudante foi correndo para casa, contou o fato e a mãe ligou na escola, dizendo ao diretor que a professora tinha destruído com o sonho de seu filho ao dizer o que lhe disse. Exigiu uma reunião com a equipe pedagógica com a presença da professora, para retratação e providências, caso contrário processaria a escola e a professora por agir dessa maneira. A escola por permitir um profissional assim. Fazer o que, caros leitores, desde a época de Jesus, quando ele falava abertamente toda a verdade, já existiam reações de repúdio e contrárias ao que ele falava. Imaginemos agora... Onde isso vai parar!

Fonte: Jefferson Roger

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terça-feira, 22 de abril de 2025

O legado da destruição e divisão

 

Com a morte do Papa, relatos por todo o mundo descrevem com suas palavras o que representou para as pessoas, a igreja e o mundo, o seu pontificado. Aqui neste site, apresentamos alguns depoimentos de escritores católicos, mais afastados da linha que conduzia o Sumo Pontífice, recém-falecido neste final de semana que passou:

Ed Condon, The Spectator: "Não escreveu uma nova sinfonia, mas uma violenta cacofonia, deixando atrás de si uma Igreja mais dividida - geograficamente, teologicamente e liturgicamente - do que alguma vez esteve em décadas, e um Vaticano à beira da insolvência." Peter Kwasniewski, Rorate-Caeli.blogspot.com: "Para além da imagem de bonomia que se esforçava por projetar, por vezes traída por explosões incontroláveis (como quando deu uma bofetada na mão de um turista demasiado intrometido), os habitantes dos Palácios Santos temiam as suas explosões desordenadas e a sua falta de paciência, ao ponto de, por vezes, se esconderem nos corredores quando o viam passar."

Arcebispo Charles Chaput, FirstThings.com: "A sua personalidade tendia para o temperamental e autocrático. Resistia até às críticas leais. Tinha um padrão de ambiguidade e palavras soltas que semeavam confusão e conflito. Perante as profundas fraturas culturais em matéria de comportamento e identidade sexual, condenava a ideologia do gênero, mas parecia menosprezar uma convincente "teologia do corpo" cristã. Era impaciente com o direito canônico e com os procedimentos adequados. O seu projeto emblemático, a sinodalidade, era pesado no processo e deficiente na clareza. Apesar de uma inspiradora aproximação às margens da sociedade, o seu papado carecia de um zelo evangélico confiante e dinâmico. A excelência intelectual para sustentar um testemunho cristão salvífico (e não meramente ético) num mundo moderno cético estava igualmente ausente."

Christopher Altieri, CatholicWorldReport.com: "O Papa Francisco parecia feliz por deixar que as pessoas o criticassem por imprudência ou o condenassem como um traidor do Evangelho ou então elaborassem uma construção ortodoxa por sua conta. O Papa Francisco, o homem, era uma figura de uma complexidade espantosa e de um mistério profundo, revelando-se e revelando-se ao mesmo tempo na miríade de palavras não escritas e de decisões surpreendentes [...] não só no pontificado, mas também no gabinete papal. Tais maravilhas foram quase comuns ao longo do seu pontificado". Edward Pentin, EdwardPentin.co.uk: "Governou de forma autocrática, o que não é invulgar para um papa que tem todos os poderes legislativos, executivos e judiciais, mas Francisco emitiu mais decretos papais, não muito diferentes de ordens executivas, do que qualquer outro papa na história moderna. Sob o seu comando, bispos, padres, religiosos e leigos que estavam a dar bons frutos em termos de reverência, vida espiritual, fidelidade à doutrina católica e vocações em expansão foram cancelados ou ostracizados."

Fonte: Jefferson Roger, transcrito de pt.news (gloria.tv)

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segunda-feira, 14 de abril de 2025

Obrigações e proibições

 

Certamente para muitos de nós a religião é vista de uma maneira afastada daquilo que é seu real e legítimo propósito: religar-se a Deus. Para piorar ainda mais a situação, se o sujeito se atentar para as leituras bíblicas irá lhe parecer que existem dois “deuses” bíblicos: o do antigo e o do novo testamento. Claro, isso é o que o mundo quer que pensemos. Antes o Deus dava as caras e punia mesmo, aos montes. Tanto é que todo mundo já nasce “punido” por culpa de terceiros; é bem um estilo que se dane todo mundo. Agora, parece um lobo em pele de ovelha, que deixou para punir mais tarde, assim a pessoa tem alguma chance de se safar caso abaixe a cabeça e siga à risca sua lista de proibições e obrigações.

Sim, meio assustador o parágrafo anterior, mas ele é reflexo de um olhar errado sobre quem é Deus e como é a sua relação com a humanidade desde o início dos tempos. Chegou a hora de uma analogia, elas funcionam bem para ilustrar conceitos através de comparações. Vejamos. Quando o filho, ainda bem pequeno, todo cheio de energia e serelepe que só, brinca para lá e para cá em casa, não lhe acomete ainda as noções de perigo caso seu descuido fale mais forte. A mãe a cozinhar o avisa, “saia de perto do fogão que é perigoso, se você tocar na chama vai se queimar ou se alguma panela com água fervente cair sobre você, vai se machucar”. O filho, sem o conhecimento necessário das coisas, resolve pagar o preço e faz o que? Acertou! Ou tenta pegar uma panela ou vai lá colocar o dedo no fogo. Principalmente se a mãe, por algum motivo, precisou se ausentar por algum instante deixando o terreno das armadilhas pronto para receber a tragédia.

E o filho coloca a mão no fogo, queimadura de segundo grau ou terceiro. A mãe avisou que era proibido e, portanto, a obrigação do filho era confiar e obedecer. Ela não proibiu porque queria o mal ou infelicidade do filho, queria o seu bem, o seu melhor. Por ele não entender, julgou a proibição ser maléfica, tolhedora ao ponto de não perceber que sua obediência necessária não era obrigação nenhuma, era uma necessidade.

Assim devemos pensar e agir em nosso relacionamento com Deus, isso facilita muito as coisas. Ele nos quer no céu e colocou à nossa disposição seu filho Jesus Cristo, sua mãe Maria Santíssima e toda a milícia celeste para nos auxiliar na caminhada de retorno. Abre mão quem quer.

Fonte: Jefferson Roger


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sexta-feira, 11 de abril de 2025

Não pequeis mais


 

Em alguns pontos da jornada de Jesus aqui pela terra, vemos o cuidado e a seriedade dele para com assuntos tão importantes para a salvação das pessoas. Estamos a falar do maior impedimento de todos para que se entre no céu: os pecados graves. Sabemos que Jesus é misericordioso, mas, nem por isso, ele se comporta como o vovô que sempre irá presentear o netinho passando-lhe a mão na cabeça, endossando suas peraltices.

Lemos na bíblia que Deus acolhe aquele que o procura com um coração sincero e que ele somente nos perdoa se perdoarmos aqueles que nos têm ofendido. Pois bem, vemos claramente que a justiça divina divide espaço com a misericórdia e que, esta não se comporta como a tampar o sol com a peneira. Isso quer dizer que transformar a misericórdia em bengala para infringir regras divinas só convém ao deleite do mal, sempre à espreita para empurrar o pecador para a ladeira da condenação eterna.

Tanto é que o justo juiz, em algumas partes do evangelho, o que também é pregado nas cartas apostólicas, orienta a pessoa para a conversão sincera, mudança de vida, forte convicção em não voltar aos maus hábitos exortando aquele que é perdoado a não pecar mais. Chega ao ponto de dizer que reincidências podem agravar de forma pior a condição que tinha antes do perdão. Vejamos:

João 5,14 - Mais tarde, Jesus o achou no templo (o paralítico que havia sido curado por ele) e lhe disse: Eis que ficaste são; vá e não peques mais, para não te acontecer coisa pior.

João 8,10-11 - Então ele se ergueu e vendo ali apenas a mulher (a que foi pega em flagrante adultério), perguntou-lhe: Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor. Disse-lhe então Jesus: Nem eu te condeno. Vai e não peques mais.

Efésios 4,26 - Mesmo em cólera, não pequeis. Não se ponha o sol sobre o vosso ressentimento.

1ª Coríntios 15,33-34 - Não vos deixeis enganar: Más companhias corrompem bons costumes. Despertai, como convém, e não pequeis! Porque alguns vivem na total ignorância de Deus.

Como vemos, estamos mais que avisados!

Fonte: Jefferson Roger

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quarta-feira, 9 de abril de 2025

O chuveiro espiritual


 

Nosso corpo precisa de higiene. Sempre e de forma constante estamos a cuidar dele, da pele, cabelo, dentes, saúde dos ossos, dos olhos, do organismo em geral. Sempre estamos a tomar banho para nos mantermos limpos, asseados e saudáveis. Afinal, se não o fizermos, os problemas e as doenças encontram portas abertas para implementar suas invasões, tão prejudiciais ao homem.

Ora, se sabemos o quão bom é, por exemplo, tomarmos banho para mantermos nosso corpo saudável o que dizer então, de nossa alma?

Sem problemas! Para ela existe outro banho que devemos tomar. Trata-se de outro tipo de chuveiro, que serve para lavar a nossa alma dos problemas que possui e que, adoecendo-a e mantendo-a no terreno da segunda morte, certamente irão tolher-lhe a saúde e a possibilidade de sua entrada nos céus.

Falamos do chuveiro espiritual, que o perdão de Deus promove durante o sacramento da confissão. Este, não possui contra indicações. Assim como o banho do corpo, que pode e deve ser tomado com frequência, o mesmo se pode dizer da confissão. Que melhor garantia do que receber o perdão de Deus e poder viver feliz, sem pendências que poderiam, ao final da vida, causarem prejuízos desastrosos no final da jornada terrena?

Ademais, o fato é bíblico e é uma dádiva do bondoso Deus que não quer que esperemos algo extraordinário de sua parte. Ele é misericordioso, mas também é justo. Seu pesado braço da justiça, uma vez descendo sobre a alma empedernida que imprudentemente e conscientemente não quis viver em comunhão com ele, não trará alívio nenhum para a alma, tantas vezes avisada quais seriam as consequências de suas escolhas.

Fonte: Jefferson Roger

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sexta-feira, 14 de março de 2025

Os estágios de aprendizagem


 

1- Entusiasmo: é aquele contato inicial com a palavra de Deus, com aqueles testemunhos de outras pessoas, com a vida dos santos, que somadas essas experiências, nos arremetem a sair em desabalada carreira em busca de Deus e dessa vivência que outros já tiveram.

2- Obsessão: é um correr desenfreado, cada livro, cada palestra, tudo relacionado vai sendo “consumido” com aquela sede de saber frenética, quase impulsiva e desordenada. Ocorre um aumento de informações que sobrecarregam a pessoa.

3- Desconforto: por aqui, apesar de toda a corrida pelo saber a prática vai impondo o seu lado; no dia a dia as coisas não funcionam como se lê e aprende por este canal. À medida que se vive o que se esperava como ideal vai esbarrando em dificuldades que não podem, às vezes, serem controladas.

4- Frustração: por sentir a diferença entre o que se aprende nas escrituras e o que se vive no dia a dia, o desconforto vivido no estágio anterior se transforma em frustração. O entusiasmo que ficou pra trás deixou marcas perigosas. Parece que Deus não aplaude o esforço humano e demonstra isso nos impondo barreiras bem danosas durante a vida.

5- Falta de compreensão: a frustração nos persegue, querendo provar que não adianta tentarmos, não vamos conseguir. São as tentações para que desistamos. O mal que nunca dorme, apenas aguarda, adora ver a fragilidade humana nesta etapa, os egos e estimas que se mostram pequenas perante a majestade divina que aguarda a todos os vencedores da batalha. Por aqui, apesar de tudo e de todo o esforço, a falta de compreensão fica a martelar o pensamento. “Não entendo” – o que estou fazendo de errado?

6- Revelação: No entanto, se na fase anterior não arrefecermos, uma luz irá iluminar o caminho e parece então tudo fazer sentido. É como as escamas que no evangelho se diz que caíam dos olhos do cego. Ele não voltou a enxergar instantaneamente, houve um processo. Aqui é a mesma coisa, o aprendizado tem um processo para que o que aprendermos não seja perdido com o tempo.

7- O segundo Entusiasmo: agora a revelação reforça a caminhada e a certeza de que a luta está sendo bem travada e, com os ânimos renovados, a pessoa aprofunda o quanto pode em aprender. Vai aprendendo, fixando e interiorizando na mente e na alma cada etapa que os novos saberes acrescentam para si.

8- Timidez: No entanto, irá dar uma passada por aqui, com mais ou menos ênfase. O segundo entusiasmo faz com que a pessoa queira anunciar aos quatro cantos do planeta o que agora vive. Todavia, receia repreensões e críticas e um medo por uma suposta incompreensão das pessoas lhe façam ir com calma, sem muito estardalhaço o que é bom para manter a humildade em voga e a vaidade para bem longe.

9- Vergonha: Se a timidez controla a euforia e mantém o espírito acalmado, isso perante todos, por aqui a vergonha bate à porta pois, as pessoas mais próximas do convívio, mais conhecedoras de nós, serão as maiores e melhores críticas a nosso respeito. Então será que corro o risco e me exponho onde, quem sabe serei alvejado com um “agora” resolveu ser assim, ou fazer isso?”.

10- Nível Máximo: enfim, quando chegamos aqui, estamos moldados por Deus, aqui vivemos o evangelho e a palavra de Deus, aqui somos imitadores de Jesus, dependente dele para tudo, aqui já somos santos em vida e a caridade está presente em nossos corações. Superamos as baixezas da vida, os prazeres desordenados, somos agora sábios, cheios do Espírito Santo e felizes por viver a vida que Deus nos deu com as pessoas de nossa família. Neste nível, tão próximo de Deus, somos muito cobiçados pelo diabo, que pouco pode fazer, pois as incapacidades há muito deixaram nossos corações que é agora semelhante ao coração de Jesus Cristo. Daqui, deste nível, certamente, segundo aprendemos nas sagradas escrituras, é “céu direto!”.

Fonte: Jefferson Roger

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Não se contente com a mediocridade


 

Na caminhada cristã existe uma pequena cilada imposta durante a jornada. Essa “cilada” foi apresentada por Jesus em seu evangelho. Era o jovem rico que queria saber do Cristo o que devia fazer para ser “perfeito”. E Jesus lhe dá uma resposta de tirar o fôlego, uma certeira no peito do sujeito que, após ouvir, lemos que ele foi embora da presença do ressuscitado muito triste.

É a encruzilhada das escolhas que de vez em quando Deus coloca em nossa frente. Já sabemos, pelo menos muitos de nós, que cedo ou tarde, o altíssimo nos coloca em dificuldades. Deus sabe que só cresceremos em amor e santidade se formos provados pelo fogo do céu; as provações quando vencidas nos fazem “passar para a próxima fase”, exatamente como nos jogos de videogame onde o personagem à medida que avança, vai melhorando e com isso, se preparando para enfrentar inimigos mais fortes e difíceis de serem derrotados.

É a questão do salvo ou santo. Já se sabe que se seguirmos os mandamentos seremos salvos, foi Jesus quem confirmou isso. Porém, se quisermos ser santos precisamos desapegar do mundo, não o renegar, precisamos por hora viver por aqui, mas, como diz o apóstolo, reter só o que é bom perante os olhos de Deus.

E é aí que mora o perigo; a mediocridade é perigosa porque fica muito perto das tentações e pecados. A pessoa tendo consciência do seu estado de graça, contenta-se com esse tipo de vida e não almeja os mais altos degraus da alma. É presa muito fácil ainda do mal e a espreita e vigilância do inimigo é sempre implacável neste “nível”. Ser salvo é bom, mas ser santo é melhor. O que fazem os católicos em vida? Pedem o auxílio de Deus, Jesus e do Espírito Santo e, lá vem o que todos já sabem: dos santos. Se pedem reconhecem que a santidade, que é algo participativo com mais intimidade de Deus, fortalece imensamente a alma e a engrandece já aqui na terra. O santo já está salvo, mas vive assim para alcançar, por amor a Deus, um estado de glória maior. Afinal, segue 1ª Coríntios 11,1: é imitador do Cristo e como resultado disso vai ser, sem dúvida alguma, santo, já em vida. Isso não é algo melhor? Ter a certeza plena de um dia ser acolhido nos céus? Não tendo (se for apenas salvo), ter que passar pelo purgatório?

Fonte: Jefferson Roger

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Brincando de ir para o inferno


 

O sujeito precisa se converter, todavia vai, como se lê da geração má apontada por Jesus, esperando sinais de Deus para se converter. Sobre isso o Cristo disse que o sinal dado pelo profeta Jonas ao povo de Nínive já basta.

No fundo o ensinamento nos mostra que, são desculpas seguidas por desculpas que fazem a pessoa adiar, propositalmente e indefinidamente, uma atitude firme e decidida de voltar-se para Deus. Fica protelando sempre alegando algo para assim continuar vivendo como lhe apetece, ainda que pense não estar fazendo mal algum.

Vai brincando de ir para o inferno, esperando sem esperar o momento certo, adequado, apropriado para se converter. Mal sabe, como disse Jesus Cristo no evangelho, que pode facilmente ser pego de surpresa e não lhe restar mais tempo para nada, apenas para o ranger de dentes e sofrimentos eternos na danação do inferno.

É uma questão de querer, se se quer, realmente, se faz; o contrário também funciona. Para quem não quer se converter todas as graças e sinais de Deus nunca serão suficientes. Para o que crê e quer o céu, os sinais e graças não são necessários, pois já abraçou pela fé as verdades divinas e caminha feliz para o destino celestial. Se a pessoa vive brincando de ir para o inferno terminará realmente indo para lá.

Fonte: Jefferson Roger

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Fora do rumo e do prumo


 

Se estamos em uma floresta e precisamos sair do ponto A em direção ao ponto B, temos algumas opções. Se soubermos onde fica o ponto B podemos, por exemplo, utilizar uma bússola para nos guiarmos até lá. Outra opção seria percorrer um caminho que já existe para ligar os dois lugares.

Como se vê, se somos conhecedores prévios de alguma informação relacionada, temos condições de alcançarmos o objetivo. Caso contrário as coisas poderiam se complicar. Ao deixarmos de lado a bússola e abandonarmos a trilha, o caminho existente para se chegar ao destino, fazemos o percurso por conta própria e dessa maneira aumentamos a chance de insucesso.

Outrossim, não dá para se construir alguma coisa apenas de olho, como as paredes de uma casa. Na primeira fileira de tijolos, quem sabe até na segunda, não se perceba o desalinhamento. Todavia, se insistirmos na obra sem a utilização de um prumo o desalinhamento de vigas e paredes é uma consequência praticamente certa.

Transpondo para nossa realidade cristã, o rumo é o caminho deixado por Jesus Cristo, o qual devemos seguir se pretendemos um dia morar no céu. E ele é o nosso prumo que nos ajudará a seguir na menor e mais correta subida para a porta estreita. Abandonar “recursos” tão valiosos deixados pelo auxílio divino é como o próprio Cristo disse: virá a ruína sobre a casa construída em cima da areia.

Fonte: Jefferson Roger

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sexta-feira, 7 de março de 2025

Manobras evasivas


 

Lemos na bíblia que se resistirmos ao diabo, ele fugirá para longe de nós – Tiago 4,7. Por outro lado, Padre Pio dizia que “quanto mais perto de Deus, mais a alma é tentada”. Um olhar desatento poderia apontar para alguma contradição: se resistirmos ele nos deixará (fugirá para longe de nós), mas se estamos próximos de Deus, sempre seremos tentados. Ué! Afinal, ele foge ou não foge?

Quem fala a verdade, Padre Pio ou o Espírito Santo (autor da bíblia)?

Ao que parece falta ao cristão mais informações, capazes de fazer a ligação entre as duas afirmações. Comecemos por crer na reputação dos dois, não existiu motivo para mentirem; precisariam ter índole maligna para declarar algo que colocasse em perigo a alma humana. Como cremos não ser essa a verdade, temos que compreender como essas duas falas se completam e fazem sentido.

Falta-nos ainda, uma fala do apóstolo Pedro. Ele nos diz que o diabo anda a espreita, como um leão, esperando a oportunidade para dar o bote. Outrossim, ainda podemos acrescentar a passagem do evangelho onde se lê que, depois de quarenta dias em jejum, o demônio apareceu para Jesus Cristo para tentá-lo.

Vamos então por partes. A frase de Tiago nos ensina que devemos não procurar o mal, com isso dificultaremos a vida do diabo. Dificultar sim, mas isso – segundo Padre Pio – não irá fazer com que ele desista de nos tentar e, São Pedro confirma isso ao dizer que, no momento certo, momento de nossas fraquezas, como o exemplo dado do jejum de quarenta dias, ele, o mal, ataca após seu período de espreita. Essa é uma linha de pensamento coerente que faz sentido e não coloca em contradição nenhuma das falas. Em suma, estamos em curso na direção da porta estreita, mas cientes de que, sempre que necessário, precisamos executar manobras evasivas para – como diz São Tiago – resistirmos ao demônio.

Fonte: Jefferson Roger

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Prazeres certos


 

Fala-se por aí, que a pessoa precisa passar pela experiência de conhecer o amor de Cristo. Também já se ouviu, da parte de Nossa Senhora em suas aparições, que se soubéssemos o quanto ela nos ama, morreríamos de amor. Lemos na bíblia, em situação aparentemente contraditória ao que vemos sobre Deus no antigo testamento, que ele é um Deus de amor (novo testamento).

Pois bem, a coisa está aí, na frente de quem quer que seja; prega-se que esse amor que acabamos de ler é fantástico, maravilhoso e nos conduz à vida eterna. Quem se envolve com ele não terminará sua vida em trevas e experimentará enquanto viver por aqui, consolações além das que o mundo sonharia ser capaz de oferecer.

Isso é uma condição extremamente horrível para o demônio pois, se a pessoa se envolver com esse sentimento, será “encapsulada” por um invólucro impenetrável. Poderá ser e viver feliz encarando todas as adversidades da vida, inevitáveis, com a certeza do auxílio, sustento e conforto divinos.

Sim, pois tratam-se de prazeres abençoados, os únicos que promovem uma alegria e certeza de que o caminhar cristão segue na direção certa. É aquela certeza que se tem quando se deita e quando se levanta de que o dever está sendo cumprido dentro dos mandatos divinos. É aquela certeza endossada pela consciência, que permanece leve demonstrando que enfrentamos o dia a dia com as “ferramentas” certas, aquelas dadas por Deus.

Fonte: Jefferson Roger

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quinta-feira, 6 de março de 2025

Foto de felicidade

Pode ser, como vemos nas redes sociais, muitas imagens de aparência. A pessoa não está lá aquelas coisas com vários aspectos de sua vida, mas, pelo bem da boa imagem e dos cliques dos seguidores, quase que se demonstra como um personagem que nada o abala. Nem parece ser de carne e osso e, pelo bem das vaidades, tudo vira uma postagem.

Quanto a compartilhar acontecimentos pessoais e privados, tornando-os públicos, que seja; é a decisão de cada um. Que todos fiquem sabendo de sua vida, o que faz, deixa de fazer e como se faz. Quem for mais ativo e tiver mais seguidores melhor; as empresas estão de olho e os mais populares recebem ofertas para interagirem em troca de dinheiro.

É uma vida meio estranha, viver em função da plateia, dos seguidores, das redes sociais. Milhões de seguidores interessados em que? Quanto a se pensar... Será que se consegue ficar sem postar alguma coisa um dia sequer? Ou um dia sequer sem visitar as redes sociais e os perfis mais acessados? Claro, não vamos desmerecer o lado bom da coisa. Existe sim muito conteúdo sadio e proveitoso, basta saber procurar.

E é neste saber procurar que encontramos menções reais e verdadeiras, por exemplo, das famílias. Em momentos agradáveis, desfrutando da companhia mútua do casal e dos filhos (ou no meu caso, das filhas). Fica registrado, em um instante, em um sorriso eternizado e publicado nas mídias, que o tempo passa, a vida segue, desafios vem e vão, são superados, o amor matrimonial, familiar e conjugal cresce e, como jamais poderia deixar de ser, Deus esteve presente em todos os momentos, elo indissolúvel da união familiar.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 3 de março de 2025

Máximo de esforço

 









Muitas vezes a vida do ser humano se transforma em um fardo muito difícil de ser carregado. Sobre isso Jesus Cristo há muito havia falado: vós que estais cansados sob o peso de vosso fardo, vindes a mim que eu vos aliviarei. Detalhe, Jesus não disse que vai levar o fardo em nosso lugar, ele quis dizer que irá nos ajudar, estender a mão, nos dar força, amparar. O trabalho continua sendo nosso.
O problema é que se a pessoa não está nem aí para o que Jesus diz e tenta seguir sua vida sem ele (João 15,5), nada mais faz do que dar poucos passos para a frente e inúmeros para trás. Sente que está com o máximo de esforço fazendo progresso mínimo. Neste ponto, o diabo sempre atento ao caminhar humano, entra em cena e tenta convencer a fragilizada alma de que existe outra maneira de ser feliz, basta aceitar suas ofertas que tudo irá mudar, tudo irá ficar bem.
O problema disso é que o remédio do maligno é gostoso na boca e amargo no estômago, como lemos no livro do Apocalipse. Depois que se tomou, seguirão as consequências. Todavia, uma gravidade maior ainda se instala na vida da pessoa: sobre isso Jesus nos ensina. Ele nos fala que a recaída é sete vezes pior.
A cada atitude da pessoa corroborada com o demônio, mais e mais ela cai no lamaçal dos pecados e de lá, mais difícil é sair. É um abismo que não se escala jamais, não com forças próprias. Isso cabe ao Deus do impossível, que neste ponto está muito triste por ver um filho seu nesta situação, porém, ansioso certamente para que lhe peça ajuda; para que peçamos a sua mão. E adivinhe? Ele acolhe todo aquele que lhe procura com um coração sincero. Como vemos, Deus está sempre pronto a nos ouvir e socorrer, não percamos jamais tempo com essas aventuras inúteis, é o que o Cristo sempre nos ensinou, busquemos as coisas do alto, as que não passam.


Fonte: Jefferson Roger

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Fora de Cogitação

 









É assim que é, se o sujeito resolve que quer ir para o céu, então lhe cabe uma escolha única: agradar a Deus. A partir desse momento, a radicalidade do evangelho deve ser assumida da melhor forma possível. Isso significa que, conforme lemos em João 15,5, nada podemos fazer sem a ajuda de Jesus Cristo. Dessa forma fica fácil de entender porque de tantas quedas e dificuldades pelo caminho que conduz ao céu.
Ou seja, as tentações, presentes em toda a trajetória humana, sempre irão oferecer ao ser humano opções de vida. O diabo argumenta de forma majestosa e sua habilidade é tão boa que, de tanto insistir, leva a pessoa a cogitar as possibilidades, as alternativas ao que Deus oferece para cada um.
Se você se abandona na jornada, esquecendo que não é capaz de vencer o mal sozinho, vai certamente sucumbir e passar a crer que existem outras maneiras de agradar a Deus além daquela (que é a única) possível. Fora das santas palavras de Deus, não temos saída alguma; trata-se, como lemos em Eclesiástico, de bem ou de mal, aquilo que escolhermos Deus nos concederá.
É como a fala de Jesus Cristo, árvore boa para bons frutos e árvore má para maus frutos. Por este caminho o Altíssimo é a árvore boa e o diabo é a árvore má. Não pode um conceder o que é próprio do outro. Sendo assim, não nos enganemos, o que o demônio faz é oferecer alternativas para a felicidade que somente Deus pode nos dar: as alegrias do mundo, finitas, passageiras e que levarão aos tormentos. Já diziam os santos: por prazeres terrenos sofrem-se tormentos eternos. O preço a se pagar está aí, cada um escolhe em que acreditar, em como viver e como quer continuar o restante de sua vida que é eterna, depois da breve passagem por este vale de lágrimas.


Fonte: Jefferson Roger

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