sábado, 23 de fevereiro de 2019

A riqueza católica

A expressão riqueza nos remete imediatamente ao abastamento, ao contrário de pobreza. Talvez pensemos em muito dinheiro, muitos bens, um patrimônio com muitas posses. Nada disso é errado pensar, mas, para podermos contextualizar o artigo, podemos direcionar a expressão da seguinte maneira: riqueza é termos muito de algo.

Com base nessa afirmação nós católicos podemos e devemos compreender que a fé no todo (fé católica), possui muito do seu teor vindo do amor de Deus e de sua palavra. O verbo, que nos revelou o pai e nos transmitiu a boa nova, trouxe um marco para a humanidade e a salvação para todos que aceitarem a proposta vinda dos céus. Proposta essa presente na vida da igreja e testemunhada na vida de muitas pessoas ao longo de suas caminhadas. São os exemplos dos santos (Hebreus 6,12) que já trilharam o caminho da porta estreita e também dos vivos, membros do corpo de Cristo, presentes na igreja peregrina que caminha aqui na terra sob a condução do Espírito Santo.
E todo esse testemunho, toda essa verdade, toda essa Tradição e toda a trajetória da Igreja de Jesus (Mateus 16,18) é o que precisa fazer parte da vida do cristão, se quer viver uma vida em abundância e comunhão com Deus. E foi seguindo essa necessidade de amar de volta aquele que nos amou primeiro, para melhor cumprir a missão confiada por Jesus de formarmos discípulos para ele, que na manhã de hoje, reunidos na capela da Divina Misericórdia, situada em Curitiba-PR, seu grupo de catequistas e líderes de outras pastorais, participaram de uma formação a respeito do Catecismo da Igreja Católica.

Sob olhares atentos e canetas em punho, a formação que aconteceu em tom de bate-papo descontraído, mas sem perder a seriedade do tema, trouxe aos participantes, além da troca de experiências, um pouco mais sobre a importância deste documento para o bem da igreja e de seus fiéis. Muito além de uma exposição a respeito de seu conteúdo, o encontro teve como objetivo abrir horizontes e demonstrar a riqueza contida dentro deste catecismo. Riqueza essa que pode e deve, como nos orientou João Paulo II, ser aproveitada para o bem das almas, não importando a situação de vida em que se encontrem.

E assim, após a partilha de conhecimentos e vivências de vida relacionadas à vida da igreja e a catequese, os participantes encerraram o encontro em clima de descontração e alegria com a sensação de mais um passo dado rumo ao Reino de Deus.


Fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

A doença dos olhos

E disse Jesus – Mateus 5,28 – “todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração”.

Caros leitores, é por isso que os pecados da carne, impulsionados pelos sentidos com destaque para os olhos, são pecados mortais. Olhar para uma pessoa na rua e fantasiar experiências sexuais com ela, olhar para pessoas na internet e consumir a pornografia digital, olhar para as fotos de pessoas estranhas ou nem tão estranhas assim e alimentar os desejos de relações carnais com elas, tudo isso, que acontece longe do contato físico, conforme nos ensina Jesus é pecado grave contra a castidade (sexto mandamento da lei de Deus e de quebra contra o nono e o primeiro mandamentos).

Na bíblia lemos que quem convive com o perigo acabará caindo nele. A linha que divide a queda em solo firme da queda do abismo é muito estreita, espiritualmente falando. O sujeito olha para a beleza de uma pessoa, admira; até aí está tudo bem pois não consentiu com o pecado, ainda está beirando a tentação. A partir do momento em que a admiração se tornou desejo e o desejo não foi barrado acontece o rompimento da amizade com Deus.

Vamos resumir? Olhou, achou bonito e admirou, mas parou por aí, está tudo bem, vida que segue. Agora, olhou achou bonito e admirou e em seguida desejou e concebeu na mente e no coração os frutos desse desejo, está tudo conforme o diabo gosta, vida que segue rumo a condenação eterna.

Não é de se assustar com a aparente exigência que Jesus nos ensina, quando eleva o significado do adultério à um novo patamar. O padrão imposto por Deus é alto, mas alcançável, do contrário ele seria um mentiroso e seu amor, um amor interesseiro e egoísta. O mesmo Cristo que nos ensina essas verdades também nos dá as armas para combate-las. Entre elas a oração e o jejum.

Mas não bastam orações e jejuns, é preciso evitar as ocasiões de pecado, lutar contra a abstinência do vício e aproximar-se muitíssimo de Deus. Vale ainda o lembrete dado por Padre Pio: “quanto mais perto de Deus maior a tentação”.

O ser humano não é doente, não nasceu doente, está doente, ficou doente pois permitiu que sua alma e coração convivessem com tudo que é contrário a Deus. Por isso os sentidos que foram feitos para nos ajudar acabam servindo para nos prejudicar. É preciso, pois, de forma urgente, pedirmos a Deus a cura de nossos sentidos, a cura espiritual para que nosso olhar possa se afastar das consequências de um olhar mundano, envenenado e malicioso, um olhar que torna a alma inquieta e que comanda junto ao corpo as atitudes que desagradam a Deus.


Fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Eu quero pecar

Quero fazer as coisas que tenho vontade e não encontro tempo para todas elas. São muitos convites, vindos de toda a parte. Dos amigos (mui amigos), da internet, da televisão e das mídias sociais. Tudo e todos, que já abraçaram a causa, trabalham no incansável esforço de propagar a novidade: o pecado é coisa do passado, ele evoluiu e agora é considerado a satisfação pessoal.

É a liberdade tão sonhada que as pessoas queriam e que a religião (ligar-se a Deus) não permitia que acontecesse porque quem é amigo do mundo se faz inimigo de Deus – Tiago 4,4. O mundo orquestrado, nas palavras de Jesus, por seu príncipe Satanás, faz de tudo para vender um peixe que não é fresco, mas que ao mesmo tempo não fede nem um pouco. É pura enrolação e enganação do diabo. Ele ensina que veneno agora é bom, que podemos tomar porque seu efeito não é mais devastador, tanto para o corpo como para a alma.

Então acontece que a pessoa adere a técnica do conta gotas. Vai experimentando aos poucos como é esta novidade de poder pecar que nada irá lhe acontecer de ruim. O que tinha vontade de fazer e não fazia, porque não podia, agora pode e pode fazer quantas vezes quiser. Viva! Finalmente alguém que nos libertou do braço pesado de Deus, o Deus castigador que cobra o impossível e não permite nenhum deleite, principalmente relacionado as ofertas do mundo.

Quando o mundo prega que o que o olho não vê o coração não sente, assina uma permissão imensa convencendo as pessoas de que é possível sim pecar, desde que seja escondido. Pobres pessoas, caem tão facilmente nas mentiras e se convencem tão facilmente que o pecado não é mais pecado. Jogam a eternidade no lixo escolhendo viver as alegrias do presente. Que pesar e que lástima, chafurdam no lamaçal das desgraças e por opção própria decidem viver afastadas do criador fazendo parte de uma outra realidade, a realidade dos ímpios.

Ahhh, mas é só um pecado, só um pecadinho, é só uma vez, depois me acerto com Deus, o que é que tem, todo mundo faz! Isso não é pecado mais, e a lista dos argumentos não para tão cedo. Como um forte entorpecente, o vício do pecado se instala e tira a liberdade do cristão de amar. Amar a Deus e ao próximo como a si mesmo. A alma padece por conta da participação do corpo nas atitudes de pecado e de passo em passo a descida vai ficando mais inclinada e o retorno mais difícil.

Abramos nossos olhares, despertemos para a vida de graça, rezemos pelos que precisam retornar para ela, nos aproximemos de Jesus, clamemos por socorro e entreguemos nossas vidas à ele e ele nos converterá, nos transformará em homens novos, nascidos do Espírito Santo.


Fonte: Jefferson Roger
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Teólogos Arrogantes ou Ignorantes?

T odo o esforço que o homem
E mpreende para tentar
O lhar para o divino e compreender o
L ugar das coisas colocadas por Deus
O nde a inteligência humana,
G raças a Deus, limitada, é chamado por
I números sacerdotes que muito
A mam Maria Santíssima, de uma “teologia ignorante” – Padre Faber.

E é isso mesmo, caros leitores, que vocês acabaram de ler. Os grandes sacerdotes marianos apontam para a teologia intitulando-a como uma ferramenta de estudo que tenta e pode afastar o fiel da Virgem Maria. Não se trata de condenação, antes que alguém vá logo ficando ofendido, trata-se de um risco. Não cabe aqui listar nomes de grandes santos que foram sacerdotes e foram devotíssimos de Nossa Senhora; seus nomes estão por aí dentro da história da igreja. No entanto, também é fato, que muitos homens de Deus são escrupulosos e pisam em ovos quando o assunto é amar a Mãe de Deus. Envenenam os fiéis que tendem a ter um comportamento semelhante e que se aproxima de outras denominações religiosas que “enterram o assunto mariano” bem fundo.

As pessoas tratam de anunciar que estão “fazendo” o curso de teologia, mas não tratam de anunciar que são devotas de Maria e que por isso, por amor a Jesus, recitam o Santo Rosário todos os dias, entre outras práticas religiosas que um amor pela Mãe de Deus naturalmente movimenta em seus corações.

Já ouvi dizerem que basta uma Ave-Maria bem rezada que isto é suficiente, ou ainda que durante o dia a pessoa vai recitando as orações da Ave-Maria na medida do possível e assim esmigalha o terço. Também se ouve dizer que muitos fiéis, em seu amor exagerado pela Virgem, praticamente a colocam como a quarta pessoa da Santíssima Trindade. Ouvir coisas assim entristece muito os corações unidos em amor ao Coração Imaculado de Maria.

Este site, que é mariano, não esconde na pessoa do autor, a indignação dos cristãos que encaram Maria Santíssima, a toda cheia de graça, com um cuidado esmerado ao invés de um amor imenso. Afinal, ama-la é aproximar-se de Jesus, pois ela é despojada de tudo e não faz nada além de interceder por cada um e auxiliar na caminhada até o Cristo, rogando por nós agora e na hora de nossa morte. Os santos diziam (entre eles São Boaventura, São Bernardo, São Bernardino de Sena, São Luiz Maria) que enquanto a devoção aos santos é opcional, a devoção à Virgem Maria é necessária. Quanto mais se ama Maria, mais se ama Jesus porque ela é a primeira imitadora dele (1ª Coríntios 11,1) e sabe como nos ajudar a nos configurarmos à maneira esperada pelo Pai.


Fonte: Jefferson Roger
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

A dificuldade do justo

Vemos nas sagradas escrituras como exemplo de homem justo a pessoa de São José. Muitíssimo acima dos homens, porém, muitíssimo abaixo da Virgem Maria que, mesmo sendo a “cheia de graça” é como um nada perante Deus (São João Maria Vianney).

Tudo isso para que? Para compreendermos que a recomendação que Jesus nos deu de que devemos nos esforçar para alcançarmos a glória dos céus não dispensa ninguém.

Em provérbios 24,16 aprendemos que o justo peca até sete vezes por dia. Nossa Senhora já falou em suas aparições que ninguém está livre de pecar diariamente, ainda que venialmente. Ora, não acredito que exista alguém na terra que possa contrapor o que a Virgem Santíssima diz, se o fizer, não tem o endosso de Deus.

Sendo assim, vamos dar uma passadinha no que São Pedro fala sobre a dificuldade dos justos:

1ª Pedro 4,12-19 – “Caríssimos, não vos perturbeis no fogo da provação, como se vos acontecesse alguma coisa extraordinária. Pelo contrário, alegrai-vos em ser participantes dos sofrimentos de Cristo, para que vos possais alegrar e exultar no dia em que for manifestada sua glória. Se fordes ultrajados pelo nome de Cristo, bem-aventurados sois vós, porque o Espírito de glória, o Espírito de Deus repousa sobre vós. Que ninguém de vós sofra como homicida, ou ladrão, ou difamador, ou cobiçador do alheio. Se, porém, padecer como cristão, não se envergonhe; pelo contrário, glorifique a Deus por ter este nome. Porque vem o momento em que se começará o julgamento pela casa de Deus. Ora, se ele começa por nós, qual será a sorte daqueles que são infiéis ao Evangelho de Deus? E, se o justo se salva com dificuldade, que será do ímpio e do pecador? Assim também aqueles que sofrem segundo a vontade de Deus encomendem as suas almas ao Criador fiel, praticando o bem”.

Como vemos a palavra de Deus atesta que o justo se salva com dificuldade, por isso não devemos tentar a salvação sozinhos. Jesus já nos alertou – João 15,5 – “sem mim nada podeis fazer”. O que fazem então os homens? Todavia, a dificuldade existe não para nos desanimar e sim para nos estimular a seguir em frente. Em vida, quando queremos alguma coisa nos esforçamos muito para consegui-la. Basta querermos muito vivermos eternamente no paraíso para agirmos da mesma maneira, fazendo tudo e nos esforçando ao máximo para consegui-lo. A natureza humana tenta imitar a natureza divina, toda conquista tem um preço.


Fonte: Jefferson Roger
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Eu e minha casa serviremos ao Senhor

Encontramos, caro leitor, essa afirmação no capítulo vinte e quatro do livro de Josué. E o artigo se pauta nesta frase porque ela nos remete à uma reflexão muito profunda relacionada aquilo que vivemos em nosso dia a dia.

A grande dica, ou a grande mensagem que podemos acolher desta afirmação, provém de podermos transforma-la num propósito de vida. Num exame de consciência podemos admitir que servimos ao Senhor? Não só nós, mas nossa família também? Se a família está no mesmo barco (igreja doméstica) não é natural pensar que todos seguem na mesma direção que o barco se dirige por estarem dentro dele?

Sabemos que não é verdade não é mesmo! As tentações invadem a família buscando os mais fracos e motivando-os a abandonarem o barco.

Então, de cara vemos a responsabilidade que cada membro de uma casa tem em relação aos demais. Como cada um é único no mundo, possui uma condição diferente dos demais. Satanás sabe muito bem disso e tenta a cada um na medida de suas fraquezas. Até parece óbvio a afirmação, mas muitos se esquecem desse detalhe nos momentos em que a vigilância baixa e os impulsos traem a razão e o coração. Quando a carne comanda o cérebro o desastre é sempre mais possível de acontecer.

As orações possuem mais valor nas dificuldades, é fácil rezar agradecendo a Deus deliciando-se pelo seu amor de pai; agora rezar agradecendo a Deus pelas tribulações que nos fazem enxergar nossas misérias e dependência dele para tudo é outra história. Em momentos assim reclamamos para as pessoas erradas, não nos ajoelhamos perante o sacrário, perante o senhor Deus Onipotente. Saímos alardeando tão alto que mesmo que o diabo fosse surdo possivelmente escutaria.

Dessa forma, se não tomamos ciência dessa realidade, não conseguimos dirigir nossa conduta e sermos bons exemplos aos outros. Tampouco ajudar os demais em suas necessidades e fraquezas espirituais e materiais. Se a família possui quatro membros, cada um se esforça pelos quatro, pois a queda em desgraça de um deles tem chance de trazer a ruína para o lar. Uma família destruída é uma conquista do inferno.

Portanto, precisamos nos esforçar para podermos dizer em alto e bom tom para que nossos inimigos ouçam e sobretudo, o diabo:

“Eu e minha casa serviremos ao Senhor” – Josué 24,15.


Fonte: Jefferson Roger
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sábado, 16 de fevereiro de 2019

O tesouro da igreja

Através do esforço humano suscitado pela força do Espírito Santo, o corpo eclesial da Igreja de Jesus Cristo – Mateus 16,18 – num empenho que durou seis anos apresentou, como desejo do corpo conciliar reunido por João Paulo II em 1985, o documento chamado Catecismo da Igreja Católica no ano de 1992. Catecismo este que “deve apresentar, com fidelidade e de modo orgânico, o ensinamento da Sagrada Escritura, da Tradição viva na Igreja e do Magistério autêntico, bem como a herança espiritual dos Padres, dos Santos e Santas da Igreja, para permitir conhecer melhor o mistério cristão e reavivar a fé do povo de Deus”.

Compreender sua natureza e entender os seus porquês é algo que todo servo de Deus, chamado por Jesus para cumprir a missão de formar discípulos, precisa interiorizar, se pretende com seu testemunho e sua fé aprofundada melhor transmitir o anúncio do reino. E foi o que, na manhã de 16 de fevereiro deste ano, que o grupo de catequistas da capela Nossa Senhora de Fátima da paróquia Santa Amélia, situada em Curitiba-PR se propôs a fazer como pontapé inicial para o novo ano catequético que se inicia no mês que vem.

Olhares alertas e ouvidos atentos não deixaram passar nenhum momento das ricas informações que foram resumidas numa apresentação descontraída proposta pelo catequista Jefferson Roger da paróquia São Rafael, vizinha da comunidade em questão. Não era uma manhã ensolarada, tão pouco a temperatura era alta, ao contrário, seguindo o ritmo do clima da capital, estava um dia úmido, um pouco frio e com aquela chuvinha bem fina que ia e voltava.

Não importou em nada, pois assim como Jesus está sempre pronto a ouvir nossa oração e acolher nossa conversão, assim como a Virgem Santíssima não tem hora para deixar de “rogar por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte”, os que lá estiveram presentes, puderam aceitar o chamado e absorver um pouco mais das belezas que nossa religião católica oferece, em questão: este catecismo.

Todos tinham motivos para não comparecem, afinal, motivos (desculpas) para “largar o arado” são fáceis, no entanto, vale o lembrete dado por Jesus: “quem coloca a mão no arado e olha para trás não é digno de mim”. Todavia, lembremos também que “nem um copo de água dado será esquecido”. Que instruções como está sejam assim, capaz de nos ensinar a “darmos muitos copos de água àqueles que precisarem, pois, Jesus é a água viva e quem beber desta água nunca mais terá sede.


Fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Você merece ser defendido?

Eis aí, caro leitor, uma pergunta delicadíssima de ser respondida. Ela passa pelo nosso julgamento, pelo julgamento do próximo e pelo julgamento de Deus, na pessoa do verbo encarnado.

Nosso julgamento pode ser sincero e honesto (julgamento esperado por Deus) ou pode ser inapropriado porque apresenta tendência de ser parcial, pendendo ao nosso favor. Consiste naquela pessoa que fica se dando tapinha nas costas parabenizando-se por tudo.

Quanto ao próximo podemos ser julgados de várias maneiras; pelo que somos, por causa do que fazemos, por causa do que deixamos de fazer ou conforme o ponto de vista e conceitos alheios, só para elencar algumas vertentes da questão.

Porém, tudo isso se coloca abaixo do julgamento de Deus. Conforme nos ensina a sagrada escritura seremos julgados por nossas obras (Apocalipse 22,12). Também por ele é que devemos agir em nossos julgamentos. A bíblia nos ensina a sermos imitadores do Cristo (1ª Coríntios 11,1 – Efésios 5,1).

Em relação a nossa conduta neste mundo, agimos conforme o agrado de Deus? Merecemos ser defendidos e amparados por ele em nossos momentos difíceis? Se não nos comportamos como seus filhos com que direito exigimos que ele seja o pai que queremos? Ademais, ainda assim, ele é o pai que precisamos, apesar de agirmos em não conformidade com sua lei e seu amor. Filhos rebeldes, meio como inimigos seus, ainda assim, nessa forçosa inimizade que tentamos cultivar porque ele é um desmancha prazer, por amor a nós, pediu que Jesus abrisse as portas da salvação com seu sangue na cruz.

O céu fez e faz tanto por nós e muitas vezes agimos conforme o mundo quer. Deus se torna um item opcional em nossas vidas sendo lembrado quando o desespero bate à porta. Mesmo assim, em meio ao nosso imerecimento, ele cuida de cada um, segundo o grau de abertura de nossos corações. Queremos mais? Basta fazermos por merecer e aí consiste o segredo desta etapa de nossas vidas: precisamos viver em comunhão com ele para nos libertarmos dos fardos que o mundo quer colocar em nossos ombros para podermos assim, vivermos na caridade com os irmãos e na felicidade daquele que é por nós. Jesus nos ensinou: “O Pai está sempre comigo porque eu sempre faço o que é do seu agrado”.


Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

O risco da queda

Pecar gravemente é cair em desgraça porque na queda da graça batismal promovida pelo pecado acontece o rompimento da amizade com Deus. Pessoal, vamos ser sinceros, todo mundo sabe disso, faz muito tempo que Jesus ensinou isso para todos e como ele disse: “quem tem ouvidos, ouça”.

Ademais, a gravidade da coisa é muito alta e o padrão imposto por Deus também. Vamos a um pequeno exemplo para elucidar a questão. O pecado contra a castidade na forma do adultério (infidelidade conjugal promovida por relação carnal com outra pessoa fora do matrimônio). Jesus para demonstrar que o pecado é uma realidade do espírito nos ensinou que se um homem olha para uma mulher e a deseja em seu coração, já cometeu adultério. Percebem a situação? Vejam as palavras de Jesus – Mateus 5,27-28: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo: todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração”.

Pessoal, a coisa é grave mesmo! A iminência do abismo é mais próxima do que se pensa, nossa liberdade para viver conforme o mundo prega é tolhida por Deus. Somente o amor por ele é capaz de desfazer a sensação de fardo sobre os ombros que a religião transparece por causa do cabo de guerra do pode e não pode.

Pecamos por pensamentos e palavras, atos e omissões, por nossa própria culpa. Não existe isso de dizer que pecamos por culpa de alguém, nós escolhemos cometer o erro, nós escolhemos acatar os argumentos alheios que nos convidam a pecar e acatar as seduções do mal. Se você não quer pecar você se esforça para isso.

Por isso a doutrina ensina que o pecado mortal é feito de olhos abertos; você sabe que é errado e decide fazer. Parou de se importar com o abismo que caminha logo ali, muito perto. Não teme mais o escorregão derradeiro que irá te levar até o final da ladeira dos ímpios, que irão rolar para a condenação eterna.


Fonte: Jefferson Roger
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Não tenha medo

Um dos empecilhos que tumultuam a caminhada do cristão é o medo de “apostar” na palavra de Deus e acolhe-la sem reservas. A pessoa passa por uma espécie de síndrome de São Tomé ou síndrome dos fariseus. Numa, a pessoa só vai adiante, só toma atitude depois que “tocar nos ferimentos da crucificação de Jesus”. Na outra, a pessoa só vai adiante, só toma atitudes depois que lhe for “dado um sinal dos céus”. Infelizmente estas síndromes estão interligadas porque termina que o sujeito só acredita vendo e ainda por cima vendo “sinais”.

A questão que é passada despercebida é que, relacionado as coisas de Deus, a coisa funciona de forma contrária. É preciso primeiro acreditar sem ver (fé – leia carta aos Hebreus capítulo 11). É entregar-se sem medo do risco. Deus nesse quesito age com imparcialidade e na medida do retorno do amor de seus filhos. Você não pode se relacionar com Deus mantendo alguma reserva e esperar dele um comprometimento total. Não vai acontecer como você quer porque está partindo de você não ter plena comunhão com ele.

Sempre batemos por aqui no lembrete do amor de Deus, muitíssimo diferente do amor mundano permeado pela presença da carne e dos sentidos. Um tem como filha a dor, o outro tem como filho o prazer. Ambos, se respeitarem as leis divinas, irão contribuir para o progresso pessoal, mas se houver desordem uma babilônia vai tomar conta da sua vida.

Começa que o sujeito tem medo de se aproximar de Deus porque vai aprendendo que ele, por amor, nos envia ou permite os sofrimentos. E o medo aumenta ainda mais porque se pensa que, aproximando-se de Deus, será preciso “renunciar-se a si mesmo, tomar sua cruz dia após dia e seguir Jesus” – Lucas 9,23. E querem saber? É isso mesmo!

Porém, o medo demonstra a falta de fé, quanto mais medo menos fé; quanto mais fé menos medo. Por outro lado, muitos fazem pouco caso do inferno, cometem seus pecados e não estão nem aí para a desgraça que irá acontecer à suas almas se mantiverem essa vida de erros. Cadê o medo de ir para o inferno? Para a felicidade do diabo o inferno foi relativizado, o diabo esquecido e o mal transformado em prazeres e alegrias. O inimigo invisível também é oculto e sua sutileza lhe permite trabalhar atrás das linhas inimigas e dos bastidores de nossas vidas. Ele precisa de uma fresta de nossos corações para invadi-lo e causar todo o estrago possível.

Medo? Com relação ao medo Jesus nos coloca as seguintes palavras:

Mateus 10,28 – “Não temais aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei antes aquele que pode precipitar a alma e o corpo na geena”.


Fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Cuidado

Na carta de São Pedro lemos que o diabo anda à espreita esperando uma vítima a quem possa devorar. Vários artigos deste site batem na mesma tecla: é na distração que cometemos nossos erros. Distraídos não percebemos o mal que nos cerca e disfarçado se apresenta como algo que é bom.

Não tem como, o diabo, já derrotado e pelos mistérios de Deus, com aval para nos aliciar e corromper, não quer a felicidade de ninguém e ao contrário, nos quer com ele por todo o sempre nas profundezas infernais. É preciso cuidado, muito cuidado!

O contato com ele em forma de convívio vai nos cativar porque ele não quer nos afastar de Deus com coisas aparentemente ruins. Quer nos afastar com coisas aparentemente boas e, se em nossa distração, mostrarmos para ele o que queríamos e não temos na vida porque não é o que Deus quer para nós, rapidamente ele se apresenta preparando o terreno para que possamos cair em suas armadilhas.

E pior, se a distração continuar, se não despertarmos para a gravidade e destruição do pecado em nossas vidas, a perdição será galgada degrau por degrau e rapidamente. Jesus já nos alertou que a contaminação com o mal é duríssima de se libertar, a recaída é gravíssima e a pessoa não consegue voltar para a vida da graça (e muitas vezes nem quer), o que resulta em seu consentimento e acordo com a propaganda política do demônio.

Como o pecado fere a alma profundamente a pessoa não consegue mais acreditar que o sofrimento imposto por Deus, por amor (a dor é filha do amor, veja o que Jesus passou na cruz por todos nós) é melhor de se viver do que os pratos saborosos do diabo que disfarçam as mordidas do encardido.

Vem à tona uma regra divina muito boa: evitar as ocasiões de pecado e vigiar e orar sem cessar porque o espírito está pronto, mas a carne é fraca.


Fonte: Jefferson Roger
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Não tente ser quem você não é

Um dos maiores desafios na vida é ser você mesmo em um mundo que tenta fazê-lo igual a todos os outros. Alguém sempre vai ser mais bonito, alguém sempre será mais esperto, alguém sempre será mais jovem, mas eles jamais serão você. Não mude para que os outros passem a gostar de você. Seja você mesmo e as pessoas certas vão amar quem você é de verdade. (www.awebic.com)

As pessoas estão abrindo mão de sua personalidade, intimidade, privacidade e valores para subirem na esteira rolante do mundo que tenta, com sua liberdade aparente, convencer a todos de que é possível ser livre e ser feliz, fazendo o que seu coração quer e seu corpo pede. É o lema do todo mundo faz, do seguir a moda, a última do pedaço. Quem não adere sente-se excluído, é rotulado de diferente e essa diferença oferece risco para a sociedade.

O problema é que a diferença em meio à balburdia e a pluralidade e diversidade desenfreada de princípios, muitas vezes um conjunto de princípios pautados num viés não cristão, é o que realmente agrada a Deus. Em Tiago 4,4 está escrito que quem é amigo do mundo se faz inimigo de Deus.

Portanto, os valores bíblicos sempre serão insuperáveis, se você quer viver o que te agrada, precisa romper com Deus e seguir a maioria; do contrário, precisa “renunciar a si mesmo, tomar sua cruz, dia após dia e seguir Jesus – Lucas 9,23. Já pensou se Jesus, para agradar os diferentes credos da época e conceitos, inclusive sobre religião, tivesse uma conduta que procurasse agradar a todos?

Graças a Deus, assim como os profetas e tantos mártires cristãos, a autenticidade daquilo que é e não admite concessões, é o que garante que por amor a Deus, ama-se ao próximo como a si mesmo e dessa forma, como Jesus, procuramos ficar do lado da verdade, sendo quem somos e não nos adaptando por conta de interesses menores. Estes, os interesses menores, são aqueles tiram Deus do primeiro lugar de nossas vidas.


Fonte: Jefferson Roger
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Nossos problemas

Problemas, por incrível que pareça, caso não tenham percebido, são relativos. Isso mesmo que você acabou de ler caro leitor. E não é difícil a constatação dessa afirmação. Todavia, também é fato, que os problemas possuem graus. Existem aqueles que são macros, outros são micros, outros são medianos e relevantes, outros irrelevantes, outros públicos e tantos outros, privados.

Uma coisa pode ser problema para alguém e não ser problema para você. Poderíamos aqui passarmos horas “filosofando” sobre a questão e elencando uma mega lista de problemas. Mas não vem ao caso, vamos de um pequeno exemplo apenas.

Para uma pessoa materialista e vaidosa, apegada pelo ego e sua vangloria ao consumismo e a moda e a autopromoção de sua imagem, comprar um calçado pode se constituir numa verdadeira maratona e um enorme desafio. São tantas opções na vitrine, um combina com essa roupa, outro com aquela outra, aquele é mais na moda, aquele outro nem tanto, gosta-se de um que é lançamento e muitas vezes nem existe tanta necessidade assim, é impulso pelo consumo, tentativa vã de preencher vazios no coração e ostentar uma posição indevida, um personagem; o resultado também disso é um armário repleto de calçados, muitos calçados.

Agora, para uma pessoa que tem uma preocupação completamente diferente porque tem outras prioridades para seu corpo e alma, a compra de um calçado é algo muito simples, em poucos minutos escolhe o modelo conforme seu gosto, bolso e necessidade e dessa forma anda vestido decentemente e modestamente, evidenciando mais aquilo que é interiormente do que o exterior. Normalmente vai comprar um novo calçado quando o seu já está bem velhinho e gasto, rasgado, furado na sola ou descosturado. Essa pessoa possui muito menos pares de calçado. Coloco aqui meu exemplo: tenho um tênis para sair, um tênis para correr, um sapato para trabalhar, uma bota cano baixo para os dias de muito frio e/ou chuva e um chinelo.

Como vemos as escolhas que fazemos e as prioridades que damos na vida nos ajudam e muito a dedicarmos nosso tempo de vida, que nem sabemos o quanto é, com coisas e dentro delas, problemas, que realmente importam na vida, no aqui e agora e para depois do presente.


Fonte: Jefferson Roger
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Engolir sapo

O ditado popular atribui à expressão “engolir sapo” uma situação indesejada. Já ouvimos pessoas dizerem que para conseguir isso ou aquilo ou passar por aquele outro, tiveram que engolir muitos sapos.

Dando uma passada pela periferia dessas situações, podemos perceber que isso se constituía num preço a se pagar para se alcançar alguma coisa. Vamos dar um exemplo pequeno para ajudar a reflexão.

No trabalho, trabalho este que você precisa manter para garantir seu sustento e/ou de sua família, respeitando-se os limites, pode acontecer de que alguma situação que caminha em desfavor seu precisa ser atravessada, seja com um colega de trabalho, um chefe imediato, não importa, a situação veio, precisa ser resolvida e superada, ou ainda apenas superada e você termina então por “engolir sapo”, na expressão da gíria popular, que significa dizer, traduzindo para o contexto bíblico: sofrer com paciência as fraquezas do próximo por amor a Deus.

Percebem que, se antes da vontade própria, compreendermos que Deus está no controle, poderemos usar nosso livre arbítrio para sabiamente fazermos escolhas que o agradem? É claro que não devemos ser o capacho de ninguém, como filhos de Deus, temos a nossa dignidade, mas não precisamos sair “metralhando” todo mundo ao velho estilo do Rambo. Agindo assim cultivaremos uma dureza de coração e incapacidade para sermos pacientes na tribulação e perseverantes na oração.

Compreendendo que Deus faz crescer a fé através do exercício da paciência seremos capazes de a cada dia sofrermos na vida por amor a ele.

Ora, Jesus, se quisermos usar a expressão desse artigo, não teve que engolir muitos sapos em sua época? Sofreu calado para fazer a vontade do pai e por amor ao próximo, que diga-se de passagem, somos eu, você e os muitos aos quais a bíblia se refere. Então, para concluirmos podemos pensar que, antes de cairmos na tentação de forçarmos a barra ao nosso favor, podemos lembrar que ao nosso favor, podemos e devemos sim, viver uma vida segundo o espírito, nos esforçando para fazermos em nossas vidas a vontade de Deus.


Fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

O vício das redes sociais

Já se passaram 10 anos desde que a primeira famosa rede social chegou até os brasileiros. O Orkut, agora já falecido, foi um sucesso. Lembro bem, só podia fazer parte quem era convidado. E todo mundo queria entrar, claro. Depois dele se seguiu o Facebook e muitas outras redes, como Twitter, Instagram, MySpace, LinkedIn, Pinterest e sabe-se lá mais o que tem por esse mundo que ainda não conhecemos bem. Hoje para você fazer parte da sociedade, parece ser obrigado também fazer parte de, pelo menos, uma rede social. É um mar de atualizações e informações subindo nas “timelines”. A sede por saber o que o outro está fazendo nunca acaba e, mostrar que é mais feliz que o outro, virou moda. Haja criatividade para tantas senhas, uma para cada rede social: uma é para foto, outra para vídeo, uma só escreve até 140 caracteres. Em uma mais nova, você pode postar um vídeo que será apagado em algumas horas. Se isso não for um tipo de escravidão, é algo muito parecido.

O historiador brasileiro, Leandro Karnal, falou em uma palestra algo muito interessante sobre o mundo virtual: “Se eu tiver 35 grupos no WhatsApp, três contas no Instagram e quatro no Facebook, quem eu estou lendo de fato? Se todo o tempo é gasto em atualizações?”. Para ele a tecnologia não é uma preocupação, pois ela veio para somar. Porém, a preocupação real dele está em “quem sou eu que preciso estar presente com tantos personagens? Em tantos espaços e para tantas pessoas?”. Precisamos mesmo viver assim? Assistindo ao show de uma banda, a gracinha do filho ou o pôr do sol pela telinha do celular ao invés de contemplar tudo ao vivo, sem ter a “obrigação” de compartilhar com todos os seus contatos. Alguém se lembra de como é um almoço ou jantar em família sem que um celular toque ou alguém tenha um vídeo engraçado para mostrar? O que poderia acontecer se deixarmos um pouco de lado a tecnologia e fizer a vida real se sobrepor à vida virtual?

1. Tempo para a família

Não há como negar que essa era tem feito as famílias estarem menos unidas. Cada um em seu canto, em seu quarto. Ou, às vezes, estão até todos juntos na sala, na mesa de jantar, porém, cada um com uma telinha bem em frente ao rosto. Quando você decide diminuir o uso da tecnologia na sua casa, o diálogo tende a aumentar.

2. Menos procrastinação

Você não consegue mais ir adiante com sua agenda de tarefas diárias. Pode ser em casa ou no trabalho. Os cinco minutos para checar as novidades do Facebook podem levar, sem medo nenhum, a se transformarem em uma, duas ou três horas de atraso. Quando você decide impor um tempo fixo para isso, as suas tarefas fluem. É difícil no começo, mas com o tempo, você consegue se desligar aos poucos.

3. Inveja

Não é novidade nenhuma dizer que as redes sociais são um caminho fácil para sentir inveja de alguém ou ser invejado. Viagens, casamentos, festas, roupas… Tudo com aquele filtro maravilhoso que deixam as fotos ainda mais lindas. Quando você diminui ou para de vez com as redes sociais, esse sentimento também deixa de fazer parte da sua vida.

4. Autoestima

Se você está num período difícil, cheio de problemas, as redes sociais podem deixá-lo ainda mais para baixo. Comparar a sua vida com a de outras pessoas só por causa das fotos que elas postam não é uma boa opção.

5. Dormir mais

Deixar o celular ou o tablet fora do quarto é a primeira atitude a se tomar quando você quer se desligar do mundo virtual. Você vai conseguir dormir mais cedo e estará muito mais disposto para iniciar o próximo dia. De acordo com especialistas da área de neurologia, a luz azul emitida por esses aparelhos diminuem a produção do hormônio que inicia o processo do sono. Está na hora de investir novamente no velho e bom despertador à pilha.

6. Privacidade

Se o seu aparelho estiver com o modo de localização conectado com o seu Facebook, por exemplo, tudo o que for postado vai indicar o local onde você está. Ao se livrar desse vício, incluindo o de fazer check-in, ninguém mais precisa saber por onde você e sua família andam.

7. Deixar de ler coisas que lhe incomodam

Além de toda a superficialidade que as redes sociais têm para nos oferecer, ainda podemos começar o dia estressado com a postagem de outra pessoa. As opiniões muitas vezes podem não se “cruzar”, e, geralmente, as discussões nos comentários não levam a lugar algum. Ninguém mudou de opinião sobre o assunto, você bateu boca à toa e, talvez, quem sofreu as consequências foi o filho, o marido ou qualquer outra pessoa, da vida real, que estava ao seu lado e, diga-se de passagem, não tinha nada a ver com a história.

O resultado dessa equação toda é muito simples: quando as pessoas estão desconectadas, elas se conectam de verdade.


Fonte: www.familia.com.br
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É só uma espiadinha

Que mal vai fazer, todo mundo faz, vemos isso nos filmes, nas novelas, nas ruas, nos noticiários, em toda a parte. Que lástima e que pesar. Um dos triunfos do diabo é democratizar e popularizar o pecado. E dentre os vários recursos que ele tem para seduzir as almas e vale lembrar que ele tem mais de dois mil anos de experiência no que faz, um dos mais utilizados por ele e sua caterva infernal é o da sutileza.

A pessoa quer experimentar o pecado, mas tem consciência da destruição que o mesmo faz em sua alma, levando-o para a condenação eterna. Então, tenta utilizar a técnica do conta gotas, quer ir aos poucos, convencendo-se de que se pecar pouco não vai se contaminar e pode, quando desejar, abandonar a vida de pecados. Quer, agindo assim, ficar nos pecadinhos e espiando os pecados mortais a distância.

Isso acontece porque existe uma divisão dentro de cada um de nós. Lutamos para não desapegarmos totalmente da vida mundana quando na verdade deveríamos fazer o contrário. E esta importância a que nos referimos no artigo de tão prioritária que é que Deus quis coloca-la como o primeiro mandamento de sua lei. Só quem ama a Deus acima de todas as coisas, com todo seu coração, alma e entendimento consegue viver uma vida de alegrias nesta terra, mesmo em meio aos sofrimentos e tribulações (porque vive em comunhão com Deus) e consegue usufruir do mundo sem tirar Deus do primeiríssimo lugar que ele deve ocupar em nossas vidas.

O que é que tem, é só um pecadinho, vou pecar só desta vez, depois me acerto com Deus. O sujeito peca, não vê nada de consequência imediata em sua vida, porque esquece que é corpo e alma, e vai trilhando seu caminho de derrocadas. A espiadinha que ele pretendeu dar e experimentar naquilo que Satanás ofereceu, termina embotando a mente e os sentidos e infestando a alma.

E nessa tentativa de tentar ser um cristão com um pé na igreja e outro no mundo, vai vivendo de aparência e enganando em primeiro lugar a si mesmo, porque no final das contas, no dia do juízo, o que vale não é o que pensamos a respeito do que é certo e errado, é o que Deus pensa e para isso, no dia do julgamento, nossas atitudes (obras) serão julgadas baseadas nas verdades celestes, que estão disponíveis nas sagradas escrituras, não dispensando alma alguma de se viver conforme os ditos do criador.


Fonte: Jefferson Roger
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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Solidão, será que existe?

Vamos logo sem rodeios afirmando que não existe solidão. É isso mesmo caro leitor que você acabou de ler; com essa pequena reflexão pautada nas sagradas escrituras iremos demonstrar que o buraco é mais embaixo. Adiante.

O primeiro impacto ao se ouvir dizer que solidão é uma coisa que não existe reside no fato de que, na mente do indivíduo paira a pergunta: “solidão é estar/ficar sozinho, se estou ou fiquei sozinho (num estado contínuo) então estou só, estou vivendo na solidão”. Não é assim que a tendência humana nos faz pensar? Pois é, mas lembra do buraco que eu falei no primeiro parágrafo? Vamos a ele.

A solidão a que as pessoas mais estão acostumadas é a solidão física que traz sentimentos sensíveis aos sentidos e coração, ou seja, é uma realidade física. No entanto, nossa realidade de seres humanos nos coloca em outro patamar; não somos somente corpo inter-relacionando com a matéria, somos um composto de corpo e alma. Membros do corpo de Cristo que é sua igreja (igreja padecente, peregrina e triunfante) vivemos uma vida, que é uma batalha espiritual neste vale de lágrimas, convivendo com o que não vemos.

A fé nos garante isso. Nunca estamos sozinhos, ao nosso lado está nosso anjo da guarda, em nosso redor, procurando nos fazer cair no pecado estão os espíritos malignos dispersos pelos ares. Jesus disse que estará conosco até o fim dos tempos. Como vemos, nunca estamos sós, estamos no meio de um cabo de guerra invisível, o bem de um lado nos assessorando e protegendo e o mal do outro lado tentando nos aliciar e nos corromper para promover nossa queda e afastamento da graça santificante.

Sendo assim, com o olhar da fé, compreendemos que nunca estamos sozinhos. Os antigos para isso em seu modo de ver as coisas sempre diziam: Deus está vendo. Quando alguém quer se omitir para promover seus atos condizentes com o mal, com aquilo que Deus abomina, faz o que faz achando ou quem sabe por impulso, que ninguém está vendo. Como se engana. Em geral, “vemos” ou sabemos que isso acontece na maioria das vezes. O pecado gera um submundo, muitas vezes é praticado de forma escondida. O ladrão se esconde da sua vítima e da polícia, o marido se esconde com a amante, da sua esposa, os filhos se escondem dos pais e assim por diante. A calada da noite e os momentos físicos a sós, fomentam o acontecimento das desgraças.

Claro que existem os pecados publicamente cometidos, mas estes deixemos de fora, são muito evidentes e dispensam aqui comentários. O que resta para nossa conclusão é que devemos combater o mal em todos os momentos da vida e isso inclui a solidão. Você sabe ocupar bem o tempo que está fisicamente a sós? Mantém na consciência o pensamento e a certeza de que espiritualmente não está? Pois bem, nos esforcemos para nunca esquecermos que estamos sempre acompanhados no hoje, agora é a hora de escolhermos as companhias pois uma decisão assim irá trazer consequências lá na frente. Devemos ter em mente que o que escolhemos agora será como Deus nos ensinou, o que teremos no amanhã.


Fonte: Jefferson Roger
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

O cerne da batalha cristã

Enquanto o cristão convive com a tentação, sente, mas não consente, seu namoro com o pecado ainda não se consolidou. Situação perigosa atestada pela bíblia que diz que “quem convive com o perigo nele perecerá”. Os primeiros santos diziam que satanás é como um cão acorrentado, não se aproxime dele para não ser mordido.

Pecados não caem do céu, até mesmo eles possuem uma lógica e uma hierarquia. Também a respeito disso aprendemos nas sagradas escrituras que “pecado gera pecado”. O sujeito não se comporta como um carro esportivo que vai de zero a cem em menos de cinco segundo. Para pecar mortalmente é preciso conviver com os pecados veniais, acumula-los e acostumar-se com eles; depois entram em cena os pecados capitais trazendo a pessoa para mais perto ainda do abismo.

Como vemos o aviso foi dado pelo próprio Cristo: não nos deixeis cair em tentação. É o que pedimos a Deus. E por que? Porque na tentação mora a ocasião. A ocasião de pecado é que deve ser evitada a todo custo. Ela constitui o cenário que possui os elementos e artimanhas as quais o inimigo utiliza para confundir a pessoa convencendo-a de que o mal é uma coisa boa. Convencendo de que o mal (o pecado) não destrói a alma e não condena ninguém ao inferno.
A ocasião de pecado está espalhada pelo mundo como o ar que respiramos. Nossos sentidos sempre estão em contato com o bem e o mal. Por isso o cristão precisa ter dentro do seu coração o melhor dos filtros que não permitem a passagem do que não é bom para dentro de si: a Santíssima Trindade. Se estivermos impregnados pelo amor de Deus e amando-o de volta como nos recorda o primeiro mandamento de sua lei, basta, como faziam e sentiam os santos, um simples pensamento na possibilidade de pecar, para um mal-estar se apoderar da alma.

Esta é a estatura pedida a nós por Deus, a estatura de Cristo (1ª Coríntios 11,1 – Efésios 5,1). Esse é o recolhimento que todos nós somos chamados a fazer. Tudo que vem de Deus precisa ser guardado e meditado em nossos corações, a exemplo de sua mãe, a Virgem Maria (Lucas 2,19 – 51).

Sendo assim a reflexão nos leva a verificar uma falha nas atitudes e exames de consciência. É preciso refazermos mentalmente durante o exame a trajetória do nosso pecado. Agindo assim, iremos encontrar o momento, a ocasião de pecado, em que escolhemos o mal ao invés de Deus. Um exame bem feito nos permite evitar refazermos a trajetória porque saberemos que ela irá nos levar outra vez para a mesma ocasião. Satanás irá tentar de novo, com outros meios para que o cristão peque outra vez e tenha desgraçadamente sua recaída. Conscientes disso precisamos então agirmos diferentes, é o que chamamos mudança de vida e firme propósito de conversão.

Eis o cerne da batalha: as ocasiões de pecado, iremos enfrenta-las por toda a vida e por toda a vida devemos evita-las e delas sairmos a qualquer custo. Sejamos como os santos e aqui encerro com o exemplo de Santa Teresa que dizia que era preferível morrer mil vezes a cometer um único pecado venial.


Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Adultério nas tentações

A internet está repleta de conteúdo a respeito do assunto das tentações e dentro delas a tentação que leva ao adultério. Todo mundo sabe que este pecado consiste em relação carnal fora do matrimônio com outra pessoa. Caso a relação carnal aconteça entre solteiros, a este pecado dá-se o nome de fornicação. Como se disse, todos sabem disso. Ademais, até os céus esclareceram isso tantas vezes nas aparições da Virgem Maria e através também das sagradas escrituras. Desta forma, não precisamos por aqui acrescentar mais da mesma farinha que já encheu muitas vezes o mesmo saco.

No entanto, como dizia o Padre Tomas Kemphis, os pecados da carne são fáceis de se cometer e difíceis de se abandonar; Nossa Senhora sobre eles disse que os pecados da carne são os que mais condenam pessoas ao inferno. Tristemente devemos dizer que Satanás faz bem o seu trabalho e ilude muitos ao erro.

A pessoa sabe que não pode e não deve, mas como não vive o primeiro mandamento da lei de Deus, fica justificando suas atitudes e cavando a cada ato uma cova mais profunda. Admite para si que sua miséria não pode ser vencida por forças próprias e a fatalidade de sua fraqueza é intransponível por forças humanas. Juntando-se a isso, para piorar a situação e consolidar a posição do empedernido pecador, ele cria conceitos ou adere a conceitos que melhor explicam o porquê de sua atitude tranquilizando sua consciência.

Porém, Deus é água mole que bate em pedra dura, pois a Ele não agrada nem um pouco ver seus filhos virarem as costas para o acolhimento da salvação de Jesus no alto da cruz e a abertura do paraíso no resgate redentor do seu sangue derramado.

Uma coisa é certa, o mistério das tentações existe, a luta contra elas, portanto, também; como o céu é dos violentos que o arrebatam a força, a batalha tem que acontecer até o sangue na resistência contra o mal. O mal não deve ser questionado, deve ser combatido já dizia Padre Gabrielle Amorth. Se não lutamos agora, adiamos a luta para o amanhã, indefinidamente e assim, na hora do juízo, corremos o risco de termos caído mil vezes, mas não termos levantado mil e uma.


Fonte: Jefferson Roger
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