sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Tolerância zero


Na carta aos romanos 1,28-32, o apóstolo descreve uma lista com vinte tipos de pecadores condenados. Depois, no início do próximo capítulo, vem o “puxão de orelha” ao exortar o leitor a respeito de uma atitude intolerante, julgando com rigidez o próximo quando se esquece algumas qualidades de Deus: “Assim, és inescusável, ó homem, quem quer que sejas, que te arvoras em juiz. Naquilo que julgas a outrem, a ti mesmo te condenas; pois tu, que julgas, fazes as mesmas coisas que eles. Ora, sabemos que o juízo de Deus contra aqueles que fazem tais coisas corresponde à verdade. Tu, ó homem, que julgas os que praticam tais coisas, mas as cometes também, pensas que escaparás ao juízo de Deus? Ou desprezas as riquezas da sua bondade, tolerância e longanimidade, desconhecendo que a bondade de Deus te convida ao arrependimento? Mas, pela tua obstinação e coração impenitente, vais acumulando ira contra ti, para o dia da cólera e da revelação do justo juízo de Deus, que retribuirá a cada um segundo as suas obras: a vida eterna aos que, perseverando em fazer o bem, buscam a glória, a honra e a imortalidade; mas ira e indignação aos contumazes, rebeldes à verdade e seguidores do mal” – Romanos 2,1-8.

Todavia, um detalhe não pode passar despercebido neste trecho: Deus age com tolerância perante a fragilidade humana uma vez que sua bondade, como lemos no versículo, nos convida ao arrependimento. Ademais, lemos no livro dos Salmos que se Deus nos tratasse segundo nossos merecimentos – ou seja, com tolerância zero – estaríamos perdidos.

Parece que a tolerância está ligada também à paciência; pois o indivíduo de pavio curto explode ao menor sinal de algo desalinhado ao seu modo de ver as coisas agindo sem ponderação alguma. Ainda bem que Deus não foi feito a nossa imagem e semelhança e sim o contrário. Todavia, a tolerância zero é benvinda e quer saber onde? Acertou se pensou na luta contra o pecado, pois contra os ataques do demônio devemos agir com tolerância zero, não concedendo margem para que ele consiga tempo nosso para promover suas ofertas de perdição.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 23 de setembro de 2021

O sorriso que faz bem


Na bíblia a palavra sorriso aparece apenas duas vezes, no livro do Eclesiástico, capítulo 13. Lá ela ensina que o sorriso pode ser usado para o mal e que devemos, portanto, estarmos atentos. Já em outra parte da bíblia, aprendemos que se nosso olhar é sadio, todo nosso corpo também o será. Muito bem, percebemos aqui uma conexão: o olhar fita o sorriso.

E se um sorriso faz bem, sua ausência também tem seus efeitos.

Um sorriso bonito, um sorriso amarelo, um sorriso sem graça, um sorriso maroto, um sorriso forçado... Pobre do sorriso, passa por cada uma! Está sempre incumbido de transmitir alguma coisa ou de receber alguma. Existe hora certa para que ele apareça e faça o bem que está destinado a fazer, mas cuidemos, sua ausência do cenário da vida por períodos muito longos ou sua falta de naturalidade pode ser um indicativo de que algo não vai bem e que é preciso investigar, pois, “mesmo no sorrir, o coração pode estar triste; a alegria pode findar na aflição” – Provérbios 14,13.

Eclesiástico 21,23 – “O insensato eleva a voz quando ri, mas o homem sábio sorri discretamente”. Como vemos, também o bom sorriso pode demonstrar aos outros como somos enquanto pessoas e como nos comportamos perante as situações. A pessoa feliz e de bem com vida, apesar dos momentos difíceis que inevitavelmente passou, passa e passará, encontra tempo para sorrir, pois lhe faz bem e faz bem ao próximo. Um vendedor não nos atende com uma cara carrancuda e fechada, nem pode ou não vai vender nada. Quem quer conquistar alguém em sua simpatia e dedicação certamente sorri para esse alguém; ninguém pede o outro em casamento com cara de velório e ninguém aceita fazendo cara de enterro.

Ademais, importante também é, levarmos uma vida com fins a promover no final da jornada o sorriso dos sorrisos, quando Jesus nos receber e puder, por conta de nossas obras (Apocalipse 22,12) pronunciar o “Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo” – Mateus 25,34.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Vai fazer besteira? Pense na família!


A palavra “besteira” serve para muitos encaixes na vida de uma pessoa. Não seria por menos já que existem muitos sinônimos para ela: absurdo, bobagem, burrice, estupidez, idiotice, imbecilidade, patetice, sandice, tolice estão entre outras só para ilustrarmos a questão. Aqui no site, como o cunho é cristão, portanto, salvação da alma e do corpo no dia da ressurreição final para receber a sentença da condenação ou prêmio da glória eterna, iremos refletir sobre o ato de fazer besteira e sua relação com a família. E serve para qualquer um, pois ninguém veio ao mundo do nada, precisou entrar pela via da família.

Ahhh, mas minha família não presta! Fulano da minha família não presta! Quanta presunção! O crivo da justiça, o livro da vida e da morte está nas mãos do justo juiz – Jesus Cristo – que vê os corações. Eclesiastes 12,14 – “Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau”. Portanto fique tranquilo, seu ofício não é sair apontando o dedo (lembre-se da passagem bíblica da trave, daquela que devemos rezar pelos que nos fazem mal e daquela que devemos sempre perdoar – difícil hein!). Um ato mal feito por alguém, seja da família ou não, não deve ser pago com o mal. 1ª Tessalonicenses 5,15 – “Vede que ninguém pague a outro mal por mal. Antes, procurai sempre praticar o bem entre vós e para com todos”.

Ademais, não começou a história da humanidade pela via da família? Os dois testamentos bíblicos abordam a questão e no segundo testamento está incluído a exemplar sagrada família. Muito já foi escrito neste site sobre a família, de fato, é uma das bandeiras que defendemos e defenderemos até o fim de nossas vidas. Afinal, o mandato é divino: honrar pai e mãe; maridos amem suas mulheres como Cristo amou sua igreja e se entregou por ela; pais, não exaspereis vossos filhos. Pelo contrário, criai-os na educação e doutrina do Senhor e filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto agrada ao Senhor, estão entre os muitos ensinamentos bíblicos que visam direcionar o povo de Deus para o caminho da pátria celeste.

Lembremos, a fila das pessoas que iremos desagradar se fizermos besteira começa por Deus, mas passa pela família. Nossa missão consiste também de sermos exemplos vivos – Imitadores de Cristo, 1ª Coríntios 11,1 – para as pessoas. Levando tão seriamente a missão ao ponto de sequer alguém cogitar um pensamento a nosso respeito que vá na direção errada. Se vivemos pelo Cristo e morremos por ele e por nossa família, é o mínimo de nossa parte.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Primeiro dedicação, depois paz


A paz do coração, dada somente por Jesus Cristo, é a certeza de sua companhia e seu auxílio em todos os momentos de nossas vidas; a menos que voluntariamente viremos as costas para ele, como se fôssemos inimigos de Deus. De fato, podemos acertadamente dizer, que todas as pessoas, em algum momento de suas vidas, experimentaram a paz, aquela tranquilidade por conquistas realizadas, desejos realizados, consciência limpa e coração agradável a Deus.

Tudo que o diabo não gosta, não é mesmo!?

Pois é, mas não só de calmaria e mares calmos vive o homem; neste mar da vida somos às vezes como verdadeiros náufragos sendo jogados para todos os lados entre ondas imensas de um mar revolto. Parece até estarmos abandonados; na verdade, muito rapidamente a afirmação de Jesus que nos diz que ele “estará conosco todos os dias até o fim dos tempos” é, como um relâmpago tempestuoso, esquecida em curtíssima fração de segundo.

Ora bolas, “rendei graças, sem cessar e por todas as coisas, a Deus Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo!” – Efésios 5,20. Eis aí: por todas as coisas. Isso inclui as ruins também. “Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças” – Filipenses 4,6. “Orai sem cessar. Em todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é a vosso respeito a vontade de Deus em Jesus Cristo” – 1ª Tessalonicenses 5,17-18.

Como vemos, existe uma ponte chamada dedicação entre nosso relacionamento e Deus, assim como nosso relacionamento com as pessoas. Nas palavras de minha esposa: “a paz que hoje eu tenho em casa veio depois de muita dedicação”. Palavras certeiras, comprovadas em Efésios 6,7 – “servi com dedicação, como servos do Senhor e não dos homens”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 17 de setembro de 2021

A matança na bíblia


Como consequência a reflexão feita no artigo "Injustiças de Deus?", transcrevo aqui na íntegra a pregação do Frei Capuchinho Inácio Cantalamessa – feita numa sexta-feira santa – para complementar o ponto de vista abordado anteriormente:

“Alguém poderia objetar: mas a Bíblia também não está cheia de histórias de violência? Deus mesmo não é chamado de “Senhor dos Exércitos”? Não é atribuída a Ele a ordem de exterminar cidades inteiras? Não é Ele quem decreta, na Lei mosaica, numerosos casos de pena de morte? Se tivessem dirigido a Jesus, durante a sua vida, esta mesma objeção, Ele certamente teria respondido o que respondeu sobre o divórcio: “Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres, mas no princípio não foi assim” (Mateus 19,8). Também sobre a violência, “no princípio não foi assim”. O primeiro capítulo do Gênesis mostra um mundo onde a violência não é sequer pensável, nem dos seres humanos entre si, nem entre homens e animais. Nem sequer para vingar a morte de Abel, e assim punir um assassino, é lícito matar (conforme Gênesis 4, 15).

O genuíno pensamento de Deus é expresso pelo mandamento “Não matarás”, e não pelas exceções abertas na Lei, que são concessões à “dureza do coração” e dos costumes dos homens. A violência, depois do pecado, infelizmente faz parte da vida; e o Antigo Testamento, que reflete a vida e deve servir à vida, procura pelo menos, com a sua legislação e com a própria pena de morte, canalizar e conter a violência para que ela não se degenere em arbítrio pessoal. São Paulo fala de uma época caracterizada pela “tolerância” de Deus (Romanos 3, 25). Deus tolera a violência como tolera a poligamia, o divórcio e outras coisas, mas educa o povo para um tempo em que o seu plano original possa ser “recapitulado”, como para uma nova criação. Esse tempo chega com Jesus, que, na montanha, proclama: “Ouvistes o que foi dito: olho por olho, dente por dente; mas eu vos digo: não resistais aos malvados; se alguém vos bater na face direita, oferecei também a outra… Ouvistes o que foi dito: amai o vosso próximo e odiai o vosso inimigo; eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mateus 5,38-39; 43-44).

O verdadeiro “sermão da montanha” que mudou o mundo, no entanto, não é aquele que Jesus fez um dia sobre uma colina da Galileia, mas aquele que Ele proclama agora, silenciosamente, na cruz. No Calvário, Ele pronuncia um definitivo “não!” à violência, opondo a ela não apenas a não-violência, mas o perdão, a bondade e o amor. Se ainda houver violência, ela já não poderá, sequer remotamente, remontar a Deus e revestir-se da sua autoridade. Fazer isto significa retroceder na ideia de Deus a estágios primitivos e grosseiros, superados pela consciência religiosa e civil da humanidade”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Injustiças de Deus?


O “Deus” do antigo testamento para muitos parece ser uma entidade muito diferente do Deus do novo testamento. Isso porque no primeiro testamento bíblico vemos muita crueldade de todo tipo: genocídio, racismo, execuções terríveis de adúlteros e homossexuais, o assassinato de seus próprios filhos, apoio à escravidão, maus tratos aos animais, passagens sangrentas e em muitos casos a violência é ordenada pelos autores. Ademais, como a maior das injustiças, o cristianismo nos ensina que a humanidade foi toda punida pelos atos de rebeldia de duas pessoas.

Se bem sabemos, um dos princípios da justiça é que o inocente não seja punido pelos erros do culpado. Ora bolas, vai entender a questão... O Deus do primeiro testamento age de maneira oposta e vários relatos bíblicos atestam inocentes sendo punidos pelos erros dos culpados. Não vamos estender o artigo, mas apontamos como exemplo, 2º Reis, capítulo 5 e Josué, capítulo 7. Também em Êxodo capítulo 12 temos outro exemplo, neste até os filhos dos culpados (as crianças que nada tinham a ver com o erro dos pais) foram mortos.

Oseias 13,16 – “Samaria será punida (porque ela se revoltou contra o seu Deus). Seus habitantes cairão sob os golpes da espada, seus filhinhos serão esmagados, e rasgados os ventres de suas mulheres grávidas”. Vejamos mais um trecho em Êxodo 21,22-25 – “Se homens brigarem, e acontecer que venham a ferir uma mulher grávida, e esta der à luz sem nenhum dano, eles serão passíveis de uma indenização imposta pelo marido da mulher, e que pagarão diante dos juízes. Mas, se houver outros danos, urge dar vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferida por ferida, golpe por golpe”.

Não parece Deus ir contra sua própria lei nestes trechos retirados da bíblia, já que ordenou o mandamento de “não matar”? Bom, os critérios de julgamento são dele, não nossos, além de insondáveis. Ao que parece o modo de agir mudou com a vinda de Jesus, porém, o cerne parece ser mantido e as punições acontecem de outra maneira e/ou em outro momento. A justiça divina está mantida, pois, como entender a passagem bíblica que diz que “eu sou o senhor seu Deus e não mudo” – Malaquias 3,6; ou ainda “minhas palavras não serão revogadas” – Isaías 45,23?

Não adianta, nossa inteligência não tem alcance suficiente para compreender as “aparentes” contradições, Deus pede que tenhamos fé até porque “O que está oculto pertence ao Senhor, nosso Deus; o que foi revelado é para nós e para nossos filhos, para sempre, a fim de que ponhamos em prática todas as palavras desta lei” – Deuteronômio 29,29.

Artigo relacionado:

A matança na bíblia

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Bico fechado


Deus espera de cada um as obras (Apocalipse 22,12), espera mais ação e menos falação. Porém, não se deve pensar que toda fala deve ser evitada uma vez que “a fé provém da pregação e a pregação se exerce em razão da palavra de Cristo” – Romanos 10,17. Pois bem, lemos em Tiago 3,19-22 que “todo homem deve ser pronto para ouvir, porém tardo para falar e tardo para se irar; porque a ira do homem não cumpre a justiça de Deus. Rejeitai, pois, toda impureza e todo vestígio de malícia e recebei com mansidão a palavra em vós semeada, que pode salvar as vossas almas. Sede cumpridores da palavra e não apenas ouvintes; isto equivaleria a vos enganardes a vós mesmos”.

Eclesiástico 18,19 – “Antes de julgar, procura ser justo; antes de falar, aprende”. Pois, como vemos, de nada adianta multiplicar palavras vazias formando imenso vozerio perturbador dos sentidos e do coração. “Há quem se cale e é considerado sábio, e quem se torne odioso pela intemperança no falar. Há quem se cale por não saber falar, e há quem se cale porque reconhece quando é tempo (de falar). O sábio permanece calado até o momento (oportuno), mas o leviano e imprudente não espera a ocasião. Aquele que se expande em palavras, prejudica-se a si mesmo; quem se permite todo o desregramento torna-se odioso. Para o homem desprovido de instrução há proveito na infelicidade, mas há certas descobertas que lhe acarretam a ruína” – Eclesiástico 20,5-9.

E com esses trechos bíblicos nos fica bem claro a importância da fala em nossas vidas, tão importante quanto saber falar e o que falar, aprendemos a primordialidade do saber ouvir, para aprender.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 14 de setembro de 2021

O cordão umbilical dos pecados


O artigo começa com essa analogia ao cordão umbilical porque é isso que na maioria avassaladora das vezes acontece em relação ao ser humano e sua interação com aquilo que não faz bem para seu corpo e sua alma. A pessoa enamora-se com as tentações, convive com perigos desastrosos para seu bem estar espiritual e coloca em risco a única vida (única chance) que tem para “trabalhar” pela sua entrada na glória eterna dos céus.

Eclesiástico 3,27 – “quem ama o perigo nele perecerá”. Provérbios 28,26 – “quem caminha com sabedoria, escapará do perigo”.

Quando a criança vem ao mundo seu cordão umbilical, que o ligava a mãe fornecendo todos os nutrientes e provendo seus sustento e saúde, é rompido, cortado, desligado, separado, enfim, não é mais capaz de nutrir a criança, que agora passa a contar com outras formas para fazer isso.

Com relação ao pecado, um rompimento dessa natureza deve acontecer, pois, não faz sentido tentar aliviar a consciência com arrependimentos mixurucas se continuamos a dar o tapa e esconder a mão. Mão esta que precisa apresentar obras, pois elas serão úteis no dia do juízo (Apocalipse 22,12).

Do contrário, caso isso não aconteça, essa separação das tentações não se defina de forma permanente, esse cordão umbilical irá nos envolver e dele não mais conseguiremos nos livrar. Um comportamento na direção de Deus, pautado na sólida rocha de sua palavra, irá, assim como na vida real, fazer com que esse cordão perca a vida, atrofie, seque e se separe de nós para sempre. Difícil? Não conseguimos sozinhos? Jesus deu a dica: “sem mim nada podeis fazer” – João 15,5.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Atento aos detalhes


Isaías 48,17-18 – “Eis o que diz o Senhor, teu Redentor, o Santo de Israel: eu sou o Senhor teu Deus, que te dá lições salutares, que te conduz pelo caminho que deves seguir. Ah! Se tivesses sido ATENTO às minhas ordens! Teu bem-estar assemelhar-se-ia a um rio, e tua felicidade às ondas do mar”.

Salmo 32,13-15 – “O Senhor olha dos céus, vê todos os filhos dos homens. Do alto de sua morada observa todos os habitantes da terra, ele que formou o coração de cada um e está ATENTO a cada uma de suas ações”. Eclesiástico 4,16 – “aquele que é ATENTO em contemplá-la (contemplar a sabedoria) permanecerá seguro”.

Provérbios 4,1-2 – “Ouvi, filhos meus, a instrução de um pai; sede ATENTOS, para adquirir a inteligência, porque é sã a doutrina que eu vos dou; não abandoneis o meu ensino”.

Como vemos, quando o assunto se trata da salvação da alma, ficarmos atentos ao que nos ensina a palavra de Deus é algo que não podemos abrir mão. Até porque a outra parte não se cansa jamais em tentar nos desviar do caminho que conduz para a porta estreita, a porta do céu. O diabo, todos sabem, está atento segundo a segundo em nossas vidas; ao menor vacilo lá está o sujeito tentando substituir tudo o que vem do céu. A esse respeito São Pedro já nos alertava em suas cartas:

1ª Pedro 5,8 – “Sede sóbrios e vigiai [estai ATENTOS]. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar”. Marcos 13,23 – “Ficai de sobreaviso [ficai ATENTOS, disse Jesus]. Eis que vos preveni de tudo”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Bodas de Ouro


O que? Cinquenta anos de casados? Isso mesmo, para quem se surpreende com acontecimentos dessa natureza saibam todos que eles ainda existem. Para pessoas que não retiram Deus de suas vidas matrimoniais o casamento fica desde o início sob seu comando e “por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne” – Gênesis 2,24.

Ademais, Jesus Cristo, para endossar a comunhão que ele e o pai, na unidade do Espírito Santo possuem, disse em Mateus 19,6 que “não separe o homem o que Deus uniu”. Sendo assim, pela lei divina, os casamentos só não irão durar muitos anos se o criador do céu e da terra colocar um ponto final neste sacramento, chamando para si um dos cônjuges. E sabemos que ele faz isso, seus desígnios são insondáveis, é pela graça, desejo e decreto divino que eles podem durar um, dez, vinte ou muitos anos, isso, se o casal não quiser dificultar a vida da alma e tentar bancar o deus de suas vidas, tomando decisões que julga serem mais acertadas e adequadas para suas vidas.

Sempre dizemos por aqui que ninguém se casa desejando separar-se, ou desejando que algo dê errado na vida matrimonial. O problema é que as dificuldades, as tribulações, as preocupações, as mais variadas formas de problemas familiares, tudo isso faz parte do “pacote completo”, o “combo total” que constitui o casamento. A vida de mar de rosas existe, mas não se deve esquecer que as rosas possuem espinhos.

O nosso louvor a Deus é se “ganharmos ou perdermos”, não importa; se ele nos ama sobre todas as coisas ( e por isso nos edita o primeiro mandamento, como resposta ao seu amor), nosso movimento deve ser sempre em sua direção, purificando-nos a cada dia da poluição que nosso inimigo número um quer implantar em nossas vidas. Damos graças a Deus pelo muito, pelo pouco, pelo que ele nos concede, pelo que ele nos priva. Momentos familiares não tem preço, uma comemoração de bodas de ouro é composta por muitos segundos dourados. Quem na vida vai ficando pelo caminho por escolha própria que se volte para Deus, seus braços estão estendidos, para que se possa assim como nesta comemoração de bodas de ouro (dos meus sogros), comemorar tantas outras bênçãos que diariamente recebemos, pois, “sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios” – Romanos 8,28 e “em todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é a vosso respeito a vontade de Deus em Jesus Cristo” – Tessalonicenses 5,18.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Tem que pegar pesado


Traduzido para o bom e direto português é exatamente isso de que trata o versículo quatro, do capítulo doze da carta aos Hebreus. O limite mínimo que devemos alcançar no combate diário, diga-se de passagem, é bem alto e bem caro. Afinal, nem poderia ser diferente a menos que alguém julgue que a salvação da sua alma é algo não tão importante assim.

E olha... Pior é que existem pessoas que acham isso! Tratam muitos assuntos da sua vida com uma dedicação imensa. Bom, até aí não existe nada demais e nada de mal, se... Tem sempre o se... Primeiro buscarmos o reino de Deus (Mateus 6,33). Já ouviram falar do ditado que diz que “não devemos colocar a carroça na frente dos bois?” Pois é, e muitos não só fazem isso como deixam os pobres dos bois esquecidos lá atrás pelo caminho a perder de vista. Eis aí o problema: o sujeito pega pesado, mas pega pesado mesmo naquilo que é do seu interesse.

Já o que não lhe apetece o interesse qualquer esforço se torna um grande esforço e parece até pesaroso e punitivo o desenrolar de tais tarefas. E mesmo que tenha consciência de sua importância vai estar sempre de sentidos apostos para abraçar o canto da sereia que sempre irá caminhar na contramão do divino e na esteira rolante dos prazeres. Pobre alma que corre um risco imenso, se não pegar pesado agora, o peso que irá receber depois da morte é a sentença do braço da justiça divina, que chegará para todos: “Em conclusão: tudo bem entendido, teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem. Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau” – Eclesiastes 12,13-14.

E para encerrar, ficamos com o lembrete do apóstolo em relação ao nosso modo de proceder na batalha: “Considerai, pois, atentamente aquele que sofreu tantas contrariedades dos pecadores (Jesus Cristo), e não vos deixeis abater pelo desânimo. Ainda não tendes resistido até o sangue, na luta contra o pecado” – Hebreus 12,3-4.

Fonte: Jefferson Roger


 

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A regra dos prazeres


Pessoal, podemos partir do princípio que todas as coisas boas foram criadas por Deus e dizemos isso em relação ao homem e a mulher. Como vemos no livro do Gênesis, criou os dois e liberou o prazer entre eles, mas.... Tem sempre o mas, a condição dessa liberação colocou-os dentro de um círculo. Jesus vai dizer lá na frente que “o que Deus uniu o homem não separe”.

E mais, a exortação bíblica ensina que o amor entre eles tem que ser semelhante ao amor de Cristo por sua igreja (Efésios 5,25). Está muito claro que essa coisa toda é muito santa. Tem mais, versículo vinte e oito da mesma carta: “os maridos devem amar as suas mulheres, como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo”.

Em outra parte do evangelho o Ressuscitado vai dizer que o que fazemos a outrem é a ele que fazemos. Olha a seriedade de tudo isso! Invente de não amar seu cônjuge e agir com ele da maneira errada; vai sobrar para você mesmo, pois Jesus toma as dores do ofendido. Desta forma vamos percebendo como são rígidas as regras, porém, fáceis para aqueles que mergulham de cabeça na proposta apresentada por Deus.

O mundo apresenta muitos tipos e formas de prazeres e a seleção que devemos fazer para acatar esse ou aquele, regrados e desregrados, deve passar pelo crivo do discernimento pautado nos dons do Espírito Santo. Não façamos sozinhos nossas escolhas, peçamos a Deus o Espírito Santo em nossas vidas e peçamos a ele os dons do conselho, inteligência e sabedoria. Ademais, ainda temos o lembrete do apóstolo: “Examinai tudo: abraçai o que é bom. Guardai-vos de toda a espécie de mal” – Tessalonicenses 5,21-22. Mal para si e mal para o próximo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Vivendo com o mínimo


Os santos diziam que aquele cujo só o amor de Deus não basta é um egoísta. De fato, a profundidade disso é imensa e não se trata de nenhuma surpresa, pois o que se lê aqui está fundamentado biblicamente.

Mateus 6,33 – “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo”. Olhemos para a maravilha dessa afirmação, Jesus disse que Deus nos dará todas as demais coisas mais, detalhe: as coisas que necessitamos – diz nos versículos anteriores – não coisas que queremos, a menos é claro que estejam alinhadas com a vontade do Pai Eterno e que contribuam para a salvação da alma.

João 14,11-16 – “Crede-me: estou no Pai, e o Pai em mim. Crede-o ao menos por causa destas obras [as obras que Jesus fez]. Em verdade, em verdade vos digo: aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas, porque vou para junto do Pai. E tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome [desde que creiamos em Jesus Cristo e o imitemos (1ª Coríntios 11,1)], vo-lo farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Qualquer coisa que me pedirdes em meu nome [desde que estejamos alinhados com a vontade de Deus], vo-lo farei. Se me amais, guardareis os meus mandamentos [uma das condições para sermos atendidos por Deus, conforme os desejos dele]. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco [nos auxiliando na caminhada rumo ao céu.

Desta forma, fica claro que o mínimo que precisamos para viver passa pelo todo de Deus, bem afastado das imensidões do mundo, que insiste em nos dizer que precisamos de mais e mais e mais; mais disso, mais daquilo e mais daquele outro. De tudo isso para que não sobre espaço para o que é mais importante: Deus.

Fonte: Jefferson Roger


 

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As dificuldades da fé


Na carta aos Hebreus lemos que fé é uma certeza a respeito daquilo que não se vê. Aprendemos que ela precisa ser exercitada e alimentada com grande frequência pois, do contrário, vai enfraquecendo até que seja manchada por outras realidades. O sujeito arrisca alimenta-la usando a “técnica” de São Tomé. Quer acreditar só naquilo que vê, naquilo que é comprovável.

De cara podemos dizer que a coisa toda é uma grande burrice! Está escrito na santa palavra que é preciso primeiro acreditar. Jesus disse: “quem crê e for batizado, será salvo, quem não crer, já está condenado”. Como vemos, nesta verdade exposta por Jesus, primeiro é preciso acreditar para ser batizado e colher os frutos, os “resultados”; não o contrário, nada de primeiro quero ver os “benefícios” de ser batizado para só então depois eu me decidir por tal.

Nada disso, não é assim. Milagres para que a confirmação aconteça é algo raro. Jesus mesmo disse isso quando pediu a Deus Pai pela ressuscitação de Lázaro para que fosse comprovado a sua palavra. E mais, isso além de raro podemos dizer que é ou foi passageiro, não é a regra. Isso, de não ser regra, o próprio Cristo nos explica quando diz que “Felizes aqueles que creem sem ter visto!”

Mas a pessoa, desatenta ao que a palavra de Deus ensina, vai tirando a autenticidade da fé e modificando o seu modo de agir (agir da fé). Passa então somente a acreditar naquilo que vê, lembra-se da técnica de Tomé? A pessoa quer resultados, quer apalpar, quer, mesmo que não perceba, de forma inconsciente, coisas menos espirituais e sobrenaturais, pois estas verdades (as sobrenaturais e espirituais) exigem mais do que os sentidos podem experimentar. E isso, sem dúvida é uma dificuldade. No meio dessa dificuldade o que faz então a pessoa? Ao invés de procurar ajuda para aquele que disse que “sem mim nada podeis fazer” – João 15,5, procura ajuda na opção alternativa, a opção maligna. Boa coisa não pode resultar.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Verdades matrimoniais


A escalada da vida a dois, da vida matrimonial, é cheia de tropeços, cheia de dificuldades e isso, por incrível que possa parecer, é algo benéfico concedido por Deus. O que? Capaz! – podem pensar alguns. Ora... olhemos para os atletas das maratonas e para os corredores olímpicos e para o candidato que almeja passar em determinado concurso público. Para alcançar a meta, o objetivo desejado ele não faz sacrifícios, não deixa de lado distrações e não se dedica praticamente em tempo integral, suas vinte e quatro horas de vida para atingir aquilo que deseja?

Certamente cada um poderia apontar para outro exemplo e isso só corrobora ainda mais na direção de que é fato: existe um preço, existe uma dedicação, existe um compromisso sério.

Vamos adiante, para que o casamento dê certo, a receita divina ensina que marido e mulher devem abandonar suas verdades; elas serviram até certo ponto enquanto ainda eram solteiros. Começando a vida a dois, para que as coisas andem bem, essas verdades precisam ser deixadas de lado ou, ao mínimo, adaptadas, transformadas.

O coração, onde Jesus disse que brota tudo, precisa renascer para uma nova verdade. É preciso deixar o velho para trás e abraçar a nova realidade, que vem de Deus. Ela ensina que agora trata-se do nós. Deixando o antigo de lado, nosso coração torna-se vazio, pronto para acolher toda a verdade divina. Mas seja rápido, preencha-o o quanto antes, pois, estando vazio, o inimigo vê a oportunidade de preenche-lo com suas destruidoras verdades. E convenhamos, qualquer pitada do que o maligno despeje sobre nós é muitíssimo prejudicial para a saúde do casal e jamais devem se misturar com as verdades matrimoniais, todas descritas na palavra de Deus.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Casamentos que funcionam


Pois bem, em tempos atuais, e quem sabe não tão atuais assim, quando encontramos algum conhecido na rua, que por muito tempo não o víamos, aquela conversa padronizada sobre como andam as coisas inevitavelmente acontece. Dentre as várias perguntas certamente uma das que fazem parte do elenco escolhido é: casou?

A partir de então o assunto pode ramificar para algumas vertentes; dentre as possibilidades também pode ser perguntado, caso a resposta não possua essa informação, quanto tempo faz que o sujeito está casado. Se a resposta for uma quantidade considerável de anos, pode-se dizer que não é incomum que a outra parte se espante e até se manifeste dizendo que hoje em dia é difícil um casamento durar tanto tempo assim.

É uma parte da verdade, a outra parte, infelizmente é que hoje em dia é difícil qualquer casamento durar qualquer tempo, um pouco de tempo ou quem sabe, muito tempo. O mandato divino colocado por nosso criador em Gênesis 2,24, mais tarde confirmado pelo Cristo em Mateus 19,4-6, decreta que um homem e uma mulher se unam e se tornem uma só carne, não uma dupla; determina que as individualidades devem ceder ao coletivo.

Vejamos uma analogia com um motor de um veículo. Ao olharmos para ele percebemos a grande quantidade de peças e sistemas envolvidos em seu conjunto e, para que esse conjunto funcione conforme projetado, toda a manutenção preventiva deve ser feita. Quando algo estraga precisa ser reparado, do contrário uma peça com defeito ocasiona defeito em outra, e em outra e assim por diante e o resultado vai na contramão do “é melhor prevenir do que remediar”. Casamentos possuem muitas engrenagens que devem estar alinhadas para que ele funcione bem, para que dê certo. A principal delas se chama Deus.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Incomodou? Então é palavra de Deus


Jesus diz que a verdade vos libertará. De fato, a intensidade e a força de suas palavras, se mergulharmos bem a fundo em cada, causará em nós uma transformação vitalícia e incapaz de ser modificada por força alguma, mesmo se esta for além de nossas capacidades. Deus não precisaria, mas quis nos entregar vários “votos de confiança”.

A lista é grande e só não é acolhida de plenos braços abertos pelas pessoas porque Deus “tempera e recheia” nossas vidas com muitas durezas. Todas necessárias para que cada um perceba que ele “castiga e corrige aqueles que ama”. Ora, ora, não fazem assim os pais e as mães para com seus filhos? Ao castigar a criança a mãe não vai deixando de amá-la a cada repreensão necessária. Se assim faz o ser humano, criado a imagem e semelhança de seu criador, logicamente sabemos que isso tem origem divina e, portanto, assim nosso criador age para conosco.

Santa Catarina de Sena dizia que é preciso abraçar a cruz dos sofrimentos para que paremos de padecer. Ou seja, ficar se debatendo nesse oceano que estamos imergidos, chamado de palavra de Deus, o que inclui seus mandatos e o evangelho de nosso senhor Jesus Cristo é, no mínimo, inútil. As pessoas a transformam em mordaça e correntes culpando tudo que vem do céu ou é permitido por Deus em suas vidas como causa de suas dificuldades e infelicidades.

Talvez tenham tentado segui-la (a sua santa palavra) e vive-la, mas, tentaram o insuficiente e como “não lutaram até o sangue contra o pecado” – Hebreus 12,4, tudo que vem de Deus passa a incomodar. Seguir a Deus não é fácil, mas isso confere a glória eterna, não o seguir não é fácil, pois isso confere a condenação eterna e os corações e mentes possuem uma sementinha divina que todo dia procura alertar a alma no sentido de move-la para a direção correta. Quanto mais a palavra de Deus incomodar significa que menos estamos seguindo e vivendo o que ela nos ensina.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Merecimentos diferentes


Certamente é comum o ser humano se deparar em algum ponto de sua vida com um nível de injustiça imposto por Deus para si em relação ao que vivem outras pessoas. A tendência de não se reconhecer “servo inútil” – Lucas 17,11 é muito grande e o sujeito sempre vai achar que vale mais ou que merece mais do que Deus lhe dispõe.

Mas por que isso? A culpa é própria e está atrelada ao termo de comparação muito baixíssimo que a pessoa disponibiliza para se posicionar em relação aos outros e em relação a Deus. Agindo assim, sempre tende a achar que está muito melhor que os outros e muito mais próximo de Deus que os demais. Então, por que o altíssimo lhe coloca tantos problemas, lhe nega tantos pedidos e, para esbofetear de vez sua cara, concede aos outros, mais do que a você?

Uma baita de uma sacanagem! Sendo assim, para se certificar a respeito da malandragem desse velhote que chamam de Deus e que eu começava a crer, resolvo dar uma olhadinha em seu manual, a tal da bíblia e, bingo! Lá está escrito que ele não faz distinção de pessoas (Atos 10,34). Achei a mentirada! Faz sim, eu que mereço mais que o outro sou injustiçado e a vida parece melhor para este ou aquele e ele ou aquele tem e recebe mais do que eu. Que injustiça! Assim pensam muitos.

Pois bem, não é nada disso – isso é coisa do inimigo – , os desígnios de Deus, seus caminhos e modo de pensar e agir são diferentes dos nossos. Nossa maneira de olhar para tudo, se não estiver alinhada ao seu propósito, só irá nos dificultar as coisas durante a caminhada rumo à pátria celeste. Ora bolas, não somos únicos para Deus? Cada pessoa não é um ser exclusivo? Reconhecido pelo nome? Não somos um elefante no meio da manada, somos um alguém; então por que queremos para nós o que Deus concede a outrem se os caminhos e as realidades são diferentes? Claro, quando lemos nas sagradas escrituras que Deus não faz distinção de pessoas temos que entender que o céu é para todos e ele irá conceder os meios para que todos cheguem até ele, mas, a cada um, com suas particularidades. Se não compreendermos isso, sofreremos mais que o necessário e mais facilmente podemos ceder às ofertas da opção “b”: o diabo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Mais dia, menos dia


E então, a vida é uma sucessão de horas em meio a um caminhar sem sentido? Trabalhamos, comemos, dormimos, pagamos as contas, sofremos, nos preocupamos e, pincelado no meio disso tudo, estão timidamente colocadas as alegrias. Puxa vida! Nossa vida, que é eterna, exige de cada um nesta primeira etapa, um empenho de proporções épicas e titânicas.

Convenhamos, o ser humano, essa extraordinária máquina viva, composta por corpo e alma, gerenciada por um cérebro incrível, exigida diariamente ao máximo, assim como sua cara metade, a alma, passa por poucas e boas mas é preciso sempre ter algo mente: é preciso sabermos os porquês para compreendermos o “como estamos passando a vida”.

O ditado popular diz que “tudo tem um porquê”; de fato, precisa ser assim pois imaginemos quão mais difícil ainda seria a vida, ou será para muitos, se ela não tiver um propósito maior, que vai muito além de vegetar em meio as alegrias do mundo e as dificuldades diárias.

Mas aí aparece um problema, o sujeito resolve se aprofundar nas coisas de Deus e acaba descobrindo que ele foi feito para servir e amar a Deus e isso, essa descoberta, lhe tira toda a autonomia, pois, ao descobrir que sua vida própria possui uma pertença, muita coisa precisa ser abandonada.

Nesse momento a descoberta feita, lhe move a viver uma vida com outra perspectiva, pois, mais dia, menos dia, a morte lhe descerá de súbito ou não, mas inevitavelmente transformará a pessoa para a próxima realidade, a próxima etapa de sua vida eterna e essa, não irá mais sofrer transformações. Jesus foi muito claro e taxativo ao dizer que nos avisou de tudo e de que esse dia virá como um ladrão. Ou estamos sempre prontos não deixando nada para amanhã, isso inclui arrependimentos e fazer a coisa certa, ou sofreremos como o exemplo das virgens imprudentes relatadas no evangelho.

Fonte: Jefferson Roger


 

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