quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Outra passagem de ano


O ano civil está por terminar, enquanto escrevo este artigo, dia 31/12/2020, recordo que algumas pessoas já estão de folga de seus trabalhos. Outras não estão de folga porque estão desempregadas. Outras estão hospitalizadas, muito enfermas (graças a tantas doenças e a esta pandemia). Para tantas pessoas assim colocadas à margem da sociedade, a felicidade que o mundo prega foi tolhida seja lá por qual motivo, embora o mundo descarte que Deus tenha algo a ver. O mundo não coloca Deus em seus planos, não o Deus criador e sim tantos outros deuses que são idolatrados diariamente sob várias peles e assim fica tão conveniente acomodar-se sob o olhar egoísta de que se tudo vai bem vamos lá, o ano novo está chegando. Vamos nos preparar para comemorar a sua chegada.

Pois bem, sempre os votos de feliz ano novo vêm recheado de muita paz, saúde, felicidade, dinheiro e por aí vai. Os votos e os desejos podemos afirmar que são bons, pois não estamos a desejar algo de ruim para o próximo. No fim das contas estamos a desejar ao outro o que gostaríamos de receber. Porém, precisamos estar atentos aos detalhes. Precisamos sim, nos convertermos constantemente e pedirmos a Deus que em nós nasça o homem novo. Que abracemos as coisas que não passam ao invés das coisas que passam. Que o homem velho fique para trás e que nenhuma recaída nos afunde mais uma vez no lamaçal dos pecados.

Segundo as aparições de Jesus e Maria ao longo da história da humanidade, uma das épocas em que Jesus é mais ofendido pelos pecadores e consequentemente uma das épocas em que mais pessoas se condenam ao inferno, é a comemoração da passagem de ano novo. Muitas festas, algazarras, bebedeiras, sexo e drogas, noitada a dentro seguida de muita ressaca, mal estar e outros efeitos colaterais. E as pessoas esquecem de se comportarem em vistas à nova vida que os aguarda depois da morte.

Cabe aqui relembrarmos dos novíssimos, que são os últimos acontecimentos que nos esperam na vida. A morte, juízo particular, inferno, purgatório ou céu. A morte marca o fim de nossa oportunidade aqui nesta etapa de nossa vida eterna de fazermos as boas obras, como nos recorda São Tiago em sua carta, e enfim após vivermos uma vida junto a Jesus Misericordioso iremos encontrá-lo como Jesus justo juiz. É uma prestação de contas, não uma oportunidade para nos explicarmos ou nos desculparmos ou tentarmos convencer Jesus de que o que fizemos não era nada de mau ou ruim. Triste engano para muitos, engano este já vivido aqui na terra.

Pensando sempre assim, como nos ensina Jesus, teremos sempre muitos motivos para comemorar a chegada do ano novo. Pois mais uma vez, Deus nos concedeu a graça de estarmos com as pessoas que amamos, de podermos estar na condição em que estamos, seja ela qual for, mas junto com Deus. O ano novo é sim, uma oportunidade de deixarmos o homem velho para trás, de olharmos para frente, para Jesus, para a eternidade. Feliz ano novo é agradecer por mais esta oportunidade, seja ela de mais um dia, mais algumas horas, mais alguns meses ou mais algum ano ou anos.

Não importa, o que importa não é quanto tempo temos e sim o que fazemos com o tempo que Deus nos concede.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Roubar, matar e destruir


O diabo prima por essas três coisas: ele quer roubar nossa felicidade, quer matar nossa fé em Jesus Cristo e quer destruir nossas famílias.

Roubando nossa verdadeira felicidade ele desvenda nossas fraquezas nos atingindo com suas tentações que sempre oferecem alternativas para uma “felicidade” de acesso mais fácil. Matando nossa fé ele nos coloca numa situação de pessoas crentes não mais no evangelho e na palavra de Deus, mas nos conceitos do mundo, deixando Deus de lado. Por fim, resta apenas investir no egoísmo e nos interesses próprios para que a falta de doação entre pais, esposos e filhos cresça e a destruição das famílias seja uma questão de tempo.

O diabo não é assalariado, não bate ponto, é um desocupado que se ocupa em conduzir as almas para a perdição eterna. Faz o melhor que pode e odeia a todos com o maior mal possível de se conceber. Justamente por isso nos foi ensinado para vigiarmos e orarmos sem cessar, já que sem cessar também é uma atitude que a parte inimiga pratica diariamente e diuturnamente.

Os observadores dele ocupam-se de averiguar onde está o elo mais fraco de um lar; ali é “martelado” incessantemente. Satanás acredita no ditado da “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”. O pecado mortal não acontece de um momento para outro, é o resultado de vários pecados veniais, que por muitos são pouco ou nada temidos.

Todavia, se fosse essa a única estratégia teríamos um combate menor árduo; mas se engana que pensar assim. Padre Pio disse que quanto mais perto de Deus maior é a tentação, ou seja, ninguém está isento no combate pelo destino das almas. Nós podemos usar os mesmos preceitos, podemos roubar do nosso tempo minutos que podem ser convertidos em momentos de oração; podemos matar em nossos corações e mentes tudo aquilo que não provém de Deus e podemos destruir nossos apegos com pecados de estimação que por costume não o encaramos mais dessa forma. E assim, configurados ao Cristo (1ªCoríntios 11,1) seguimos pelo íngreme caminho (João 14,6) que nos conduzirá para a porta estreita.

Fonte: Jefferson Roger 


 

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terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Maldade sem idade


Não existe preferência para o diabo quando o assunto é o recrutamento das pessoas para o seu lado; consiste isso em voltar-se contra Deus. Ou alguém acha que Jesus mentiu quando disse que ninguém pode agradar a dois senhores? Pois bem, felizmente, o mesmo vale para a bondade. Lembra-se do vigiar e orar sem cessar e em tudo que fizeres procura proceder com retidão e justiça, sempre a semelhança de Deus? Pois é, os imitadores de Cristo (1ª Coríntios 11,1 – Efésios 5,1) estão convidados pelo altíssimo para viver constantemente uma vida pautada pelos seus mandamentos.

Eclesiastes 12,13-14 – “Teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem. Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau”.

Eclesiástico 15,20-22 – “Os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, e ele conhece todo o comportamento dos homens. Ele não deu ordem a ninguém para fazer o mal, e a ninguém deu licença para pecar; pois não deseja uma multidão de filhos infiéis e inúteis”.

Como suas criaturas temos o nosso dever, embora tenhamos nossa liberdade, a temos porque ele nos quer como filhos, já que pelo batismo somos herdeiros do seu reino. Por conta de tão grande importância concedida a cada um de nós, o diabo, primeiro rebelde da causa divina, busca providenciar o maior estrago possível ao rebanho do Senhor.

Não importa para ele como é ou o que tem a pessoa, ou quão firme na fé e próxima de Deus ela está. Se fosse assim não pediríamos o auxílio maternal de Maria Santíssima até na hora de nossa morte. Somos por Satanás desejados, mas numa situação de extremo oposto ao modo como Deus nos quer. Nosso inimigo cruel quer nos arrebatar, encarcerar, não arrebanhar porque não é pastor. Todo mundo é bem-vindo, não importa a idade. Se queres ser malvado, mas os preceitos de Deus o impedem, pede ajuda ao diabo que ele é perito em iludir a pessoa, fazendo com que o mal pareça bem, e o feio pareça belo. Isso aos olhos do mundo e não de Deus.

Tiago 4,4 – “não sabeis que o amor do mundo é abominado por Deus? Todo aquele que quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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A bíblia e os adúlteros


Vamos dar uma passadinha pelas sagradas escrituras para vermos o que Deus fala a seu povo com relação aos adúlteros? Pois bem, em rápida pesquisa encontraremos nove livros da bíblia tratando sobre o assunto, vamos acompanhar.

Hebreus 13,4 – “Vós todos considerai o matrimônio com respeito e conservai o leito conjugal imaculado, porque Deus julgará os impuros e os ADÚLTEROS”.

Tiago 4,4-5 – “ADÚLTEROS, não sabeis que o amor do mundo é abominado por Deus? Todo aquele que quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Ou imaginais que em vão diz a Escritura: Sois amados até o ciúme pelo espírito que habita em vós?”

Lucas 18,9-14 – “Jesus lhes disse ainda esta parábola a respeito de alguns que se vangloriavam como se fossem justos, e desprezavam os outros: Subiram dois homens ao templo para orar. Um era fariseu; o outro, publicano. O fariseu, em pé, orava no seu interior desta forma: Graças te dou, ó Deus, que não sou como os demais homens: ladrões, injustos e ADÚLTEROS; nem como o publicano que está ali. Jejuo duas vezes na semana e pago o dízimo de todos os meus lucros. O publicano, porém, mantendo-se à distância, não ousava sequer levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador! Digo-vos: este voltou para casa justificado, e não o outro. Pois todo o que se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado”.

Jeremias 9,1-2 – “Oh! se encontrasse eu no deserto um abrigo de viandantes; abandonaria meu povo, e para longe dele me afastaria, pois que não passa de uma legião de ADÚLTEROS, um bando de traidores. Retesam a língua, como fazem a seus arcos, para o engodo; e a lealdade não permanece neles. Caminham de crime em crime; já nem me conhecem mais - oráculo do Senhor”.

Sabedoria 3,16-19 – “Quanto aos filhos dos ADÚLTEROS, a nada chegarão, e a raça que descende do pecado será aniquilada. Ainda que vivam muito tempo, serão tidos por nada e, finalmente, sua velhice será sem honra. Caso morram cedo, não terão esperança alguma, e no dia do julgamento não encontrarão nenhuma piedade: porque é lamentável o fim de uma raça injusta”.

Salmo 49,16-23 – “Ao pecador, porém, Deus diz: Por que recitas os meus mandamentos, e tens na boca as palavras da minha aliança? Tu que aborreces meus ensinamentos e rejeitas minhas palavras? Se vês um ladrão, te ajuntas a ele, e com ADÚLTEROS te associas. Dás plena licença à tua boca para o mal e tua língua trama fraudes. Tu te assentas para falar contra teu irmão, cobres de calúnias o filho de tua própria mãe. Eis o que fazes, e eu hei de me calar? Pensas que eu sou igual a ti? Não, mas vou te repreender e te lançar em rosto os teus pecados. Compreendei bem isto, vós que vos esqueceis de Deus: não suceda que eu vos arrebate e não haja quem vos salve. Honra-me quem oferece um sacrifício de louvor; ao que procede retamente, a este eu mostrarei a salvação de Deus”.

Malaquias 3,5-6 – “Virei ter convosco para julgar vossas questões e serei uma testemunha pronta contra os mágicos, os ADÚLTEROS, os perjuros, contra os que retêm o salário do operário, que oprimem a viúva e o órfão, que maltratam o estrangeiro e não me temem - diz o Senhor. Porque eu sou o Senhor e não mudo”.

Oseias 7,2-4 – “Suas más obras os envolvem, e eu os tenho diante de meus olhos. Alegram o rei com suas maldades, e os príncipes com suas mentiras. São todos uns adúlteros”.

1ªCoríntios 6,9-10 – “Acaso não sabeis que os injustos não hão de possuir o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os ADÚLTEROS, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus”.

Como podemos ver, não é bom negócio ser um adúltero!

Fonte: Jefferson Roger


 

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Desafios rotineiros


Ninguém escapa de viver algum tipo de rotina em sua vida. Algumas são inevitáveis, outras são queridas e desejadas, outras planejadas e ainda outras queremos para bem longe de nossas vidas. Administrar as vinte e quatro horas e tudo que queremos e precisamos fazer durante esse tempo é tarefa bem exigente. O tempo é bem precioso porque não pode sofrer nenhum tipo de intervenção; não podemos capitaliza-lo para que tenhamos mais que vinte e quatro horas por dia.

De olho no tempo de cada um sempre estão três pessoas: Deus, que é dono do tempo que nos dá, nós que temos que gerir esse tempo concedido e o diabo que quer manipular esse tempo em seu favor, fazendo com que façamos aquilo que ele quer. E isto é um desafio diário. Deus, para aumentar o desafio, não informa quanto tempo temos, o diabo, já que também não sabe, investe pesado para que o quanto antes utilizemos o tempo em favor do nosso inimigo.

Jesus, para não deixar ninguém sem “pista” alguma dá uma grande dica: “vigiai e orai sem cessar”. Opa! Duas coisas precisam preencher o nosso tempo: vigilância e oração.

Ademais, para aqueles que reclamam das “mesmices” da vida não existe melhor remédio que tornar a inevitável vida coberta pelas diferentes rotinas em algo que produza sentido e frutifique o espírito e o coração.

Precisamos recordar outra dica, essa vem da mãe de Jesus: “Maria conservava todas estas palavras, meditando-as no seu coração” – Lucas 2,19. E como Jesus nos ensinou que todas as coisas brotam do coração, um coração preenchido pelas coisas de Deus, que não oferece espaço para ser soterrado pelas coisas do mundo, passageiras, conduz a pessoa numa vida, que embora seja rotineira, será permeada pelas graças e bênçãos do céu.

É uma questão de prioridades e escolhas: o espaço que existe para ser preenchido é um só, nele cabe a cada um decidir com o que será preenchido. Eclesiástico 15,16-18 – “Se quiseres guardar os mandamentos, e praticar sempre fielmente o que é agradável (a Deus), eles te guardarão. Ele pôs diante de ti a água e o fogo: estende a mão para aquilo que desejares. A vida e a morte, o bem e o mal estão diante do homem; o que ele escolher, isso lhe será dado”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

No silêncio do coração


Lucas 2,10-19 – “O anjo disse-lhes: Não temais, eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: achareis um recém-nascido envolto em faixas e posto numa manjedoura. E subitamente ao anjo se juntou uma multidão do exército celeste, que louvava a Deus e dizia: Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens, objetos da benevolência (divina). Depois que os anjos os deixaram e voltaram para o céu, falaram os pastores uns com os outros: Vamos até Belém e vejamos o que se realizou e o que o Senhor nos manifestou. Foram com grande pressa e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura. Vendo-o, contaram o que se lhes havia dito a respeito deste menino. Todos os que os ouviam admiravam-se das coisas que lhes contavam os pastores. Maria conservava todas estas palavras, meditando-as no seu coração”.

O coração, objeto de desejo do bem e do mal, de Deus e do diabo. Um coração conquistado é para sempre fiel ao amor que lhe mantém. Um amor sadio, que vem do céu ou, infelizmente, um amor doentio, desordenado e voltado somente para as coisas que passam. Jesus, sobre o coração, nos ensinou que é dentro dele que nascem todas as coisas.

Ademais, o mundo adoentado por dar tanto ouvido ao demônio padece dia após dia, com um caminhar que, por escolha própria, fica mais difícil do que divinamente determinado. Porém, aos herdeiros do reino dos céus, Jesus deixa um alento para ser gravado em nossos corações: João 16,22 – “Assim também vós: sem dúvida, agora estais tristes, mas hei de ver-vos outra vez, e o vosso coração se alegrará e ninguém vos tirará a vossa alegria”. É nisso que o cristão crê, que a segunda vinda de Jesus, que pode ser desejada a cada Natal, aconteça e pegue a cada um, na mesma situação das noivas prudentes do evangelho, vigilantes e levando uma vida que agrada a Deus.

Lemos na bíblia que quando começar o juízo muitos que serão salvos o serão com dificuldade; um alto preço é cobrado para se entrar no céu. Graças a Deus! Aqui nesse mundo as pessoas cobiçam bens e lazeres que exigem grandes quantias de dinheiro. Se esforçam para conseguirem o que desejam. O céu, lugar da felicidade eterna, muito mais deveria ser querido por todos, e tudo que Deus promete para os que ouvirem o “Vinde Benditos” é incomparavelmente maior perante os prazeres e conquistas terrenas e passageiras. Isso sim, precisa, a exemplo de Maria Santíssima, ficar guardado em nossos corações.

Por fim, "neste Natal, o que nossos católicos estão precisando, em última análise, não é ir à Missa. Eles já nem vão. Não é rezar em família. Eles já nem rezam. O que nossos católicos precisam é voltar a crer. O primeiro lugar em que o Menino Jesus precisa nascer é no presépio do coração de nossos católicos. O primeiro lugar em que a estrela de Belém precisa brilhar é na inteligência daqueles que sentam nos bancos de nossas igrejas. Se não for assim, toda prática religiosa em que eles se engajarem não passará de superstição pagã. Quase como dar sete pulos nas ondas do mar durante a virada do ano" - Padre Paulo Ricardo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

A justiça de Deus


Sempre motivo de grande polêmica motivada por aqueles que teimam em entrar para o serviço do altíssimo: Eclesiástico 2,1-6 – “Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça. Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação. Põe tua confiança em Deus e ele te salvará; orienta bem o teu caminho e espera nele. Conserva o temor dele até na velhice”. Muitos ainda sofrem em aceitar que o Deus do primeiro testamento seja o mesmo do segundo. De fato, ele nos revela o que devemos saber e o restante tem que ser garantido pela fé: Deuteronômio 29,29 – “O que está oculto pertence ao Senhor, nosso Deus; o que foi revelado é para nós e para nossos filhos, para sempre, a fim de que ponhamos em prática todas as palavras desta lei”.

Recorrente também é o assunto de que não é justo por um pecado finito pagar-se infinitamente – como é o caso da condenação ao inferno – todavia, as pessoas acham justo que por uma boa ação finita, receba a infinita recompensa da felicidade eterna na glória dos céus. Por que só vale a parte boa da lei para suas vidas e a parte ruim não vale? Meio cômico até... Os pais não agem com rigor na educação dos filhos, punindo e castigando quando devem e nem por isso amam menos? A comparação é distante, mas serve para ilustrar que o ser humano imita a natureza divina.

2ª Tessalonicenses 1,6-9 – “De fato, justo é que Deus dê em paga aflição àqueles que vos afligem; e a vós, que sois afligidos, o alívio, juntamente conosco, no dia da manifestação do Senhor Jesus. Ele descerá do céu com os mensageiros do seu poder, por entre chamas de fogo, para fazer justiça àqueles que não reconhecem a Deus e aos que não obedecem ao Evangelho de nosso Senhor Jesus. Eles sofrerão como castigo a perdição eterna, longe da face do Senhor, e da sua suprema glória”.

Deus agora recompensa ou castiga, depois, premiará ou condenará – todos podem escolher o que será de suas vidas. Hebreus 10,30-31 – “Pois bem sabemos quem é que disse: Minha é a vingança; eu a exercerei (Dt 32,35). E ainda: O Senhor julgará o seu povo (Sl 134,14). É horrendo cair nas mãos do Deus vivo”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Amparar e Ajudar


E ainda mais, como no ensina Jesus, “sem esperar nada em troca”. O Cristo nos ensinou que o interesse do benefício próprio em detrimento ao benefício de outrem não é bem querido como ingrediente para se entrar no céu. Na foto do artigo vemos duas pombas que pararam sobre o telhado porque uma delas machucou-se. Enquanto agonizava em seus últimos momentos a pomba companheira acariciava com o bico a cabeça da pombinha que estava machucada, alisava também suas asinhas. Depois de certo tempo, à medida que percebia que o animal machucado parecia não sobreviver aos ferimentos, aos poucos a pomba que amparava e buscava auxiliar na dor, foi afastando-se; parou e ficou observando.

Mais um tempo se passou e não desistindo da companheira abatida, ela retornou, incentivou a ave ferida, como se quisesse estimula-la a seguir em frente (quem sabe para que não padecesse naquele local) e depois de alguma insistência eis que, para minha surpresa, as duas partiram e a pomba que estava bem seguia amparando a machucada em pleno ar. Uma cena que não se pode esquecer.

O momento me fez parar e pensar. Simples como a pomba – lemos no evangelho.

Se um animal (mais um na verdade) consegue demonstrar com seu comportamento o que Deus quer de cada ser humano, acrescentado ao fato de que, bons e verdadeiros exemplos existem por toda a parte (infelizmente assim como os maus), o que é que as pessoas pensam estar fazendo que não abrem os olhos para o que está debaixo de seus narizes, não criam vergonha em suas caras e não adotam a postura que Deus espera que tenham. O recado é sempre universal e se estende a todos. Quanto antes o sujeito vai caindo em si, entendendo as diversas formas que Deus se utiliza para “enviar” suas mensagens, antes abandona uma vida de erros e passa a caminhar pelas veredas do Senhor.

Jó 33,14 – “Pois a verdade é que Deus fala, ora de um modo, ora de outro, mesmo que o homem não o perceba”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Para que serve o Natal


Nos dias de hoje ou até poderíamos dizer, desde certo tempo atrás, o significado e o propósito do Natal recebeu várias inserções quanto a sua natureza originária. Ele serve para muita coisa, algumas coisas boas, mas infelizmente outras ruins e outras ainda que nem conseguimos definir ao certo. Pois bem, as pessoas tementes a Deus, que procuram viver uma vida pautada no evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo e com isso agradar ao altíssimo, entendem que a data serve para comemorar o acontecimento que Deus promoveu em prol de suas criaturas. Vejamos:

Isaías 7,14 – “O próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Emanuel (Deus conosco)”.

Lucas 1,31-33 – [Disse o anjo Gabriel a Maria] “Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim”.

Gálatas 4,4-5 – “Quando veio a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, que nasceu de uma mulher e nasceu submetido a uma lei, a fim de remir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a sua adoção”.

E assim, Deus, através desse acontecimento natalício colocou no mundo Jesus Cristo para demonstrar seu propósito: Colossenses 1,18-23 – “Ele [Jesus] é a Cabeça do corpo, da Igreja. Ele é o Princípio, o primogênito dentre os mortos e por isso tem o primeiro lugar em todas as coisas. Porque aprouve a Deus fazer habitar nele toda a plenitude e por seu intermédio reconciliar consigo todas as criaturas, por intermédio daquele que, ao preço do próprio sangue na cruz, restabeleceu a paz a tudo quanto existe na terra e nos céus. Há bem pouco tempo, sendo vós alheios a Deus e inimigos pelos vossos pensamentos e obras más, eis que agora ele vos reconciliou pela morte de seu corpo humano, para que vos possais apresentar santos, imaculados, irrepreensíveis aos olhos do Pai. Para isto, é necessário que permaneçais fundados e firmes na fé, inabaláveis na esperança do Evangelho que ouvistes”.

E para encerrar, recordemos a chamada de atenção que São Paulo exorta os Colossenses a fazer: “Estai de sobreaviso, para que ninguém vos engane com filosofias e vãos sofismas baseados nas tradições humanas, nos rudimentos do mundo, em vez de se apoiar em Cristo. Pois nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” – Colossenses 2,8-9.

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Os presentes e o Natal

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Deus aprova as chantagens


É isso mesmo que você está lendo caro leitor. Ele tanto aprova que permite que façamos como ele. Na bíblia encontramos algumas passagens que dizem que devemos ser seus imitadores. Então, logicamente, se ele chantageia as suas criaturas podemos fazer o mesmo entre nós. Ademais, ele leva isso tão a sério que o próprio Jesus Cristo, enviado do pai, nos trouxe a mais séria e grave delas; vamos relembrar:

Mateus 6,12-15 – “perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai celeste também vos perdoará. Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará”.

Ou seja, mais claro que isso impossível! Deus está dizendo: eu só te perdoo se você perdoar primeiro quem lhe ofendeu.

Mas e então? Deus é um chantagista? Eis aí o problema, o chantagista é egoísta e quer tirar proveito em tudo. Descobrimos a partir disso que o que Deus propõe para todos são condições. As condições são: se você fizer isso recebe aquilo, se não fizer, recebe aquele outro. Percebe-se que não se encaixam nas condições algum proveito da parte do altíssimo. Ele já nos disse em Eclesiástico que não quer filhos inúteis e infiéis (Eclesiástico 15,22). Se o sujeito não cumpre seus mandatos recai sobre si as consequências e, afinal, vale sempre recordar: quem manda em tudo é Deus, o céu lhe pertence e as “regras” são deles (assim pensa quem o teme, ama e respeita).

Sendo assim, com um olhar mais voltado para as coisas que não passam, conseguimos compreender que não são chantagens, são condições. Assim como ele nos dá meios e condições para retornarmos à pátria celeste, nos apresenta as condições para que consigamos.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Ações proibidas


Muitos adeptos de um modo de viver que tenta ser politicamente correto esbarram sempre num grande problema: como agradar a Deus e aos homens. Rapidamente percebem – até porque as escrituras garantem que isso não é possível – que a solução para esse desejo consiste em colocar Deus de lado, quem sabe, com uma boa vontade, coloca-lo em segundo plano ou rebaixa-lo ao posto de serviçal.

Umas das ações que promovem essa condição em relação ao altíssimo é rotula-lo com muitos defeitos (de natureza humana), tiraniza-lo e, com um passo final, aderir ao perfil que o diabo divulga sobre Deus. Dessa forma, Deus é rapidamente transformado em desmancha prazeres, em um velhote ranzinza e vingativo que exige muitos sofrimentos e proíbe tudo que queiramos fazer.

O resultado é exatamente o que satanás espera que aconteça conosco. Optamos por virar as costas para o criador do céu e da terra porque ele não permite que façamos o que queremos; tudo é proibido.

Como o diabo é esperto, ele ofusca a razão humana. Sabemos que temos uma escolha a fazer e essa escolha como resultado torna o lado oposto de seu conteúdo proibido. Vejamos.

Se escolhemos a Deus, tudo que vem dele é permitido; tudo que não vem é proibido. Se escolhemos o diabo, tudo que vem dele é permitido; tudo que não vem (porque vem de Deus) é proibido. Por isso as pessoas começam a pensar que Deus proíbe coisas. A bíblia é muito clara quando diz que por amor de Deus e Jesus Cristo somos libertos da lei; sem dúvida, não nos importa mais, porque vivemos debaixo da proteção do altíssimo.

É evidente, todavia, que nosso inimigo, que sempre está fazendo o melhor que pode para nos destruir, se enfurece com nossa decisão por Deus e constantemente tenta nos tentar. Em nossas fraquezas, se dermos ouvidos ao canto da sereia, cairemos, justamente fazendo o que é proibido (já que estamos do lado de Deus).

Melhor então é segurar na mão de Jesus Cristo, não sair de sua presença de forma alguma e se proibir desviar-se do caminho apertado que conduz à porta estreita. Caímos, por descuido próprio afastando-se de Deus? Humilhemo-nos, peçamos perdão e voltemos para a vida da graça (pois é nossa culpa ceder as tentações com tantos recursos que o altíssimo coloca a nossa disposição), pois as ações proibidas (os chamados pecados) nos conduzem à um destino certo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Natal sem festa


A insistência humana em tentar um cabo de guerra contra Deus nunca termina. O homem que assim o faz – porque está se aliando ao diabo – sofre além do necessário e carimba um passaporte eterno com um destino bem diferente daquele que o altíssimo pensou e deseja para seus herdeiros.

A humanidade assiste a inteligência humana afastar-se da sabedoria que Deus concede àqueles que o pedem: Tiago 1,5 – “Se alguém de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus - que a todos dá liberalmente, com simplicidade e sem recriminação - e ser-lhe-á dada”. Afastando-se dessa sabedoria que Deus quer nos dar, o homem busca caminhar sobre suas próprias pernas, deixando-o de lado e fatalmente passa a contar com uma sabedoria que tem raízes diferentes:

Tiago 3,15 – “Esta não é a sabedoria que vem do alto, mas é uma sabedoria terrena, humana, diabólica”. Todavia, o homem insiste...

Não quer assimilar a dura verdade de que Deus reserva o melhor para os perseverantes que irão arrebatar o céu lutando até o sangue contra o pecado. Lugar de festa será ao seu lado na glória dos céus. Onde não haverá mais doenças e todas as lágrimas serão enxugadas. Por aqui, assistimos o atual contágio pandêmico proliferar, o que demonstra que as pessoas querem perseverar em algo bem diferente do que Deus pede a cada um.

Outra festividade cristã se aproxima, certamente muitos distanciamentos sociais serão deixados de lado, isolamentos serão abandonados. Serão como as promessas de fim de ano: ano que vem eu começo isso ou aquilo. A vigilância ensinada por Jesus abrange o indivíduo em sua totalidade (corpo e alma). O grande retiro espiritual e familiar que se apresenta como oportunidade para todos não vem sendo cumprido por tantos.

Outra vez a comemoração do nascimento do Cristo aproxima-se; para muitos ela não será diferente pois, em relação a ele não precisamos nos afastar, nos isolar, tampouco evitar. No aconchego do lar, junto aos que Deus nos concedeu por família, Jesus Cristo poderá mais uma vez ser colocado no centro das atenções (não é ele o aniversariante?). Aquele que morreu por nós, que nos libertou para a vida eterna, reabriu o caminho para o céu e está conosco todos os dias? Nos quer no céu para todo o sempre? É misericordioso, porém justo juiz? Que festa maior poderíamos fazer ou querer com alguém assim que tudo isso fez e ainda faz por nós? Tribulações sempre existirão, essa pela qual passamos é mais uma; se é a última antes da tribulação final, ninguém sabe. É sem dúvida um tira gosto, uma pequena amostra grátis, uma espécie de test-drive. Está servindo para alguma coisa em nossas vidas? Precisamos aproveitar esse tempo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Seu copo, como está?


Se você for honesto consigo vai dizer que depende, horas você o considera meio cheio ou enchendo e horas você o considera meio vazio ou esvaziando. Dependendo do termo de referência que usar você poderá definir a respeito dessa causa. Agora, se você for honesto com Deus a situação muda completamente pois os pensamentos de Deus são extremamente diferentes e o que ele quer e espera de cada um também.

Pelo ponto de vista do altíssimo o copo de cada um está com água na medida certa, segundo sua vontade e nosso estado de alma. Somos responsáveis pela administração dos dons que recebemos e cobrados quanto a uma postura de herdeiros do reino – Tiago 2,5.

O problema de se olhar para nosso copo e colocar um veredito sobre ele – se meio cheio ou vazio – esbarra na forma como lançamos nosso olhar sobre o mesmo. O tema recai sobre a questão dos termos de comparação. Termos de comparação do mundo tendem a fazer com que definamos que o copo esteja meio vazio; o contrário, com termos de comparação divinos definimos que está meio cheio.

A regra, além de muito simples, embasa bem nosso modo de viver, pois, se não desapegamos das coisas que passam, nossa alma tornando-se inquieta por conta de não conquistar tudo que quer, nos coloca para baixo. Se buscamos as coisas do alto, as que não passam, desapegamos dos desejos finitos e passamos a olhar tudo que vivemos (Romanos 8,28) como graça de Deus. Para finalizar, segue um exemplo bíblico:

Atos 5,38-42 – “Agora, pois, eu [Gamaliel – fariseu, doutor da lei, muito respeitado pelo povo] vos aconselho: não vos metais com estes homens (os apóstolos). Deixai-os! Se o seu projeto ou a sua obra provém de homens, por si mesma se destruirá; mas se provier de Deus, não podereis desfazê-la. Vós vos arriscaríeis a entrar em luta contra o próprio Deus. Aceitaram o seu conselho. Chamaram os apóstolos e MANDARAM AÇOITA-LOS. Ordenaram-lhes então que não pregassem mais em nome de Jesus, e os soltaram. Eles saíram da sala do Grande Conselho, cheios de alegria, por terem sido achados dignos de SOFRER afrontas pelo nome de Jesus. E todos os dias não cessavam de ensinar e de pregar o Evangelho de Jesus Cristo no templo e pelas casas”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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