terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Firmes na fé


Aprendemos na santa palavra de Deus que fé é a certeza a respeito daquilo que não se vê, é acreditar naquilo que não se vê. Possivelmente a maioria das pessoas conhece a fala que diz que “só acredito vendo, eu sou como São Tomé”. Jesus diz: felizes os que creem sem terem visto. E no caso dos cristãos, a fé pede de cada um ainda mais, pois, além de não termos visto o que os apóstolos ou alguns santos viram, temos que acreditar no que lemos (escrito na bíblia) e no que ouvimos sobre a palavra de Deus.

O sujeito passa uma vida acompanhado de sua fé, sim; ela é dom de Deus. Ele nos concede a capacidade de usa-la, viver sob seu cajado. E nos concede isso pois sabe que, somente de maneira intelectual, fica difícil crer no que está relacionado a Deus. Por isso a ciência sofre muito e quem faz dela seu carro chefe de vida tem imensa dificuldade em viver uma vida que agrade a Deus, pois, rapidamente ele se torna um grande empecilho.

Ademais, não basta somente deixar a ciência em planos inferiores nas prioridades da vida, é necessário nutrir a fé. Do contrário, ela corre o risco de ser percentual, parcial e tendenciosa.

Ora bolas, todo mundo sabe que é mais fácil acreditar em Deus se tudo vai bem, mas, experimente algum sofrimento que já começam as reclamações e aquela fé, que se supunha ter, ligeiramente se desvanece como fumaça a vento. Fracos na fé. Pois bem, na bíblia encontramos uma dica muito preciosa sobre isso: pediu-se a Jesus, “aumentai a nossa fé”!

Certamente é o que precisamos, uma fé como a de Jó, uma fé como a do centurião que não precisava que Jesus visse o empregado doente. Acreditar em Deus colocando tudo a perder – isso inclui a vida – como fez Estevão, que terminou apedrejado por causa da sua fé em Jesus Cristo. Sempre que fizermos nosso exame de consciência podemos aproveitar para refletir sobre o grau e o tipo de nossa fé, pois, sem dúvida alguma, ela é objeto de desejo do diabo, que busca mina-la e destruí-la.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Rogai por nós pecadores


A consciência cristã de sua pequenez, fraqueza e miséria humana, aliadas ao fato das próprias culpas e da afirmação de Jesus de que sem ele nada podemos fazer (João 15,5), conduz as pobres e humildes almas a pedirem constantemente o auxílio celeste. No plano de Deus uma de suas determinações é que suas criaturas, arrebanhadas ao seu convívio paterno por meio do batismo, herdeiras, como filhos, do reino dos céus para todo o sempre, precisam viverem uma vida pautada na caridade. Caridade que se movimenta a dar e que se abre para receber.

Sendo assim, não é possível ajudar se o sujeito não admite que precisa de ajuda, seja aqui neste vale de lágrimas e ainda mais, as ajudas mais necessárias para a próxima etapa de nossas vidas, que são recebidas do céu. Deus em sua bondade permite que seu exército de anjos nos ajude, permite em sua bondade que a comunhão dos santos nos ajude, permite que a Virgem Maria, também interceda por quem a ela recorre, junto ao seu filho Jesus.

Quando deixamos o egoísmo de lado e reconhecemos, como dizem os santos, que sozinhos só conseguiremos nos condenar ao inferno e sem a ajuda dos demônios, passamos a procurar de bom grado e grande presteza todo o auxílio divino. Pedimos sim, muitas graças a Deus, mas pedimos que se rogue por nós para que nos configuremos ao modelo do Cristo, modelo esse que agrada a Deus. Pedir que roguem por nós não significa pedir que alguém, mais merecedor, “arranque” de Deus o que sozinhos não conseguimos receber. Nada disso, Deus quer ouvir nosso clamor e enxergar um coração contrito, mas se compadece em ver que outros que nos amam, pedem pelo nosso bem.

Ora, em vida as pessoas não recorrem a nós pedindo que rezemos por elas? Depois da morte isso ainda permanece até o fim dos tempos, basta uma passadinha pelo livro do Apocalipse para uma simples constatação. Pois bem, pedimos, pedimos e pedimos, mas fazemos um claro esforço que demonstra nossa reta e firme intenção de agir segundo a vontade de Deus? Quem roga por nós não irá atender favores, irá demonstrar a Deus com seu amor por nós, que nos quer um dia no céu, pedindo ao altíssimo graças e bênçãos para o aqui e agora, porém, visando o acolá: a pátria celeste.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

É mau negócio zombar de Deus


Podemos reclamar para ele (até devemos), mas reclamar dele, que seja para consigo mesmo. Todavia, querer tomar satisfação, ensina-lo, julga-lo e ainda por cima dar de ombros contra o altíssimo aí a coisa muda completamente de figura. Sim, pois não é possível da estatura em que estamos, tentar dirigir a palavra para nosso criador como se estivéssemos no mesmo pé de igualdade. Isso está, para que não exista dúvida alguma, atestado nas sagradas escrituras. Vamos dar uma olhadinha:

Isaías 45,5-12 – “Eu sou o Senhor, sem rival, não existe outro Deus além de mim. Eu te cingi, quando ainda não me conhecias, a fim de que se saiba, do levante ao poente, que nada há fora de mim. Eu sou o Senhor, sem rival; formei a luz e criei as trevas, busco a felicidade e suscito a infelicidade. Sou eu o Senhor, que faço todas essas coisas. Que os céus, das alturas, derramem o seu orvalho, que as nuvens façam chover a vitória; abra-se a terra e brote a felicidade e ao mesmo tempo faça germinar a justiça! Sou eu, o Senhor, a causa de tudo isso. Ai daquele que discute com quem o formou, vaso entre os vasilhames de terra! Acaso diz a argila ao oleiro: Que fazes? Acaso diz a obra ao operário: És incompetente? Ai daquele que ousa dizer a seu pai: Por que me geraste? E à sua mãe: Por que me concebeste? Eis o que diz o Senhor, o Santo de Israel e seu criador: Pretendeis pedir-me conta do futuro, ditar-me um modo de agir? Fui eu quem fez a terra, e a povoou de homens; foram minhas mãos que estenderam os céus, e eu comando todo o seu exército”.

Como vemos, agir assim para com ele seria uma grande afronta e até mesmo uma zombaria. Gálatas 6,6-7 – “Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá”. Todavia, embora ele seja pronto a servir e tardio a se irar, usa de misericórdia para aqueles que fazem o mesmo uso dela para com o próximo. E nosso Deus, para nos mostrar que não está para brincadeira, que não é um bom velhinho que sempre irá passar a mão na cabecinha da criança mal criada e lhe dar um presentinho, se necessário for, por amor, nos envia o castigo e quanto a este lemos na bíblia que: “Terrível sois, quem vos poderá resistir, diante do furor de vossa cólera?” – Salmo 75,8. Hebreus 10,30-31 – “Minha é a vingança; eu a exercerei (Dt 32,35). E ainda: O Senhor julgará o seu povo (Sl 134,14). É horrendo cair nas mãos de Deus vivo”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Você merece ser traído


Certamente essa assim como tantas outras perguntas devem passar em nossos exames de consciência diários que fazemos. Se não fazemos deveríamos; ao menos três vezes ao dia. Todavia, o ser humano transborda de grande dificuldade em apontar e reconhecer suas misérias ao mesmo tempo em que é perito em exaltar o que possui de bom, ou pensa que possui.

Jesus em seu famoso sermão da montanha claramente diz que devemos fazer ao outro aquilo que gostaríamos que fizessem a nós. Também, na contrapartida, enfatiza que não devemos fazer o que não gostaríamos que nos fizessem. Ele está a nos ensinar que a lei, as regras e os preceitos, assim como seu amor, destinam-se a todos. Quando lemos nas sagradas escrituras que devemos nos comportar como filhos de Deus, significa dizer, entre outras coisas, que não podemos nos colocar acima dos outros.

Com certeza talvez o caro leitor esteja lembrando da passagem que diz que quem quer ser o primeiro, que seja o último, quem quer ser servido, seja aquele que serve, quem se exaltar será humilhado ao passo que aquele que se humilhar será exaltado. Todas verdades celestes, ditadas pelo altíssimo e que atingem todo homem.

E o que faz o ser humano? Resolve aplicar o ensinamento de forma egoísta, criando argumentos para justificar um uso que se aplica somente aos outros enquanto punição e somente a si enquanto louros da vitória. Quando não cria suas justificativas adota justificativas que lhe caibam ao benefício próprio; tantas dessas apresentadas pelo diabo, astuto embotador de mentes e corações.

E então? Nos comportamos como devemos? Merecemos o pesado braço da justiça divina sobre nós? Estamos arrependidos e buscamos retornar à casa do Pai, numa vida de conversão e vivencia na palavra de Deus? Não queremos o castigo, mas o que fazemos para merecer a glória dos céus? Os salmos nos dizem que se Deus nos tratasse como merecemos estaríamos perdidos! Por que então reclamar do que nos fazem se não andamos na linha? A famosa linha torta onde Deus escreve retamente? Vergonha na cara, é o que precisamos! Romper definitivamente com os pecados, até os pecadinhos de estimação. Devemos em nosso exame de consciência pensar assim: Jesus, você merece ser traído. Então nossos olhos se abrirão e o véu cairá, a dor no coração brotará com sua contrição e um ódio por tudo que fazemos ou fizemos a Deus e ao próximo clamará pelo perdão e a misericórdia divinas! E assim, reconciliados viveremos aquela paz que só Jesus pode nos dar. Porque, afinal, ele não merece, jamais!

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Um homem decente não abandona sua família


Inicialmente é bom relembrarmos algumas definições que os dicionários oferecem para o termo decente, que se enquadra em nossa língua como um adjetivo: “que demonstra decência, decoro, excesso de pudor; decoroso. Que concorda com as normas éticas e morais da sociedade. Que age com honestidade; digno, honrado, honesto”. Todavia, a escolha dessa explicação aconteceu por causa de um detalhe que a cultura do maligno utiliza para confundir a mente e oferecer suas tentações: o excesso de pudor. Pois bem, então precisamos também refrescar a memória na definição do substantivo pudor: sentimento de vergonha, timidez, mal-estar, causado por qualquer coisa capaz de ferir a decência, a modéstia, a inocência. Sentimento e atitude desenvolvidos por uma educação rígida calcada em conceitos culturais, geralmente de base religiosa, que impedem que certas partes do corpo sejam expostas com naturalidade, sem constrangimento.

Opa! Apareceu uma pista na definição de pudor: “uma educação rígida calcada em conceitos culturais, geralmente de base religiosa”. Achamos o “x” da questão! O mundo atualmente define que quem age com excesso de pudor é uma pessoa decente, acabamos de ler linhas acima numa das definições sobre a expressão decente. Como vemos, com a libertinagem envolta pelos prazeres egoístas e consumistas, onde até uma pessoa é transformada em objeto de consumo, ser decente para os adeptos do príncipe do mundo (Satanás) é uma coisa antiquada, superada, que deve ser abandonada porque a evolução do homem em busca de suas realizações exige uma atitude diferente.

Ora bolas, o demônio está com a razão, pois essa evolução que ele “financia” exige mesmo uma mudança de comportamento. Uma mudança que consiste em romper com os laços divinos, dentro dos quais está inserida a família. Tiago 4,4 – “Adúlteros, não sabeis que o amor do mundo é abominado por Deus? Todo aquele que quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”.

Ademais, Ezequiel 33,18-19 – “Se um [homem] justo abandonar sua retidão para cometer o mal, ele morrerá. Se o [homem] mau renunciar à sua malícia para praticar o bem e ser honesto (decente), ele viverá por essa razão. E vale lembrar, 2ª Pedro 4,12-18 – “Caríssimos, não vos perturbeis no fogo da provação, como se vos acontecesse alguma coisa extraordinária. Pelo contrário, alegrai-vos em ser participantes dos sofrimentos de Cristo, para que vos possais alegrar e exultar no dia em que for manifestada sua glória. Se fordes ultrajados pelo nome de Cristo, bem-aventurados sois vós, porque o Espírito de glória, o Espírito de Deus repousa sobre vós. Que ninguém de vós sofra como homicida, ou ladrão, ou difamador, ou cobiçador do alheio. Se, porém, padecer como cristão, não se envergonhe; pelo contrário, glorifique a Deus por ter este nome. Porque vem o momento em que se começará o julgamento pela casa de Deus. Ora, se ele começa por nós, qual será a sorte daqueles que são infiéis ao Evangelho de Deus? E, se o justo se salva com dificuldade, que será do ímpio e do pecador?” Devemos refletir e escolhermos que caminho seguir.

Fonte: Jefferson Roger


 

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A mensagem do silêncio


Ficar quieto e não fazer nada são coisas completamente diferentes. O ser humano embora muitas vezes não se dê conta dessa realidade, a vive diariamente. Ou algum cristão acha que, por Deus não estar falando com a pessoa em locução interior, por exemplo, não está a fazer nada em relação aos acontecimentos do mundo? O ditado popular diz que o sujeito que nada faz fica de braços cruzados, esperando cair do céu (seja lá o que tenha pedido).

Outro dito afirma que Deus ajuda quem cedo madruga; bem oposto do primeiro; num, se cruza os braços, no outro, se arregaça as mangas e mãos à obra.

Ademais, em relacionamentos interpessoais, que vão atravessando anos após anos, as pessoas vão aprendendo por experiência e convivência o que quer dizer o comportamento do outro. A forma de olhar, de falar, de se expressar facialmente, gesticular, tom de voz, atitudes corporais ou simplesmente o ficar em silêncio, dizem muita coisa e passam muitas vezes mensagens tão claras que nenhuma palavra a mais é necessária.

Todavia, as pessoas, apegadas aos sentidos, carecem por esse vício de escutar ou, como diz outro ditado popular, ver com os próprios olhos. A realidade humana, que imita a natureza divina, é assim nesse aspecto. Nós cristãos não precisamos embarcar numa fé que, acima de tudo diz que devemos acreditar naquilo que não se vê?

Deus se comunica e nunca ouvimos porque queremos usar apenas os sentidos; ainda assim podemos usa-los para “ouvir” os recados e puxões de orelha divinos, mas, soterrados pelas coisas do mundo, ficamos divagando. E quando queremos alguma coisa e a pedimos a Deus e parece que ele vai nos conceder e, de repente, ele “tira o pirulito da nossa boca depois que sentimos o gostinho?” Pois é, e ainda por cima temos que ama-lo como primeira coisa que devemos fazer em vida, apesar de tudo e acima de tudo. Só compreendemos um porquê dessa natureza quando enxergamos que isso tudo faz parte do preço que precisamos pagar para entrar na glória eterna do paraíso. Jesus é taxativo: “quem quer se salvar, renuncie a si mesmo (isso inclui todas as nossas vontades que reafirmamos que rezamos o Pai Nosso), tome sua cruz dia após dia e me siga” – Lucas 9,23. Ademais, em Romanos 8,28 se lê que tudo contribui para aqueles que amam a Deus.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

A luta da vida


A bíblia nos diz em Eclesiastes que nessa vida existe tempo para tudo; também no mesmo livro diz que muito tempo gasto com futilidades e coisas passageiras não passam de vaidades. Afinal, se até ao pó voltaremos, antes da ressurreição para a vida eterna, nada nesta etapa de nossas vidas permanecerá como pedra sobre pedra.

Sobre nossas vidas podemos dizer que ela é muitas coisas. Em cada etapa ou a cada etapa, conforme o olhar que lançamos sobre ela, ela é divertida, alegre, prazerosa, animada, brilhante, cuidadosa, pesarosa, triste, turbulenta, tediosa, sofrida e tantas outras coisas. De fato, precisamos desenvolver grandes habilidades para administrar tantas vertentes que brotam durante nossa caminhada rumo à pátria celeste.

Para agravar, ocorrem períodos em nossas vidas que são muitas coisas e não uma de cada vez. O ditado popular diz que “desgraça nunca vem sozinha”. O povo sabe o que diz: ainda mais isso agora, não bastasse aquilo ou aquele outro! Que dureza hein caro leitor. O único consolo humano que podemos colocar é que ninguém está isento de passar por tudo que aguarda a vida de todos.

Jó 7,1ss – “A vida do homem sobre a terra é uma luta, seus dias são como os dias de um mercenário. Como um escravo que suspira pela sombra, e o assalariado que espera seu soldo. Apenas me deito, digo: Quando chegará o dia? Logo que me levanto: Quando chegará a noite? E até a noite me farto de angústias. Meus dias passam mais depressa do que a lançadeira, e se desvanecem sem deixar esperança”.

Como vemos, a palavra de Deus junta todas as coisas pelas quais temos que passar em vida e atribui nossa atitude de enfrentamento como “luta”. Acho difícil discordar porque não sabemos de alguém que nunca passou por algum sofrimento ou dificuldade. Todavia, temos de Deus uma garantia de imensa ajuda: Jesus Cristo, que nos disse em João 15,5 que sem ele nada podemos fazer. Sendo assim, por que tentar lutar sem o auxílio divino? Jesus disse que não conseguiremos, não podemos; quanto antes nos conscientizarmos disso, anexando o fato de que o céu se encontra acima de nós, mais forças receberemos do altíssimo para a subida pelo apertado caminho da porta estreita, caminhando assim com o auxílio de forças que não serão nossas, será a mão de Deus a nos amparar e acompanhar.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Funcionários da igreja


De tempos em tempos o povo de Deus é obrigado a ouvir barbaridades e heresias do clero que pensa ser funcionário da igreja, obediente ao seu superior (o bispo e o Papa). Defendem acima de tudo – e isso inclui o evangelho de nosso senhor Jesus Cristo – o que a igreja diz, mesmo que isso seja contrário a boa nova que o ressuscitado veio anunciar.

Todo católico que se preze sabe que sua fé está baseada em Jesus Cristo, isso é bíblico e até São Paulo diz em Coríntios que se assim não o fosse não haveria razão para sermos cristãos. Todo católico sabe que a igreja existe porque foi fundada pelo Cristo (Mateus 16,18); as pessoas, membros dessa igreja, admitidas pelo batismo, assim o são por que acreditaram em Jesus Cristo.

O cristão é membro da igreja católica, não um funcionário. Infelizmente muito erro se vê nesse meio. O alto clero se comporta como se estivesse incluso numa cadeia alimentar. As ovelhas do Senhor (não deles) são chacoalhadas para lá e para cá com ensinamentos já condenados biblicamente. Não estamos a generalizar e inclusive esses lobos disfarçados não generalizam, eles próprios apontam para seus acusadores, acusando-os de muitas coisas. O cabo de guerra coloca o povo de Deus no meio da situação; os que buscam a verdade logo percebem os erros, os passivos acabam cedendo a tentação e por insegurança, escolhem o outro lado. Pensam eles: “mas é um padre que está falando isso, ele estudou, deve saber!” Quanta bobagem.

E se você ouvisse dentro da santa missa, um discurso moral de um padre, dizendo que nossa fé está baseada no Papa? E não em Jesus Cristo? Baseada no que o Papa fala? E se você ouvisse o padre dizer que mesmo que o Papa faça ou fale alguma coisa contrária a fé católica e você não concorde, jamais deve apontar esse erro? Afinal, ele é o infalível Papa? Pois bem, tem mais, e se você ouvisse o padre dizer que os documentos da igreja prevalecem sobre a bíblia e que é a eles que você deve seguir? Não acabou, caro leitor, tem mais... E se ouvir que a igreja existe graças ao Papa? (valha-me Deus!) E se ouvir que qualquer dúvida sua você deve perguntar para padres como ele e não aos que defendem a ortodoxia doutrinal católica de milênios, aprendida tradicionalmente de pai para filho ao longo dos séculos, formadora de tantos santos e santas de Deus? Pois é, como diz o chapeleiro maluco no segundo filme hollywoodiano: “isso não pode ser bom”.

Chamam os católicos de agressivos em sua defesa doutrinal, certamente isso nos lembram os fariseus e doutores da lei que agiam da mesma maneira contra Jesus e seus seguidores. A coisa é bíblica e o exemplo a ser seguido também: “Senhor, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem”. Ademais, em Isaías 3 aprendemos que se vemos alguém cometer um erro e não apontamos para o erro, denunciando, seremos julgados por omissão. Também aprendemos em Atos 5,29 que devemos antes obedecer a Deus que aos homens. Ora, se o primeiro Papa (já que gostam de colocar assim), disse isso, foi Pedro quem disse, porque que agora falam em obediência ao Papa acima de Deus? Gálatas 1,10 condena isso dizendo que quem quer agradar primeiro aos homens que a Deus não é servo do altíssimo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Velho, não obsoleto


Para Deus muita coisa não muda; poderíamos quem sabe até afirmar que, em relação ao que dele vem, nada muda. Dessa forma, se fosse o contrário, haveria injustiça entre as gerações ao longo dos séculos, pois, para cada uma existiria um grau e conjunto diferente de regras a serem cumpridas para a admissão no reino dos céus.

Seria um tremendo desgosto e decepção sofrer um nível de provações e exigências e quando se chegasse no paraíso nos depararmos com facilidades concedidas para a geração seguinte.

O que isso quer dizer?

Quer dizer que da parte de Deus é esperado a mesma atitude de cada um, pois, para cada um é apresentado o mesmo projeto de salvação. Nele, estão incluídos os seus mandatos que sempre foram válidos desde o início dos tempos. Sobre essa possível dúvida Jesus, quando passou por aqui, tratou de esclarecer a questão. Disse que não veio abolir a lei, mas torna-la perfeita. Um pequeno exemplo resolve a questão: amar a Deus sobre todas as coisas, com todo teu coração, alma e entendimento. Ora, para nenhuma geração Deus iria colocar que ela não precisaria ama-lo sobre todas as coisas, que ele se contentaria com o segundo lugar.

Antigo e novo testamentos se completam e no segundo os ensinos bíblicos várias vezes se reportam ao primeiro.

Sendo assim, o que é certo e o que é errado nunca mudou de sentido, nem irá mudar. Deus não está fazendo experiência em laboratório com a raça humana para constatar que alguma coisa não está funcionando e por isso ele resolve mudar para que a geração seguinte consiga da melhor forma agir como é do agrado do altíssimo. Seria, vamos repetir, uma injustiça. Já pensou, caro leitor, Deus resolver mudar conceitos e proclamar que algum pecado grave, que ele está percebendo ser muito praticado no mundo, seja transformado em algo permitido por ele, já que o povo não o deixa de praticar? No mínimo isso seria a coroação de uma desobediência nossa!

Por mais velhos que seus preceitos possam parecer, nunca serão obsoletos; pois ele nos diz: Malaquias 3,6 – “Sou o Senhor e não mudo”; Isaías 45,23 – Minhas palavras não serão revogadas.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Caridade para com os outros


"A santidade da vida, unida ao saber, garante à alma maior glória dos céus". Estas são palavras ditas por uma mulher que viveu séculos atrás, que teve uma vida com bons recursos, mas, escolheu dispô-la para com os pobres e endividados. Quando Jesus ensinou que devemos desapegar de tudo que passa afirmando que é difícil para um rico entrar no reino dos céus, não se referia a Santa Edwiges, que se desdobrava cotidianamente para ajudar ao próximo a ter melhores condições de vida.

Mãe de Santa Gertrudes, essa mulher ficou conhecida no meio católico como padroeira dos endividados e protetora das famílias. Uma alemã que faleceu com 69 anos. Até os dias de hoje é muito recorrida pelos devotos para ajudar nos problemas e dificuldades financeiras. Convenhamos, cá entre nós, como as pessoas se metem em problemas, não dão conta, por cederem a tentação do consumismo desregrado e depois, com o “rabinho entre as pernas” e sem coragem para pedirem auxílio a Jesus, recorrem a Santa Edwiges para que ela interceda nos problemas dessa natureza.

Todavia, muito certamente se sabe que Deus nos concede as coisas na mesma medida que concedemos a alguém. Vamos recordar.

Mateus 6,14-15 – “Se perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai celeste também vos perdoará. Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará”. Mateus 7,2 – “Com a medida com que tiverdes medido, também vós sereis medidos”. Mateus 7,12 – “Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles”.

Lucas 6,36-38 – “Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados; dai, e dar-se-vos-á. Colocar-vos-ão no regaço medida boa, cheia, recalcada e transbordante, porque, com a mesma medida com que medirdes, sereis medidos vós também”.

Como vemos, está atestado na palavra de Deus que o amor que exprime a caridade pelos outros é reconhecido e terá sua recompensa: Mateus 10,42 – “Todo aquele que der ainda que seja somente um copo de água fresca a um destes pequeninos, porque é meu discípulo, em verdade eu vos digo: não perderá sua recompensa”. Portanto, antes de recorrermos a Deus, pela graça da comunhão dos santos, como membros do corpo de Cristo, lembremos que o egoísmo e interesses próprios “barram” qualquer coisa que peçamos a Deus; ainda mais se não contribuir para a salvação de nossas almas.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

O ajuste de contas


A bíblia em muitas passagens nos ensina que haverá um ajuste de contas. Nessa vida, enquanto percorremos dia após dia a meta que é o retorno para a pátria celeste (pelo menos é o que Deus espera de cada um), esbarramos em muitos percalços e muitas distrações. Tudo contribui para tornar nossa entrada no céu muito valorosa. Como não somos filhos mimados que, como a Verusca do filme “A fantástica fábrica de chocolate” – de Tim Burton – não se cansa de pedir coisas pelo prazer de tê-las somente, não receberemos de Deus um tratamento que facilite nossa jornada.

Na bíblia lemos que o justo se salva com dificuldade; o próprio Cristo enunciou a dureza dessa batalha que visa nos derrubar ou coroar. Ademais, para os que não são justos, a escapatória que já não existe, será ainda menos um vislumbre na hora derradeira: Isaías 10,3-4 – “Que fareis vós no dia do ajuste de contas, e da tempestade que virá de longe? Junto de quem procurareis auxílio, e onde deixareis vossas riquezas? A menos que vos curveis entre os cativos, tombareis entre os mortos”.

Hebreus 4,12-16 – “Porque a palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes e atinge até a divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração. Nenhuma criatura lhe é invisível. Tudo é nu e descoberto aos olhos daquele a quem havemos de prestar contas. Temos, portanto, um grande Sumo Sacerdote que penetrou nos céus, Jesus, Filho de Deus. Conservemos firme a nossa fé. Porque não temos nele um pontífice incapaz de compadecer-se das nossas fraquezas. Ao contrário, passou pelas mesmas provações que nós, com exceção do pecado. Aproximemo-nos, pois, confiadamente do trono da graça, a fim de alcançar misericórdia e achar a graça de um auxílio oportuno”.

Como vemos, o cristão aguarda depois de sua passagem provisória por aqui, seu julgamento para saber o curso de seu destino eterno. Podemos errar, podemos acertar, mas o que Deus vê, que é o coração, demonstra se queremos errar ou queremos acertar, pois Jesus nos avisou que tudo brota no coração e precisamos sempre levantar de nossas quedas, estender a mão para a graça de um auxílio oportuno e sermos pegos na hora da morte num estado vigilante de quem luta até o sangue contra o pecado.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

O povo cabeça dura


No livro do Deuteronômio ouvimos a exclamação que Deus faz de seu povo chamando-o de cabeça dura. Mais adiante, já no novo testamento, essa mesma índole humana é relembrada pelo apóstolo Estevão. No livro aprendemos que através de calúnias os contrários a pregação do evangelho de Jesus Cristo incriminaram Estevão que, não se amedrontando, proferiu em tom muito firme, sobre as verdades do antigo testamento, promovendo a verdade divina e mais uma vez demonstrando que o povo é que não queria aceitar o que Jesus veio nos trazer.

Atos 7,51-60 – (Disse Estevão) “Homens de dura cerviz, e de corações e ouvidos incircuncisos! Vós sempre resistis ao Espírito Santo. Como procederam os vossos pais, assim procedeis vós também! A qual dos profetas não perseguiram os vossos pais? Mataram os que prediziam a vinda do Justo, do qual vós agora tendes sido traidores e homicidas. Vós que recebestes a lei pelo ministério dos anjos e não a guardastes... Ao ouvir tais palavras, esbravejaram de raiva e rangiam os dentes contra ele. Mas, cheio do Espírito Santo, Estevão fitou o céu e viu a glória de Deus e Jesus de pé à direita de Deus:Eis que vejo, disse ele, os céus abertos e o Filho do Homem, de pé, à direita de Deus. Levantaram então um grande clamor, taparam os ouvidos e todos juntos se atiraram furiosos contra ele. Lançaram-no fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um moço chamado Saulo. E apedrejavam Estevão, que orava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. Posto de joelhos, exclamou em alta voz: Senhor, não lhes leves em conta este pecado... A estas palavras, expirou”.

Interessante perceber que, o povo não acreditava no apóstolo e, para piorar a situação, a graça de Deus lhe concedeu a visão que descreveu. Certamente ninguém mais viu e isso enfureceu o povo mais ainda. O resultado foi seu martírio. Alguns podem se perguntar: não teria sido melhor que ficasse quieto quanto a visão que teve para não agravar ainda mais o seu risco de morte? Sua atitude demonstrou que ele foi tomado de assalto com imensa alegria de poder vislumbrar o céu; e o que é a opinião dos incrédulos frente a tamanha graça? Ou a morte que poderia estar iminente por causa de sua postura em defender Jesus Cristo?

Não é nada e, assim como Jesus, ainda pediu que fossem perdoados quando entregava seu espírito para Deus. Nessa passagem bíblica podemos escolher um lado. Estevão lembrou os incrédulos que Deus os considerava “cabeças duras”; quem sabe para eles Estevão é que era. Façamos a nossa escolha, Deus a está aguardando

Fonte: Jefferson Roger


 

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