segunda-feira, 29 de abril de 2024

Família


Esse é um dos assuntos que nunca irá sair de moda. Ela é foco de cuidados especiais da parte de Deus e foco também, de toda a atenção do mal e daqueles que trabalham para ele. Infelizmente, a sociedade, que no decorrer de sua história vai se afastando de Deus, não enxerga que esse tempo que o altíssimo concede a todos serve justamente para que as pessoas e suas famílias se convertam e vivam a felicidade de uma vida sobre os cuidados de seu criador.

Deus, que não promete facilidades, promete felicidades. Ele nunca nos mentiu sobre as dificuldades; que são muitas e aguardam cada família em qualquer canto que se possa imaginar. O mal não escolhe em que família entrar, ele não tem esse problema, o mal não abre mão de ninguém, ele se interessa por todos, não escolhe idade, sexo, profissão, etnia, status social, nada.

Todo mundo para o mal é farinha do mesmo saco. Sua família, minha família, qualquer família é alvo do inimigo. Sobre isso já se escreveu por aqui em outras oportunidades. Ademais, este site concentra seus artigos em grandes grupos de assuntos e entre eles um dos principais é a família. Tão querida, pensada e desejada por Deus, expressada nos moldes da sagrada família de Nazaré, levamos adiante por aqui todo o fervor, empenho e dedicação ao progresso material e espiritual das famílias.

O diabo sabe disso, que as famílias são muito queridas por Deus, e por isso não nos deixa em paz. Estuda cada uma, ataca o elo mais fraco, insiste sem descanso, se afasta depois retorna com novas abordagens e por aí vai. Ele é inimigo de momentos como o da foto desse artigo, sorrisos no rosto, reunidos para viver momentos de alegria despreocupados, na companhia de quem mais nos é caro... O demônio quer sempre o contrário do que Deus espera de cada família. Ele (Deus) quer a família lute, como a ajuda de Jesus Cristo, para se manter unida enquanto o diabo luta, com a ajuda dos seus demônios, para que ela se destrua. Mas, “se Deus é por nós, quem será contra nós”? e ainda, “nada nos separará do amor de Cristo”; eis aí dizeres bíblicos que nos garantem que se incluirmos sempre Deus como membro de nossas famílias, teremos a certeza de ter escolhido o lado certo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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A sociedade e você


Assim que o mundo lhe descobriu através da sua certidão de nascimento, começa sua jornada em meio a multidão de humanos. Cheia de regras, regulamentos, normas e leis, a sociedade – grupo de pessoas reunidas para partilhar interesses comuns e administrar as diferenças de cada pessoa – vai lhe ordenando e apontando direções e conceitos. Você, que é cristão, e por isso decidiu seguir Jesus Cristo e todo o ensinamento que dele provém, também inserido aqui a santa palavra de Deus, sabe que é uma das tarefas diárias mais difíceis que você tem que executar.

Existem valores bíblicos que para você são imutáveis e te custam grandes dores vê-los sendo desafiados dia após dia pelas novas verdades e conceitos da sociedade. Para os interesses dela você é importante, mas para os seus, você é um número insignificante. Fala-se assim porque as ideologias tentam a bastante tempo sufocar a palavra de Deus e aqueles que o seguem. Infelizmente isso não é assunto novo, Jesus em sua passagem aqui na terra já tinha nos avisado de que seríamos perseguidos por causa dele e de sua palavra.

Então é assim, vivemos a realidade de não sermos queridos por aqueles que querem que vivamos afastados de Deus. Se queremos viver bem com estes, então teremos que ser amigos do mundo. Nada disso: “quem se faz amigo do mundo se torna inimigo de Deus – Tiago 4,4. Como lemos na bíblia, nas cartas apostólicas, tudo nos é apresentado, mas nem tudo nos convém. Justamente porque o que convém a santos (sim, caro leitor, falo de nós, os filhos de Deus, que caminham em busca da santidade ou do contrário não entrarão no céu) é uma vida bem diferente daquela que o mundo nos convida a levar.

Os filhos de Deus são convidados a outra coisa: ser imitadores de Jesus Cristo (1ª Coríntios 11,1). Eis aí a encruzilhada que nos oferece uma escolha. Dois convites com dois destinos bem diferentes.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Amigos difíceis


Ditados populares sobre amigos e amizades existem aos montes; nem é o caso de por aqui colocarmos alguns deles. Tenho certeza de que todo mundo conhece algum ou já ouviu falar e não lhe é estranho se ouvi-lo outra vez. Pois bem, sobre estes há de se separar o joio do trigo, pois existem os amigos e os amigos. Falaremos um pouco sobre o segundo grupo, o grupo dos amigos que, mesmo não intencionalmente – por causa da inveja e dos ciúmes – insistem em apresentar a você as dificuldades da vida. Como se já não bastasse enxergarmos com nossos próprios olhos, ainda existem aqueles que arcam com a tarefa principal em nos tirar da jogada.

Sempre estão a nos dizer que não podemos, que não conseguimos e por aí vai. Talvez isso aconteça com eles e para evitar que você os supere em felicidade e propósitos de vida, vão logo “enchendo sua cabeça de minhocas” para que você saia da reta, deixe o caminho livre, seja um a menos para disputar as conquistas que te esperam pela vida, nesta selva de pedra.


Todavia, a coisa ainda pode piorar, você pode cair na tentação de ouvi-los, concordar com eles e depois, para consagração de sua desgraça, acreditar em tudo e começar a falar a si mesmo que não pode, que não consegue, que é difícil e assim por diante. Pronto, piorou de vez, antes mesmo de começar alguma batalha na vida você já entra como derrotado. Esse foi o tema que semana passada, em uma escola estadual, levamos para os alunos do terceiro ano do ensino médio. A fala foi motivada porque uma aluna, em desabafo ao corpo docente da instituição, retratou justamente essa experiência: dos seus amigos, ao ouvirem o que ela queria fazer da vida, depois que terminasse essa etapa de seus estudos (disse que queria ir para a faculdade), ao que lhe disseram que é difícil, caro, falta tempo para quem tem família e uma série de outras barreiras. Perguntada sobre esse seu desânimo, ela contou que foram seus amigos que lhe disseram.


Ora bolas, mui amigos não concordam?! A professora lhe disse para refletir se de fato são os amigos que ela precisa e, por conta dessa situação, veio até mim e fomos até ela com essa aula toda especial, onde se falou dos desejos (que são passageiros) e dos anseios (gravados na alma e impressos no coração), de onde vem nossas motivações e direções, nascidas conosco e cultivadas no tempo certo. A propósito, entre eles está o principal dos anseios, diríamos o anseio chefe: o de um dia retornarmos para a glória dos céus, a pátria eterna. Então, por aqui, enquanto lutamos batalhas diárias para não perecermos pelos desafios da vida em sociedade, vamos ao memo tempo construindo nossos degraus rumo à porta estreita, a porta do céu. Tanto aqui, quanto ali, precisaremos do auxílio divino.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 22 de abril de 2024

Termina o terror


Lemos na bíblia que devemos aproveitar os bons tempos e lembrar que os maus tempos existem, que eles retornarão para nos assombrar, mas que passarão. Por conta disso a perseverança nos é indicada como grande e importante arma no combate que se estende por toda a nossa vida. Não importa, mesmo que a coisa toda aconteça em forma de ciclos, nunca estaremos prontos para os imprevistos das emboscadas. E o mal, incansável perseguidor do gênero humano, mira suas fatalidades contra até os mais aguerridos combatentes de Cristo.

Cada dia nunca é somente mais um dia, o assombro espreita em qualquer canto, não importa se é dia de festa ou não, se existe alegria ou não, problemas ou a falta deles. Se existe alguém que não quer nem saber qual é nosso estado de espírito e emocional, esse alguém é o diabo. Ao contrário do personagem Michael Myers, que na franquia de filmes Halloween, assombra os personagens da trama em épocas específicas; por aqui, na realidade de carne e osso e espírito, nosso halloween é diário.

Mesmo quando nos parece haver o demônio desistido, nada disso, certamente está a nos estudar e aprender com suas tentativas que fracassaram. Ele não desperdiça recursos, mas também não deixa de empregar tudo que tem contra todos nós. Claro, sabemos muito bem que na parte invisível que nos cerca é grande e diária a batalha. Somos diariamente guarnecidos pelo exército celeste divino. As miríades de anjos estão incansavelmente por aí, fazendo o trabalho pesado. Do contrário já estaríamos perdidos.

Ademais, se estão colocados por Deus dessa maneira o passo a passo de nosso caminhar, regado e recheado de muito enfrentamento diário, por que cometeríamos tamanha tolice e tentar atravessá-lo sem toda a ajuda divina concedida e disponível para cada um que a queira? Pois é, como lemos nas cartas de Pedro, o diabo espreita como um leão esperando para dar o bote. Esse terror sempre nos assombrará e terminará no último suspiro; não podemos arrefecer e baixar a guarda. Ao menor sinal de descuido cairemos mesmo! Então sigamos em frente, alertas e com o olhar para cima, para onde devemos chegar, pois, assim não teremos medo do horror diário que nos assombra e não nos distrairemos pelo caminho, já que estamos buscando as coisas do alto, as coisas que não passam.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Perdoar


Pois é, Jesus nos avisou que se não perdoarmos as ofensas (pecados) cometidos contra nós, tampouco Deus nos perdoará. Ou seja, existe aí uma condição divina: perdoou, eu te perdoo; não perdoou, não lhe perdoo. Que coisa hein! E ainda vai mais longe a questão: quando o apóstolo Pedro perguntou a Jesus quantas vezes deveríamos perdoar alguém, o Cristo nos respondeu “sempre”. É o que quis dizer com a expressão matemática que ele usou, pois Pedro perguntou “até sete vezes?”, e o ressuscitado respondeu: “não até sete vezes, mas “setenta vezes sete”.

Claro, não é para se ter um caderninho e ir anotando na agenda; quando a pessoa pecou contra você quatrocentos e noventa vezes então pronto, não precisa mais a perdoar. Nada disso, que nos fique bem claro. Não haveria sentido divino em se perdoar apenas uma porção finita, uma parte de uma vida inteira. Se bem que seria curioso se fosse assim. Seria como uma grande chance para se cometer somente esse número de erros-ofensas. Depois disso, a misericórdia e o perdão divinos se afastariam do sujeito para sempre. Sendo assim, por aqui na terra não haveria mais necessidade de se perdoar alguém. Dá para se notar o quão absurdo é conceber a ideia.

Desta maneira, nos resta perdoar infinitamente. E Jesus vai mais longe, ainda quer que rezemos pelos que nos ofendem. Minha nossa viu! Bom, para que não houvesse dúvida foi exatamente o que ele fez quando pregado na cruz: pediu que Deus perdoasse aqueles que estavam fazendo tudo aquilo com ele porque não sabiam o que estavam fazendo. Será que somos assim quando erramos? Não sabemos o que estamos fazendo? A economia da salvação diz que se pecamos mortalmente estamos plenamente conscientes e avisados biblicamente. Parece não haver desculpas, estamos como lemos em Marcos: avisados sobretudo.

Então, nos parece que o que devemos é deixar as burrices desejadas de lado, as sem vergonhices também e partirmos para a brutalidade incondicional. Isso mesmo, decretarmos guerra aberta contra nosso inimigo número um e trilharmos o caminho deixado por Jesus Cristo, onde as quedas, caso existam, serão bem menores e rapidamente auxiliadas por Maria Santíssima e seu filho. No final, o que parece é que tentamos inutilmente agir sozinhos; padecemos por isso muito mais que padeceríamos se não tivéssemos largado a mão de Deus durante o retorno par ao céu.

Fonte: Jefferson Roger


 

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É quando fica mais difícil


Vale o lembrete de quão é difícil caminhar por esta terra. Tão difícil também, algumas vezes, parece entender porque Deus que diz nos amar, permite tantas dificuldades pela vida. Seja lá como for, as coisas são assim mesmo e reclamar não vai mudar nada. Em Malaquias 6,7 lemos que “eu sou o senhor seu Deus e não mudo”. Em Isaías 45,23 ele diz que “minhas palavras não serão revogadas”. Então é assim mesmo, as coisas são como são e quem quiser ir ao céu que aceite os termos divinos.

Pois bem, sabemos que é assim. Que é difícil, mas, e quando fica mais difícil? O que fazer?

Algo até temeroso de se pensar, pois, se já é difícil a caminhada diária, caramba, como enfrentar dificuldades ainda maiores que as corriqueiras? Parece o diabo ter alguns ataques, algumas investidas especiais no combate contra seu inimigo. Ele é perito na arte do sortilégio e não deixa por menos, jamais, os filhos de Deus “em paz”. Pessoal, às vezes esquecemos que “paz” não provém de coisas más e sim de coisas boas”. Inclusive a paz verdadeira que vem de Jesus, que nos conforta mesmo nas dificuldades e provações.

Sendo assim, como sabemos muito bem, nosso tentador de plantão, que nunca desperdiça oportunidades, sabe que chutar pessoa caída é sempre mais fácil, quase promessa de sucesso completo. É quando fica mais difícil, tentamos, tentamos e tentamos e os aparentes insucessos vão abrindo portas para as empreitadas do mal. Já dizia Padre Pio que “quanto mais perto de Deus, maior é a tentação”. Por aí já percebemos o quanto somos, no mau sentido, valorosos para o demônio. Não nos quer perder a custo algum. E se é assim que é, para que então nos afastarmos dos cuidados divinos? Perder de vista a proteção divina compromete fatalmente a caminhada rumo ao céu. Então, justamente quando ficar mais difícil é hora de lembrarmos de Hebreus 12,4: lutarmos até o sangue a batalha contra o pecado”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Pressão contrária


Neste ano, durante a vigília pascal, no momento da homilia, o sacerdote ao catequizar os presentes na celebração, a respeito da importância do que Jesus fez por nós, significando por essas atitudes o quanto ele nos ama, entre suas palavras algumas frases me chamaram muita atenção e concordo com todas elas. Por isso, cabe aqui a oportunidade de comentar o ensinamento.

Na contrapartida do fato de Jesus nos amar, reside o fato do diabo não amar. Ora bolas, o leitor deve estar a se perguntar: isso é mais do que óbvio! Verdade! Concordo, mas, tem sempre o “mas”; até atrás daquilo que poderia ser muito claro para o cristão, o demônio se mete no meio e consegue causar todo tipo de confusão. Sempre com o objetivo de enfraquecer a alma tirando-a a tão valiosa e necessária fé. Seguia então o sacerdote a falar que Jesus nos ama e então disse que o diabo tenta a pessoa “sublinhando seus fracassos” para jogar na cara do sujeito que é mentira Deus lhe amar, pois se amasse não te abandonaria em seus fracassos e erros.

De fato, é assim mesmo, o diabo gosta de bater em cachorro caído, agonizando e sem forças para revidar, se defender ou se reerguer do tombo.

No entanto, isso funciona apenas para a alma desatenta (aquela que desobedece a Jesus Cristo e não vigia e ora sem cessar). O humilde e manso de coração, imitador do ressuscitado (1ª Coríntios 11,1), sabe que a culpa é dela e não de Deus. Quando errou e fracassou foi justamente por que escolheu abandonar o altíssimo, o três vezes santo. Esqueceu desgraçadamente que sem Jesus nada pode fazer (João 15,5) e tentou viver uma vida sem nenhum modo cooperativo divino. Claro, só poderia terminar chafurdando na lama dos pecados, lugar impróprio para as ovelhas do senhor. Pior ainda, já que sempre pode piorar, é quando sofremos, além da pressão diária que nosso inimigo número um exerce sobre nós incessantemente, a pressão contrária das pessoas ao nosso redor. Ficam sempre a nos acusar do mesmo delito periodicamente, constantemente, se esforçam para que nunca esqueçamos o que fizemos de errado, deixam bem claro que somos imerecedores das graças divinas. Pressionam até que a pobre alma pecadora se veja em dúvida, desprovida de fé e cai em sua fragilidade achando que, se é falado tanto assim sobre si, deve ser verdade e você não irá muito longe além de se jogar no inferno. Agindo assim, ajudam o demônio, nosso principal acusador, a nos forçar rumo a perdição. Como vemos, a luta contra o mal se vale de tudo, até de se infiltrar no campo alheio para atacar em todas as frentes possíveis. Vamos repetir? Por isso Deus pediu (Mateus 10,22) a perseverança até o fim, caso queiramos entrar no céu.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Aventuras inúteis


Bom, todo mundo sabe muito bem que o diabo precisa disfarçar suas intenções misturando verdades com mentiras para ludibriar as almas divinas que caminham por este vale de lágrimas rumo ao céu. Sutil, muito esperto e com séculos de sabedoria em sua bagagem, além de conhecer a santa palavra e toda a economia da salvação, nosso inimigo possui inúmeras “formações” na área comportamental. O ser humano é por ele desmiuçado em seus mínimos detalhes; até as mentes que se julgam muito inteligentes e sábias correm o risco da queda definitiva que resultará na condenação eterna.

Claro, sempre existirá a dúvida humana: por que Deus permite tudo isso? Nossa mente não tem permissão divina para alcançar no agora da humanidade as respostas que buscamos. De nós é cobrado a fé em tudo que o Deus “invisível” deixou por escrito através de seu Espírito Santo. Anterior a isso, seu porta-voz deu sua passada de três anos entre os mortais e aprimorou uma porção de verdades. Ainda assim, tudo é muito complexo e também por isso, nos foi apontada a direção do céu, regada a humildade, fé e sofrimento. Vai entender, ainda se diz que Deus é amor. Ô amor difícil esse hein! Não, nada disso! O amor ensinado por Deus abraça dores e sofrimentos, alegrias, tristezas, pesares e todo tipo de provação. Ou alguém acha que Jesus passou por tudo que passou aqui na terra por alguma coisa que não era amor?

Bem diferente do amor do mundo que quer afastar o ser humano de Deus, desapegando-o do olhar sobrenatural que todos devem ter em relação a sua essência, propósito e destino. Bem neste viés se intromete o diabo. Ele apresenta o mal, que corrói e corrompe a alma, em pratos saborosos e deliciosos. Não pode a besta infernal transparecer em seu convite que tudo está sob um véu maligno. Quem se juntaria a ele se fosse assim? Ao contrário, grande explorador da fraqueza humana, convida o homem para viver aventuras inúteis.

Nesta aparência, essas aventuras recheadas de inverdades disfarçadas vão, gota por gota, centímetro por centímetro, empurrando o desatento filho de Deus para a beira do abismo. Dali é questão de tempo para o passo final e irreversível. O bom, o gostoso, o prazeroso, o saboroso, o relaxante, tudo isso são coisas boas e justamente por terem essa natureza, o demônio se apropria delas e as coloca como ingredientes nas misturas maléficas que ele apresenta em suas ocasiões de pecado. Não é à toa que Jesus mandou vigiarmos constantemente e exorta que “quem está de pé, cuide para que não caia”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Ameaça moderada


No filme da franquia de cinema, Resident Evil 2: Apocalipse, um dos vilões do filme, o Nêmesis, possuía grande força e resistência para combates mortais. No filme, quando ele avistava alguém, em seu visor, após uma análise feita da pessoa, o resultado lhe informava qual era o nível de ameaça que o analisado oferecia. Pois bem, quando alguns personagens foram analisados, o retorno foi de que eles eram uma ameaça mínima; todavia, quando a personagem principal do filme foi analisada, por causa de sua condição geneticamente modificada, o resultado da análise retornou “ameaça moderada”. Então aconteceram os confrontos e depois de algum esforço a protagonista derrota o vilão.

Aqui neste artigo, vale-se dessa introdução para fazermos uma analogia ao nosso status, enquanto caminhamos por aqui, em relação ao modo como o diabo nos vê. Sempre me pergunto: como ele me vê? Represento para ele uma ameaça mínima ou moderada? Certamente, ao nos perguntarmos isso, iremos em um exame de consciência bem rigoroso e por causa de nossas quase constantes quedas, concluir que somos uma ameaça mínima.

Ele deve olhar para nós e pensar: esse aí já está no papo. Nem poderemos reclamar, nos afastamos de Deus, de Jesus Cristo, afrouxamos a fé, as práticas religiosas, o hábito da oração diária, nos aproximamos mais das doutrinas do mundo... Vai querer o que? Perde-se feio mesmo a batalha. Quem arrefece o esforço dessa maneira mal suporta uma simples ocasião de pecado. Chega a ser vergonhosa a facilidade com que o ser humano cai por terra ao menor sinal de tentação. Ô fraqueza das fraquezas permitidas por Deus no seio da natureza humana.

Bom, se é assim, devemos pensar que é porque ele quer exatamente o contrário. Quer que dele nos aproximemos, para sermos modificados geneticamente. Para que nosso coração se configure ao do Cristo. Para que ao nos enxergar o demônio veja que aqui não, aqui o combate vai ser duríssimo. Fique sabendo que estarei disposto (Hebreus 12,4) a lutar até o sangue contra o pecado. Como diz o apóstolo, devemos proclamar ao mundo e aos ouvidos do maligno que não nos separaremos jamais do amor de Cristo. E temos que ir além; que nem nos veja o inimigo como uma ameaça moderada, como fez o vilão no filme retratado, que nos veja como alguém fora do seu alcance, pois, se Deus é por nós, quem será contra nós?

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 15 de abril de 2024

Chegou o dia


Enfim, este é o artigo de número dois mil deste pequeno site que tem a ousadia de se pronunciar defendendo a religião católica autêntica e tradicional. Tirando as demais páginas do site, que juntas acrescentam mais de nossa tão querida e amada doutrina, este pequeno texto comemora sim, uma pequena marca, mas, com quase dez anos de duração ainda estamos aqui, crendo em tudo que críamos quando ele começou e ainda era um pequeno blog. Hoje, embora de pequena estatura e sem intenções de alcançar grandes famas ou estrelatos, seguimos em frente felizes por compartilhar com muitas pessoas as verdades do evangelho de nosso senhor Jesus Cristo, sua mãe Maria Santíssima e a da santa palavra de Deus.

“Salve pelo menos um” – disse o Batman para o Flash no filme Liga da Justiça. Se ao menos o que temos aqui ajudar uma pessoa a se salvar, alcançamos o nosso propósito. “Quem quer ser o primeiro, que seja o último” – disse Jesus Cristo. E isso nos aponta a direção do céu, porque queremos a humildade durante nossa caminhada, sem louros da vitória a nos coroar por mãos humanas.

Ao final da página inicial, nossos estandartes iluminam a caminhada: 1ª Pedro 3,15: Estais sempre pronto a responder em vossa defesa a todo aquele que vos pedir a razão da vossa esperança. Atos 5,29: Importa obedecer antes a Deus do que aos homens. Hebreus 12,4: Ainda não tendes resistido até o sangue, na luta contra o pecado. Pois bem, eis motivos verdadeiros que não se separam de nossas mentes e nos fazem não desistir.

Ademais, o site devotos de maria se encoraja em seguir em frente e não se amedrontar quando ofendem a mãe de Jesus e nossa mãe. Aqui, não existe covardia em proclamar em alto e bom tom que a toda cheia de graça é sim a eleita para nos trazer a salvação: seu filho Jesus Cristo, caminho, verdade e vida, onde “ninguém” vai ao pai senão por ele. Alegres e confiantes de que “um filho de tantas lágrimas nunca é desamparado por Deus”, nos dizeres de um padre para Santa Mônica, que rezou por muitos anos pela conversão de seu filho, aqui estamos nós, caminhando pelo vale de lágrimas prontos para o que Deus exigir e ajuntar ao preço de se entrar no céu. Afinal, todo o esforço de uma vida terrena nunca será demais se o prêmio é a felicidade eterna no reino dos céus, que nas palavras do Cristo, nos foi preparado desde o início dos tempos. Obrigado a todos que por aqui passam, passaram e retornaram. Que a bênção de Deus Pai Todo Poderoso desça sobre você e toda a sua família, amém.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 11 de abril de 2024

Dia de Santa Gemma Galgani


Hoje comemora-se o dia de Santa Gemma Galgani. Por aqui, quem vos escreve a tem como uma das minhas santas padroeiras. Pobre santa, deve ser de dar dó, caso isso fosse possível, contemplar os contínuos desgostos diários que eu a dou. Logo uma santa de vida tão radical pautada no evangelho, agraciada com grandes graças do céu, ter que ouvir meus lamuriosos pedidos que me colocam tão longe de onde ela está e de onde Jesus me quer, deve ser um cansaço e uma perturbação só.

Claro, muitos irão dizer que os santos, como ouvimos na missa e lemos no livro do Apocalipse, não se cansam de interceder por nós junto a Jesus; mas, convenhamos: me olhando e deparando com minha diminuta luz, tão ofuscada por minhas baixezas e fraquezas que tanto agradam ao mal, não é nada difícil crer que minha causa é das piores. Tanto, que me falta coragem (ainda bem, que não falta humilhar-me), para estender a mão para Maria Santíssima e seu filho. Pobre criatura, onde fui me meter; fui chafurdar na lama, lugar que as ovelhas não frequentam.

No entanto, Santa Gemma, que também é conhecida por sua pureza angelical, nos mostra que a empreitada que você e eu mantemos, realmente importa! E isso, aos olhos de Deus. Seu chamado foi extraordinário. Além de ter um relacionamento visível e tangível com seu anjo da guarda (que a incentivava dizendo que “serei seu guia seguro e companheiro inseparável”), Santa Gemma recebeu os estigmas de nosso Senhor e teve êxtases frequentes com visões de nosso Senhor, Nossa Senhora e São Gabriel da Dores.

Ela, que ainda jovem, nutriu em seu coração a devoção à mãe abençoada, tem isso em comum com você e comigo, caro leitor: devotos da santa mãe de Deus. Quando releio a história de sua vida, vejo o quão longe estou de ser santo. Porém, existe sobre ela grandes feitos e uma fala que serve de incentivo para todo cristão. Dizia a jovem menina: "Apesar de tudo e de todos, eu serei uma santa". Quem não gostaria de contar com uma amiga assim?

Santa Gemma Galgani

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 9 de abril de 2024

Todo mundo cansa


Já que és feito de carne e osso, capaz de somatizar para seu interior tudo que lhe acontece ao redor, de fato você está no grupo dos que enfrentam a dura batalha diária. A situação é bem antiga e remonta ao início da humanidade. Enquanto os primeiros seres vivos caçavam para sobreviver e eventualmente eram “caçados” por acerto de contas, os séculos foram evoluindo e mais formas de o ser humano ser “caçado” foram incluídas na caminhada diária e humana, inclusive a caçada diária que o diabo promove contra cada um dos filhos de Deus.

Alguns, cansados de serem presas vulneráveis, passaram para o lado dos caçadores; outros, ainda que conscientes de sua natureza imposta à duras penas, perseveram para continuar de pé até que se encerre essa etapa de suas vidas. Afinal, se debater só machuca mais ainda a ferida alma que padece na mente e no corpo também.

No entanto, Jesus Cristo, médico do corpo e da alma, nos ensinou que nunca nos deixará à sós; consciente do que fomos metidos, sabe que precisamos dele a todo instante. Que maravilha! Poder contar com tamanha ajuda. Melhor ainda: a ajuda das ajudas! O que fazem, no entanto muitos? O colocam no final da lista para se recorrer ou pior ainda, nem na lista o configuram. E então, tentam resolver problemas com naturezas superiores a capacidade que possuem caindo vertiginosamente no lamaçal de todo tipo de infelicidades. Ele nos falou para o procurarmos que ele nos ajudará, nos falou para persistirmos até o fim, nos garantiu que de nosso lado não sairá até o fim do mundo. Pois é, e parecem surdos os caídos e recaídos por não se achegarem a ele e estenderem a mão que pede ajuda. Não lhe dão nenhum crédito!

Já tardia a hora de mudar o comportamento. Que se pare então de pensar que a vida aqui nesta terra será ideal. Ao contrário: “o mundo não é um grande arco-íris; é um lugar sujo, um lugar cruel, que não quer saber o quanto você é durão. Vai botar você de joelhos e você vai ficar de joelhos para sempre se você deixar. Você, eu, ninguém vai bater tão forte como a vida, mas não se trata de bater forte. Se trata de quanto você aguenta apanhar e seguir em frente, o quanto você é capaz de aguentar e continuar tentando. É assim que se consegue vencer. Agora se você sabe do teu valor, então vá atrás do que você merece, mas tem que estar preparado para apanhar. E nada de apontar dedos, dizer que você não consegue por causa dele ou dela, ou de quem quer que seja. Só covardes fazem isso e você não é covarde, você é melhor do que isso.” Lembre-se, Jesus quer te ajudar! Não permaneça sofrendo longe dele!

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 1 de abril de 2024

Atitudes perigosas


É bem assim como vemos nos quadrinhos, existem pessoas que nos surpreendem e mal esperávamos um comportamento daquela natureza. Eis o mal por cairmos na tentação de julgarmos livros pelas capas, pessoas antes de abrirem a boca e situações antes de conhecermos os motivos.

A coisa é bíblica e remonta ao período da peregrinação de Jesus pela terra. Foi ele quem disse que “quem não possui pecado que atire a primeira pedra” e ninguém lançou sobre Maria Madalena um ataque purificado de todo erro. O ser humano é assim, guia-se muito pelos sentidos e com isso coloca seu discernimento e razão em um patamar perigoso, suscetível a erros e deslizes.

Ouvimos alguém a falar algo, agir de certa maneira, posicionar-se deste ou daquele jeito e corremos a achar isso ou aquilo desta pessoa. Pior quando não guardamos para nós e queremos difamar a pessoa, levantar contra ela um falso testemunho. Se distantes dela, para que não possa se defender, mais covardes somos e pior é para nós perante Deus.

E com isso esquecemos que o Cristo nos ensinou que devemos tratar as pessoas como gostaríamos de ser tratados e nos ensinou também que não devemos fazer para o próximo aquilo que não queiramos que nos façam. Não é possível que seja esquecimento agir com o outro conforme queremos e não conforme queremos ser tratados. Tem que haver aí uma dose maligna na coisa toda, pois, se vivemos com o Cristo e morremos com ele, como lemos nas cartas de São Paulo, então deveríamos agir de forma bem diferente desse modelo mundano e egoísta. Afinal, é como o ditado popular que diz que “quem vê cara não vê coração”. O coração só pode ser “visto” por Deus. Nós enxergamos atitudes e justamente por isso não podemos manchar nossas vidas e nossa caminhada para o céu, com más.

Fonte: Jefferson Roger


 

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