segunda-feira, 31 de maio de 2021

Temos um só Deus


Embora o pecado articule e transforme as idolatrias em “novos deuses”, colocando-as acima do nosso criador, de fato, essas idolatrias completam desejos menores, que não podem preencher um coração criado para ser preenchido por aquilo que o mantém seguro nas questões que envolvem a salvação das almas.

Bom, é verdade que tudo nele cabe, o coração pode ser preenchido e soterrado por muitas coisas, se damos ouvidos ao canto da seria, sempre convidativo a levarmos uma vida de superficialidades, o amar a Deus sobre todas as coisas, com todo nosso coração, alma e entendimento, vai sendo comutado, outras coisas e pessoas vão tomando o lugar de Deus, que deveria vir em primeiro lugar em nossos corações.

Quer se salvar, tenha Deus no coração, o paraíso na mente e o mundo debaixo dos seus pés, dizia Santo Antonio Maria Claret.

E Santo Atanásio vai nos dizer que “proclama-se na Igreja um só Deus, que reina sobre tudo, age em tudo e permanece em todas as coisas (como lemos em Efésios 4,6). Reina sobre tudo como Pai, princípio e origem; age em tudo, isto é, por meio do Verbo; e permanece em todas as coisas no Espírito Santo”.

Na verdade, como somos livres para decidir sobre as coisas da vida e isso inclui nosso destino, podemos ter uma vida governada por quantos “deuses” quisermos. A vida pode ser regida do modo que melhor nos satisfaça. Eis aí um grande problema porque Deus quer nos satisfazer com o que precisamos para que um dia moremos no céu eternamente; isso inclui muitas vezes o seu amoroso remédio, que é amargo e corretivo, visa nos preparar para a eternidade junto de sua glória, onde não haverá mais dor e tristeza e todas as lágrimas serão enxugadas.

Fonte: Jefferson Roger


 

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domingo, 30 de maio de 2021

Deus sempre te deixa na mão?


Duas coisas acontecem em nossa vida, relacionadas ao convívio com Deus; depois mais outras duas, dependendo das escolhas que fazemos. Deus pode se alegrar ou entristecer conosco e a culpa disso são as atitudes que tomamos por causa das escolhas que fazemos. Certamente todos que exercem o dom da fé conseguem compreender que se Deus nos criou por amor, se entristece quando não agimos como seus filhos adotivos praticando o que ele espera.

Então acometem as duas primeiras: ele fica alegre e nos conduz pelas veredas de sua intimidade ou fica triste por escolhermos as veredas do mundo, que de estreitas nada possuem. Jesus disse que são caminhos bem espaçosos que nos levam para a condenação da alma.

Em consequência então, acometem as duas outras. Tudo que nos acontece em vida é para nosso bem (tudo mesmo!) ou ele nos entrega às nossas paixões desenfreadas.

Romanos 8,28 – “Todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios”. Romanos 1 – “[Os homens] conhecendo a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças. Pelo contrário, extraviaram-se em seus vãos pensamentos, e se lhes obscureceu o coração insensato. Por isso, Deus os entregou aos desejos dos seus corações, à imundície, de modo que desonraram entre si os próprios corpos. Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém! Como não se preocupassem em adquirir o conhecimento de Deus, Deus entregou-os aos sentimentos depravados; e apesar de conhecerem o justo decreto de Deus que considera dignos de morte aqueles que fazem tais coisas, não somente as praticam, como também aplaudem os que as cometem.

Como vemos, pensar que Deus sempre nos deixa na mão depende do que fazemos com nosso comportamento, as escrituras nos ensinam que ele nos deixa livre para decidir, se decidirmos por um caminho diferente do que nos propõe ela é clara, ele irá nos deixar na mão, não reclamemos!

Fonte: Jefferson Roger


 

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Enfermidades que vem e vão


Eclesiástico 7,36-40 – “Estende a mão para o pobre, a fim de que sejam perfeitos teu sacrifício e tua oferenda. Dá de boa vontade a todos os vivos, não recuses esse benefício a um morto (a sua oração feita de boa vontade, pedindo a Deus por ele e o consolo aos familiares). Não deixes de consolar os que choram, aproxima-te dos que estão aflitos. Não tenhas preguiça de visitar um doente, pois é assim que te firmarás na caridade. Em tudo o que fizeres, lembra-te de teu fim, e jamais pecarás.”

Eclesiástico 38,1-24 – “Honra o médico por causa da necessidade, pois foi o Altíssimo quem o criou. (Toda a medicina provém de Deus), e ele recebe presentes do rei: a ciência do médico o eleva em honra; ele é admirado na presença dos grandes. O Senhor fez a terra produzir os medicamentos: o homem sensato não os despreza. Uma espécie de madeira não adoçou o amargor da água? Essa virtude chegou ao conhecimento dos homens. O Altíssimo deu-lhes a ciência da medicina para ser honrado em suas maravilhas; e dela se serve para acalmar as dores e curá-las; o farmacêutico faz misturas agradáveis, compõe unguentos úteis à saúde, e seu trabalho não terminará, até que a paz divina se estenda sobre a face da terra. Meu filho, se estiveres doente não te descuides de ti, mas ora ao Senhor, que te curará (se for útil para sua alma, lembre-se que Deus vê os corações).

Afasta-te do pecado, reergue as mãos e purifica teu coração de todo o pecado. Dá lugar ao médico, pois ele foi criado por Deus; que ele não te deixe, pois sua arte te é necessária. Virá um tempo em que cairás nas mãos deles. E eles mesmos rogarão ao Senhor que mande por meio deles o alívio e a saúde (ao doente) segundo a finalidade de sua vida. Meu filho, derrama lágrimas sobre um morto, e chora como um homem que sofreu cruelmente. Sepulta o seu corpo segundo o costume, e não descuides de sua sepultura. Chora-o amargamente durante um dia, por causa da opinião pública, e depois consola-te de tua tristeza; toma luto segundo o merecimento da pessoa, um dia ou dois, para evitar as más palavras.

Pois a tristeza apressa a morte, tira o vigor, e o desgosto do coração faz inclinar a cabeça. A tristeza permanece quando (o corpo) é levado; e a vida do pobre é o espelho de seu coração. Não entregues teu coração à tristeza, mas afasta-a e lembra-te do teu fim. Não te esqueças dele, porque não há retorno; de nada lhe servirás e só causarás dano a ti mesmo. Lembra-te da sentença que me foi dada: a tua será igual; ontem para mim, hoje para ti. Na paz em que o morto entrou, deixa repousar a sua memória, e conforta-o no momento em que exalar o último suspiro”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 27 de maio de 2021

Alimentar os doentes


Mateus 25,34-36 – “Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim”.

E para esclarecer sua fala Jesus nos ensina que quando fazemos tudo isso para quem precisa, sua compaixão por estas pessoas chega ao ponto de considerar que seria o mesmo que se tivesse feito para ele. Ele espera que cada um tenha para com o próximo a mesma atitude que ele teria. Não é à toa que lemos nas sagradas escrituras que devemos ser seus imitadores – 1ªCoríntios 11,1 e Efésios 5.1.

Até porque a hora de cada um sempre chega e hoje, a saúde está presente, mas, amanhã, poderá estar ausente. Hoje podemos empunhar um garfo e leva-lo a boca, amanhã quem sabe dependamos que nos façam isso, ou tenham que nos alimentar por uma sonda. E então, de que valerão as vanglórias quando a miséria humana transformar em vegetal humano a pessoa colocando-a tão próxima da linha que fere a dignidade? Quem sabe precisemos um dia que alguém nos limpe quando precisarmos fazer necessidades fisiológicas, banho, trocar de roupa...

O doente não é uma doença, é a oportunidade que Deus nos concede de exercer o amor caridade. A doença, aos olhos divinos, é uma oportunidade de exercitar o completo desapego das coisas que passam, pois, enquanto sadios vivíamos agradecendo a Deus por tudo, mas conscientes que existe o tempo da bonança e dificuldades na caminhada rumo ao céu?

Uns precisamos dos outros, quis Deus que assim fosse, quem abre mão da oportunidade que a divina providência concede, perde momentos de bênçãos e graças.

Filipenses 2,4 – “Cada qual tenha em vista não os seus próprios interesses, e sim os dos outros”. Atos 20,35 – “É maior felicidade dar que receber!”

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 26 de maio de 2021

Tentações vencidas


Sempre existirão, Deus quis que o homem atravesse seu percurso de vida envolto num mar de tentações, de todos os tipos e de todas as espécies. Isso é algo que o ser humano de fato só irá compreender plenamente no céu, pois, se fizermos uma analogia com os pais terrenos e suas proles, não conseguiremos imaginar que eles encaminhem seus filhos numa jornada por uma caminho que seja mais perigoso e arriscado que outro; existindo a vereda mais correta e livre de empecilhos é por ali que o pai mandaria seu filho.

Mas, elas nos acompanharão até o suspiro final. E Jesus oficializou a coisa nos ensinando a pedirmos ajuda para não cairmos em tentação. Haja tentação, Deus quis, pelo jeito, que nossa vida tivesse “graça”, não fosse uma monotonia rumo à pátria celeste.

Quem está de pé, cuide para que não caia, lemos na carta aos Coríntios. Alerta importantíssimo pois só iremos deixar de correr risco de queda quando a morte nos transformar. Até lá estaremos pisando em ovos a cada passo que buscamos dar para frente. O emaranhado das tentações é oceânico e sempre quer nos perder de vista. A sutileza e o sortilégio do mal revestem e maquiam o velho em novo e transformam em novidade o que já estava decretado como algo que não faz bem.

O repertório maligno é vasto e bem organizado, e os pecados – o vírus da alma – uma vez instalados na pessoa se espalham e corroem a retidão dos pensamentos e atitudes. O Salmo nos exorta a andarmos no caminho do Senhor, por si só ele já apresenta as suas dificuldades, por que ainda permitimos que a curiosidade nos mova na direção das “novidades” do mundo e de nosso inimigo cruel?

Jó nos recorda muito bem que a vida do homem nesta terra é uma luta constante; diariamente temos que superar degraus na subida para a glória do paraíso ou, infelizmente, desistir e abraçar a decida do caminho espaçoso do mundo. Ou vencemos as tentações ou somos vencidos por elas. Escolhemos lutar contra elas considerando-as um mal, ainda que necessário, ou abraça-las, considerando-as objeto de nossos desejos. Sempre temos que escolher.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 24 de maio de 2021

Na saúde e na doença


Na saúde é fácil agradecer a Deus por ela, parece que o bondoso criador, preocupado com suas criaturas que as fez do seu amor, olha para cada uma com uma especial atenção, pois quer que a felicidade de se sentir amado por ele preencha cada alma e coração. Então, é fácil agradecer por mais um dia em que podemos levantar com saúde, ver os familiares na mesma condição e podemos batalhar pelo pão nosso de cada dia, seja ele material ou espiritual.

Todavia, na época das necessidades de estiagem, que também são impostas por Deus, para o bem e crescimento da alma até a estatura de Cristo, aí a coisa muda completamente de figura. Aquele que não percebe que tudo acontece por querer e permissão divina, ao seu tempo e seu mando, sofre por não coadunar e alinhar essas aparentes faces contraditórias do altíssimo. Parece que ele dá com uma mão e tira com a outra. Como se diz no ditado: tira o pirulito da boca da criança.

Mas, a notícia não é triste e sim, verdade, saúde e doença unidas são remédios contra o orgulho sobre coisas erradas. Eclesiástico 10,11-15 – “A duração de todo o poder é breve; uma doença prolongada cansa o médico. O médico atalha um breve mal-estar; assim, um que hoje é rei amanhã morrerá. Quando o homem está morto, tem por herança serpentes, bichos e vermes. O início do orgulho num homem é renegar a Deus, pois seu coração se afasta daquele que o criou, porque o princípio de todo pecado é o orgulho; aquele que nele se compraz será coberto de maldições, e acabará sendo por elas derrubado”.

Ademais, Eclesiástico 18,21-27 – “Antes da doença, humilha-te, e no tempo da enfermidade mostra o teu proceder. Nada te impeça de orar sempre, e não te envergonhes de progredir na justiça até a morte; pois a recompensa de Deus é eterna. Antes da oração, prepara a tua alma, e não sejas como um homem que tenta a Deus. Lembra-te da ira do último dia, e do tempo em que Deus castigará, desviando o rosto. Lembra-te da pobreza quando estiveres na abundância e das necessidades da indigência no dia da riqueza. Entre a manhã e a tarde muda o tempo, e tudo isto acontece num instante aos olhos de Deus. Um homem sábio está sempre alerta; nos dias de tentação, se resguarda do pecado”. Tentação essa que pode nos acometer até os momentos finais em meio as nossas enfermidades, pois, até aí, pode o diabo tentar nos convencer que Deus nos abandonou.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 21 de maio de 2021

Deus está a uma oração de distância


Ele estende sua mão para nos amparar e está sempre pronto a nos ouvir e, mesmo que não pareça, a nos atender. Não podemos vê-lo, a maioria de nós não pode ouvi-lo, outros tantos não podem, o que é pior, senti-lo. Como sua natureza é diferente da nossa não estamos convivendo com ele da mesma maneira que acontece aqui na terra entre os seres humanos.

Por sermos ainda só seres humanos, mesmo que predestinados à santidade, ainda estamos aquém do momento glorioso da ressurreição que magnificará nossa existência para perto do criador, para todo o sempre, caso nossas obras (Apocalipse 22,12) nos movimentem para esse desfecho.

Todavia, o ser humano, pode achar que a distância entre ele e Deus não é de apenas uma oração, muitas vezes parece ser de muitas e muitas, mas muitas orações de distância. E pior, orações não respondidas; então, se essa é a distância que os separa e nada acontece de retorno aos pedidos orantes, ou Deus ouve e não quer atender, ou ouve e atende, ou ouve, mas atende conforme nossa necessidade e não, nosso desejo.

Muitas graças não são pedidas de forma correta e muitas coisas são pedidas achando que seriam graças. Erra-se aqui e ali. Exemplo: quando estamos a passar por uma situação difícil, devemos pedir a Deus a graça de termos forças para suporta-la e vence-la, e não pedir que ela pare de acontecer. Deus desejou esse acontecimento em sua vida para proporcionar a oportunidade de crescermos no amor, de oferecermos a Deus essa tribulação, essa pequena cruz. O que fazem os homens em sua maioria? Pedem o fim das dificuldades ao invés da força para suporta-las e vence-las. Esquecem que tudo acontece sob a permissão e vontade divinas.

Ademais, o Cristo enfatizou que à força de insistência e repetições nossas orações serão inúteis para com Deus, pois dele não iremos arrancar nada. Ele é quem manda e quem concede, nós....

Fonte: Jefferson Roger


 

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Quem não sabe, diga “não sei”


Se não sabemos das coisas então, como nos ensinam as sagradas escrituras que busquemos ao Senhor. Que peçamos pela sua sabedoria; nisso consiste sermos humildes e conscientes de nossa dependência por ele. Muitas vezes o orgulho próprio e o ego impedem que a pessoa aproveite essas oportunidades de demonstrar, seja em qualquer instância de sua vida, uma simplicidade de saber, de viver e de ser sábio, conforme nos pede, ensina e orienta, nosso Senhor Jesus Cristo.

É um horror para muitos ser arguidos sobre algo e ter que dizer que “não sabe”! Como se isso lhe fosse diminuir perante alguém. Jesus já deu a dica: “quem se exaltar será humilhado, seja o seu sim, sim e o seu não, não”.

O sujeito, então, ao contrário do que Deus espera, falando em termos espirituais, não procura conservar em si o ensinamento que vem dos céus, escolhe a sabedoria que São Tiago vai chamar de diabólica: “Mas, se tendes no coração um ciúme amargo e gosto pelas contendas, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Esta não é a sabedoria que vem do alto, mas é uma sabedoria terrena, humana, diabólica” – Tiago 3,14-15.

E, de forma mais grave ainda, não podemos, sabendo de algo, dizer que não sabemos porque essa é uma omissão pecaminosa; foi o que aconteceu na tentação que Pedro caiu em frente a oportunidade de professar em público que seguia Jesus Cristo, no que, por medo de morrer naquele momento, professou o seu “não sei”: “Passada quase uma hora, afirmava um outro: Certamente também este homem estava com ele [com Jesus Cristo], pois também é galileu. Mas Pedro disse: Meu amigo, NÃO SEI o que queres dizer. E no mesmo instante, quando ainda falava, cantou o galo. Voltando-se o Senhor, olhou para Pedro. Então Pedro se lembrou da palavra do Senhor: Hoje, antes que o galo cante, negar-me-ás três vezes. Saiu dali e chorou amargamente” – Lucas 22,59-62.

Todavia, o relato conta que o arrependimento de Pedro o levou a chorar amargamente; que possamos também nós, pelas faltas cometidas e ofensas contra Jesus Cristo e Maria Santíssima, que em nossas fraquezas caímos por tentação não conseguindo, por culpa própria, evitarmos, chorar amargamente com um coração contrito e firme propósito de não mais cair, afinal é o que lemos quando Jesus estende a mão aos pecadores humilhados: “vá e não peques mais”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 19 de maio de 2021

Designado para servir a Deus no Próximo




Na bíblia lemos que os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis. Também lemos que quem quer ser servido, seja aquele que serve e, que precisamos ajudar o enfermo.

Romanos 11,29 – “Os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis”. Mateus 20,26 – “Todo aquele que quiser tornar-se grande entre vós, se faça vosso servo”.

Mateus 25,31-40 – “Quando o Filho do Homem voltar na sua glória e todos os anjos com ele, sentar-se-á no seu trono glorioso. Todas as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estão à direita: - Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim. Perguntar-lhe-ão os justos: - Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos? Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar? Responderá o Rei: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes”.

Ademais, Jesus ainda relembra uma das regras de ouro do cristão: Mateus 7,12 – “Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles. Esta é a lei e os profetas”.

Como vemos, através deste tipo de oportunidade, podemos exercer o chamado para a prática da caridade. Deus não espera que cruzemos os braços e fiquemos esperando cair do céu tudo que queremos enquanto ao nosso redor ele nos oferece a oportunidade de imitar o seu filho Jesus. Se lemos na bíblia que as pessoas que precisavam de auxílio recorriam a ele, porque sabiam que seriam acolhidos, Deus quer que, aos outros, exista a certeza de que acolheremos o necessitado fazendo o nosso melhor por amor a Deus.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 17 de maio de 2021

Não perca a intimidade de vista


O ser humano foi pensado por Deus para não viver sozinho; quis o criador que ele ajudasse e consequentemente fosse ajudado. Sendo assim, em seu percurso de regresso para a pátria celeste, vai se envolvendo com muitas formas de intimidades durante essa caminhada; todavia, todas possuem um lado, seja ele bom ou mal.

Desta forma então cada um de nós possui um lado para escolher e escolhas que devem ser feitas para as duas instâncias de nossa natureza: a física e a espiritual.

Devemos cultivar, se pretendemos receber a coroa da glória eterna destinada aos tementes a Deus e seguidores do evangelho de Cristo, laços estreitos com tudo aquilo que irá contribuir para nossa salvação, dentre elas, a sabedoria: Sabedoria 8,13,16-17 – “Por meio dela obterei a imortalidade, e deixarei à posteridade uma lembrança eterna. Recolhido em minha casa, repousarei junto dela, porque a sua convivência não tem nada de desagradável, e sua intimidade nada de fastidioso; ela traz consigo, pelo contrário, o contentamento e a alegria! Meditando comigo mesmo nesses pensamentos, e considerando em meu coração que a imortalidade se encontra na aliança com a Sabedoria”.

Também, nas sagradas escrituras, encontramos recomendações para não buscarmos as intimidades perigosas para a vida da graça: Provérbios 3,31-35 – “Não invejes o homem violento, nem adotes o seu procedimento, porque o Senhor detesta o que procede mal, mas reserva sua intimidade para os homens retos. Sobre a casa do ímpio pesa a maldição divina, a bênção do Senhor repousa sobre a habitação do justo. Se ele escarnece dos zombadores, concede a graça aos humildes. A glória será o prêmio do sábio, a ignomínia será a herança dos insensatos”.

Como vemos, se procurarmos exercer atitudes justas, de sabedoria e retidão, como fruto dessa conduta Deus se manterá perto de nós numa intimidade que nos colocará numa condição mais difícil para que o mal se apodere de nossas almas.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sábado, 15 de maio de 2021

Abraçar o que é bom


1ª Tessalonincenses 5,21 – “Examinai tudo: abraçai o que é bom”. Isso, quanto a doutrina, nos exorta o apóstolo, pois, se uma relação com o ensino divino não for feita, esse “o que é bom” corre o risco de ser relativizado e começa a se abraçar o que é bom segundo princípios e desejos humanos. Como os casos das desordens que levam aos pecados da carne, servem apenas para manchar a alma e sua fonte de graças.

Provérbios 5,15-22 – “Bebe a água do teu poço e das correntes de tua cisterna. Derramar-se-ão tuas fontes por fora e teus arroios nas ruas? Sejam eles para ti só, sem que os estranhos neles tomem parte. Seja bendita a tua fonte! Regozija-te com a mulher de tua juventude, corça de amor, serva encantadora. Que sejas sempre embriagado com seus encantos e que seus amores te embriaguem sem cessar! Por que hás de te enamorar de uma alheia e abraçar o seio de uma estranha? Pois o Senhor olha os caminhos dos homens e observa todas as suas veredas. O homem será preso por suas próprias faltas e ligado com as cadeias de seu pecado”.

Como vemos, diríamos que essa chamada de atenção que consta em provérbios nos relembra que, como diziam os antigos: “deus está vendo!” Porque desprezar o que dele recebes procurando outras opções mais alinhadas com o que queres ao invés de aceitar o que lhe foi entregue?

Muitas vezes o ser humano age assim, sempre o do outro é melhor, a do outro é melhor, sempre comparamos quando devíamos lembrar que para Deus somos únicos e por isso, não é possível, por seu critério, conceder coisas iguais para situações singulares. Cada um tem, do nascer ao por do sol de sua vida uma trajetória única que não será igual a de mais ninguém. Então o que fazem as pessoas? Querem aquilo que não está para elas e assim cometem seus pecados; pode-se averiguar bem, tudo que não nos cabe porque irá nos fazer mal em algum ponto de nossas vidas o que é senão algo daninho? O critério daqueles que decidiram seguir Jesus é simples: se não está no caminho da porta estreita não nos pertence e não precisamos. Se conscientes disso, ainda assim buscamos, quando obtemos prejudicamos a vida da graça, tão necessária para o céu eterno. São escolhas que temos que fazer.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Modelos de Santidade


Sede imitadores de Cristo – 1ª Coríntios 11,1, Efésios 5,1. O modelo de santidade por excelência. Muitos adotam em suas vidas a técnica de contrapor a vida sob as decisões do Cristo. Agem assim: o que Jesus faria? O que Jesus diria? Como Jesus agiria? Como responderia? Como isso, como aquilo, como aquele outro. Pois bem, convenhamos, a técnica é boa, pois se queremos sermos santos (já que está escrito que biblicamente somos predestinados a isso) imitar é sem dúvida imprescindível.

“Sejais imitadores daqueles que pela fé e paciência se tornam herdeiros das promessas” – Hebreus 6,12. Que promessas pode alguém perguntar. As promessas divinas que fazem parte de um contexto de felicidade eterna nos céus.

Ademais, se a exortação sempre foi dirigida a todos, certamente chegou o tempo em que também podemos olhar para modelos de vida que passaram por essa terra e dedicaram sua existência a viver segundo aquilo que agrada a Deus. Homens, mulheres, jovens, adultos, pessoas de todas as faixas etárias, aproveitaram seu tempo de vida para viverem conforme os pedidos contidos no evangelho do Cristo.

Se alguém reconhecidamente tem atitudes coerentes com a proposta do altíssimo, não há desabono nenhum em fazermos o mesmo que esse alguém faz. Os exemplos, bons e maus, também ensinam e dessa forma, podemos aprender e imitar os bons comportamentos cristãos, mas infelizmente, também podemos imitar as condutas que nos levam a desagradar a Deus. Cabe sempre uma escolha.

Uma escolha que deve evitar o equilíbrio, pois, em nossas fraquezas devemos nos esforçar para que prevaleça o que é bom. Nada de meio a meio, metade bom e metade ruim, para agir conforme pede a situação. Em suma, se queremos seguir Jesus, qualquer situação não precisa pedir nada porque sempre teremos que agir segundo o modelo que é Jesus.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Nosso farol é Jesus


Todos sabem que Jesus nos ensinou que é caminho, verdade e vida e que ninguém vai ao Pai senão através dele. Também nos ensinou que ele e o pai são um e que aquele que o vê, vê também o Pai. Também nos ensinou que quem o segue não andará em trevas, pois ele é a luz que precisamos durante nossa caminhada rumo ao céu, à pátria celeste.

Salmo 17,28-33 – “Os humildes salvais, os semblantes soberbos humilhais. Senhor, sois vós que fazeis brilhar o meu farol, sois vós que dissipais as minhas trevas. Convosco afrontarei batalhões, com meu Deus escalarei muralhas. Os caminhos de Deus são perfeitos, a palavra do Senhor é pura. Ele é o escudo de todos os que nele se refugiam. Pois quem é Deus senão o Senhor? Quem é o rochedo, senão o nosso Deus? É Deus quem me cinge de coragem e aplana o meu caminho”.

O mundo tenta esconder a direção que devemos seguir, disfarçar com as “luzes artificiais das trevas” que apontam para caminhos diferentes daquele que a alma deve percorrer.

Jesus, que ilumina nosso caminho, nada deixa oculto de sua luz, por isso aproximar-se dele é uma decisão que tira da escuridão todas as más condutas abominadas por Deus. Não é possível servir ao Senhor e servir ao mundo, ele mesmo já explicou. Porém, a luz divina, que não cega os olhos, mais branca do que a neve possui uma só fonte.

O médico do corpo e da alma jamais irá abandonar alguém, ele mesmo disse que estará conosco até o fim dos dias. Não se lê em seu evangelho que tenha deixado de socorrer os que lhe buscam, os arrependidos, enfermos, sedentos de sabedoria, necessitados de amor, de compreensão, de afago.

Basta achegar-se para perto dele: Mateus 11,28-30 – “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 14 de maio de 2021

As orações em comunhão


Os filhos de Deus vivem uma vida na esteira da corrente das graças; por causa do amor caridade, intercedemos uns pelos outros pedindo a Deus pelas nossas necessidades. Depois que morremos não deixamos de existir, se fomos tementes a Deus, agora ergueremos louvores, está escrito no livro do apocalipse que os falecidos diante de Deus assim procedem (capítulo sete).

Ademais, sabemos que nem todos creem nessa realidade, são as pessoas que pregam apenas as verdades que o mundo construiu, muitas, distantes das verdades divinas. Pessoas que preconizam tudo que passa e é mundano ao invés das alegrias eternas que aguardam os eleitos de Deus.

Apocalipse 11,18 – “Irritaram-se os pagãos, mas eis que sobreveio a tua ira e o tempo de julgar os mortos, de dar a recompensa aos teus servos, aos profetas, aos santos, aos que temem o teu nome, pequenos e grandes, e de exterminar os que corromperam a terra”. E consequência também dessa realidade, que também tem a prescrição da tribulação final, nossa perseverança em seguir Jesus Cristo mais uma vez é recordada no livro das revelações: “Eis o momento para apelar para a paciência dos santos, dos fiéis, aos mandamentos de Deus e à fé em Jesus” – Apocalipse 14,12.

Quanto aos descritos no capítulo sete de Apocalipse, estes eleitos clamavam a Deus em súplicas por ansiar em definitivo a glória eterna: Apocalipse 6,9-11 – “Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos homens imolados por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho de que eram depositários. E clamavam em alta voz, dizendo: Até quando tu, que és o Senhor, o Santo, o Verdadeiro, ficarás sem fazer justiça e sem vingar o nosso sangue contra os habitantes da terra? Foi então dada a cada um deles uma veste branca, e foi-lhes dito que aguardassem ainda um pouco, até que se completasse o número dos companheiros de serviço e irmãos que estavam com eles para ser mortos”.

Como estamos a perceber, existe uma corrente, uma comunhão, ainda que a igreja de Jesus Cristo (Mateus 16,18) esteja atualmente dividida em igreja militante, na terra, padecente, na purificação expiatória, e triunfante, na glória do paraíso, quem membro dela é e caminha sobre a verdade de Jesus Cristo, não se exclui e não está excluído dessa comunhão.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Constantes ameaças


A tribulação de nossas vidas é repleta de eventos e situações ameaçadoras; visíveis e invisíveis. Como todos bem sabem, elementos microscópicos podem, em pouco tempo, “colocar na lona” uma pessoa que se considerava forte, saudável e gozando de plena vitalidade. Pobre humanidade, quis o criador inserir em seu interior um denominador chamado fraqueza.

Lemos na bíblia que “o espírito está pronto, mas a carne é fraca”; ademais, embora aquele esteja pronto, ainda assim não é livre de ameaças. 1ª Pedro 5,8 – “Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar”.

O que resta na parte que nos cabe fazer, unirmo-nos a Jesus Cristo – que já nos alertou que sem ele nada podemos fazer (João 15,5) – e nos humilharmos perante Deus, já que ele nos garantiu que por causa dessa humilhação seremos exaltados. 1ª Pedro 5,6-7 – “Humilhai-vos, pois, debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele vos exalte no tempo oportuno. Confiai-lhe todas as vossas preocupações, porque ele tem cuidado de vós”.

Em suma, ainda podemos recordar, que as sagradas escrituras apresentam muitíssimas passagens orientando as pessoas a buscarem o auxílio divino para tudo. Pessoal! Para tudo mesmo! Mas alguém vai recordar que tantas vezes pediu coisas para si e para outrem e nadica de nada de ser atendido. Pois é, esse já é assunto bem debatido; pais que dão tudo (mimando seus filhos) terminam por criar pessoas que enfrentarão dificuldades maiores na vida. Deus, que é o modelo de pai, não agem dessa forma.

A criança vai acostumando que tudo lhe é feito, quando bebê, o choro para que troquem sua fralda ou lhe deem mamá funciona. Depois, na infância, suas birras e escândalos em público também. A pessoa vai crescendo e com ela seus sortilégios para se conseguir o que quer. Funcionam até um limite, depois, não se pode mais conseguir por este tipo de força aquilo que se deseja. Quantos casos, para citar um exemplo apenas, de homens que matam sua ex-mulher porque ela o deixou para ficar com outro? Não podendo tê-la nos moldes que queria então que ninguém mais a tenha. Certamente cada um poderia elencar sua lista de exemplos.

Pois bem, para finalizar, podemos ficar com um apontamento de Jesus o qual diríamos conter nas entrelinhas uma espécie de ameaça. Trata-se da fala do Cristo aos apóstolos comentando que corremos o risco de perder a alma caso coloquemos em primeiro lugar o que não vem de Deus: Mateus 10,28 – “Não temais aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei antes aquele que pode precipitar a alma e o corpo na geena”. Marcos 8,35-36 – “Porque o que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas o que perder a sua vida por amor de mim e do Evangelho, salvá-la-á. Pois que aproveitará ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua vida?”

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 13 de maio de 2021

Fácil de cometer, difícil de abandonar


Nas palavras do Padre Tomaz de Kemphis assim se refere o sacerdote em relação aos pecados dos prazeres, que embotam a mente, o corpo e os sentidos e, como os entorpecentes, mexem na química do corpo promovendo inclusive uma alteração da razão. Assim, afastados de Deus por estar convencidos a respeito de uma nova verdade, a pessoa entra por uma viela tortuosa na vida que não lhe permite mais perceber o quão grave suas escolhas se tornarão.

Sozinhos, como atesta o Cristo (João 15,5), não se pode retornar para a vida da graça.

Ademais, ainda que retornemos, nos vale a exortação apostólica de São Paulo aos Coríntios que nos diz que “estando de pé, cuidemos para não cair”. Trata-se da recaída, que coloca a alma num estado ainda mais deplorável que o início da derrocada: Mateus 12, 43-45 – “Quando o espírito impuro sai de um homem, ei-lo errante por lugares áridos à procura de um repouso que não acha. Diz ele, então: Voltarei para a casa donde saí. E, voltando, encontra-a vazia, limpa e enfeitada. Vai, então, buscar sete outros espíritos piores que ele, e entram nessa casa e se estabelecem aí; e o último estado daquele homem torna-se pior que o primeiro. Tal será a sorte desta geração perversa”.

Aqui é preciso tomar ciência de que sobre o que Jesus nos ensina também estão incluídos os espíritos malignos tentadores, que trabalham de forma organizada e hierárquica em máximo empenho para seduzir corações e mentes e arrastar as almas divinas para a condenação eterna.

Como bem lembram os apóstolos, pecados geram pecados e assim, é para baixo, cada vez mais para baixo que a alma vai, por sua culpa e escolhas desalinhadas com a vontade de Deus, condenando-se ao inferno e, infelizmente, tornando-se inimigo do altíssimo, já que abraçou a amizade do mundo: “Adúlteros, não sabeis que o amor do mundo é abominado por Deus? Todo aquele que quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” – Tiago 4,4.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 11 de maio de 2021

Uma vida sem dor alguma


Todo mundo já aprendeu por experiência própria que a dor é um ingrediente presente na vida de cada um. Para ela, não existe exceção. Ninguém foi, é ou será poupado de todos os tipos de dores que existem. Físicas, psicológicas, sentimentais e espirituais, não há como percorrermos essa vida, de uma ponta à outra, sem as experenciar.

Algumas podem ser evitadas, outras contornadas, outras até amenizadas, mas algumas são inevitáveis. Elas são uma das muitas formas que Deus utiliza para promover em nós a incessante busca por seu amor e sua caridade. Existe um ditado popular que diz que quando um avião está caindo, dentro dele não existe ateu. É possível que em situações como esta, com a grande possibilidade de uma morte certa e iminente, que os passageiros peçam socorro ao criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis; todavia também é possível que algum passageiro ateu, assim permaneça negando até o último instante a possibilidade de crer que a Deus pertence a sua vida.

Em um momento assim quantas dores não passam os corações e mentes? Entre elas certamente irá entrar em cena a dor do arrependimento, que transforma o coração num coração contrito; sem possibilidade de continuar a vida para colocar os devidos pingos nos “is” segue-se a angústia e um sofrimento imaginavelmente indizíveis.

Dores são assim, elas existem e são frutos de muitas coisas; até existe dor que é fruto do amor. Ou alguém não concorda que todas as dores que Jesus Cristo sofreu em sua passagem aqui na terra tenham sido por amor a todos nós? Como pode ainda pessoas agirem em suas vidas sem considerarem o porquê da morte de Cristo na cruz?

Sendo assim, que isso se torne definitivo em nossos corações: a dor das dores é filha do amor. Como Jesus nos disse que devemos amar como ele nos amou, significa que nosso amor deve estar disposto a tudo nessa luta diária que deve ser até o sangue, contra o pecado.

Fonte: Jefferson Roger 


 

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segunda-feira, 10 de maio de 2021

Nunca tive, não quero e não preciso


Pedi, pedi e pedi a Deus por um auxílio, uma ajuda: nunca tive. Esse Deus que pregam por aí que me cobra muito sofrimento e me oferece muitas tribulações como paga para a entrada em seu reino, não quero. A vida já é tão difícil e a luta diária pelo pão de cada dia já é muito penosa, porque ainda ter que aceitar essas imposições de um Deus castigador? Não preciso.

Pois bem, estamos livres para escolher que caminho seguir, por mais que doa para Deus permitir que nos afastemos dele, pois como diz no Eclesiástico ele não obriga porque não quer uma multidão de filhos inúteis e infiéis. De fato, se pedimos e pedimos e pedimos algo a Deus e não recebemos, talvez já tenhamos recebido, mas não reconhecemos porque o que ele nos deu é o que precisamos e não o que queremos.

Não se diz que uma criança é mimada quando os pais fazem todas as suas vontades? Essa criança, ao seu respeito, podemos dizer que tem um bom comportamento, adequado às situações necessárias de se viver? Pois é, as coisas se tornam difíceis para crianças assim e piores quando permanecem assim e se tornam adultas. A realidade humana busca imitar a realidade divina, pois é exatamente assim que Deus age, ele mão mima ninguém para o próprio bem da alma. Portanto, nada de pedir o que não está alinhado com a vontade do altíssimo.

Como se sabe, não querer a participação divina em nossas vidas por conta de toda a carga de tribulações que vem do todo poderoso, mais uma vez dizemos, é opção de cada um. Todavia, lemos nas sagradas escrituras que Deus corrige e castiga aqueles que ama e lemos que tudo contribui para aqueles que amam a Deus.

Jesus disse em João 15,5 – “sem mim nada podeis fazer”. Então quem julga não precisar de Deus para “tocar” a sua vida porque ele apresenta um amor cheio de exigências – lembrando que dor é filha do amor – precisa ter consciência de que o caminho é um e o remédio para evitar a condenação eterna (para os que creem) também: chama-se Jesus Cristo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 6 de maio de 2021

Pensamos em tudo


De fato, pensamos em muita coisa, ainda mais com a avalanche de ofertas do mundo. A quem diga que não suporte o silêncio e que não consiga se concentrar em algo ou ainda pensar em apenas uma coisa apenas, focalizar. O pensamento consegue com muita facilidade bater asas. As ideias vêm e vão com muita superficialidade e abstração que aos poucos, se não houver cuidado, nossa mente acostuma-se em não pensar de forma densa, intensa e profunda.

Haja vista muitas pessoas não conseguirem reter informações, dependem de anotar muitas coisas e confiar dados que poderiam ficar na memória em outras formas de armazenamento. Va lá, um backup dos principais dados da memória até não é algo tão grave assim, todavia, o que não se pode cair na tentação é agir assim para liberar mais espaço na mente para futilidades.

Quem não ouviu o comentário de uma mãe repreendendo um filho que não fez a tarefa dizendo: “para isso você é bom, lembra muito bem agora, para fazer o que te pedi, você sempre vem com essa de que esqueceu”. E, não é assim? A mãe cobra algo e o filho diz: “esqueci”. Esqueceu porque não julgou importante. Quantos de nós não agem assim, pensam de tudo, mas pensam em tudo que lhes apetece. São verdadeiros peritos na arte de não deixar nenhuma ponta desamarrada desta trama, tudo, porque é do seu interesse.

No entanto, é preciso não esquecer do essencial aos olhos de Deus, não se fala em meditar a sua palavra? Pois bem, tempo para se pensar nisso e executar temos? Se não temos é por que? Sabemos bem! Somos bons em pensar em tudo quando planejamos festas e passeios, mas pensamos na relação entre Deus e seus filhos (nós) e de como ela anda? Pensamos (exame de consciência) em como estamos agindo e como deveríamos estar agindo? Podemos cair na tentação de agir como “O Professor Sergio Maquina” e dizer que tudo está planejado e pensado, mas, sempre corremos o risco de que alguma coisa escape ao pensamento. Pior seria se essa alguma coisa estiver relacionada com a salvação de nossas almas. Padre Tomaz Kemphis nos alertava que gastamos tempo demais pensando em coisas que se não tomássemos partido sobre elas, isso não prejudicaria nossa entrada no paraíso.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Ela se foi


Assim como nos aniversários natalícios e demais datas festivas, também nos deparamos com os aniversários de falecimento, onde as recordações boas – um consolo para a alma – e não tão boas assim – um peso no coração e consciência – trazem à tona a realidade aguardada por cada um: nascemos, vivemos e morremos.

Ademais, Jesus, mesmo compreendendo a humanidade das pessoas disse que o que mais importa é que não percamos a nossa alma. Disse também que depois que morrermos seremos como anjos: Mateus 22,30 – “Na ressurreição, os homens não terão mulheres nem as mulheres, maridos; mas serão como os anjos de Deus no céu” – disse Jesus.

Marcos 8,35-36 – “O que perder a sua vida por amor de mim e do Evangelho, salvá-la-á. Pois que aproveitará ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua vida?

Como bem sabemos, essa vida será perdida, falando-se em termos terrenos, porém, em termos divinos, ela será transformada na ressurreição; um corpo glorioso entrará para a glória dos céus. Lá, onde lemos no livro do Apocalipse que Deus enxugará toda lágrima e não haverá mais tristeza. Em tempos pandêmicos como este, uma saraivada vai derrubando ao solo muitas vidas. Pessoas que partiram, desconhecidos para nós, conhecidos, pessoas próximas e aquelas muito próximas. “Paixão de Cristo, confortai-me” – é o que pedimos em oração ao Nosso Senhor Jesus Cristo, pois a fraqueza humana precisa entregar as perdas e as saudades a ele, para que sejam transformadas em consolos e esperanças.

Como tudo caminha para frente, o que se foi, passou. A vigilância deve, porém, permanecer, pois ainda temos que cuidar de algo muito sério: a salvação de nossas almas, o que seria realmente e profundamente triste termos que pensar no dia do juízo quanto a isso: ela se foi.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 4 de maio de 2021

Abraçai o que é bom


Nas sagradas escrituras, na primeira carta aos Tessalonicenses, ouvimos do apóstolo Paulo que devemos examinar tudo, mas ficar com o que é bom. O que é bom, segundo o olhar de Deus, pois, se dermos ouvidos ao canto da sereia, Satanás, sem perda de tempo, irá oferecer suas “boas” opções, bem mais alinhadas à concupiscência da carne e dos prazeres. Conceitos egoístas que servem a desejos presentes no mundo, por mais que sejam bons, estão envolvidos de matéria terrena, que segundo o livro de Tiago, não passam de diabólicas.

1ª Tessalonicenses 5,14-22 – “Encorajai os tímidos, amparai os fracos e tende paciência para com todos. Vede que ninguém pague a outro mal por mal. Antes, procurai sempre praticar o bem entre vós e para com todos. Vivei sempre contentes. Orai sem cessar. Em todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é a vosso respeito a vontade de Deus em Jesus Cristo. Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo: abraçai o que é bom. Guardai-vos de toda a espécie de mal”.

Desta forma, percebemos nestes versículos, que devemos ser pessoas ativas, que buscam ajudar o próximo, não devolvermos o mal com o mal, não desanimar, nunca deixar de rezar, evitar a todo o custo o que não é bom e sempre agradecer a Deus, sem exceção alguma, pelos acontecimentos de nossas vidas.

Muitos pecados não são ruins de se cometer, do contrário as pessoas não os cometeriam. Se não são ruins, então são bons, saborosos, deliciosos e prazerosos, todavia, venenosos. Não é isso que Deus quer que abracemos; abraçai o que é bom é abraçar o que vem do altíssimo, o que faz bem para nossa alma, que um dia, após a ressurreição dos corpos, se unirá a ele e se tornará um corpo glorioso para entrar no reino dos céus ou, se tornará um corpo destinado a condenação eterna reservada para os que escolheram livremente ficar com as coisas que passam, as coisas do mundo, oferecidas por seu príncipe (João 14,30).

Fonte: Jeferson Roger


 

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segunda-feira, 3 de maio de 2021

Não pratiques o mal


O livro do Eclesiástico, poderíamos dizer, é um livro de muitos “nãos”. Lá, lemos que não devemos muitas coisas nesta vida. O livro vai se desenrolando com exortações, podemos dizer, um tanto práticas. Por exemplo, no capítulo oito, dos vinte e dois versículos, dezoito deles começam com não. Em resumo, o livro vai discorrendo sobre o que devemos e não devemos fazer, o que devemos e não devemos ser, o que devemos e não devemos ter; aos poucos vai apontando para um norte, uma direção. Percebemos ao ler seus cinquenta e um capítulos que, logicamente – do contrário não integraria as sagradas escrituras – tudo visa a salvação eterna das almas.

Não pratiques o mal, começa o capítulo sete a nos ensinar, nos recordar, nos afirmar, nos exortar, seja como for que queiramos entender; começa lembrando-nos de algo diretamente muito oposto ao que vem de Deus – eterno amor e infinita misericórdia.

Diz o Eclesiástico, capítulo sete – “Não pratiques o mal, e o mal não te iludirá. Afasta-te da injustiça, e a injustiça se afastará de ti. Meu filho, não semeies o mal nos sulcos da injustiça, e dele não recolherás o sétuplo. Não te justifiques perante Deus, pois ele conhece o fundo dos corações. Não acrescentes um segundo pecado ao primeiro, pois mesmo por causa de um só não ficarás impune. Não te deixes levar ao desânimo. Não descuides de orar nem de dar esmola. Não digas: Deus há de considerar a quantidade de meus dons; quando os oferecer ao Deus Altíssimo, ele os há de aceitar. Não zombes de um homem que está na aflição, pois há alguém que humilha e exalta: Deus que tudo vê. Não inventes mentira contra teu irmão, não inventes nenhuma mentira contra teu amigo. Cuida-te para não dizeres mentira alguma, pois o costume de mentir é coisa má. Não abomines as tarefas penosas, nem o labor da terra, que foi criado pelo Altíssimo. Não te coloques no número das pessoas corrompidas, lembra-te de que a cólera não tarda”.

Como vemos, nos parece que todo cuidado é pouco, como se ouve no dito popular. Descuido é uma coisa que não pode passar desapercebida em nossa trajetória rumo aos céus. Não é à toa que Jesus nos mandou vigiar e orar sem cessar.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Peça que Deus atende


Certamente muitas pessoas não acreditam nisso; pois, por experiência própria, pediram, pediram e pediram isso, aquilo e aquele outro e a porcentagem do que reivindicaram foi ínfima, quase zero. Pois é, e como entender então essa questão? Jesus disse: “Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto. Porque todo aquele que pede, recebe. Quem busca, acha. A quem bate, abrir-se-á”.

Será que tem mentiroso nessa história? Talvez muitos pensem que sim, Deus ou Jesus, ou quem inventou isso tudo, colocando-os no patamar de livros de histórias. Certamente pensam: isso não é verdade, pois já pedi tanta coisa e nunca recebi tudo que pedi ou, pior ainda, nunca recebi nada. Em verdade, todo mundo recebe quando pede, mas nem sempre recebe o que pede, mas algo recebe.

Por que?

Porque pede o que não precisa e não está relacionado à salvação de sua alma. E é o próprio Cristo quem nos explica: João 15,1-8 – “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não der fruto em mim, ele o cortará; e podará todo o que der fruto, para que produza mais fruto. Vós já estais puros pela palavra que vos tenho anunciado. Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em mim será lançado fora, como o ramo. Ele secará e hão de ajuntá-lo e lançá-lo ao fogo, e queimar-se-á. Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos”.

Como vemos, somente se as palavras de Jesus Cristo, que é um com o Pai e o Espírito Santo, permanecerem em nós – as obedecermos e colocarmos em prática – poderemos pedir tudo o que quisermos e seremos atendidos, pois, nosso querer estará alinhado com o que Deus quer de nós e para nós. Essa é a regra divina que permite receber de Deus o que pedimos. Quem insiste em dizer que Deus não atende, afinal também está certo, pois ele atende com o seu Não, quando pedimos o que não devemos e não precisamos para a salvação de nossas almas.

Fonte: Jefferson Roger


 

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