Existem pessoas que acham que regras e obrigações não fazem parte da sua realidade; gostam de cobrar dos outros, mas quando lhes envolve uma atitude “pulam” fora da raia como se não estivesse ali quem falou. São, muitas vezes, os primeiros a apontar e também os primeiros a se esconder. Qualquer senso de coletivo, de colaboração, de compartilhamento ou convívio social cai por terra muito rapidamente. Não é de se admirar que são pessoas impacientes e que, muito facilmente criticam condutas alheias que estão em desacordo com o que definem para si como certo.
No exemplo da foto, vemos um simples exemplo do que estamos a falar. Um veículo de uma empresa prestadora de serviços de telefonia/internet está estacionado em local proibido e cometendo ao menos três tipos de infração de trânsito: está parado a menos de cinco metros da esquina (Art. 181-I – infração média); está estacionado obstruindo acesso de rampa de acessibilidade (Art.181-XII – infração grave), está estacionado sobre a faixa de pedestres (Art.181-VIII – infração grave).
E é evidente que faz o que faz de forma consciente. Vai agindo assim contando com a impunidade diária, arriscando-se até que um dia seja pego. Pensa em sim. Quem sabe aprenderá a lição. Porém, de forma mais grave que isso é o agir de uma pessoa nestas condições em relação à salvação de sua alma. Se não se emendar enquanto vive por aqui, segue arriscando-se até que seja pego. O problema é que, quem irá “pegá-la” é ninguém menos que Jesus Cristo, o justo juiz, que lhe atribuirá o veredito: Ide malditos ou Vinde Benditos.
Dessa forma, fica claro compreender que, assim como lemos na bíblia, “quem é fiel nas pequenas coisas também o será nas grandes”; se não somos capazes de um comportamento imitador do Ressuscitado (1ª Coríntios 11,1) já nas pequenas coisas da vida e convivência com o próximo, como então ficará as grandes coisas? As grandes batalhas que cobram uma luta até o sangue contra os pecados? Pobre alma que julga fazer o certo para si, em ato egoísta, quando lhe importa para chegar ao céu, ser o último, aquele que serve, que se humilha e se coloca à merce de Deus.
Fonte: Jefferson Roger
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