quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Que bagunça, por onde começar?

Pessoal, a globalização do mundo nos permite ficarmos antenados em todos os acontecimentos que nos cercam e não nos cercam. Por conta disso, o que as pessoas tendem a fazer é concentrar suas atenções em torno dos assuntos que lhes são mais atrativos e interessantes. Não parece até aqui algo muito grave, mas, o detalhe reside no fato de que deixam de concentrar esforços em temas que são necessários acompanhar. Refiro-me ao assunto “sua religião”. Se és católico não deves ficar apenas no seu mundinho, precisa ao menos “dar uma passadinha” pelos acontecimentos ao redor do planeta para ficar ciente do que se passa com o catolicismo. Vamos fazer isso?

O cardeal Vincent Nichols de Westminster apoia publicamente o segundo casamento do príncipe britânico Harry com a divorciada, que não se sabe ser judia ou católica, Megan Markle. Atrizes atuam como freiras numa igreja de verdade. O fato ocorreu em julho de 2017 numa igreja agostiniana em Malta. Na igreja católica de São João Batista em Borgloon, na Bélgica, uma vaca crucificada foi erguida no presbitério e o bispo local não reagiu contra essa satânica atitude. Foi aprovado na Austrália, mais um país que vira as costas para Deus, o pseudo-casamento gay. Agora as autoridades locais estão estudando uma lei que permita que, como eles chamam os sacerdotes, “profissionais religiosos”, se recusem a realizar esses casamentos. No entanto, neste país, está em pleno curso a tentativa de diminuir a liberdade religiosa e inclusive a proibição de que os pais não permitam que seus filhos frequentem os ensinamentos sobre os gays nas escolas.

Como podemos ver, caros leitores, bastou uma pequena passada pelos sites católicos do mundo todo para se comprovar a baderna que anda a “casa de oração”, a “casa de meu pai”, nas palavras do próprio Jesus. É nítido aos olhos de todos que, assim como o mar vermelho se dividiu, dentro de nossa igreja católica e religião, ocorre uma divisão praticamente explícita. É possível vermos duas frentes muito claramente: os modernistas liberais e os conservadores tradicionalistas. Um lado é preciso ser tomado. Vale lembrar que Jesus disse que quem não está com ele, está contra ele. Ele também nos alertou em seu evangelho que muitos viriam em seu nome para pregarem uma doutrina que não coaduna com os ensinamentos celestes. São Paulo vai dizer que esse é um evangelho das pessoas que são anátemas. É um contraste descarado em relação a radicalidade ensinada pelo Cristo.
Ao se estudar a história católica se percebe esses acontecimentos em todos os séculos. Tamanha é a justiça de Deus que quis o criador de todas as coisas visíveis e invisíveis, que cada geração passasse pelo fio da navalha. Nem poderia ser diferente, do contrário seria Deus injusto e mentiroso. A respeito de ser mentiroso, Lutero a respeito de Jesus diz abertamente isso. Jesus disse que não abandonaria sua igreja e que as portas do inferno não prevaleceriam contra ela. Lutero disse que Jesus mentiu, porque ele deixou a igreja de lado e por isso é que a igreja católica está como está, penetrada, nas palavras de Paulo VI, pela fumaça de satanás. Pobre Lutero, não percebe a catolicidade do que Jesus ensinava. A igreja católica não vai ruir, vai sofrer muito na pessoa de seus membros e por causa de seus membros que querem servir a dois senhores, mas, não vai ruir. Eu acredito no que Jesus disse e eu confio nele. Não consigo conceber que esse colosso de mais de dois mil anos simplesmente vai cair por terra! Ora, ela não foi criada sobre a areia e sim sobre a rocha, a fé que move montanhas e que vive no coração do verdadeiro católico garante isso, que é garantido por Jesus. Os evangélicos protestantes dizem seguir a bíblia, mas essa parte que Jesus garantiu não quiseram acatar, acharam melhor pular fora do barco propagandado por Lutero, que estava afundando e entrar no barco do reformador luterano.

Embora tenhamos que conviver com todas as mazelas da vida e do mundo, sofrendo na carne e unindo nossos sofrimentos ao do Ressuscitado, nossa perseverança receberá a recompensa (Mateus 10,22). Nossa parte temos que fazer, temos uma escolha a tomar, do lado dos benditos ou do lado dos malditos? Como os modernistas que querem agradar a dois senhores ou como os conservadores que querem agradar a Deus? Já passou da hora de decidirmos e vivermos o que cremos pois, como nos alerta São Tomás de Aquino: “quem não vive o que crê, termina crendo o que vive”.


fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Não são problemas, são oportunidades

Convenhamos, se existe uma coisa que perturba a paciência de qualquer pessoa são os problemas. Nem precisamos correr atrás deles porque sempre, esgueirados em qualquer cantinho mais discreto, lá estão eles, à nossa espreita esperando para invadirem nosso belo caminhar. Eles não se cansam de nos atormentar, resolvemos um, já existe outro esperando na fila para se apresentar. Alguns são cotidianos, outros são crônicos, outros ainda, são sazonais. Seja como for, não adianta, aí estão eles, dos mais variados tamanhos a nos acompanharem por toda a vida.

Quando estamos na escola, durante a matéria de matemática o professor passa no quadro um problema desta matéria para que resolvamos no caderno. Ele dá um tempo e depois resolve no quadro para todos verem a solução. Ah se a vida se resumisse apenas nesses tipos de problemas. Passa muito longe disso. Logo que tomamos consciência de nossa realidade aqui neste mundo, nos deparamos com um dos primeiros e importantes problemas a serem resolvidos. Temos que escolher se viveremos nossa eternidade junto de Deus ou sem ele. Até nem parece um problema tão difícil, muitos irão pensar, mas é aí que as coisas mudam de figura.

Eclesiástico vai dizer que se escolhemos viver no segmento de Deus, devemos preparar nossa alma para a provação. Então isso significa... problemas e mais problemas. Na verdade, chamar alguma coisa de problema é generalizar com base em algum conceito. Bom ou ruim. Portanto, devemos ter em mente que, espiritualmente falando, nem todos os problemas são ruins, alguns são transformadores e meritórios para a salvação do fiel. Se alguém não gosta de nós e vive nos atormentando e nos provocando, falando mal de nós para as outras pessoas, quando nos encontra fica de provocações e fica ateando fogo em nossa paciência, de forma velada ou não, isso sem dúvida é um problema, e para alguns, um problemão. O que fazer?

É neste ponto que os problemas podem ser transformados em oportunidades. E essas oportunidades nos são ensinadas por Jesus. Vamos dar uma olhadinha em Mateus 5,11-12: “Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.” Percebem? Sofrer com paciência por amor a Deus é coisa boa. Mas tem mais: Efésios 4,26-27 – “Mesmo em cólera, não pequeis. Não se ponha o sol sobre o vosso ressentimento. Não deis lugar ao demônio.” Isso mesmo, como a santa palavra de Deus nos ensina e nos incentiva. Claro que é muito fácil, no impulso caloroso da discussão, revidar na mesma moeda, não querendo ficar por baixo da briga mas, Jesus nos ensina a dar a outra face.

Caros leitores, é difícil segui-lo mas é possível pois ele seria um Deus injusto se nos pedisse algo acima de nossas capacidades, capacitadas por ele próprio. É aquela história, devemos olhar para o copo com água até a metade e enxerga-lo sempre meio cheio. Não devemos espernear por causa dos problemas, nem brigar com eles, eles estão, estiveram e estarão por aí em nossas vidas para podermos vence-los, crescer na fé e no amor, sermos pessoas melhores e vivermos felizes na certeza de que o céu é para onde caminhamos. Já pensou se quando Deus tivesse dito para Jesus que ele precisava passar pelo que passou por cada um de nós e Jesus tivesse dito que “não queria nem saber desse problemão”, o que seria dos pecadores?


fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Roupas rasgadas?

São Tomás de Aquino nos afirma que “é imodesto quem age de maneira excessivamente negligente em sua aparência, deixando de se apresentar conforme seu estado de vida, assim como quem procura, com isso, atrair atenções para si mesmo.” Nossa Senhora disse em Fátima que “muitas modas surgiriam que ofenderiam seu filho Jesus.” Para começo de conversa cá estamos nós, mais uma vez a falar das modas escravizadoras da sociedade doente, que se afirma livre e próspera em seu pensar, mas, que fatidicamente destoa do mandato de se dever dar glória a Deus com nosso corpo. O modesto jaz a sete palmos no esquecimento dos tempos. Uma roupa que bem veste alguém, agora não é mais uma roupa que tem a finalidade de proteger e assegurar a dignidade do corpo. Antes de ser confortável, precisa ela nos guarnecer o pudor com a modéstia. Não há sentido cristão em usar vestimentas curtas demais, transparentes demais, justas demais e também, vestimentas rasgadas propositalmente e, o que é pior, em partes que procuram sensualizar e expor partes semi honestas e desonestas do corpo. Perdeu-se a noção das coisas. No passado, roupas rasgadas eram costuradas por mães. Nem se pensava chegar em casa com uma roupa que apresentava algum rasgo ou furo, quase que de imediato voltava-se até a loja e se exigia a troca por uma peça sem avarias. Hoje em dia, mães descristianizadas incentivam esse tipo de roupa e ainda pior, algumas até as usam. Os tempos infelizmente mudaram e as mães também. Agora, o que se vê são montes de “mães” na moda usando roupas que inclusive são inadequadas a sua natureza e estado.
Adultos precisam se vestir como adultos, crianças, como crianças e cada qual segundo sua condição. Não se vai na santa missa com uma roupa que se vai na praia. Tão pouco se vai trabalhar com um vestido de festa, todo cheio de decotes e aberturas nas pernas para exaltar, sensualizando o pobre corpo, destinado a ser tempo do Espírito Santo, transformando-o numa vitrine igual a vitrine dos açougues. Assim como as tatuagens, roupas imodestas, retalhadas, furadas, manchadas e rasgadas, elevadas a condição de vestuário chique e da moda, nada mais fazem do que transmitir aos olhos de Deus, o estado afastado, soterrado e enegrecido em que vive o coração dessas pessoas. Ali, num coração que se satisfaz em chafurdar na lama, não pode a Santíssima Trindade fazer morada. A confusão é muita? Já não sabes o que é modesto para se vestir? Comece então eliminando o que não é! Algumas roupas (ou a falta delas) em nosso corpo, simplesmente não são para os cristãos. Ou alguém sabe de algum santo, santa de Deus ou que Jesus ou ainda a Virgem Santíssima deram um exemplo que nos conduzisse para a completa liberdade no vestir? No livro das revelações vemos que no paraíso, vivem na presença de Deus, todos que alvejaram suas vestes no sangue do Cordeiro; estão vestidos de túnicas. Portanto, agora é a hora de se tirar o cavalo da chuva e parar de querer ser livre se tornando escravo da moda do mundo. O bem vestir faz com que as verdadeiras qualidades da pessoa apareçam. Os extremos estão por aí, agora se “ensina” que (pelo menos aparentemente) se pode usar qualquer coisa, em qualquer lugar e a qualquer hora, sem que alguma consequência aconteça por causa do que se veste. Dizer que se veste assim por causa da liberdade e do conforto é errado. Alguém diz que o propósito do alimento é o sabor e não a nutrição? Alguém diz que o propósito de se ler um livro é para se passar o tempo e não para aprender? Pois bem, essas roupas descoladas não se originaram de uma essência cristã, são do mundo. Você se lembra que Jesus disse que não podemos servir a dois senhores? E o apóstolo São Tiago nos recordou que quem se faz amigo do mundo se torna inimigo de Deus. A desculpa de que isso não é pecado, já foi ou não uso com propósitos errados não passam disso, de desculpa. Artigos relacionados: A vitrine das vaidades As modas e a Igreja
Leia mais...

A importância dos pequeninos

O Salmo 137 nos ensina que Deus olha os pequeninos e estes, os pequeninos, de suas bocas saem um louvor que confundem os adversários, nos ensina também o Salmo 8. Ora, os adversários, são aqueles que não caminham segundo a proposta de Jesus Cristo. São todos aqueles que adotam algo contrário ao sumo bem, puro e imaculado. Bem verdade também é, que nós, em meio as nossas fraquezas, muitas vezes permitimos com nossas quedas manchar nossa conduta perante os olhos do Altíssimo, fazendo com isso que nossas atitudes aumentem em desproporção às nossas obras. Que perigo reside nesta condição já que o Cristo nos advertiu que seremos julgados pelas obras (Apocalipse 22,12).

Ainda mais há de se saber sobre a importância que os céus colocam sobre a caridade sobre eles, os pequeninos. Em Mateus 10,42 vamos ler que “todo aquele que der ainda que seja somente um copo de água fresca a um destes pequeninos, porque é meu discípulo, em verdade eu vos digo: não perderá sua recompensa.” Pessoal, se Jesus disse que está de olho em nossas atitudes, até não escapando dele um ato de “dar de beber a quem tem sede” – obra de misericórdia temporal – quanto mais se colocarmos em prática seu mandato de pregar o evangelho por toda parte e, inclusive, para os pequeninos.

Confiados a nós por Deus, num compromisso assumido perante o altar, devemos educa-los no temor e na doutrina do Senhor (Efésios 6,4). Portanto, nada de relaxar na missão, embora a missão seja pregar o evangelho a toda a criatura. E vale ainda lembrar, devemos faze-lo por atos e palavras pois de grande valia é nosso comportamento e atitudes. E assim, mais uma vez, colocadas as coisas como foram pensadas por Deus, estive num encontro a convite dos catequistas da paróquia onde moro, mas não exerço a atividade de catequista, ministrando uma formação para pais e seus filhos da catequese infantil. Neste encontro levou-se até os participantes a importância de sermos vigilantes em cada detalhe de nossas vidas, para não nos distrairmos e por conta disso, acabarmos deixando essa distração nos conduzir aos pecados. Também puderam os presentes refletirem com as atividades propostas na questão de saber obedecer e saber porque se está obedecendo para que com isso, nossa religião não se torne apenas um fardo pesado ou um amontoado de rituais a se cumprirem.

É sempre importante ter em mente que o diabo odeia a todos, sem exceção e já está fazendo o seu melhor para destruir cada um de nós. Não se enganem ao pensarem que existe uma faixa etária livre dos ataques do inimigo. Ninguém está isento. Por isso, se a cada um de nós, adultos, já é sumamente importante construirmos nossa casa sobre a rocha (Mateus 7,24), o que dizer dos frágeis pequeninos tão visados pelo mal em tantas esferas. São abortos, maus tratos, pedofilia, ingresso prematuro no mundo das drogas e prostituição, gravidez precoce, orfandade não natural e tantas outras situações pelas quais muitos deles passam. Nós, os adultos, não devemos cruzar os braços pois o “o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar.” – 1ª Pedro 5,8.


fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Católico Ignorante, futuro protestante

Sem dúvida alguma esse trocadilho que se ouve por muitas vielas da vida, retrata com grande acerto a consequência do católico morno, do católico só de fachada, do católico não praticante, do católico que é católico porque foi batizado na igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo (Mateus 16,18) e, como o batismo é indelével, não podendo ser desfeito, morrerá católico, embora sua falta de obra (Romanos 2,5-6), se displicente for para com o talento recebido do pai (Mateus 25,14-31), possa lhe coroar com o título de maldito (Mateus 25,41).

De fato, existe também o outro lado da moeda. Os evangélicos protestantes, que por serem ignorantes em relação ao assunto “religião e Jesus Cristo”, não compreendem a fundo os motivos causadores que originou a revolução (pois reforma é o que não foi) protestante. Precisam ser maus protestantes evangélicos para não terminarem se tornando bons católicos. Quem se enverada de forma sincera e imparcial a aprofundar seus conhecimentos nos assuntos celestes em toda a história da humanidade, irá terminando, assim como lemos em Atos dos Apóstolos, querendo ser batizado e toda a sua família (Atos 16,33) e fazer parte, como membros do corpo de Cristo, de sua igreja.

Agora, como estou a falar a respeito de nós católicos e aqui não cabe nenhum comentário conforme os moldes ecumênicos que a igreja católica incentiva, é claro que a superficialidade das práticas religiosas afastadas da imitação de Cristo (1ª Coríntios 11,1) faz com que o Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, rico em misericórdia, único Deus dito “Eu sou” (Êxodo 3,1-15), que não muda (Malaquias 3,6) e não revoga palavra alguma (Isaías 45,23) passe a ser um Deus tolerante que prega através do Espírito Santo Paráclito, várias verdades, uma para cada denominação religiosa (Essa é de lascar viu! Esses não católicos com o livre exame da bíblia...)

E dessa forma, o santo ensinamento do Altíssimo é banalizado, diminuído e comercializado através de muitas denominações religiosas e suas teorias da retribuição. A fé passa a ser artigo percentual, pois pregam muitos que, quanto maior a contribuição, relacionada com a fé, maior a recompensa que vem do alto. Bem ao contrário dos relatos bíblicos que apontam em direção oposta e olhem que esse pessoal diz que segue a bíblia. Ora, ora, seguem sim uma bíblia dentro da bíblia, uma bíblia que sempre é pessoal e adaptada à sua realidade e desejos, deixando de lado o ensinamento de Jesus que nos ensinou na oração do Pai Nosso que devemos pedir a Deus e aceitar que seja feita a vontade dele.

Ecumenismo? Só se for aquele pregado e ensinado por Jesus, que acolhia mas mostrava a verdade. Essa é a atitude ecumênica católica nos moldes do Cristo e não esse lixo todo pregado pela Santa Sé de que “devemos ficar com aquilo que nos une e deixar de lado aquilo que nos separa”. Católico que se preze e teme a Deus (Provérbios 1,7) e sabe que vai ter que encarar no dia do juízo o Cristo Ressuscitado, justo juiz, não abre mão da comunhão dos santos, da Virgem Santíssima, dos Sacramentos e do Santo Rosário. O católico não faz vista grossa e nem política de boa vizinhança ou é politicamente correto. Nem deve, se pretende ser como Jesus que disse, quando manietado que falou abertamente a todos. A omissão (Ezequiel 3.20-21) é condenada por Deus e todos estamos avisados (Marcos 13,23 e 33).

Católicos; se somos nos comportemos como tal, é o que nosso pai celeste espera de cada um. Jesus disse que quem não está com ele, está contra ele, e disse “quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou” – Lucas 10,16). Pois muito bem, o primeiro da fila a rejeitar foi o diabo, depois vieram tantos outros. No século XVI foi a vez de Martinho Lutero, ex-monge agostiniano. Ele não quis ouvir a Jesus, quis reformar seu evangelho. Quem está com Martinho Lutero, que rompeu com a verdade, caminho e vida (João 14,6) fez a sua escolha e no dia dos novíssimos (Eclesiástico 7,40) vai responder por isso.


fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Bisbilhotar

Quem mexe no lixo dos outros vai acabar arrumando problemas, já dizia um personagem do filme de ação/ficção Rambo IV. Jesus, transportando para a nossa realidade física/espiritual, vai nos dizer que não devemos nos preocupar com o cisco no olho do irmão antes de nos preocuparmos com a trave em nossos olhos. Preocupar-se em salvar uma alma, não se omitindo perante o erro é um ato de caridade, assim como a omissão nos será cobrada, pois Deus não quer uma multidão de filhos infiéis e inúteis, aprendemos em Eclesiástico. Seja como for, as vezes parece que existe uma correlação entre estar desocupado e se ocupar com a vida dos outros. A curiosidade pelo alheio, a fome pela fofoca, pelo “você sabia” e pelo “ouvi falar”, boatos e outras leviandades despejadas através de línguas envenenadas e corações soterrados por sentimentos maculados, seguram o espírito acorrentando-o na densa nuvem que lhe impede de progredir no amor e na caridade. Quando isso acontece, se alguma caridade existia, ela se torna automática, uma rotina e seu verdadeiro valor e porquê tende a perder o sentido. As pessoas que bisbilhotam a vida de outrem, ficam sem tempo para amar as pessoas, para se dedicar a Deus, se rezam, não rezam pelos inimigos e vivem na certeza de que estão no caminho certo não percebendo que vivem exatamente no pelagianismo. Acompanham o movimento de vizinhos, de pessoas estranhas e da vida de quantos lhes for possível, não conseguem conversar sem falar da vida alheia. Se torna comum o hábito. Pessoas assim, tomam gosto pela vigilância na vida dos outros, seja pela tv, nos “realities shows”, revistas de fofocas ou mesmo se esgueirando pelas paredes e frestas para “ver o que estão fazendo”, o que está acontecendo. Não diz respeito a vida alheia mas se um barulho acontece na casa do vizinho, correm olhar o que aconteceu. É uma mistura de curiosidade com intrometimento e não sabem dirigir por muito tempo assuntos que não esbarrem na vida de alguém. Saem do patamar da normalidade e cometem excessos sobre excessos. Bem distante do que aprendemos de Jesus no seu evangelho e também no livro de Tiago sobre nossa conduta e incompatibilidade no falar inadequadamente: “a língua é um pequeno membro, mas pode gloriar-se de grandes coisas. Considerai como uma pequena chama pode incendiar uma grande floresta! Também a língua é um fogo, um mundo de iniquidade. A língua está entre os nossos membros e contamina todo o corpo; e sendo inflamada pelo inferno, incendeia o curso da nossa vida. Nenhum homem a pode domar. É um mal irrequieto, cheia de veneno mortífero. Com ela bendizemos o Senhor, nosso Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma mesma boca procede a bênção e a maldição. Não convém, meus irmãos, que seja assim.” Pois muito bem, temos que concordar com o apóstolo: “não convém que seja assim” e sem dúvida alguma concordar com Jesus (Mateus 20,26): “não seja assim entre vós”. Tentar levar uma vida que satisfaça o próprio umbigo na maioria avassaladora e não raras vezes, irá, como nos recorda o padre Tomas Kemphis, desagradar a Deus. Como vemos e Jesus bem nos alertou, temos a trave nos olhos, temos primeiro nossa alma para salvar. Largar a deriva o leme de nossas vidas para ficarmos com o binóculo focando o alheio apenas para comparar, praguejar, nos satisfazer com o mau na vida dos outros e nos motivar com isso o ego, enaltecendo nossas atitudes por conta desse tipo de termo de comparação, nada mais é do que abandonar a retidão e a exigência que o amor de Deus pede a cada um. Um amor que castiga e corrige aqueles que tem por filhos e se torna íntimo dos que o temem. Artigo relacionado: O perigo da curiosidade fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Pelo menos eu tentei

Pessoal, vamos concordar numa coisa. O título desse artigo pode ser uma consolação ou uma desculpa dependendo do contexto em que ele se insere. Se temos um objetivo e fazemos de tudo ao nosso alcance para alcança-lo, e falo tudo de forma sincera, humilde e honesta, e não atingimos nossa meta, então não viveremos com a dúvida do “e se”. E se eu tivesse me esforçado mais, e se eu tivesse me dedicado mais, e se eu tivesse escutado mais, e se eu tivesse parado, refletido e ponderado mais antes de responder no impulso da discussão. Como vemos, se não fazemos corpo mole, podemos deitar nossas cabeças no travesseiro com a consciência tranquila na certeza de que lutamos o bom combate.

Agora, se agimos no oposto da possibilidade, não colocando um verdadeiro esmero naquilo que fazemos, por displicência consciente e má vontade deslavada, se cobrarem de nós alguma coisa ou até mesmo se nossa consciência nos cobrar alguma coisa, podemos de forma muito rápida sair dizendo, ou melhor, se desculpando, pelo intento não alcançado. Querem ver como a coisa é grave? Basta lembrarmos de Poncio Pilatos. Quando ele, “lavou as mãos” publicamente querendo mostrar que era inocente na causa que o povo promovia contra Jesus, no fundo ele quis dizer publicamente: pelo menos eu tentei.

Caro leitor, uma coisa é bem certa a nosso respeito. Nosso esforço aqui na terra, que se traduz no céu na medida das obras (Apocalipse 22,12), podemos ter a maior das certezas, está sendo contabilizado, visto, acompanhado e avaliado. Estamos no tempo da graça, no tempo da igreja, mas esse é o tempo daquilo que é meritório. Depois, quando o hoje cessar e o tempo de agir acabar, esse tempo se transformará no tempo da expiação e satisfação. O tempo de tentar melhorarmos é agora, é hoje. O tempo de tentar crescermos no amor e espiritualmente é agora, é hoje. De que adianta sermos católicos de meia tigela, fajutos, frouxos e sem vergonhas e depois, quando estivermos na frente do justo juiz: Nosso Senhor Jesus Cristo, Sabedoria Eterna, tentarmos arrancar do Cristo nossa entrada no paraíso celeste dizendo para ele: pelo menos eu tentei?

No mínimo a coisa vai ser vexatória para nosso lado para não dizer vergonhosa e humilhante. Uma atitude assim, embora entristeça a Deus, vai poupa-lo no dia do julgamento. Porque enquanto estamos por aqui, se vivermos de forma desregrada, procuramos viver no mundo transformando ele num parque de diversões, fazendo de nossos corpos, tempo do Espírito Santo, um objeto de consumo e uma vitrine de vaidades e zombando de Deus com relação a seus desígnios. Vais brincando, vai; depois, todos já sabem (Gálatas 6,7), colherão aquilo que semearam e aqueles que resolveram escolher as ofertas do mundo e dos inimigos da alma, estarão, como nos explica Jesus na fila dos condenados.

Entre nós não deve ser assim, nos explica o messias, se nossos acertos ou erros caminham conosco, precisamos nos esforçar para transformar aquilo que não é bom, em algo bom (conversão), e aquilo que já é bom aos nossos olhos em algo que é agradável a Deus para que não corramos o risco de que o que fizermos e amarmos seja abominável para ele (Tiago 4,4). Temos que nos esforçar pois de nós, no mínimo Deus espera o máximo de empenho. Que triste seria olhar para trás no fim das contas e percebermos a burrada que fizemos com nossa vida e nossa única alma pela qual devíamos lutar para salva-la. No assunto da salvação dela não deve jamais existir qualquer “pelo menos eu tentei”. Se somos filhos de Deus e, portanto, herdeiros do reino, nos comportemos com a dignidade que o título nos confere. Se Jesus venceu a morte porque ficamos choramingando e fazendo das dificuldades da vida, pequenas derrotas que vão minando nossa fé em Deus?


fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Escritor com síndrome de down fala aos políticos

A recente intervenção de Frank Stephens no Congresso dos Estados Unidos não deixou ninguém indiferente. Em apenas alguns dias, o seu discurso, cheio de razões e emoção, deu a volta ao mundo. Frank Stephens é ator, escritor, porta-voz da Global Down Syndrome Foundation e membro da equipe administrativa de Special Olympics no estado da Virgínia. Com um discurso de apenas 7 minutos clamou contra a “solução final” contra as pessoas com síndrome de Down.

O seu discurso na Câmara de Deputados dos Estados Unidos ocorreu durante uma comissão sobre investigação científica, questão que Stephens aproveitou para fazer uma introdução brilhante ao seu discurso. “Para que não haja confusão, quero dizer que não sou cientista nem pesquisador. Entretanto, ninguém sabe mais da vida de uma pessoa com Síndrome de Down do que eu. Seja o que for que aprenderam hoje, lembrem-se disso: sou um homem com Síndrome de Down e a minha vida vale a pena”, começou Stephens.

Sem abandonar a ironia, também denunciou aqueles que defendem que um ser humano é susceptível de ser morto antes de nascer, abortado, pelo fato de ter Síndrome de Down. Em sua opinião, é uma ideia “profundamente influenciada por um preconceito ultrapassado” sobre o que significa viver com Síndrome de Down. O próprio Stephens fala da sua experiência: “Eu tenho uma vida muito interessante. Eu dei aula em universidades, atuei em um filme que foi premiado, em um programa de televisão premiado no Emmy e dei uma palestra a milhares de jovens sobre o valor da inclusão”. “Visitei duas vezes a Casa Branca e não tive que pular a cerca”, comenta brincando antes de dizer, solenemente: “Realmente, acho que eu não precisaria justificar a minha existência”.

Entretanto, Stephens oferece três argumentos para aqueles que “questionam o valor das pessoas com Síndrome de Down”. O primeiro é que “nós somos um presente médico para a sociedade, um plano para a pesquisa médica sobre o câncer, o Alzheimer e os transtornos do sistema imunológico”. O segundo, o grau de felicidade das pessoas com Síndrome de Down. Stephens recolhe o resultado de um estudo realizado na Universidade de Harvard, que mostra como as pessoas com Síndrome de Down, seus pais e irmãos percebem a sua vida com um grau de felicidade muito maior do que o normal. “Somos uma fonte incomum e poderosa de felicidade. Sem dúvida, a felicidade tem um valor”, diz Stephens. O terceiro argumento apresentado para aqueles que questionam o valor e a dignidade intrínseca da vida das pessoas com síndrome de Down é que a sua existência serve como testemunho, de termômetro ou de alerta.

“Nós somos o canário na mina de carvão. Damos ao mundo a oportunidade de pensar sobre a ética de escolher quais seres humanos merecem uma oportunidade de viver”, explica. Finalmente, Frank Stephens pede para que não sigam o exemplo da Islândia ou da Dinamarca, onde, recentemente, foi divulgado o dado chocante de que 100% das pessoas que são diagnosticadas com Síndrome de Down em seu desenvolvimento intrauterino são impedidas de nascer devido ao aborto. “Sejamos os Estados Unidos, não a Islândia ou a Dinamarca. Busquemos respostas, não ‘soluções finais’”, implora Stephens, fazendo um paralelo com a brutalidade nazista com o povo judeu.


fonte: transcrito pelo autor do site de www.actuall.com
Leia mais...

A humanidade do Papa Francisco

Por causa dela, as vezes ele dá uma dentro, embora tantas vezes dê uma fora. Fruto da sua perfectividade? Da sua condição natural (e também a de cada um) de pecadores concupiscentes? Ardiloso lobo em pele de ovelha? Tudo é muito peculiar. Quem acompanha de perto as atividades deste atual pontífice esbarra numa grande dificuldade em aceitar todas as suas condutas porque muitas quebram a tradição católica, caminham na contramão do magistério da igreja e até mesmo, em tom muito delicado e polêmico, contra as sagradas escrituras. Não se trata de preferência minha por aquele ou aquele outro papa, embora isso eu já tenha deixado claro em outros artigos por aqui. Trata-se do que a bola da vez tem feito no comando da igreja católica na atual vigência deste papado que é difícil de engolir em sua totalidade. E não falo de forma isolada, pois é sabido de todos, que muitos católicos não são adeptos do pontificado atual que deseja agradar a dois senhores e se tornar amigo do mundo (Mateus 6,24 - Tiago 4,4).

No entanto, hoje quero falar de uma bola dentro que Francisco deu na homilia dessa semana. Ele falou um pouco sobre a missa e a eucaristia. Vejamos suas palavras: “A Eucaristia é um acontecimento maravilhoso no qual Jesus Cristo, nossa vida, se faz presente. Participar na Missa é viver outra vez a paixão e a morte redentora do Senhor. É uma teofania: o Senhor torna-se presente no altar para ser oferecido ao Pai pela salvação do mundo. O Senhor está ali conosco, presente. Muitas vezes nós vamos ali, olhamos para as coisas, falamos entre nós enquanto o sacerdote celebra a Eucaristia… e não celebramos ao lado d’Ele. Mas é o Senhor! Repara: quando tu vais à missa, o Senhor está lá! E tu distrais-te. É o Senhor! Devemos pensar nisto. “Padre, mas as missas são tediosas” — “Que dizes, o Senhor é tedioso?” — Não, a Missa não, os sacerdotes” — “Ah, que os sacerdotes se convertam, mas é o Senhor quem está ali!”. Está claro? Não o esqueçais. Participar na Missa é como viver outra vez a paixão e a morte redentora do Senhor. Por que fazemos o sinal da cruz e o ato penitencial no início da Missa? Assim começa a Missa, assim começa a vida, assim começa o dia. Isto significa que somos remidos com a cruz do Senhor. Quando o sacerdote que preside à celebração diz: “Corações ao alto?”. Não diz: “Telefones ao alto para fazer fotografias!”. Não, não é agradável! E digo-vos que me causa muita tristeza quando celebro aqui na Praça ou na Basílica e vejo tantos telefones elevados, não só dos fiéis, mas até de alguns sacerdotes e bispos. Por favor! A Missa não é um espetáculo: significa ir encontrar a paixão e a ressurreição do Senhor. Por isso o sacerdote diz: “Corações ao alto”. Que significa isto? Recordai-vos: não levanteis os telefones. É muito importante voltar aos fundamentos, redescobrir aquilo que é essencial, através do que se toca e se vê na celebração dos Sacramentos.”

Pois muito bem, caros leitores, eu concordo com essas palavras do Papa Francisco. Para mim, esse trecho de sua homília defende com louvor o significado da santa missa e o comportamento que devemos ter perante este tão grande mistério. Leram bem? Nada de telefones durante a celebração! Que estas verdades a muito professadas e de tempos em tempos resgatadas dentro de nossa igreja possam sempre permanecer à tona de nossa conduta espiritual porque no final das contas, como sempre recordo o ditado dos antigos: Deus está vendo.


fonte: Jefferson Roger e ACI Digital
Leia mais...

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Martinho Lutero, as mulheres e o casamento

Olá caros leitores sempre benvindos. Mais uma vez este site se une a militância una, católica, apostólica e romana para humildemente contribuir com sua reflexão a respeito das barbaridades de sempre que o revolucionário diabólico, reformador coisíssima nenhuma, Martinho Lutero, implantou nas passagens da história da humanidade no víeis da religião. Não é necessário se falar mal a seu respeito, basta transcrever seus depoimentos históricos publicados e a disposição de todos para percebermos que, é preciso ser um mau protestante para segui-lo, porque um bom protestante não pode continuar protestando contra a Igreja de Jesus Cristo (Mateus 16,18) e dormir tranquilamente todas as noites, sem que um exame honesto e sincero de consciência e sobre a verdade lhe cause algum incômodo.

Vamos lá? Quem é mentiroso? Jesus ou Lutero?

Jesus disse (Mateus 16,18) – “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno (os seres e as paixões) não prevalecerão contra ela”. E também disse (Mateus 28,18-20) – “Foi-me dado todo o poder no céu e na terra; ide, pois, (revestidos deste poder), e instruí a todos os povos... ensinando-os a observar as coisas que vos tenho mandado. E eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” E tem mais, Jesus não disse aos apóstolos: sentai-vos, escrevei e viajai e distribuí bíblias, ao oposto disso disse: Ide e pregai, quem vos ouve a mim ouve.

Já Lutero disse e hoje seus seguidores continuam dizendo que a instituição de Jesus (sua Igreja) caiu de sua altura divina, tornando-se um covil e um antro de vícios e explorações. Acusam os membros, mas apontam para a Igreja. E por conta disso, quis ele reforma-la. Mas pensemos um pouco. Se a Igreja caiu por terra por conta de seus membros, assim como dizem os evangélicos protestantes então Jesus Cristo é um mentiroso. Primeiro porque Jesus não pôde deter as portas do inferno, que prevaleceram contra ela. Segundo porque Pedro deixou de ser pedra e se tornou lodo. Terceiro porque Jesus abandonou sua Igreja depois de garantir que ficaria com ela até o fim dos tempos. Então, dentre os dois, qual é o mentiroso?

Pois bem, continuemos. Já na questão que encabeça o artigo transcrevo algumas ideias de Lutero e volto a repetir, podem ser encontradas em seus escritos e publicações.

“Como eu posso comer, beber, dormir, passear, cavalgar, negociar e tratar com um pagão, judeu, turco e herético, assim também posso casar e permanecer como casado” (Erlangen p.205). “A obrigação matrimonial (relação sexual idêntica à do adultério e da fornicação) nunca é desempenhada sem pecado” (Weimar vol. XX. 2 p.304). “A palavra de Deus e a sua obra são evidentes: a mulher deve ser usada para o matrimônio ou para a luxúria” (Erlangen. Vol. 61, pág. 6). “Não é proibido ter o homem mais de uma mulher. Hoje eu não poderia proibir isto” (Erlangen vol. 33 – pág. 324). “Confesso”, diz ele ainda, “que se um homem deseja casar com muitas mulheres, eu não posso proibir isto, pois não é oposto à Sagrada Escritura” (De Wette vol. II p. 459). “Se a mulher não quiser, deixemos vir a criada. O marido tem somente que deixar ir Vasti e tomar uma Ester, como o rei Assuero” (Ibid. Vol. X. p.290). “E se a esposa reclamar, o marido deve responder à admoestação: Vá para o diabo” (Ibid. vol III. P. 222).

Como vemos, dando uma pequena olhada nesta pontinha do iceberg, percebemos que aquele que se intitulou enviado de Deus para reformar sua Igreja estava muito afastado da doutrina católica. E Lutero mesmo, numa carta ao seu amigo Spalatino escreve: "Sou um famoso namorador... Admiro-me que, escrevendo tantas vezes sobre o matrimônio, não tenha ainda virado mulher e tenha casado com uma delas. Entretanto, se queres o meu exemplo, tem o seguinte: tive já três esposas ao mesmo tempo, e as amava tão ardentemente que perdi duas delas, que foram procurar outros maridos”. (De Wette II. 646). Enquanto para os católicos Cristo elevou o casamento a condição de sacramento, Lutero disse que nem sacramento é, qualquer um pode tirar suas conclusões sobre onde está a verdade (João 14,6).


fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Flagelando novamente a Jesus

Em algumas aparições de Nossa Senhora e de seu filho Jesus, nos é recordado que, nas palavras dela, estamos crucificando novamente seu filho Jesus com nossos pecados, e, nas palavras dele, estamos com nossos pecados, crucificando-o. O lembrete é muito sério e fala diretamente a cada um. Ele que morreu para nos resgatar da dívida impagável e nos remir dos pecados, abrindo mais uma vez as portas do céu, recebe como gratidão de nossa parte, mais pecados, e pecados e mais pecados. As pessoas se comportam como se Jesus fosse um estranho para elas. Quem mandou ele aceitar ser pregado na cruz, eu é que não fui, não tenho parte nisso, bem no estilo de Pilatos. Seja como for, como diz o apóstolo, quando éramos inimigos de Deus, ele nos entregou o seu filho para morrer por nós na cruz.

E Jesus em vida ainda disse que não existe amor maior do que aquele que dá a vida por seu irmão. Mas o embotamento dos sentidos provocado pelo mundo com suas ofertas coloca Jesus como uma figura que passou pelo que passou porque quis, eu vou chegar ao céu de outra maneira. Que bobagem! Muitos com a vida que levam se comportam como se dissessem para o Cristo que em toda a sua vida nunca tiveram certeza de que ele sentisse alguma por eles, culpa de um raciocínio que é egoísta, porque se Deus não me dá o presentinho que quero então fico birrento e de mal com ele.

Outros vivem uma vida como se Jesus servisse apenas para resolver problemas pessoais e temporais. Acham que ele é banqueiro, ou empresário, ou cupido, ou financiador de férias permanentes. Para estes Jesus tristemente lança um olhar que denota o puro interesse de quem o procura e não o procura pelas razões certas, descritas na bíblia. Ainda existem aqueles que se comportam como se Jesus fosse uma boa causa, uma boa pessoa, uma boa opção, mas, deixam claro para ele que não aderem ao seu segmento de vida pautado no evangelho por causa dos muitos projetos que possuem em vida. Se não fossem os projetos, a muito tempo teriam aderido ao plano de salvação de Deus.

Dessa forma, independente de como vivem, acham fazerem a coisa certa e não se colocam na posição humilde do servo inútil, que deve sofrer as demoras de Deus sendo pacientes na tribulação e perseverantes na oração. Apesar de tudo, apegados aos sentidos, não conseguem lançar um olhar espiritual sobre suas vidas e vão cometendo erros sem consequências no aqui e agora, prejudicando cada vez mais suas eternidades. Alguém que está a trabalhar segue os regulamentos da empresa porque sabe que se desobedecer poderá sofrer sanções e até ser demitido. Por temer essa realidade que está palpável no agora ele bem se comporta. Agora, como as consequências espirituais do pecado são diferentes, o sujeito peca, trai a mulher, não é descoberto e nada lhe acontece. Trai de novo com a mesma ou com outra e nada lhe acontece. Segue então sua vida tomando gosto porque faz o que quer e nada lhe acontece. No agora, porque essa atitude sua vai, como o próprio Cristo disse, flagelando o salvador mais uma vez e, esse sofrimento que imprimimos a Jesus não vai ficar de graça.

Ele mesmo disse a Santa Faustina que agora é o tempo da misericórdia, depois ele terá a eternidade toda para praticar a justiça. É preciso pedir ao Espírito Santo o dom da piedade, que nos faz sentirmos “filhos de Deus mesmo”. Através desse dom sempre iremos antes de agir, pensar se é isso mesmo que Deus espera de nossas atitudes e assim, sempre teremos o pensamento de que se foi para isso que Jesus foi pregado na cruz, se isso está agradando ele? Se não há conformidade, então abandonemos os flagelos que ferem a Jesus e nos condenam ao inferno.


fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

A luz que vem de Cristo

A expressão que diz que Deus se inclina para ouvir a oração do pecador é muito consoladora. Sem dúvida como lemos na bíblia, nossa oração sobe aos céus como fumaça do incenso. Ela sempre é ouvida porque Deus, ao contrário do que pensam muitos, não é um surdo. Nossa proximidade com o mundo espiritual é maior do que pensam as pessoas. Não podemos enxergar esse plano, mas, como nos recorda a carta aos Efésios, ele nos rodeia. Como disse Santa Teresa de Jesus em seu livro Castelo Interior, “não chamo oração mexer com os lábios sem pensar no que dizemos, nem no que pedimos, nem quem somos nós, nem quem é aquele ao qual nos dirigimos. O costume de falar a majestade de Deus como quem fala a um estranho, dizendo o que lhe vem a cabeça, sem reparar se está certo, por ter decorado ou repetido muitas vezes, a isso não tenho em conta de oração.”

Como vemos, não poderia estar mais certa Santa Teresa. Realmente um falar da boca para fora com intenções que não são as primeiras, igualam-se ao falar um discurso qualquer. Se nos colocamos na presença da Santíssima Trindade, limpamos a mente e o coração, deixando espaço para a ação do Espírito Santo, vai acontecer a conexão, mas, dessa forma, ela vai ser sentida. Não há nada de novo nisso, as sagradas escrituras nos ensinam que devemos rezar e pedir com fé.
As vezes somos agraciados na alma com a sensação indescritível de uma presença celeste. Outras vezes são os sentidos que também participam. O que dizer a respeito de uma vela que é acesa na presença da Santíssima Trindade para a recitação de um Rosário (todo mundo conhece o tamanho da chama de uma vela), ao se começar a oração a vela aumenta muitas vezes de tamanho, voltando a diminuir no final da oração, queimando totalmente uma vela que normalmente leva mais tempo que a recitação de um Rosário para queimar totalmente?

Os céticos como sempre, irão atribuir uma “explicação racional”, afinal, como dizem, sempre deve existir uma explicação dessa natureza para tudo. Acham mais fácil fazerem um esforço nesse sentido do que cederem a inevitável verdade sobre Deus, presente em toda a parte. Só quem vive a experiência de um ambiente receber do nada o aroma de rosas e flores, arrepios que indicam uma presença muito próxima, podendo ser sentida quase fisicamente, locuções interiores, uma presença espiritual te segurando para lhe salvar de um acidente físico e a chama de uma vela que queima de uma forma não natural, sabem do que estou a falar.

É fácil dar uma de São Tomé e deixar a fé se esvair pelo ralo da vida só porque os sentidos não estão puros e o coração não está aberto a Jesus que bate a porta para entrar aos que lhe permitirem. Todavia, bem verdade é que, como aprendemos através da vida e exemplo dos santos (Hebreus 6,12), a oração na tribulação tem mais valor. Basta seguir o que disse Jesus, orai sem cessar. Santo Antão nos recorda que a única arma do cristão é a oração e Jesus nos ensinou, através de Santa Irmã Maria Faustina Kowalska, que é muito bom e muito lhe agrada a oração pedindo misericórdia pelos pobres pecadores. Dessa forma, aprendemos que motivos para se rezar sempre irão existir, se nem tempo reservamos para as orações cotidianas e diárias para apenas agradecer, como então esperamos ser atendidos nas orações emergenciais que fazemos a Deus esperando um pronto atendimento? Vale lembrarmos que Jesus curou dez leprosos, mas só um voltou para agradecer.


fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Inteligentes iguais a um burro

A bíblia nos recorda na carta de São Tiago que a sabedoria terrena é diabólica. Isso é tão verdade e muito fácil de se constatar quanto a diferença entre o dia e a noite. A questão de ser inteligente e portar por causa disso uma sabedoria terrena e como diz na sagrada escritura, diabólica, passa pela questão da mácula que ela sofre por causa das ofertas e tentações do mal. Vamos ler o trecho da referida carta para podermos prosseguir com a reflexão.

Tiago 3,13-18 – “Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre com um bom proceder as suas obras repassadas de doçura e de sabedoria. Mas, se tendes no coração um ciúme amargo e gosto pelas contendas, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Esta não é a sabedoria que vem do alto, mas é uma sabedoria terrena, humana, diabólica. Onde houver ciúme e contenda, ali há também perturbação e toda espécie de vícios. A sabedoria, porém, que vem de cima, é primeiramente pura, depois pacífica, condescendente, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, nem fingimento. O fruto da justiça semeia-se na paz para aqueles que praticam a paz.”

Como vemos no trecho em questão, se deixarmos o coração ser invadido por aquilo que não é bom e não faz bem, iremos acabar sendo dominados pelo mal. E isso, também é uma afirmação celeste que encontramos no Livro de Tobias, vejamos:

Tobias 6,16-17 – “O anjo respondeu-lhe: Ouve-me, e eu te mostrarei sobre quem o demônio tem poder: são os que se casam, banindo Deus de seu coração e de seu pensamento, e se entregam à sua paixão como o cavalo e o burro, que não têm entendimento: sobre estes o demônio tem poder.”

E assim, nos fica bastante claro que aqueles que tiram Deus do coração e se entregam as suas paixões, acabam por consequência a aderirem aos prazeres terrenos e toda a oferta de satanás, apresentada em pratos saborosos. Realmente não há como se achar inteligente e praticar contra si mesmo algo que faça mal, tanto fisicamente quanto espiritualmente. O sujeito sabe que fumar e usar drogas é prejudicial à saúde, mesmo assim ele pratica. O sujeito sabe que trair o conjugue é errado, mesmo assim ele trai. Percebem o alcance dos pecados e dos vícios? As pessoas se deixam convencer, compram a ideia do mal, colocam nela uma nova roupagem, saem promovendo isso como uma novidade e algo inevitável e que faz bem e se julgam inteligentes. Pobres delas, todas elas. A inteligência intelectual que lhes servem para muitas coisas foi facilmente corrompida e de nada mais serve, poderia evoluir e se tornar sábia, mas se estagnou, permaneceu terrena e tombou, tornando-se diabólica, como diz a escritura.

Tiraram Deus de suas vidas e seus corações e passaram a não o temer mais. Livro dos Provérbios 1,7 – “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.”


fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

O pecado capital da Gula

Capitalizar é fazer algo sair de um ponto e se transformar em algo maior que o original. Quando o dinheiro está na poupança ele vai capitalizando, vai rendendo e o montante original se transforma em novo montante de valor maior. Por isso utiliza-se esse termo para o grupo de doenças espirituais também chamadas de pecados capitais. Eles são capitais porque nos conduzem a outros pecados de maior gravidade. Chega a ser meio paradoxal porque a necessidade de se alimentar existe e ao mesmo tempo seu excesso pode acarretar problemas, e falo aqui do pecado capital da gula. Problemas tanto fisiológicos quanto psicológicos. Relatos de pessoas que encontram refúgio na comida são muito antigos. É o pecado da gastrimargia, que quer dizer “loucura do estômago”. O alimento passa a ser tratado fora da sua realidade e natureza e sem conformidade com sua finalidade. O alimento se destina a nutrição do corpo e um desequilíbrio nisso acarreta em mazelas muito sérias. As pessoas não percebem, mas quando caem nesse pecado, ele avança as fronteiras culinárias e por causa do vício da gula, outros pecados acontecem. A gula consiste em não se contentar e querer sempre mais e mais. Alguém enxergou aí alguma semelhança com os vícios? Pois é, ela existe mesmo. E a gravidade da gula é tão imensa que ela termina por consumir quem invade, fisiologicamente, psicologicamente e, não podia deixar de ser, espiritualmente. No entanto, a desigualdade social causa muito desequilíbrio no fornecimento alimentar mundial. Enquanto muitos comem demais e desperdiçam demais, milhares comem de menos e, ao ponto do desespero em manter a chama da vida acesa, chegam a cometer verdadeiras barbaridades que jogam na lama a dignidade humana matando sua fome se alimentando de restos de alimentos e outras substâncias que não servem ao propósito nutricional. Não devia ser assim, mas é; ao nosso redor nos deparamos não com cenas como a dessa foto, no país em que vivemos, mas nos acostumamos a ser indiferentes quando vemos pessoas que vivem nas ruas de nossa cidade se alimentando de restos e de doações pontuais. Que Deus olhe por todos e que em sua justiça divina recompense e sentencie a todos conforme suas obras. Isso é uma certeza dita pelo próprio Cristo (Apocalipse 22,12). Às vezes achamos que não podemos resolver o problema da fome mundial, nos julgamos uma gota no oceano. É verdade, somos uma gota mesmo, mas já dizia Santa Teresa de Calcutá “que sem essa gota o oceano será menor.” Podemos muito, não nos enganemos, somos filhos do altíssimo. Podemos rezar por todos, concretamente fazermos parte de alguma entidade que ajuda os mais necessitados, podemos (e devemos) contribuir com o dízimo até porque nós temos o que comer em nossas casas e podemos sair do trivial da rotina alimentar fazendo passeios culinários e gastronômicos. Gostamos de tantos alimentos e de alguns nem tão saudáveis. Ficamos de namoro com a gula e deixamos que ela invada nossas vidas em outras áreas. Que perigo! Se temos o pão nosso de cada dia, tanto material quanto espiritual, que agradeçamos a Deus. Os dons, vale lembrar, são distribuídos pelo Espírito Santo como ele quer para o “bem comum”. Para o bem comum e não para o bem do nosso próprio umbigo. Jesus disse que até um copo de água que dermos não ficará sem recompensa e por que tantos não fazem nem isso? Artigo relacionado: Escravos até da comida fonte: Jefferson Roger
Leia mais...

Vidas que chegam para nos deixar

Tendência é uma coisa muito bem conhecida por toda a humanidade. Algumas vezes ela é usada de uma forma, outras vezes ela é usada de outra forma, seja para fins benéficos ou maléficos. Dependendo da situação e interesse, ela pode servir de desculpa ou pretexto, ou então denunciar alguma coisa que se aproxima. Em relação as nossas vidas, existe uma clara percepção de que devemos nascer, crescer, envelhecer e morrer. Dizemos a respeito disso que essa é a tendência de uma pessoa viva. Quando ocorre alguma fatalidade, assim chamam as pessoas, e alguém morre de forma a contradizer essa tendência de se morrer na velhice, os lamentos insistem em comentar que fulano morreu na flor da idade, tinha a vida toda pela frente. Que bobagem é pensar e se expressar dessa maneira. E isso não deve ser motivo de escândalo porque a medida de tempo de uma vida, seu início e fim dentro deste vale de lágrimas chamado terra, está sob o comando de Deus. Ainda existem aqueles que dizem que a pessoa partiu cedo demais, morreu prematuramente. Isso também não é possível acontecer. Ninguém morre prematuramente, ou antes da hora porque se fosse assim, como sempre digo por aqui, Deus seria um mentiroso pois não teria o controle sobre toda a sua criação.
A questão, no entanto, sinaliza para uma direção. Realmente até conseguimos vislumbrar uma tendência, mas, como bons católicos que devemos nos esforçar a ser, devemos ter sempre em mente que o dono de todas as coisas, e até mesmo dessa tendência, pode conduzi-las conforme seus desígnios e por isso, não devemos nos abraçar na tendência. Ela existe no decurso da vida, mas, as suas contrariedades também. Afinal, Deus sempre nos mostra que ele está no comando. Por isso é que viver o hoje é algo muito necessário. O hoje sempre deve ser encarado como o último dia de nossas vidas. Não há nada de errado em vivermos e fazermos planos desde que tenhamos consciência de que nossos planos são gerenciados por Deus. O ponto final está nas mãos dele. Isso é sem dúvida uma necessidade, uma dura realidade, mas, uma necessidade. Nós não temos compreensão sobre tudo (Deuteronômio 29,29) e nem teremos segundo o próprio Deus, por isso a fé é o que deve nos mover. Imaginemos um novo membro da família que ansiamos sua chegada, tão aguardado e amado. De repente, a vida que mal chega em nossos lares já anuncia que em breve irá partir. São muitos casos como esse em que morrem filhos antes dos pais. A dor da separação temporária, garantida por Jesus e sustentada pela fé, pega a todos e o luto soterra cada um conforme a medida de sua crença no divino. É assim que são as coisas e precisamos por conta disso, sempre fazer nossa meditação sobre essas possibilidades. Imaginemos todo dia perdermos quem vive conosco, façam a experiência. Sei que é difícil e por isso muitos evitam, querem encarar a situação, caso aconteça, conforme o momento. Melhor seria vive-la na mente todos os dias, pois se uma vida for assim vivida, vivendo cada momento como se fosse o último, muitas coisas dentro de nós e a partir de nós seriam diferentes. Seríamos e/ou seremos, mais semelhantes ao Cristo. Nas imagens desse artigo vemos mais um casal, que vive na Inglaterra, que perdeu o filho com 11 meses de vida. Uma vida que veio ao mundo e nem desabrochou. Partiu para muitos prematuramente, mas, para Deus, partiu na hora dela e veio a este mundo cumprir seu papel, papel este que não compreendemos porque fugiu àquilo que os homens chamam de tendência, uma tendência puramente humana. Artigos Relacionados: A imposição da nova ordem mundial Pais que enterram os filhos fonte: Jefferson Roger
Leia mais...