sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Quando deres esmola, que tua mão esquerda não saiba o que fez a direita

Este ensinamento é um dos muitos ditos por Jesus em seu conhecido sermão da montanha. Vale recordar o detalhe onde a bíblia fala que ele se sentou e começou a ensinar – sinal de que a coisa iria ser prolongada. Onde também se pode aferir que sua autoridade transparecia em toda a sua postura, não era mais ou menos respeitado porque falava sentado ou em pé. Vejamos o exemplo de uma família onde, sentados à mesa do jantar, conversam e trocam ensinos e nem por isso, um pai ou uma mãe, ao chamar ou corrigir um filho, precisa se levantar para que ele acate.

Seguindo adiante o que fica claro aqui é que nunca se deve subir no pedestal ou num palanque da vida para se evidenciar e se auto promover: olhem só, fiz isso, disse aquilo, fiz aquele outro. Olhem como sou bom, como sou inteligente, o dono da verdade.

Santa Teresa de Calcutá já dizia que no fim das contas tudo é entre nós e Deus. Ele, que vê no oculto e conhece os corações – outro trecho bíblico – sabe a medida que lhe cabe dar a cada um. Muitas vezes a tentação da soberba, o ego tentando aparecer, move a pessoa na direção da autopublicidade. Já em tempos bíblicos Jesus dava exemplos desse tipo de atitude que ele condenava, na pessoa dos fariseus.

A pessoa anuncia: hoje fiz isso, amanhã vou fazer aquilo, mas, como diz em Eclesiastes é tudo em vão e vaidade. O padre Tomas de Kempis já dizia que é raro os homens não desagradarem a Deus por conta de suas atitudes. O servo que deve se colocar a servir, ser o último, o que se humilha conforme nos fala o Cristo, parece mais um personagem de ficção; poucos seguem o que o ressuscitado fala. Não é fácil, para começo de conversa, o padrão de comportamento que Deus coloca como molde (Jesus – 1ªCoríntios 11,1) exige de cada um não só algumas tentativas, mas um movimento constante de esforço.

Realmente não é fácil “acordar para a vida e abrir os olhos” certo dia e descobrir que fomos colocados aqui para tribularmos. Descobrir com a afirmação bíblica dada por São Paulo e as confirmações da Virgem Santíssima em suas aparições de que o melhor ainda está por vir. No entanto, tem que passar muita água por debaixo da ponte e como não sabemos quando isso terminará para cada um e para todos, no tempo do agora, do hoje, o tempo da graça e momento da salvação, temos uma escolha a fazer, um lado para ficar.


Fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 28 de agosto de 2019

É raro ao homem combater e vencer a luta em defesa da castidade

Essas são palavras ditas por Santo Afonso Maria de Ligório em seu livro “As Glorias de Maria”. Pautado num compêndio de vários outros ensinamentos de outros tantos (santos e santas), ilustra de forma prática os ensinamentos do evangelho onde se diz que são três as práticas que o homem deve exercer se quiser manter em pé essa condição.

A primeira delas é o jejum; é muito claro para o cristão, ou ao menos deveria ser, que a gula e o jejum não se dão bem. Muitos não compreendem qual a relação que jejuar tem com as concupiscências que nos arrastam para os pecados da carne. Ora, a gula é o apetite desenfreado e desordenado a respeito das necessidades. O erro aqui que muitos cometem é associar a gula apenas com o alimento. O jejum entra em cena para corrigir as vontades e trazer novamente ao equilíbrio aquilo que foi alterado e se tornou prejudicial.

A segunda delas é a fuga constante das ocasiões de pecado. Muitos sabem com agilidade e rapidez fugirem das ocasiões de perigo, porém, para as ocasiões de perigo ainda maior (o perigo para a alma na condição dos pecados), tardam a se manterem longe e evitarem. Não encaram as ocasiões como armadilhas prontas para nos prender pelas tentações. Santo Antonio Maria Claret dizia que o cristão não pode ter tranquilidade de sua salvação a menos que se preocupe seriamente em evitar todos as ocasiões de pecados e os pecados veniais. Seguiu por esse caminho e caiu em pecado, aprenda e lição e risque do seu itinerário de caminhada esse caminho e também caminhos semelhantes.

A terceira é, como diz Santo Antão – a única arma do cristão: a oração. O diálogo que fazemos com Deus não é via de mão única. Ele está pronto a nos atender. Vigiai e orai sem cessar disse Jesus, porque o espírito está pronto, mas a carne é fraca. Tanto é que nossa carne não é a prova do fogo desse mundo, nossa alma é. No entanto, no outro mundo, a segunda morte na condenação ao inferno pode perecê-la (a alma). Então, concluímos que não podemos ficar de mãos abanando.

Nosso jejum não pode ser de “meia tigela”, evitar as ocasiões de pecado não pode ser só “quando der na telha”, rezar não deve ser só para fornecer a Deus uma lista de pedidos pontuais e egoístas. Por isso diz-se que é raro vencer um combate dessa magnitude. Lutamos da forma errada e tentamos o que não podemos fazer sozinhos (João 15,5). Não é de se admirar que Nossa Senhora disse em suas aparições que um dos pecados que mais condenam almas ao inferno são os pecados da carne. Fáceis de cometer e difíceis de abandonar. Coragem filho de Deus, com um pai como esse o que fazes que não se colocou sob seus cuidados e proteção? És herdeiro do reino e pensas em abandonar as vestes lavadas no sangue do cordeiro pelo lamaçal dos pecados e sua consequente danação eterna?


Fonte: Jefferson Roger
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terça-feira, 27 de agosto de 2019

A catequese do tubo

Às vezes as pessoas se perguntam: porque é que rezo tanto se não adianta e nem vejo tanta necessidade assim? As pessoas não enxergam além do que os olhos alcançam, aprendem a ficar muito dependentes dos sentidos, sobretudo o da visão. Um simples teste basta para comprovação: experimente fechar os olhos e dar alguns passos em linha reta exatamente como você caminharia com seus olhos abertos. Muito provavelmente irá sentir grande insegurança e dificuldade, talvez até se desequilibre e não consiga fazê-lo. Não se preocupe, isso não é uma deficiência, é uma condição adquirida ao longo dos anos.

Você nasceu, por permissão divina, enxergando, portanto, seu cérebro foi ensinado a se apoiar no sentido da visão para te auxiliar a se locomover. Esse pequeno teste causa uma “pane” intencional no “sistema” e com as especificações alteradas você claramente percebe as consequências. Pois bem, em nossa caminhada de fé precisamos agir exatamente como as pessoas desprovidas do sentido da visão, precisamos “enxergar” além daquilo que podemos ver.

Não é porque não vejo ou não sou violentado que a violência não existe; não é porque não vejo ou não sou assaltado que os roubos e assaltos não existem; não é porque não estou doente que as doenças não existem. Percebem? O mal quer que façamos “vista grossa” para as realidades, as que vemos e as que não vemos. Ele quer embotar nossa mente e sentidos ocupando-nos com os prazeres e agitações do mundo.

Porém, bastam alguns minutos, por exemplo, na fila de espera em um tubo do ligeirinho, para o bate-papo das pessoas, por iniciativa de alguém, começar a retratar muitos acontecimentos que estão acontecendo nos arredores de onde você mora para que se perceba que as aparências podem enganar. Sempre temos por quem rezar, sempre temos para quem rezar.

Certa vez, uma pessoa que agonizava entre a vida e a morte, soube da boca de Jesus que teve a graça de sua cura, por conta de um acidente que tinha sofrido, devido a oração de uma pessoa que vivia muito distante dela e soube do acontecimento através dos noticiários internacionais. Jesus esclareceu que por causa do amor ao próximo que esta pessoa demonstrou ao rezar com verdadeira compaixão pela cura da acidentada, que ela tinha sido restabelecida em sua saúde. Alguém aí lembrou dos mandamentos de amor concedidos à nós (cada um de nós) por Jesus? Pois é, as coisas são assim mesmo. Antes de ficarmos arrumando desculpas devemos sim compreender os porquês de Deus; muitos deles são simples e segui-los nos conduzirão para a glória dos céus.


Fonte: Jefferson Roger
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terça-feira, 20 de agosto de 2019

É preciso muito cuidado, muita atenção

Quando precisamos fazer alguma coisa que possui um certo grau de importância sabemos muito bem que devemos colocar nosso empenho e atenção; capricho, esmero, cuidado, dedicação e por aí vai. Já se ouviu dizer nos ditados populares que que o tempo que gastamos para fazer algo de modo correto é o mesmo que gastamos para fazê-lo de modo errado. Ah não, alguém vai dizer que “dando aquele jeitinho e jogo de cintura” dá para se fazer mais rápido. Ora, realmente dá, mas é preciso levar em conta que muito provavelmente você terá que refazer alguma coisa, então, no final das contas, vai levar o mesmo tempo. Esse é o teor do ditado popular.

Na vida espiritual de cada um rumo ao céu, tudo funciona da mesma forma. A subida para o céu é difícil já fazendo o que se deve fazer para chegar lá. Se não agimos assim, sabemos muito bem que as quedas que levamos pelo caminho, além de nos atrasar e as vezes nos derrubar afastando-nos da meta, atrasa a conquista porque precisamos recomeçar. A cada queda (cada pecado), precisamos voltar para a vida da graça, deixamos o mal quebrar nosso frágil vaso de barro onde insistimos em defende-lo sozinhos contra os ataques do maligno.

Não adianta, é dar as costas que somos surpreendidos pelas investidas sutis ou não da caterva infernal. Conforme nosso grau de santidade somos atingidos de forma compatível pelo mal. Não se sabe de alguém que esteja isento de sofrer as tentações. Não existe exceção para se rezar a oração que o Senhor nos ensinou: “Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”.

O mal, pois bem, está aí um mistério em meio a tantos. Se tentarmos ir atrás de todos os porquês que nossa mente consegue conceber iremos sempre ou muitas vezes nos depararmos com uma grande muralha; aqui se fala em relação a salvação da alma. É uma avalanche de porquês. Porque Deus isso, porque Deus aquilo, porque permite isso, porque permite aquele outro; se ele quisesse poderia fazer isso, se quisesse poderia fazer aquilo, se quisesse resolveria isso assim ou assado. É, a lista das dúvidas pode ser bem grande se deixarmos essa tentação nos invadir. Mais fé, menos dúvida, menos fé, mais dúvida. É a balança da regra divina.

E é nessa dúvida que se infiltra nosso inimigo cruel, assim como o predador mistura-se a vegetação para ocultar o seu bote, à espreita do diabo acontece da mesma forma, quando vemos, a tentação consentida já nos envolveu e libertar-nos das garras e presas da escravidão dos pecados é tarefa das mais difíceis. Não é bom negócio correr um risco dessa natureza quando em jogo está a salvação da própria alma.


Fonte: Jefferson Roger
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segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Não se iluda

Já se ouve dizer a tempos que o barato sai caro. Em alguns casos as pessoas querem, por exemplo, substituir peças danificados por outras que não são como as originais; as famosas peças paralelas ou alternativas. O sujeito até começa com uma boa intensão, quer resolver o problema a um custo reduzido, quer economizar. Muitas vezes a falta de recurso obriga uma decisão como essas, no entanto, existem aqueles casos que se buscam as facilidades, os caminhos mais fáceis e atalhos como um meio de se alcançar o mesmo resultado que o método tradicional proporciona e tudo para poupar esforço.

Não adianta, todo mundo sabe, isso não cheira a trapaça? É a história do aluno que quer colar ao invés de estudar para a prova; é a história do corredor que quer cortar caminho para chegar na frente de seus adversários. Muitas vezes ao olharmos para o horizonte e para a meta que almejamos não focamos no percurso. Não somos realistas, é como aquela pessoa que quer tirar carteira de motorista sem percorrer todas as etapas previstas pelos órgãos regulamentadores e gestores.

E por falarmos em sermos realistas, muito mais atentos devemos ser com a realidade que nos cerca. Jesus resume muito bem nossa realidade quando diz que é “muito difícil entrarmos no reino dos céus”, porém, ele diz que o “o céu é conquistado a força e são os violentos que o conquistam”.

A ilusão deve passar longe de nós, ela vem em forma de tentações, a pessoa acha (se ilude) que isso ou aquilo vai ser melhor para si, afinal, é bem menos tortuoso do que o passo a passo tão sacrificante que a vida cristã pautada no evangelho exige. Não adianta mesmo, já sabemos, se insistimos cultivamos uma teimosia que será premiada ao final da jornada com bem menos do que a recompensa dos justos, seguidores do Cristo, dispostos ao martírio em prol da verdade e vida que é o verbo encarnado de Deus entre os homens.

Ah se fosse fácil, se tudo fosse exatamente como gostaríamos que fosse. Isso bem sabe satanás a nosso respeito e ele faz o que? Exatamente o que você pensou: ilude a pessoa nesses moldes fazendo-a crer que a vida pode sim ser um parque de diversões muito longe da exigência da dor da cruz que é filha do amor que a derramou no calvário. Tudo em vão ou não, depende da escolha que fazemos, do que cremos e apostamos para a eternidade. O céu é para cima e até lá a caminhada é feita em subida, não se iluda.


Fonte: Jefferson Roger
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Temos que nos preparar para não nos revoltarmos

O tema da revolta é algo muito amplo e foco de muitos pontos de vista ou resumidamente podemos dizer que chega a ser um assunto polêmico. No entanto, pensando no bem estar de nossa alma, que deve caminhar rumo a sua salvação, o tema deve ser tratado com muita atenção, pois, no início de tudo, falando-se em bases cristãs, foi por uma revolta de um ser que queria ser como Deus, que todo o desenrolar que conhecemos começou.

A revolta de quem se rebelou e desobedeceu promoveu sucessivas quedas e ainda, infelizmente, promove. A revolta deve ser combatida quando ela é sinal de perigo. Na bíblia lemos a história dos filhos cujo pai pediu ajuda, um disse que ajudaria, mas não o fez; o outro disse que não ajudaria, porém, depois o fez. Jesus quer uma resposta quando nos indaga quem fez a vontade do pai. Foi aquele que se revoltou inicialmente, mas retomou as rédeas, combateu.

Algumas vezes as injustiças da vida e sociais revoltam as pessoas; isso se dá desde que conhecemos a história da humanidade. Sobre esse tipo de revolta e aqui devemos incluir as ofensas que as pessoas dirigem a Jesus e sua mãe, Santa Maria Faustina Kowalska quis saber do ressuscitado porque ele não tomava atitude vendo tudo isso acontecer. Numa resposta tão simples Jesus disse para Faustina ter calma, porque agora era a hora da misericórdia, depois ele teria a eternidade inteira para praticar a justiça. Isso, caros leitores, não pode ser mais confortante, termos a certeza de que Jesus está de olho em tudo e em cada um e assim como ele disse que “nem um copo de água que for dado não deixará de ser recompensado”, igualmente é de se esperar que o pesado braço da justiça divina descerá na medida que cada um mereça. Que alívio para os que procuram seguir a Deus.

Revolta demais pode nos causar desânimo e desequilíbrio. Se o sujeito se revolta com tudo, sofre por não poder fazer nada a respeito querendo fazer. Sempre será muito difícil superar e controlar sentimentos como frustração, indignação, humilhação, revolta, ofensas e todo o time de adversidades que colocam a prova o quanto podemos repousar o nosso fardo sob os cuidados do altíssimo abrigando-nos no Sagrado Coração de Jesus. Quanto mais tentamos sozinhos mais penosa é a batalha; João 15,5 – “sem mim NADA podeis fazer” – disse Jesus. Ele que é o médico do corpo e da alma se inclina para estender sua mão, nós é que muitas vezes não deixamos de lado a soberba para voltarmos nosso olhar para a eternidade, um olhar que se dirige para o alto (buscai as coisas do alto, lembra-se dessa passagem bíblica?), onde deve estar nosso coração.


Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 16 de agosto de 2019

O amor que te afasta de Deus

Ao lermos uma frase como esta que intitula o artigo podemos pensar: será possível que exista algum amor que possa nos afastar de Deus? Ora bolas, o amor não é algo proveniente dele? Lemos na bíblia que Deus é amor, então como pode uma expressão de amor ou tipo dele nos afastar daquele que o criou?

Pois bem, mas é exatamente isso que pode e acontece pelo mundo afora. E Jesus, para que não haja nenhuma sombra de dúvidas, trata desse assunto com a maior clareza possível. Acompanhemos suas palavras em Mateus 10,37 – “Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho mais que a mim, não é digno de mim”. Pessoal, e aí? Não falei que o bicho pega? Porém, sobre essa questão de amor, ainda o mesmo Cristo nos demanda outra questão, acompanhemos: “Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Respondeu Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito (Deuteronômio 6,5). Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás teu próximo como a ti mesmo (Levítico 19,18). Nesses dois mandamentos se resumem toda a lei e os profetas” – Mateus 22,36-40.

Como vemos, Jesus esclarece de modo definitivo a questão. O amor que não nos afasta de Deus é o amor que acontece em nós como resposta ao amor que dele recebemos e, por conseguinte, o amor que dirigimos ao outro, por amor a Deus, deve ser como nosso amor próprio, mas, está “sublinhado” por Jesus: é por causa de Deus, do contrário o desordenado se instala em nossas vidas e começamos a receber nela as formas de amor concorrentes que existem no mundo. Desapegos desenfreados a vontades, pessoas, coisas e por aí vai. São Paulo vai nos dizer que isso é idolatria: colocar alguém ou algo em primeiro lugar em nossas vidas, tomando o lugar de Deus e isso vale inclusive para os amores que o mundo ensina.

E não existe alívio, o ressuscitado é direto, se você gostar de alguém mais do que gosta dele, não será considerado digno dele. O dele aqui quer dizer muita coisa, nem precisamos aprofundar. Parece um egoísmo, uma possessividade da parte celeste e no fundo, bem averiguado, termina sendo; afinal, somos suas criaturas, do nada, agora somos eternos, as regras não são nossas, ou nos enquadramos ou escolhemos algo diferente, até isso o amor de Deus nos concede: a liberdade de vivermos aqui segundo seja possível vivermos com ele na eternidade ou não. Vale um olhar mais atento sobre a vida que levamos, o inimigo quer semear a confusão para que as pessoas achem que não vivem no erro. Mas é uma questão de escolha, de lado a se ficar. O “preço” de cada lado está aí aguardando nossa adesão.


Fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Vai dando sopa para o perigo

As pessoas sabem o que é certo e o que é errado, socialmente falando. Não se pode fazer tudo aquilo que se tem vontade. Ainda não se pode porque, infelizmente, muitas coisas que não se admitiam por causa do respeito às leis divinas hoje em dia são relativizadas e seguir a Deus simplesmente é colocado como uma opção em meio a tantas outras. Muitos intelectuais e estudiosos são categóricos em afirmar que a grande invenção humana chamada Deus é um grande meio de coação, desculpa e doutrinação por meio de um cabresto que, já em tempos antigos, foi imposto pela igreja.

Ora, libertar-se disso é um acontecimento marcante na vida de uma pessoa. Não mais está presa as proibições celestes e passa com isso a não correr mais perigo de perder a sua alma. O bem e mal recebem outro viés e tudo fica mais fácil porque eu decido agora o que é mau ou bom para mim. Que lástima e que pesar, como agradam satanás aqueles que pensam assim. Decidiram pagar o preço em viver uma vida onde, ao seu final, eles não receberão algo menos bom do que pode galgar por aqui nesta terra. Somos livres para sermos felizes, esse e outros slogans floreiam os belos caminhos de uma vida que foi transformada num parque de diversões.

O perigo não escapa a nada, ele é relativizado e perigo realmente é morrer sem ter aproveitado a vida. Ah esse risco ninguém quer correr, ou correr o risco de perder aquela oportunidade de fazer aquilo que se gosta? Capaz! Longe de mim, demorou, como se fala na gíria. Não vejo perigo algum se o que faço não traz o mal para as outras pessoas. Como vemos a ladainha é comprida e o rol de argumentos é fantástico quando o assunto é viver segundo seus próprios e benéficos valores.

Depois, ao final da vida, acontece o grande momento do famoso “leite derramado”, seguido do não menos famoso “choro” sobre ele. O que fazer? Imagino Jesus dizendo a cada um no dia do juízo: “Eu te avisei – está lá nos evangelhos”.

Vai ser tarde para muitos, enquanto vivos podemos cair e levantar, mas como não sabemos nosso minuto final, corremos perigo porque poderemos cair e não termos mais tempo para levantarmos. Precisamos pensar: e se formos surpreendidos assim, em que estado de vida (de graça ou desgraça) Deus vai nos encontrar?


Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Quem ama o perigo nele perecerá

Ou alguém acha que o ditado que diz que quem brinca com fogo pode se queimar é uma inverdade? Outro ditado diz que se uma coisa pode dar errado, ela dará errado; isso porque precauções não são tomadas. Tudo que é necessário e que é adiado aumenta em muito a dificuldade quando as necessidades pontuais acontecem de forma tardia. Até provérbios chineses dizem que muito de uma mesma coisa faz mal. Falta o equilíbrio, tanto no físico quanto no espiritual.

E é nessa balança que nosso inimigo cruel quer interferir. São Paulo dizia a esse respeito também quando falava das coisas da carne e das coisas do espírito. Ademais, pensemos na questão do namoro, faze preparatória para o noivado e posterior matrimônio. Dessa mesma forma atua o diabo para que não nos cause estranheza seu modo de agir. Ele promove um encontro da pessoa com o pecado. Nesse encontro surge o namoro entre os dois. A pessoa vai experimentando de colherada em colherada a papinha misturada. De colherinha, passa para colher, depois mais e mais, vai aumentando a dose. Os pecados capitais e os veniais trabalham assim: ninguém peca gravemente da noite para o dia, existe uma escalada.

Outrossim, o maligno esconde muito bem o resultado do perigo. Faz com que suas consequências não sejam vislumbradas no horizonte. O mal que advém do pecado chegará no dia do juízo. Correções, reparações, desagravos, arrependimentos, conversões, ojerizas ao erro e toda espécie de mal devem ser cultivados. O mal deve nos enojar e não nos confortar e satisfazer.

O convívio na perseverança promove enriquecimentos para a alma, porém, da mesma forma o convívio com o perigo tem o mesmo efeito, porém, adverso e destrutivo. E quando isso acontece, quando o equilíbrio é abalado acontece o perecimento. Não é à toa que as sagradas escrituras alertam para o risco da queda. Qualquer uma pode em sua vida tomar algum exemplo que já passou; aquela queda, aquela situação, aquele problema, tanto faz, todos temos nossas experiências que demonstram que as coisas perigosas podem trazer consequências. Quem não se recorda da época de fim de ano onde os prontos-socorros ficam cheios de pessoas que se acidentaram com fogos de artifício? Não foi por falta de aviso, foi imprudência mesmo, dá nisso conviver com o perigo e sobretudo, os perigos que se relacionam com nossa salvação.


Fonte: Jefferson Roger
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terça-feira, 6 de agosto de 2019

Assim que levanto começa minha luta contra o mal

Ou alguém acha que é diferente? Alguém acha que o diabo vai acordar um belo dia de bom humor e vai dar uma de papai Noel dizendo: “Ora ele tem se comportado tão bem, olha quanto esforço para caminhar no bem, vou lhe conceder hoje uma folga, uma trégua, nada de importuna-lo hoje com minhas tentações, afinal ele tem sido boa pessoa”. E então? É bem assim que ele atua não é mesmo!

E melhor ainda, se não o importunarmos com nossas práticas religiosas aí sim é que satanás fica numa boa no seu canto nos deixando no nosso! Ah pare né, acordamos do sonho? Ou é uma dose de tolerância gigantesca para as investidas do maligno. Seja como for já está avisado para cada um; Jesus mesmo encarregou-se de deixar muito claro “que o mundo jaz sob o poder do maligno”. Pobres os que pensam que contra o mal existe trégua, existe negociação. Os padres exorcistas nos dizem que com o diabo não tem conversa, não se deve dar ouvidos à ele pois não pode haver uma alternativa ao que Deus nos propõe que nos seja mais lucrativa para a alma.

Eis aí um ponto chave na questão da batalha diária “contra os espíritos malignos dispersos pelos ares”; ele oferece ao corpo, Deus oferece à alma. Se o ser humano deixar o corpo se corromper, a alma corre o risco da perdição; como instrumento comandante, ele (o corpo) toma as rédeas da vida e leva a pobre alma por um caminho desastroso. O pecado é uma realidade do espírito, pois, basta uma simples comparação para elucidarmos a questão.

O ato sexual que um casal faz dentro do sacramento do matrimônio é o mesmo que o adúltero faz com a prostituta. Fisicamente se trata do mesmo desenrolar, porém, um apenas é pecado. Isso porque não é o corpo quem peca, ele contribui para o pecado. Jesus nos ensinou que tudo nasce no coração. A batalha que participamos em vida consiste também em proteger de forma muito empenhada o nosso coração. É dentro dele que o mal quer habitar. O mal busca corroer nossas defesas, as muralhas, os portões, as barricadas, as fortificações ao redor do castelo (nosso coração). Uma vez invadido Jesus disse que expulsa-lo é muito difícil, ainda mais na recaída.

Portanto, como vemos e na verdade até já sabemos, esquecemos de manter a vigilância nessa cidadela tão cara aos olhos de Deus. Não adianta, é fogo cruzado raspando aos ouvidos, sob o intenso furor da batalha quase não existe repouso, não devemos sob risco nenhum caminharmos desarmados do auxílio divino, ao contrário, muito próximos dele, mas é próximo mesmo, colado, grudado, encostado. Nada de manter distância de Deus, o risco é alto e o preço também.


Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Que bem te fazem mulher e filhos? Nenhum!

É isso, coloque na ponta do lápis e nos ponteiros do relógio para você ver só uma coisa. Teu salário é dividido pelo número de familiares. Quanto mais gente sob o mesmo teto, menor é a sua parte financeira. A vida, nesse mundo capitalista, é movida pelo dinheiro e por conta disso você precisa abrir mão de coisas e fazer sacrifícios. Experimente gastar com alguma coisa que só pode ser aproveitada por você para ver se não te chamam de egoísta. São mais pessoas para ficar doente, mais gasto com remédios, menos silêncio em casa, principalmente se morar perto de parentes.

Mas não se preocupe, sempre pode piorar. No final das contas aquela mulher que você namorou e hoje está casada te deixou na mão, assumiu, na melhor das hipóteses, o lugar de sua mãe. Ela lava, cozinha, ajeita a casa e ainda te importuna porque você não é como acha que deveria ser e se comportar. O tempo passa e você percebe que entrou numa enrascada das grandes. Vai fazer o que então? Simples: o que tua mulher não te supre mais em casa (como matriz), você resolve com outra mulher (sua filial), que irá viver com você as deficiências que tem em casa. Com ela vocês criarão o próprio mundinho das fantasias.

Em casa, faz o seu teatro, veste permanente sua máscara de personagem, agrada a todos, não se descuida, ajuda a educar os filhos nos bons princípios... Opa! – temos um probleminha aqui, ou melhor, alguns probleminhas.

Até aqui você ouviu o discurso do diabo, que faz o seu melhor para te arrastar para a condenação eterna. Ele, que quer destruir a aliança de sangue denominada “família”, não mede esforços em sua campanha política (isso te lembra algo rsrs, nossos políticos brasileiros?); quer de nós a mesma atitude que teve no início de tudo: nosso egoísmo. Foi por egoísmo que ele fez o que fez, em sua soberba (a origem de todos os pecados) caiu de onde caiu. E continuamente faz de tudo para que caiamos também.

Pois bem, repense com calma, pense na Sagrada Família, Jesus, Maria e José. Tua família deve seguir esse molde, não importando o número de filhos. A vida segue e tudo amadurece, os desejos e as vontades da meninice e da juventude aos poucos vão sendo superados. A vida que você pensava que era um parque de diversões, assim como seu corpo, vai te esclarecendo que é bem diferente do que prega nosso adversário. Aos poucos, você percebe que ser filho de Deus te coloca sob intensa e constante responsabilidade: responsabilidade sobre sua vida, as vidas confiadas a você e as vidas espelhadas na sua. É tempo da graça, disse Jesus a Santa Maria Faustina Kowalska, tempo, portanto, de tomarmos vergonha em nossas caras e vivermos conforme o agrado de Deus. Para cada pensamento e teoria que se afasta de Deus o mundo tem uma resposta e uma solução prontas, mas, você, filho do altíssimo e, portanto, herdeiro do reino – Romanos 8,16-17, está acima das coisas que passam, porque deve olhar para as que não passam, as coisas do alto – Colossenses 3,1.


Fonte: Jefferson Roger
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