segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Bastaria seguir a lei maior

 


Atentando-se apenas ao âmbito religioso, especificamente ao meio cristão, infelizmente a necessidade humana de prevalecer ao seu favor tudo que for possível, por meio de jogo de palavras e variadas interpretações – algumas ridículas – o ser humano incansavelmente faz adaptações e largos ajustes sempre numa tentativa de tornar a caminhada rumo ao céu um passeio no parque.

Consciente da fraqueza humana seu criador, cujo mistério é ter feito suas criaturas dessa maneira, concedeu-lhes um “manual prático” de como se proceder nessa passagem pelo vale de lágrimas. Ademais, embora tenha feito isso, para simplificar ainda mais o percurso do homem sobre a terra nos deu o seguinte preceito, transmitido pela boca de Jesus Cristo:

Mateus 22,36-40 – “Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Respondeu Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito (Dt 6,5). Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás teu próximo como a ti mesmo (Lv 19,18). Nesses dois mandamentos se resumem toda a lei e os profetas”.

É o famoso tripé, você tem que amar a Deus, a si mesmo e ao próximo como se fosse um amor por você. Pois, se amamos a Deus não praticaremos atitudes que o ofendam, desagradem e entristeçam; se amamos ao próximo como se fosse a nós, não cometeríamos contra ele nada de mal, porque não gostaríamos que cometessem contra nós. Essa lei maior, que Jesus disse resumir tudo, liberta a pessoa, porque por causa do amor as coisas são feitas ou deixadas de fazer.

Nossa Senhora em suas aparições já deixou dito que seu filho Jesus deixou TUDO que precisamos para nos salvar em seu evangelho. Sendo assim, por não adotar e viver a lei do amor – o mandamento maior – e por não viver o evangelho, a humanidade caminha aos tropeços tentando apoiar-se, por causa de suas fraquezas, em outras leis, criadas por ela. Tudo para tentar, por meio de caminhos alternativos (não originais), chegar ao céu.

Muitos irão defender com seus argumentos (e até vários deles) os motivos que endossam tantas leis e prescrições. Muitos são válidos, até o próprio Cristo “detalhou” a lei do amor em seus sermões, para um melhor esclarecimento, mas não voltou atrás quando disse que “nesses dois mandamentos se resumem toda a lei e os profetas”. Enquanto a vivência desse amor não preencher totalmente os corações, as leis humanas tentam fragilmente completar o que lhe falta indo na contramão do que o Cristo e sua mãe afirmaram.

Fonte: Jefferson Roger


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sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Os sofrimentos são necessários


Faz parte da natureza humana sofrer. Inicialmente não era para ser assim, Deus ao final da tarde passeava com suas criaturas pelo jardim – lemos em Gênesis. Porém, o homem escolheu não dar ouvidos somente ao seu criador e permitiu que sua natureza padecesse as penas dessa decisão. Que erro gravíssimo, ir contra ofendendo aquele que é divino e infinito. Esse erro rompeu a comunhão com Deus que não poderia ser reatada pois, de um lado Deus, do outro o homem que admitiu para si uma condição finita. Somente um representante possuidor das duas naturezas poderia reconstruir o elo quebrado e abrir o caminho de volta. Se você lembrou de Jesus Cristo – verdadeiro Deus e verdadeiro homem – acertou em cheio.

Podemos agora retornar ao céu, mas ainda há um preço; e nele estão incluídos os sofrimentos.

Lucas 21,9-19 – “Quando ouvirdes falar de guerras e de tumultos, não vos assusteis; porque é necessário que isso aconteça primeiro, mas não virá logo o fim. Disse-lhes também: Levantar-se-ão nação contra nação e reino contra reino. Haverá grandes terremotos por várias partes, FOMES e PESTES, e aparecerão fenômenos espantosos no céu. Mas, antes de tudo isso, vos lançarão as mãos e vos PERSEGUIRÃO, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, levando-vos à presença dos reis e dos governadores, por causa de mim. Isto vos acontecerá para que vos sirva de testemunho. Gravai bem no vosso espírito de não preparar vossa defesa, porque eu vos darei uma palavra cheia de sabedoria, à qual não poderão resistir nem contradizer os vossos adversários. SEREIS ENTREGUES até por vossos pais, vossos irmãos, vossos parentes e vossos amigos, e MATARÃO muitos de vós. SEREIS ODIADOS por todos por causa do meu nome. Entretanto, não se perderá um só cabelo da vossa cabeça. É pela vossa constância que alcançareis a vossa salvação”.

E disse também Jesus: “É impossível que não haja escândalos, mas ai daquele por quem eles vêm!” – Lucas 17,1.

E para encerrar, vale sempre recordar Eclesiástico 2,1-4 – “1 Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a PROVAÇÃO; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça. Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

A desculpa dos pecadores


Quando você faz algo errado, fugindo ao padrão estabelecido previamente, você está a cometer um erro. Isso é claro (errado => erro)! Da mesma maneira (certo => acerto). Divinamente falando o cristão sabe que o padrão (aquilo que é certo) foi estipulado por Deus. Pois bem, se andamos fora desse padrão (em pensamentos e palavras, atos e omissões, por nossa culpa, nossa tão grande culpa – consciente), então essa atitude errada caracteriza-se como pecado.

Lemos na bíblia que podemos escolher entre o bem e o mal (Eclesiástico 15,18). Deus permite vivermos a escolha que fizermos. Embora se entristeça com a escolha (caso seja pelo mal) – lemos isso no livro de Ezequiel – Deus nos abandona à nossa própria vontade (Romanos 1,28-32). Ademais, por conta disso, desse abandono, o empedernido pecador, que pensa que nada lhe acontece por conta de seus pecados (Eclesiástico 5,4), cai na tentação de que Deus, que é proclamado amor, não permitiria que suas criaturas fossem condenadas eternamente ao fogo do inferno, inicialmente preparado para o diabo e seus anjos – Mateus 25,41.

Mas acontece dessa forma, por prazeres terrenos (e finitos) sofrem-se tormentos eternos. Jesus incansavelmente advertiu sobre as realidades que aguardam aqueles que escolheram o mal, a vida de pecado. No dia do julgamento não será possível esconder do altíssimo as intenções do coração. Lá dentro está todo o histórico de nossas vidas, registrado está todo o esforço que fizemos para viver o evangelho.

Porém, o pecador insiste que não é possível pagar eternamente por uma ofensa momentânea. Mas então por que é possível viver eternamente no céu por aquilo que fizemos corretamente, como Deus quer? O pecador quer que Deus releve e passe a mão na sua cabeça, disfarçando-o de bom cristão e admitindo-o no paraíso, junto com os que “lutaram até o sangue na luta contra o pecado” – Hebreus 12,4. Só que isso não seria justiça divina e Deus seria um mentiroso se não exigisse de todos que agissem sob o mesmo preceito.

Ademais, ele não exige algo diferente do que exigiu de Jesus Cristo. A ofensa é sempre contra um Deus eternamente santo; se o agradamos em nosso viver, a glória do céu para nós é eterna; se o desprezamos com o nosso virar as costas para tudo que dele procede, igualmente padecemos eternamente. Nada mais justo.

Eclesiástico 6,6-7 – “Não digas: A misericórdia do Senhor é grande, ele terá piedade da multidão dos meus pecados, pois piedade e cólera são nele igualmente rápidas, e o seu furor visa aos pecadores”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 24 de novembro de 2020

Importa o que temos


Eclesiástico 6,37 – “Concentra teu pensamento nos preceitos de Deus, sê assíduo à meditação de seus mandamentos. Ele próprio te dará um coração, e ser-te-á concedida a sabedoria que desejas”. Eclesiástico 5,10 – “Não te inquietes à procura de riquezas injustas, de nada te servirão no dia do castigo e da escuridão”.

Uma alma se torna inquieta enquanto não alcança os seus desejos; desvia o foco do objetivo principal que é retornar para sua pátria celeste e passa a querer acumular “coisas que passam”. Nas coisas que passam, inseridas nelas, estão os pecados, porém, o grande agravante deles é que “não dão ponto sem nó”. Ele (o pecado) gera a segunda morte, a morte da alma explicada por Jesus.

Por deixar de prestar a atenção naquilo que temos, corremos atrás do que não temos. Até aí não há mal algum, pois, transparece nessa atitude uma busca evolutiva, queremos mais porque queremos melhorar. O problema é que essa busca pela melhora, se manchada por valores errados, desvia a pessoa da caminhada para o céu.

Eclesiástico 5,12 – “Firma-te no caminho do Senhor, na sinceridade de teus sentimentos e teus conhecimentos”.

Temos as graças necessárias por Deus, as que ele julgou próprias para cada um, sob medida. É como a história dos talentos descrita no evangelho: cabe a cada um produzir frutos com o que recebeu de Deus e não ficar reclamando, acuado, inerte. Jesus nos considera ramos da videira e adverte, quem não produzir frutos será cortado e jogado ao fogo.

Agora, se importando o que temos queremos melhorar baseado naquilo que possuímos, então passamos a buscar as coisas do alto (Colossenses 3,1) e não desviamos o olhar colocando nossa atenção sobre o que não irá contribuir no dia do juízo final. A crudelíssima verdade assusta a todos que se apresentam para engrossar as fileiras do Senhor. A fragilidade humana se amedronta frente a uma subida tão íngreme exigida para aqueles que querem a felicidade eterna na glória dos céus. Não estamos sós (João 15,5), a caminhada não precisa ser feita sozinha, nem é possível; deve ser feita junto de Jesus, que garantiu estar conosco todos os dias. Presente melhor que esse? É isso que temos, concedido por Deus, junto com o Espírito Santo, e isso importa, e muito!

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Sim, não, cresça ou espere

 


Rezo tanto e até para pedidos tão ínfimos perante a grandeza de Deus eu não sou atendido. Pior ainda é quando se passam anos pedindo a mesma coisa, que não é pedido material e sim espiritual, não é só para mim e ainda assim Deus me responde com seu silêncio. Que situação inquietante. O recado que constantemente se recebe dele é que devo me humilhar, humilhar e humilhar, pedir, implorar e suplicar incessantemente e ainda por cima suportar com paciência todos os sofrimentos que ele envia ou permita que aconteçam. E ainda por cima, para piorar ainda mais, devo servi-lo e adora-lo. Complicado...

Não parece que as coisas são assim? Pelo visto, não só parece como são. Porém, a complexidade dessa relação criada por ele com suas criaturas não iremos em vida compreender na totalidade. As coisas são assim e pronto, questiona-lo de nada adianta, somos suas propriedades. Vamos recorrer a uma analogia para compreendermos um pouquinho a situação. Vejamos o dono e seu cachorro. O dono espera que o cachorro seja obediente, não lata sem necessidade, não saia pela casa destruindo tudo, não suba onde não deve, não faça sujeiras fora do lugar adequado, não entre em ambientes proibidos, seja comportado quando se recebe visitas, não atrapalhe na hora das refeições, se comporte durante seus banhos, na hora da higiene, coma direito, durma direito, não fique aos choros desnecessários e assim por diante. Se o cachorro fizer tudo isso recebe seus carinhos e companhias. Se não fizer, dependendo do nível de desobediência e comportamento dele é possível que seu dono se desfaça do animal. Ele é sua propriedade, tem autoridade sobre ele e pode decidir seu destino. Se decidir que ele vai embora da casa, ele vai.

Assim procede Deus conosco, essa é a sensação que temos, pois, temos que fazer muitas coisas em prol de uma obediência e só nos é concedido o que lhe apetece. E não adianta fazer como os cachorros que ficam rodeando seu dono, insistindo para ganhar aquele pedaço de comida que não é sua ração. De Deus não tiramos nada a força. Sempre foi assim.

Pois bem, quando pedimos algo temos, como já atestamos na prática e em resumo, quatro possíveis respostas vindas do altíssimo. Ele pode nos conceder o que pedimos prontamente (é seu sim), ele pode não nos conceder (é seu não), o pedido ainda está imaturo (é seu cresça) ou ele irá conceder na hora certa, ainda é cedo demais e a graça na hora imprópria, estando o requerente com a alma despreparada mais prejudicará que beneficiará (é o seu espere). Somente a comunhão com Deus aproxima a alma de seu criador e abre o coração para que saibamos compreender em que pé estão nossos pedidos e o que ainda falta para nos alinharmos ao que nos é pedido pelo pai. Vale sempre recordar a máxima: Deus nos concede o que precisamos e não o que queremos, pois é o seu querer que prevalece sobre o nosso, por mais que nos pareça que precisamos daquilo que pedimos. Ser discípulo de Jesus não é fácil, precisamos guardar tudo no coração (Lucas 2,19), como Maria Santíssima fazia e sermos imitadores de Cristo (1ª Coríntios 11,1).

Fonte: Jefferson Roger


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quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Oportunidades para o bem e para o mal


“Caríssimo, não imites o mal, mas sim o bem. Quem pratica o bem nasceu de Deus. Quem pratica o mal não viu a Deus” – 3ª João 1,11.  O mal em sua tentativa sempre está se transvestindo e procurando corromper a natureza divina das coisas, sempre sustentadas pela verdade divina. Verdade essa que deve ser buscada, defendida e vivida. A verdade de Deus, expressada nas sagradas escrituras, precisa ser acolhida por suas criaturas, pois, por Deus “serão julgados e condenados todos os que não deram crédito à verdade, mas consentiram no mal” – 2ª Tessalonicenses 2,12.

“Meu filho, aproveita-te do tempo, evita o mal” – lemos em Eclesiástico 4,23. “Para o bem de tua alma, não te envergonhes de dizer a verdade, pois há uma vergonha que conduz ao pecado, e uma vergonha que atrai glória da graça. Em teu próprio prejuízo não te mostres parcial, não mintas em prejuízo de tua alma” – Eclesiástico 4,24-26.

“Não contes com riquezas injustas. Não digas: tenho o suficiente para viver, pois no dia do castigo e da escuridão, isso de nada te servirá. Quando te sentires forte, não te entregues às cobiças de teu coração. Não digas: Como sou forte! ou: Quem me obrigará a prestar contas dos meus atos?, pois Deus tomará sua vingança. Não digas: Pequei, e o que me aconteceu de mal?, pois o Senhor é lento para castigar (os crimes). A propósito de um pecado perdoado, não estejas sem temor, e não acrescentes pecado sobre pecado. Não digas: A misericórdia do Senhor é grande, ele terá piedade da multidão dos meus pecados, pois piedade e cólera são nele igualmente rápidas, e o seu furor visa aos pecadores. Não demores em te converteres ao Senhor, não adies de dia em dia, pois sua cólera virá de repente, e ele te perderá no dia do castigo” – Eclesiástico 5,1-9.

E para encerrar essa pequena reflexão sobre o mal, outro versículo para confirmar que não é coisa boa de forma alguma o escolhermos em detrimento do bem. Eclesiástico 7,1 – “Não pratiques o mal, e o mal não te iludirá”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 17 de novembro de 2020

Uma caminhada


A graça de se viver é concedida a cada dia. Quando deitamos para dormir nunca sabemos se iremos acordar para enfrentarmos as novas oportunidades que Deus prepara para aqueles que o amam (Romanos 8,28). Oportunidades essas que muitas vezes tornam nossa caminhada de retorno para a pátria celeste um verdadeiro cambalear: hora damos passos para frente, hora passos para trás, hora caímos e ali permanecemos vencidos pelo peneirar (Lucas 22,31) que essa dura batalha pela salvação das almas consiste.

O ser humano aprendeu que sua vida é feita de rotina e ciclos; como se lê em Eclesiastes existe tempo para tudo. Quando lemos essa passagem bíblica esse tudo não permite nenhuma exceção, seja inclusive para as alegrias, para as tristezas, responsabilidades e compromissos. E como nos ensinou Jesus devemos fazer uma coisa sem deixar a outra de lado, isso é a catolicidade que a fé em Deus e em sua palavra movimenta a cada um.

Deus nos permite as alegrias em família, permite que as desavenças aconteçam, promove oportunidades dentro dessa igreja doméstica para que unidos ao Cristo, amparados pela proteção maternal da Virgem Maria caminhem ajudando-se mutuamente e compartilhando a alegria com o outro, sendo para ele uma alegria e tendo alegria por causa desse outro.

O vírus dessa pandemia é como o diabo: ambos ficam do lado de fora tentando “dar o bote” aos desavisados, aos desatentos; tentando romper com a vida, separar pessoas, prejudicar, adoecer. Todavia, enquanto ficam do lado de fora esperando uma ocasião, tentando adivinhar nossos próximos passos, as famílias que se presam vivem sem adivinhações, pois caminham na certeza de que Deus não abandona os seus, pois, “quem serve ao Senhor com alegria, um dia entrará exultante em sua presença” – Salmo 99.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Quando faltam forças


O ser humano foi desejado, pensado e criado por Deus. Feito para ser dependente eternamente do seu criador. A fé cristã crê que o homem, feito a imagem e semelhança de Deus (Tiago 3,9), foi concebido para servi-lo e adora-lo (Salmos 85,9). Sem ele não pode nada e isso constitui, dependendo do olhar que se escolhe colocar sobre isso, um grande problema ou uma grande dádiva.

Sendo assim, fica fácil compreender que porque as pessoas se envolvem em tantos problemas além dos já predestinados pela providência divina. O sujeito, sem esforço algum, consegue se meter em enrascadas. E diga-se de passagem: cada vez maiores. Não precisa no início, para pecar, se esforçar de alguma maneira. O único esforço que faz, auxiliado pelos convites malignos, é o de abrir mão de Deus e de sua proposta e viver uma vida que seja conduzida por seu próprio comando.

Que desgraça é quanto alguém opta por esse princípio; ainda mais quando Jesus deixa bem claro que: “sem mim nada podeis fazer” – João 15,5.

Mas, a pessoa quer pagar para ver e busca se convencer que não está a cometer erros. Lá na frente, porém, “dá com os burros na água” e como o filho pródigo do evangelho se vê em voltas com a lavagem dos porcos. Se mantivesse essa ciência e agisse como esse filho, que retorna ao pai porque sentiu na pele que não tem forças próprias para viver como é do agrado de Deus, maravilha! Não faz assim, tenta inutilmente com suas forças resolver os problemas que criou.

É quando faltam forças, pois ainda que manifeste uma ciência na mente, intelectual, sabendo que o que faz é errado, não consegue transformar isso em atitudes, pois, é como disse Jesus, tudo deve brotar do coração e se instalar na mente que comanda o corpo. Ademais, ainda para piorar, nosso salvador, disse que as reincidências no erro, as recaídas, colocam a pessoa num estado sete vezes pior (Lucas 11,24-26) do que quando começou sua vida de pecados “de estimação”. Há de se compreender porque fica difícil converter-se para Deus: querem faze-lo sem estender a mão para ele.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 13 de novembro de 2020

O propósito da vida é terminar


O que nos é palpável é a experiência que temos sobre a realidade que nos cerca. Apesar das sagradas escrituras e a tradição cristã atestarem uma situação diferente em termos da vindoura transformação de nossos corpos em corpos gloriosos para o gozo das felicidades eternas nas moradas celestes preparadas por Jesus (João 14,1-2) para todos que vivem os preceitos divinos, no aqui e agora as coisas são um pouco diferentes.

Estamos fisicamente inseridos numa realidade passageira, que tem fim prescrito e não revelado para cada um. Nascemos e no mesmo instante começa a contagem regressiva de nossa existência nesse mundo físico. O “tic-tac” divino bate sem exceção para todos; o último “tic” ou “tac” não sabemos quando ocorrerá e isso, dependendo do olhar que lançarmos sobre o assunto poderá contribuir ou não para essa etapa de nossa existência. Vejamos.

As escrituras sagradas deixam bem claro que Deus, ao decidir por não revelar a data de nossos novíssimos (Eclesiástico 7,40), pretende conceder a oportunidade de nos empenharmos ao máximo para viver conforme seja do seu agrado. O ditado popular fala que devemos agir assim para não sermos pegos de calça curta. Jesus muitas vezes fala que devemos ser vigilantes pois não sabemos a hora.

É preciso termos em mente, diariamente e em frente aos olhos, que o fim dessa etapa pode estar no próximo minuto de nossas vidas. O diabo, sabendo disso, instiga a pessoa a aproveitar a vida, pois a vida é curta... Como se viver fosse estar perpetuamente num parque de diversões. Que enrolação do encardido e para seu deleite, muitos compram sua ideia. Por isso foi dito linhas acima que, dependendo do nosso olhar, esse propósito de terminar a vida pode ser um trampolim para o céu ou um escorregador para o inferno. Deus nos deixou livre para escolhermos o que fazer com essa realidade e com o tempo que nos foi dado e nem sabemos quanto é.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

O dilema do viver e morrer


O aspecto que aqui abordamos está vinculado ao princípio cristão. Sabemos pelas sagradas escrituras que fomos criados para servir e adorar a Deus; em servir consiste em pregar o evangelho por toda a parte a toda criatura. Consiste também em se viver como é do agrado de Deus e seguir seus mandamentos.

Pois bem, a vida é uma batalha diária e constante e, se aceitamos o plano de Deus em nossas vidas, resulta isso que devemos ser imitadores de Cristo (1º Coríntios 11,1) e presença viva dele na vida das pessoas. Ademais, se nossa comunhão com Deus vai se estreitando na caminhada, o que resulta numa alma sedenta pelos céus, caímos no comportamento como o que descreve São Paulo em sua carta aos Filipenses:

Filipenses 1,20-24 – “Meu ardente desejo e minha esperança são que em nada serei confundido, mas que, hoje como sempre, Cristo será glorificado no meu corpo (tenho toda a certeza disto), quer pela minha vida quer pela minha morte. Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. Mas, se o viver no corpo é útil para o meu trabalho [de evangelização], não sei então o que devo preferir. Sinto-me pressionado dos dois lados: por uma parte, desejaria desprender-me para estar com Cristo - o que seria imensamente melhor; mas, de outra parte, continuar a viver é mais necessário, por causa de vós”.

Eis aí um dilema que todos, se olharmos para a vida dos santos, objetivo de todos, passaram, passam e passarão. A vida, como dizia uma de minhas padroeiras – Santa Gema Galgani – vai se tornando um grande peso de ser vivida porque a ânsia pelo paraíso vai corroendo todas as vontades mundanas. O mundo quer pregar que morrer não é algo bom, mas para os que vivem em Cristo, essa passagem irá coroar o início da vida eterna num paraíso onde nem sequer podemos imaginar o que nos aguarda.

1ª Coríntios 2,9 – “É como está escrito: Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou (Is 64,4), tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Começou a dar muito problema...


Joga fora, descarta, substitui, troca por outro modelo, isso não tem mais solução, é perda de tempo mandar consertar, está ultrapassado e a lista de justificativas para endossar a decisão tomada pode se estender bem mais.

Já foi escrito por aqui neste site muitas linhas a respeito do tema. A humanidade desenvolveu uma cultura consumista que promove o descarte. O problema, no entanto, é que as pessoas agem assim entre si. Isto resulta em grande agravo e grande trunfo para o inimigo número um da humanidade. Seu desejo sempre foi apartar as pessoas elas e entre Deus; transforma-las em objetos de consumo, mercadorias do prazer, escravas dos interesses.

Refletindo sobre isso percebemos o quão verdade é. As uniões familiares padecem por todo o globo e cada vez mais uma minoria se mantém firme naquilo que Deus prescreveu desde o início da criação. Todo mundo sabe que as tentações sempre existirão e que elas usam a técnica da “água mole em pedra dura”. Tanto é que muitos acostumam-se a elas e nem as consideram mais um problema a ser enfrentado e combatido, mas sim, uma solução.

O “combo católico” é um pacote fechado, quanto mais a pessoa procura retirar alguma prescrição do todo, menos católica vai se tornando sua atitude e seu modo de vida. Já pensou se Deus agisse do mesmo modo e se a pessoa, ao começar a dar problema ele simplesmente a descartasse de seus planos? Pois é, as pessoas querem agir de uma maneira, mas não querem que ajam com elas de igual forma.

É uma tendência do ser humano, ele quer a justiça e quer ser atendido em seus desejos, mas não se dispõe a caridade e não quer um tratamento criterioso como o do justo juiz, nosso senhor Jesus Cristo. Todavia, apesar de Deus querer a salvação de todos aqueles que confiou a Jesus, existe um limite; ele não vai passar a mão na cabeça de ninguém e se o sujeito decidir caminhar na contramão numa vida que não dê frutos, será excluído por suas atitudes do reino dos céus.

Lucas 13,6-9 – “Disse-lhes [Jesus] também esta comparação: Um homem havia plantado uma figueira na sua vinha, e, indo buscar fruto, não o achou. Disse ao viticultor: - Eis que três anos há que venho procurando fruto nesta figueira e não o acho. Corta-a; para que ainda ocupa inutilmente o terreno? Mas o viticultor respondeu: - Senhor, deixa-a ainda este ano; eu lhe cavarei em redor e lhe deitarei adubo. Talvez depois disto dê frutos. Caso contrário, cortá-la-ás”. Em Romanos 1,21-32 está ensinado que os homens conhecendo a Deus e seu justo decreto, deixaram de lado seus ensinamentos e passaram, além de praticar seus delitos de pensamentos vãos, também os ensinar aos outros e por isso, são entregues as suas paixões vergonhosas.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Jesus Cristo


U m dia Deus viu que a humanidade precisava

M uito ser reconciliada com seu criador. Na

 

H ora e momento certos, na plenitude dos tempos,

O lhou para suas criaturas e nos

M andou o unigênito, aquele que iria sofrer

E m demasia por todos para abrir o caminho e

M ostrar como se chega ao Pai. Reconciliados

 

C om Deus, graças a paixão do Redentor,

H oje podemos viver apegados as coisas do

A lto, as que não passam; pois, quando

M uito precisamos ele nos ouviu e sempre foi

A ssim. Agora vivemos por sua causa o tempo

D a graça, o tempo da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O filho de Deus que

 

J amais mediu esforços para

E streitar os laços do homem com

S eu criador, até aqui não entendido como Pai.

U niu a raça humana e prometeu antes da

S ua ascenção estar

 

C onosco em todos os dias dessa caminhada

R umo ao céu, cobrindo a cada um com

I nfinitas graças assim como

S ua Mãe, Maria Santíssima, nossa

T ão sublime intercessora junto ao filho:

O Salvador do Mundo – Lucas 2,11.


Fonte: Jefferson Roger


 

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Graças sempre, consolação...


A experiência do título deste artigo arrisco dizer que já foi vivida por todas as pessoas que já se colocaram a rezar. A pessoa pede em orações muitas coisas, variados tipos de graças e sente na carne, no dia a dia, que parece Deus peneirar, e com uma peneira muito fina, aquilo que pedimos. A bíblia diz que não sabemos rezar e pedir como convém, por isso o Espírito Santo intercede por nós.

Santa Tereza de Jesus, a santa das sete moradas, nos recorda: “Não chamo oração mexer com os lábios sem pensar no que dizemos, nem no que pedimos, nem quem somos nós, nem quem é aquele ao qual nos dirigimos. Algumas vezes poderá acontecer isso a pessoas que se esforçam para rezar bem, mas será por motivos que se justificam, e será boa a oração. Porém, o costume de falar à Majestade de Deus como quem fala a um estranho, dizendo o que lhe vem à cabeça, sem reparar se está certo, por ter decorado ou repetido muitas vezes, a isso não tenho em conta de oração.”

Pois bem, podemos aferir que paira uma complexidade na vida humana sobre a questão da oração. Temos que reconhecer que muitas vezes rezamos mal, temos que nos esforçar mais e compreender como se passa esse diálogo com Deus, que nunca é democrático. Porém, nas palavras do Padre Ivan Chudzik podemos nos aproximar um pouco mais dessa realidade que nos cerca:

“Na vida de oração, Nosso Senhor nos dá sempre a Graça, mas nem sempre nos dá consolação. Se te empenhastes na oração, mas saístes do teu oratório com a sensação de que fracassastes em rezar bem –, porque não experimentastes de Deus nenhuma consolação –, não te iludas: muitas vezes, a Graça se deu justamente pelo fato de teres lutado, mesmo sem nenhuma consolação sensível, contra as tentações do demônio e as fraquezas da tua natureza.”

Às vezes quando rezamos nos comportamos como as crianças que pedem brinquedos de presente de Natal e terminam ganhando roupas. Esperneiam, ficam transtornados, declaram abertamente que queriam outra coisa, é uma revolta só. Não possuem maturidade suficiente para compreender que recebem o que precisam em primeiro lugar. Em nossas vidas Deus age assim: sempre vem a graça e os mimos do altíssimo até são meio raros, para não dizermos outra coisa.

Sendo assim, sejamos perseverantes na oração, que deve ser sem cessar segundo nosso redentor; todavia, um comportamento ao modelo do ressuscitado – 1ª Coríntios 11,1 – configura e completa a realidade do cristão.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Onde andam seus merecimentos?


Eis aí um grande dilema que tenta a muitos, senão a todos. A pessoa faz um juízo de si e decreta um veredito ao seu favor. É pesaroso acusar-se, reconhecer suas falhas e fraquezas; se vai comparar-se a alguém normalmente o faz com base num padrão publicamente reconhecido como pior que o seu. Isso existe desde sempre, alguém se julga melhor, se compara a um padrão inferior e quer para si algo mais elevado.

Satanás revoltou-se porque queria ser como Deus e não se submeter a servi-lo. Idiota, vejam só o que sobrou para ele.

Vale uma passadinha por Lucas 18,9-14 para comprovarmos essa verdade pela boca de Jesus: “Jesus lhes disse ainda esta parábola a respeito de alguns que se vangloriavam como se fossem justos, e desprezavam os outros: Subiram dois homens ao templo para orar. Um era fariseu; o outro, publicano. O fariseu, em pé, orava no seu interior desta forma: Graças te dou, ó Deus, que não sou como os demais homens: ladrões, injustos e adúlteros; nem como o publicano que está ali. Jejuo duas vezes na semana e pago o dízimo de todos os meus lucros. O publicano, porém, mantendo-se à distância, não ousava sequer levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador! Digo-vos: este voltou para casa justificado, e não o outro. Pois todo o que se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado”.

Temos que nos esforçar, é verdade, e esse esforço não é um fazer por merecer, mas sim, perseverar (Mateus 10,22) naquilo que Deus nos pede. Precisamos lembrar que Jesus disse aos apóstolos que é impossível para o homem entrar no Reino de Deus (Mateus 19,26), mas também disse que o céu é arrebatado a força e são os violentos que o conquistam (Mateus 11,12), e assim o fazem porque lutam até o sangue na batalha contra o pecado (Hebreus 12,4).

Podemos então vislumbrar por onde andam nossos merecimentos; nos parece que eles andam na medida de nossas obras e atitudes e um coração sincero, que sabe olhar para o homem com o olhar de Deus, justo, honesto e misericordioso, procurando agir conforme o modelo dado por Deus (1º Coríntios 11,1): Jesus Cristo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Famosos e suas opiniões


Todo mundo sabe que a humanidade tem diante de si duas, podemos colocar desse modo, “ideologias”: uma divina e outra secular. Deus, depois de toda a tradição passar e repassar seus ensinamentos e regras para suas criaturas, deixou pela autoria do seu Espírito Santo, por escrito, as suas imutáveis verdades. Paradoxalmente, felizmente e infelizmente dotou o homem para que fosse livre em suas escolhas. Afinal, como lemos biblicamente, ele não quer escravos ou uma multidão de filhos inúteis (Eclesiástico 15,22).

Pois bem, em linhas gerais, uma pesquisa relacionada ao comportamento humano demonstra que para que alguém faça uma escolha entre duas opções, ela precisa descartar uma delas porque: ou não concorda com sua proposta, ou até concorda mas para si quer algo diferente, ou não concorda porque julga não se enquadrar nesta proposta.

Em relação ao que Deus pede de cada um (sem exceção), suas palavras são muito claras. E convenhamos: muito rigorosas (ainda bem!). Graças ao inimigo número um da humanidade, que promove com esforço máximo a ideologia secular – do mundo – que prescreve o homem no centro de tudo, as verdades celestes são relativizadas e a coisa se resolve assim, varrendo para debaixo do tapete aquilo que é melhor não ficar às claras.

Deus prescreve um comportamento para suas criaturas (o ser humano), e não abre exceções. Vamos dar uma passadinha rápida pelas sagradas escrituras para comprovar alguns dizeres divinos: Levítico 18,22 – “Não te deitarás com um homem, como se fosse mulher: isso é uma abominação.” Levítico 20,13 – “Se um homem dormir com outro homem, como se fosse mulher, ambos cometerão uma coisa abominável. Serão punidos de morte e levarão a sua culpa”. 1ª Coríntios 6,9-10 – “Acaso não sabeis que os injustos não hão de possuir o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem os IMPUROS, nem os idólatras, nem os ADÚLTEROS, nem os EFEMINDADOS, nem os DEVASSOS, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus”. Gálatas 5,16-21 – “Digo, pois: deixai-vos conduzir pelo Espírito, e não satisfareis os apetites da carne. Porque os desejos da carne se opõem aos do Espírito, e estes aos da carne; pois são contrários uns aos outros. É por isso que não fazeis o que quereríeis. Se, porém, vos deixais guiar pelo Espírito, não estais sob a lei. Ora, as obras da carne são estas: FORNICAÇÃO, IMPUREZA, LIBERTINAGEM, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, ORGIAS e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus!” E para ilustrar com mais uma passagem cito Romanos 1,26-32 onde Deus diz que mulheres que deixam seu uso natural para se entregarem a paixões vergonhosas, homens que ardem de desejo por outro homem e aqueles que além de praticarem isso, incentivam e ensinam outras pessoas, são considerados por Deus, dignos de morte e mais uma vez aqui, fala-se da segunda morte, a morte da alma (Mateus 10,28).

Colocado tudo com muita clareza, como exemplo, transcrevemos aqui um trecho de entrevista concedida este ano ao programa da rede globo Fantástico onde a apresentadora Xuxa expõe sua opinião em relação ao que foi exposto linhas acima quando fala sobre seu livro infantil LGBTQ+: "Maya: Bebê Arco-Íris", sobre um anjinho que escolhe vir à Terra como filha de um casal de lésbicas: "A Maya veio pra mostrar que Deus é amor, que não tem preconceito, que não tem discriminação. Preconceito e discriminação vêm do homem, não de Deus. Dois homens podem se amar, um homem e uma mulher, duas mulheres, eu acho que a gente não tem que botar um rótulo nisso daí. Amor é amor, não importa o sexo." A fala da apresentadora tem um pouco de verdade, pois na bíblia está escrito que “tudo me é permitido, mas nem tudo convém.” – 1ª Coríntios 6,12. E mais nada pois em Efésios 5,3 lemos que “quanto à fornicação, à impureza, sob qualquer forma, ou à avareza, que disto nem se faça menção entre vós, como convém a santos”. Se nem devemos mencionar, quem dirá praticar!

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 3 de novembro de 2020

Se as coisas não fossem fáceis não valeriam à pena


Quando chegou a plenitude dos tempos Deus olhou lá do céu, do alto do seu trono, e viu em que situação se encontrava a humanidade, criada a sua imagem e semelhança e corrompidíssima. Ao longo dos tempos enviou profeta após profeta e nada do povo dar ouvidos. Infelizmente sempre foi assim e, convenhamos, ainda é. Haja vista a pandemia atual que, mesmo que branda, não é bem entendida por todos como uma amostra grátis da tribulação final.

Pois bem, dizia eu que na plenitude dos tempos Deus, após sua espiada aqui para baixo e vendo que era o momento de oferecer mais uma vez a sua assistência, resolve enviar seu filho Jesus Cristo para reconstruir o laço de amor rompido pelo pecado. Que tarefa! Como sabemos não foi nem um pouco fácil para a Sagrada Família, nem mesmo depois para o Cristo em seus três anos de caminhada e missão pública a mando do Pai Eterno.

Passou pelo que passou e não encontrou facilidade alguma; por isso tudo valeu à pena.

Se foi assim para aquele que é caminho, verdade e vida, por que as pessoas ainda insistem em achar que o céu se alcança através de um caminho livre de qualquer dificuldade ou tribulação? Vai entender viu... Ademais, claro que o sofrimento é pesaroso e cobra de cada um uma fatura muitas vezes bem amarga.

A regra é bem simples e até lógica, se todos prestassem atenção Satanás lucraria muito menos para sua causa. Pensemos: estamos aqui na terra, o céu está lá no alto; daqui até lá existe apenas um caminho, aberto por Jesus. Certamente não é um caminho sinuoso e ainda por cima é subida, e das boas! Sendo assim não existe nenhum atalho que o demônio ou o mundo possa oferecer que nos faça chegar nas moradas eternas isentando o sujeito de alguma provação ou tribulação ou dificuldade ou seja lá o que lhe incomodar dentro dessa esfera dos sofrimentos. Quanto mais a pessoa luta e se debate para aceitar essa realidade imposta por Deus mais sofre e mais corre o risco de sucumbir às tentações da perdição.

Eclesiástico 2,1-6 – “Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a PROVAÇÃO; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça. Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação. Põe tua confiança em Deus e ele te salvará; orienta bem o teu caminho e espera nele. Conserva o temor dele até na velhice”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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