segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Promessas e propósitos, outra vez? Em vão?

Caros leitores, lá vamos nós ou nem isso; a história se repete, o calendário romano indica que este ano de 2019 está com suas horas contadas. Se Deus quiser (agora são 14h05min), ele nos concederá mais uma passagem de ano, ingressaremos em 2020. Aquele exame de consciência que o cristão é convidado a fazer três vezes ao dia, todos os dias, serve em uma oportunidade como esta (fim de ano), para ser feita de forma macro. Como pessoa, melhoramos em relação ao ano passado (2018)? Propusemos-nos metas e objetivos e eles foram alcançados? Estamos numa condição mais próxima de Deus ou não? Estagnados? Regredimos? Avançamos? Se a morte nos colher nos próximos instantes como estamos para encarar o justo juiz, Nosso Senhor Jesus Cristo? Perguntas necessárias, sobretudo em tempos de festas e comemorações onde muitos esquecem na maioria das vezes, de convidarem Jesus para sentar-se ao banquete de suas casas. Lembro-me que os fogos de artifício, há muito tempo eles acontecem, pelo que me lembro, já quando estava na infância. Sem dúvida é um costume, um marco na passagem do ano civil e amanhã iremos ouvi-los mais uma vez. Dizemos que o ano velho se vai e o ano novo chega; mas, e as coisas velhas, não tão boas que cultivamos e fizemos durante este ano velho estão também indo junto com ele? Foram ficando todas no confessionário durante o ano, nos arrependimentos sinceros e de coração contrito, ou achamos que estamos com a razão e decidimos permanecer como estamos porque isso é conveniente para a vida que levamos? Fizemos coisas boas e que podem ser repetidas e ainda melhoradas? Passam os anos e vamos mais melhorando do que piorando? Fazemos propósitos para com Deus e prometemos em nosso coração conduzirmos uma vida que seja do seu agrado? Quero acreditar que muitos se esforçam nesse sentido, embora saibamos que tantos outros não atrelam suas vidas a Deus. Fazem de Deus uma peça do quebra-cabeça que chamam de vida e escolhem (olha o livre arbítrio em cena) deixar Deus do lado de fora do seu dia a dia em suas vidas. E então, colocadas as coisas nesse prisma, como ficamos em relação ao nosso criador? Seremos repetitivos, porém, em uma mesmice que será tudo em vão? Como vocês podem perceber, a natureza do ser humano de querer saber o porquê de tudo se encaixa muito bem na vida espiritual que levamos ou que devíamos estar levando. Se ficarmos passando a mão em nossa própria cabeça, dando-nos tapinhas nas costas pelas máscaras que usamos na sociedade e que satisfazem nosso ego, não fazemos muito mais do que, como diz São Paulo em suas cartas, comer nossa própria condenação. Ou então, seremos repetitivos, mas no sentido de sermos perseverantes! Vale recordar que Jesus disse que a única virtude que será recompensada é a perseverança. Disse Jesus: “aquele que perseverar até o fim será salvo”. Todavia, atrelado a ela está a fé, pois se a fé desfalecer não teremos mais porque perseverar. Que esta virada de ano nos sirva também para essa passada geral, detalhada e atenta pelas atitudes que tivemos durante o ano que se vai para que não se torne uma constante em nossas vidas termos sempre atitudes que são em vão e em consequência disso desagradem aquele que nos espera no céu. Artigo relacionado: Feliz Ano Novo! Será? Fonte: Jefferson Roger
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Feliz ano novo! Será?

O ano civil está por terminar, enquanto escrevo este artigo, dia 30/12/2019, me recordo que algumas pessoas já estão de folga de seus trabalhos. Outras não estão de folga porque estão desempregadas. Outras estão hospitalizadas, muito enfermas. Para tantas pessoas assim colocadas a margem da sociedade, a felicidade que o mundo prega lhes foi tolhida seja lá por qual motivo for, embora o mundo descarte que Deus tenha algo a ver. O mundo não coloca Deus em seus planos, não o Deus criador e sim tantos outros deuses que são idolatrados diariamente sob várias peles e assim fica tão conveniente acomodar-se sob o olhar egoísta de que se tudo vai bem vamos lá, o ano novo está chegando. Vamos nos preparar para comemorar a sua chegada. Pois bem, para os cristãos católicos o ano novo começa um mês antes do natal, com o chamado advento. Época de se preparar para a celebração do nascimento de nosso salvador e iniciar, continuar e recomeçar uma caminhada de conversão. Já parou para pensar caro leitor porque será que as pessoas desejam feliz ano novo? Sempre os votos de feliz ano novo vem recheado de muita paz, saúde, felicidade, dinheiro e por aí vai.

Os votos e os desejos podemos afirmar que são bons, pois não estamos a desejar algo de ruim para o próximo. No fim das contas estamos a desejar ao outro o que gostaríamos de receber. Porém, precisamos estar atentos aos detalhes. Precisamos sim, nos convertermos constantemente e pedirmos a Deus que em nós nasça o homem novo. Que abracemos as coisas que não passam ao invés das coisas que passam. Que o homem velho fique para trás e que nenhuma recaída nos afunde mais uma vez no lamaçal dos pecados.

Segundo as aparições de Jesus e Maria ao longo da história da humanidade, uma das épocas em que Jesus é mais ofendido pelos pecadores e consequentemente uma das épocas em que mais pessoas se condenam ao inferno, é a comemoração da passagem de ano novo. Muitas festas, algazarras, bebedeiras, sexo e drogas, noitada a dentro seguida de muita ressaca, mal estar e outros efeitos colaterais. Sempre muitos projetos de vida são refeitos, planejados, criados e propostos. Muitas metas e objetivos são promulgados em caráter pessoal. E vamos soltar foguete, viva! Vamos comemorar a passagem de ano! “Ai deles”, lembro aqui essa fala de Jesus. Muitos esquecem ou fingem esquecer de que cada dia Deus nos dá é um dia a menos de vida e um dia mais próximo de nossa morte.

É por isso que nas sagradas escrituras no livro do Eclesiástico 7,40, está escrito, muito sabiamente e divinamente: “Pensai constantemente em seus novíssimos e não pecareis”. Vamos lá, lembremos, novíssimos são os últimos acontecimentos que nos esperam na vida. A morte, juízo particular, inferno, purgatório ou céu. A morte marca o fim de nossa oportunidade aqui nesta etapa de nossa vida eterna de fazermos as boas obras, como nos recorda São Tiago em sua carta, e enfim após vivermos uma vida junto a Jesus Misericordioso iremos encontrá-lo como Jesus justo juiz. É uma prestação de contas, não uma oportunidade para nos explicarmos ou nos desculparmos ou tentarmos convencer Jesus de que o que fizemos não era nada de mau ou ruim.

Triste engano para muitos, engano este já vivido aqui na terra. Pensando sempre assim, como nos ensina Jesus, teremos sempre muitos motivos para comemorar a chegada do ano novo. Pois mais uma vez, Deus nos concedeu a graça de estarmos com as pessoas que amamos, de poder trabalharmos pelo reino de Deus, de podermos estar na condição em que estamos, seja ela qual for mas junto com Deus. O ano novo é sim, uma oportunidade de deixarmos o homem velho para trás, de olharmos para frente, para Jesus, para a eternidade. Feliz ano novo é agradecer por mais esta oportunidade, seja ela de mais um dia, mais algumas horas, mais alguns meses ou mais algum ano ou anos. Não importa, o que importa não é quanto tempo temos e sim o que fazemos com o tempo que Deus nos concede.

Fonte: Jefferson Roger
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2019...


“Adeus ano velho, feliz ano novo, que os sonhos se realizem no ano que vai nascer, muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender.” Caros leitores, outro ano civil já está às portas e esta pequena frase que inicia o artigo a qual faz parte de uma música muito lembrada nas comemorações da virada do ano é muito cantada por estes dias. Em meio a muitas festanças e bebedeiras, abraços e beijos é preciso mais uma vez lembrar, que o puxão de orelha sempre é necessário. Afinal, este tipo de lembrete a Mãe de Deus tem feito ao longo de toda a história da humanidade em suas aparições, sempre para nos fazer recordar que o Evangelho de seu filho Jesus não tem sido seguido desviando assim, com seu comportamento, o ser humano do caminho, da verdade e da vida (João 14,6).

Dar adeus ao ano que passou, deixar para trás os erros, mas com eles aprender. Receber o ano que se apresenta com um olhar e propósitos positivos, verdadeiros e divinos. Desejar que os sonhos se realizem não significa cruzar os braços e esperar sentado. Sobretudo é preciso transformar os sonhos em metas e sobre elas estabelecer objetivos, mas sobretudo ainda, buscando primeiro o reino de Deus e a sua justiça, pois, como nos ensina Jesus, tudo mais nos será acrescentado (Lucas 12,31). Quanto ao dinheiro, lembremos que ele precisa nos servir e não nos escravizar pois, assim com essa perspectiva e olhar, muito dinheiro no bolso significará muita oportunidade de servir ao próximo e não a satisfação egoísta de prazeres mundanos. Muita saúde é um desejo podemos dizer da maioria das pessoas, pois bem sabemos que na falta da saúde tantas outras coisas não podem ser realizadas. Porém, com saúde o que faremos? Vamos refletir:

“Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz!
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver dúvida que eu leve a fé.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado;
Mais compreender que ser compreendido;
Mais amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe;
E perdoando que se é perdoado;
É morrendo que se vive para a vida eterna!”

Belíssimas palavras são estas que compõe a oração de São Francisco de Assis. Este santo que em sua extrema radicalidade em seguir o evangelho, seguia fielmente os passos do nosso salvador, provando até mesmo para o papa de sua época que é possível sim, viver como nos pede Jesus. Este santo que inspirou e encorajou a muitos, fundou sua ordem e deu belíssimos testemunhos de amor a Cristo. Façamos como os santos e santas de Deus, verdadeiros heróis da fé, que já trilharam pelo caminho que Jesus deixou. Não é necessário percorrermos um caminho nosso e isso nem é possível, já nos alertou Jesus em seus ensinamentos. “Ninguém vai ao Pai se não por mim (João 14,6), lembram-se? Sejamos pois verdadeiros imitadores de Cristo (1ª Coríntios 11,1) e desejemos para nós e para o próximo aquilo que Jesus disse que o Pai Eterno deseja para todos que os confiou: “que nenhum se perca e que todos tenham a vida eterna”.


fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

O natal é de Jesus


Olá caros leitores, mais um natal bate às nossas portas, e mais uma vez o mundo paganizado se coloca no meio dele com suas comemorações e festividades. Numa mistura de crenças, comodidades e facilidades o paganismo também contribui com sua dose de vamos lá, afinal é natal, é tempo de papai Noel, de distribuir presentes, se reunir com a família e os amigos e fazer aquela festança. Muitos ainda mantém a tradição do amigo secreto, pois é, que seja... Mais um feriado, motivo para viagens e passeios e se for feriadão emendado então, vamos nos preparar, vários dias de comemoração e festa.

É claro que existem aqueles que aproveitam a ocasião para descansar, fazer aquela reforma na casa, usam o dinheiro do seu décimo terceiro salário para tantas finalidades e é claro, também para comprar presentes.

Shoppings lotados, ruas de compras abarrotadas de pessoas, trânsito super congestionado nos arredores de grandes polos geradores de pessoas. Tudo como sempre é deixado para a última hora. Nem os hipermercados ficam de fora porque tem também a parte da comilança. As pessoas se reúnem no dia 24 de dezembro, a chamada véspera de natal, se fartam em seu banquete familiar e deu meia noite, começam os votos de feliz natal para em seguida abrirem-se os presentes. E famílias numerosas significam muitos presentes, haja dinheiro. Meio irônico porque tantas pessoas reclamam o ano todo da condição financeira mas no fim do ano apertam mais um pouco o cinto no verdadeiro estilo de coração de mãe: sempre cabe mais um.

Ahhh, e tem o papai Noel, que talvez algumas pessoas não saibam se tratar de São Nicolau, que procurava presentear os carentes e de bom comportamento, mas esse comentário vou limitar a este pequeno parêntese, sobre a vida de São Nicolau muito já existe escrito sobre ele e por aqui ficarei apenas nesta menção. Mas outra coisa quero dizer. A representação de papai Noel sempre se deu na cor verde, sua cor original, foi o marketing da empresa coca-cola que mudou a cor para vermelho e daí por diante engrenou, vamos dizer assim, essa nova representação. Não que ainda não se encontre a representação original, mas esta nota quis colocar para mostrar ao atento leitor que é dos homens que partiu a história de papai Noel e sua ligação ao natal.

Pois bem, são tantos os convidados e adereços, mas e Jesus? O aniversariante do dia? O responsável por tudo, a segunda pessoa da santíssima trindade? Dia 25 de dezembro não é feriado para se fazer festa, é feriado religioso, dia de agradecer a Deus pela redenção do seu filho Jesus, dia de oração e para os cristãos católicos dia de ir na santa missa. É preceito e faz parte do terceiro mandamento da lei de Deus. É dia solene mas infelizmente a humanidade paganizada insiste em promover essa rivalidade, essa queda de braço, esse cabo de guerra entre Jesus e papai Noel.

Vejam só, não se trata de culpar o bom velhinho pois não existe nada de mau na causa, o problema está em colocar Jesus no segundo plano quando não é colocado em último plano. Atenção. Natal, comemoração da natividade de Jesus em Belém, o messias prometido em todo o antigo testamento que iria nascer para a salvação da humanidade. Jesus Cristo filho único de Deus, concebido pelo Espírito Santo, que ressuscitou ao terceiro dia e subiu aos céus, donde está sentado a direita do Pai, donde a de vir a julgar os vivos e os mortos.

Ele, o nosso salvador já nos ensinou que não podemos fazer nada sem Ele. E mais, Jesus nos ensinou muitíssimas coisas em seus evangelhos. Desejar ao próximo um feliz natal realmente é desejar que nasça o homem novo e que a pessoa se configure ao modelo de Jesus. Desejar feliz natal não é sinônimo de desejar boas festas. Quantas pessoas não compreendem o sentido do natal e vivem suas vidas pecaminosas e desviadas da verdade que é Deus e ainda proclamam com voz forte, aperto de mão caloroso e abraço apertado um belo feliz natal.

Que todos tenhamos sempre esse cuidado de vivermos a essência do verdadeiro natal, para que esta data traga mudança em nossos corações e mentes. Que o natal produza em nós os frutos que brotaram na gruta de Belém, onde Maria e José, contemplaram a simplicidade e ternura de um Deus que por amor, quer ser reconhecido assim, quer ser amado e não temido. Um Deus que com seu natal nos quer perto Dele nesta caminhada para um dia vivermos a glória eterna do paraíso.


fonte: Jefferson Roger
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Os presentes e o Natal

Uma das datas muito lembradas e comemoradas pela humanidade, seja ela, cristã, pagã ou de outra denominação sem dúvida, para muitos, é o natal. Envolto por uma atmosfera que também é sentimental a data, que está fixada em 25 de dezembro marca para os católicos um dia muito especial. Recorda-se e comemora-se o nascimento de Jesus, prefigurado no antigo testamento e confirmado pelo último dos profetas, João Batista: "eis o Cordeiro de Deus", diz aquele que precisava diminuir para que o Cristo aparecesse. Jesus, cujo evangelho nos conta que existe antes da criação, veio fazer a vontade do Pai Eterno e nos redimir da culpa que nossa natureza humana não seria jamais capaz de quitar. Predestinado por Deus e de comum acordo para o bem de todos nós, aceitou passar pelo que passou e nos deu um "grande presente": a eternidade na glória dos céus, a salvação objetiva para aqueles que querem abraçar o plano de amor estabelecido para todos os que se movimentam na direção do amar de volta.

Nos conta o evangelho, que por ocasião deste acontecimento, grande acontecimento, os intitulados reis magos Melchior, Gaspar e Baltazar, ao perceberem nos céus uma mudança que denunciava a chegada do Cristo, de diferentes partes se uniram em caminhada até o local onde se encontrava a sagrada família. Ao chegarem, encontraram o menino e sua mãe, adoraram-no e lhe ofereceram presentes. Observemos bem o detalhe da questão. Em atitude de extrema felicidade e reconhecimento pela pessoa de Jesus os presentes foram oferecidos. Em reconhecimento a realeza do Cristo, ouro. Em reconhecimento a comunhão plena de Jesus com o pai e sua missão aqui na terra, Jesus, pessoa de constante oração e união com Deus, o incenso, que representa a fé, pois o incenso é usado nos templos para simbolizar a oração que chega a Deus assim como a fumaça sobe ao céu (Salmos 141). Em reconhecimento ao profetizado para Jesus dentro de sua missão, a mirra, uma resina utilizada para embalsamar os corpos desde o antigo Egito, nos apontando para o martírio de Jesus. Também citada em João 19,39-40 por ocasião do embalsamamento de Jesus e sendo mais tarde comprovada a sua utilização através de estudos realizados no Sudário de Turim. Então como vemos, a tradição da troca de presentes no natal se dá para relembrar que os três reis magos ofereceram presentes ao menino Jesus após o seu nascimento.

E o papai noel, como fica no meio disso tudo? Vamos esclarecer mas antes vale também recordar que a oficialização desta data, que não se sabe ao certo quando começou foi feita pelo papa Libério, no ano de 354 dC. Pouco tempo hein, caro leitor! Pois bem, dizia eu que iria falar um pouco do chamado bom velhinho, que no início dos tempos era representado na cor verde e que a empresa Coca-Cola tratou de "avermelhar" o sujeito. Papai Noel, tem sua origem na pessoa do bispo romano do século V, chamado São Nicolau, que no dia 06 de dezembro, às escondidas, praticava sua caridade, a oferta de donativos para as filhas de um homem muito pobre. Em virtude deste acontecimento aos poucos essa atitude do bispo, relembrada no seu dia, foi se misturando dentro do período natalino. Por aqui também, surgiu o amigo secreto que é uma forma de se presentear alguém escondendo a identidade de quem presenteia. E também nasceu o costume de se colocar presentes em baixo da árvore de natal escondido das pessoas para que ninguém soubesse quem os colocou. Que bonito não é mesmo caro leitor, percebermos que a tradição é sempre algo muito forte e presente na vida das pessoas, vencendo facilmente a barreira de séculos. Por isso é importante sabermos o porquê das coisas para podermos suportar qualquer como em nossas vidas.

Eis os porquês dos presentes mas o mais importante que o costume de se dar presentes, que hoje está muito misturado ao protocolo natalino do comércio e seu apelo enganosamente sentimental, é a razão pela qual se celebra esta data. Se o aniversário de alguém é comemorado, se canta parabéns para ele, o presenteia e se confraterniza no dia de sua comemoração numa reunião com bebidas e comidas. Já no aniversário que se comemora em 25 de dezembro, o nascimento daquele que veio pela primeira vez e que virá pela segunda vez, a data é abafada, o princípio é posto de lado e Jesus é apenas recordado por algumas pessoas que vão na missa do dia 24 e no dia 25 de dezembro, quando não vão apenas numa delas ou quem sabe em nenhuma, embora tentem aliviar suas consciências rezando um pai-nosso e uma ave-maria em agradecimento por tudo que receberam e assim fazem um ato incompleto porque Jesus disse que nossa oração não pode ser egoísta. Se assim o for, que recompensa teremos? Palavras do Redentor. Continuemos. Famílias estas que praticam a ceia natalina com um esbanjar de alimentos, trocam os seus presentes e ainda se cumprimentam "desejando um feliz natal" que equivale a dizer "boas festas", "tudo de bom" já num ensaio para o próximo cumprimento que bate às portas que é o de "feliz ano novo". Muitos nem sabem o que devem desejar ao seu próximo quando apertam em sua mão e dizem "feliz natal".

Não se está aqui a denegrir a troca de presentes ou o jantar das véspera e o almoço do dia seguinte, nada disso. O que se faz aqui neste artigo é apontar para a essência da celebração. Como disse Jesus é preciso fazer isso sem deixar aquilo de lado. Que todos nós nos esforcemos para levar adiante todos os porquês desta comemoração. Que ao desejarmos a alguém um feliz natal, estejamos desejando que a pessoa encontre dentro de si o verdadeiro motivo que lhe faz viver esta vida, o verdadeiro motivo que lhe faz suportar todas as dificuldades da vida, o verdadeiro motivo que veio ao mundo para que cada um de nós um dia possa passar deste mundo, nascendo da água e do espírito como homens novos, para a eternidade do céu. Temos que pensar que "sou" "feliz" porque o "natal" de Jesus aconteceu por minha causa, amém"


fonte: Jefferson Roger
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Cuidado com o Natal

E aí, a data em que se comemora o nascimento de Jesus Cristo, que trouxe uma mudança de escala mundial na história da humanidade está sendo recebida por você da mesma forma que o ano passado? É mais uma data em que não se trabalha, as lojas ficam abarrotadas de pessoas gastando o que não poderiam com lembrancinhas e presentes para todos? Imagine, pensa você, o que é que vão pensar se eu não der um presentinho, uma lembrancinha. É só para não passar em branco.

Pobre Jesus, seu presépio desapareceu, agora, para não dizer a muito tempo, até São Nicolau foi transformado em bom velhinho e recebeu pela empresa Coca-Cola uma roupa vermelha (a original era verde). Em alguns momentos até se tentou atribuir para a data duas comemorações; diziam que no natal se comemorava o nascimento do menino Jesus e a vinda do papai Noel, duas situações bem diferentes. Papai Noel ficava com a questão dos presentes e Jesus com os bons votos para o fim do ano e ano que iria começar. Paz, saúde, prosperidade, essas coisas.

Natal é época de festa, mas uma festa que se resume a reunir a família, amigos, comes e bebes e presentes. Não foge mais disso, alguns cristãos mais resistentes, tentam manter o propósito verdadeiro da data. Mesmo manchada pela questão comercial, ficam a dar desculpas para justificarem os presentes. E vem natal e vai natal e bastaria um simples exame de consciência para se perceber que não houve uma mudança na estatura pedida por Deus ao cristão.

E então? O natal? Como fica?

Sempre se comemora o nascimento de Jesus, porque, pelo amor de Deus, quis o criador enviar seu unigênito, não em forma adulta, mas, dentro do processo do desenvolvimento do ser humano. Por não compreenderem ou quem sabe terem esquecido, o fundador da Igreja Católica (Mateus 16,18) foi sendo sistematicamente incluído no processo histórico como mais um. A cruz no pescoço, as medalhinhas de Jesus, as diversas devoções a ele, não demonstram mais com clareza a fé no ressuscitado, com aquele mesmo vigor e fervor que sempre pode ser atestado na vida dos santos.

Graças a Deus, isso ainda existe, pessoas prontas para entregarem suas vidas pelo evangelho, disporem de seu tempo e empregarem todo esforço humano em prol da palavra de Deus, de fato, ainda podem ser encontradas. São os filhos de Deus que se comportam como tal. Não são como os hipócritas que se mascaram por fora, mas por dentro, disse Jesus, são como sepulcros caiados. Aprendamos do salvador a lição, assim como ele disse que o morno ele vomita, também o Cristo condenou a hipocrisia. Que este natal mais uma vez sirva para nos examinarmos e, enquanto esperamos a vossa segunda vinda gloriosa, nos comportemos como diz São Paulo, dando ação de graças por tudo; afinal Ele veio para nos salvar e acolher a salvação, vivendo-a é um dos propósitos de um santo natal.


fonte:Jefferson Roger
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quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

A história de um ex-satanista

Em resumo colocamos aqui um pequeno relato de um ex-satanista e sua conversão ao catolicismo. Seu nome é Zachary King, criado no meio evangélico batista tornou-se adepto de uma seita satânica aos treze anos. Ele conta em entrevista ao Instituto Lepanto que aos quinze anos já tinha quebrado todos os dez mandamentos e que trilhou uma jornada nesse meio até se tornar um “sumo sacerdote” desta seita satânica.

Em sua entrevista ele começa contando que foi introduzido ao satanismo por causa da curiosidade a respeito da magia; se ela era real. Dessa forma ele foi apresentado a um grupo por seus “amigos” que assim como ele também acreditavam que poderia ser real. Mais tarde esse grupo revelou-se ser a seita satânica da qual ele faria parte. Neste primeiro grupo Zachary permaneceu até seus dezoito anos quando então entrou definitivamente para a Igreja Mundial de Satanás. Nela, uma de suas funções, assim que atingiu o mais alto grau dentro desta seita, era sair pelo mundo realizando quaisquer feitiços que as pessoas quisessem (entende-se aqui as pessoas que buscavam fama, poder, dinheiro, riqueza e luxúria) e isso a qualquer preço.

Dentro de suas atividades estava incluído o aborto satânico, onde crianças que passam por essa situação são oferecidas à Satanás. Em suma esses abortos aconteciam (e ainda acontecem) entre a meia noite e três da madrugada. Normalmente as crianças retiradas dos corpos de suas mães são canibalizadas por alguns presentes da seita. Dentro ainda dessa prática acontecem as orgias onde muitos homens fazem sexo com uma única mulher com o intuito de engravida-la para o posterior aborto/oferenda para Satanás.

No entanto, após vinte e seis anos de envolvimento nessa área, ele encontrou o caminho de Jesus através de uma experiência com Nossa Senhora em sua medalha de Nossa Senhora das Graças. Zachary descreve nunca ter sentido uma paz como aquela (a paz de Jesus Cristo, príncipe da paz). Resgatado por Maria Santíssima e conduzido para o caminho de Jesus Cristo, ele começou a frequentar uma comunidade católica de São Francisco Xavier até que em maio de 2008 ele entrou definitivamente para a Igreja Católica. Sua conversão hoje é propagada através de seu trabalho e testemunho que pode ser encontrado em seu site: http://www.allsaintsministry.org/Home.html.


Fonte: adaptado por Jefferson Roger do site https://www.lepantoin.org/
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Jesus no drone

Não sei se todos tomaram conhecimento a respeito deste acontecimento que já leva mais de um ano e repercutiu internacionalmente em muitos sites de notícias. Trata-se de uma “inovação” feita dentro de uma celebração da santa missa (santa?) onde o ostensório com o santíssimo sacramento “entrou” dentro da igreja conduzido, pendurado por um aparato tecnológico denominado “drone”, também conhecido como “vant” (veículo aéreo não tripulado).

O fato na época gerou muita polêmica e mais uma vez as autoridades eclesiásticas abafaram o caso dizendo que iriam tomar as providências. Até então não veio a público nenhuma contramedida (estranho...); em contato com a arquidiocese a notícia que se teve é que providências estavam sendo tomadas. De fato, em alguns locais foram realizadas missas de desagravo a esta profanação, porém, como sempre, as autoridades da igreja alardeiam e pouco fazem. Sempre ouço a desculpa de que deixaram nas mãos de Deus. Acho que esqueceram do ensinamento dos talentos que o dono deixou a cada empregado. Aquele que teve medo (não agiu nem tomou atitude), enterrando-o, não teve as melhores consequências. É isso que aguarda aqueles que não saem em defesa de Jesus. Querem tanto ser defendidos por ele e agraciados com suas bênçãos, mas quando é preciso empunhar a bandeira do evangelho a frouxidão vem à tona. Esses nem possuem condições de enfrentarem um rigor maior pois se politizaram e modernizaram vivendo como administradores religiosos que esperam o tempo passar passivamente. Cabe a todos nós evitarmos essa atitude morna, de cruzar os braços.

O vídeo, para os que ainda não viram ou querem revê-lo ainda se encontra na data de hoje disponível no youtube. Basta pesquisar por “igreja de sorocaba e jesus no drone”. Enfim, não há tanto a dizer, infelizmente só é mais (e não o último) caso que vai contra aquilo que Deus nos pede em sua palavra. O desrespeito é imenso, geral e atinge todas as esferas. Parece que o povo esquece que no dia do juízo terão que ficar frente a frente com Jesus Cristo, o justo juiz, para ouvirem a sentença da condenação ou da glória eterna.

Gosto sempre de lembrar das últimas palavras dos versículos finais do livro do Eclesiastes onde está escrito: “teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem. Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau.” Que reconfortante é saber que a “peneira do julgamento” é muito fina e nada, segundo nosso próprio criador irá ficar de lado. Pobre do homem, não se torna mais sábio com o passar dos anos porque adere à inteligência do mundo. Outro lembrete aqui cai muito bem, este vem de São Tiago 4,4: “Todo aquele que quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.”

Muita coisa tem se tornado normal, muita moda tem se tornado normal e nem causa mais escândalo nas pessoas. O sagrado e o santo vão sendo relativizados e varridos para baixo do tapete. Com a filosofia do “o que é que tem” e essa história de pregar que Deus é amor e infinita misericórdia a humanidade vive como se estivesse em colônia de férias, num parque de diversões, numa festança regada a muito sexo desregrado, drogas, materialismo, consumismo e muita diversão e prazer de diversos tipos; pensa que ao final disso tudo, quando a hora de voltar para casa (para o céu) chegar, basta arrumar as malinhas da viagem. A vida não é uma despedida de solteiro, agindo assim a única despedida que irá acontecer é a da possibilidade de herdar a coroa da glória eterna.


Fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Marcando pessoas

Não faça marcas em seu corpo, lemos no livro do Levítico; porque devemos glorificar a Deus com nosso corpo, um corpo que não nos pertence, pois foi comprado por alto preço, lemos na primeira carta aos Coríntios. Pois bem, não podemos trata-lo como bem quisermos, o que devemos é cuidar dele e entrega-lo em estado original no dia do juízo final. Quantas pessoas não estão fazendo caso algum dessa situação em que se encontram. O corpo para elas é propriedade, acham-se donas do próprio umbigo; enganam-se redondamente e tristemente irão comprovar no dia do julgamento que a teimosia do agora só adiava a verdade.

As pessoas dizem que não querem seguir as normas da igreja. Atacam-na; esquecem que a igreja é de Jesus Cristo (Mateus 16,18). A igreja que é santa é formada por pecadores, não justifica, portanto, adotar uma conduta diferente do evangelho, pois ele vem de Deus, é o verbo encarnado no meio do seu povo que está ensinando e que depois deixou encarregado o Espírito Santo para nos recordar o que disse e ensinar todo o restante.

A pessoa se rebela, tenta até seguir uma religião. Depois vê que a exigência do amor de Deus nos apresenta muitas responsabilidades e compromissos. Somos livres para escolher, mas não queremos agir conforme nossas escolhas. Por isso ficamos nos debatendo no terreno dos pecados. Terreno esse que escraviza a pessoa. Ela fica marcada, impregnada pelo mal e praticamente impotente, sem forças para se libertar. Sem mim nada podeis fazer (João 15,5), já dizia Jesus.

Ademais, a situação se agrava ainda mais quando as pessoas transformam as verdades celestes em assuntos ultrapassados, superados. Por quem? Vamos refletir. Por aqueles se rebelaram contra Deus (assim como fez Satanás) e passam a viver uma vida conforme seus próprios desejos. A renúncia ensinada por Jesus em Lucas 9,23 é apagada por completo de suas vidas. As pessoas acham bonito o que é errado, ora o que é que tem? Todo mundo faz! Isso não vai me levar para a perdição, não irei mudar o que penso sobre Deus e o que sinto por ele. Quanta ilusão, agindo assim são como gado na mão do seu dono, cujo único fim é o lucro próprio através da morte. Certos pecados não deixam marcas visíveis, outros sim. No entanto, todo o ato é registrado:

Eclesiastes 12,13-14 – “Em conclusão: tudo bem entendido, teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem. Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau.”


Fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

A moda

Romanos 6,12-13 – “Não reine, pois, o pecado em vosso corpo mortal, de modo que obedeçais aos seus apetites. Nem ofereçais os vossos membros ao pecado, como instrumentos do mal. Oferecei-vos a Deus, como vivos, salvos da morte, para que os vossos membros sejam instrumentos do bem ao seu serviço.” Levítico 19,28 – “Não fareis incisões na vossa carne por um morto, nem fareis figura alguma no vosso corpo. Eu sou o Senhor.” Eclesiástico 23,23-27 – “O homem que abusa de seu próprio corpo, não terá sossego enquanto não acender uma fogueira. Para o fornicador todo o alimento é doce; não se cansará de pecar até à morte. O homem que profana seu leito prejudica-se a si mesmo, e diz: Quem me vê? As trevas me rodeiam, as paredes me escondem; ninguém me olha; a quem temerei? O Altíssimo não se recordará de meus pecados. E ele não compreende que o olhar de Deus tudo vê.” Provérbios 3,7-8 – “Não sejas sábio aos teus próprios olhos, teme o Senhor e afasta-te do mal. Isto será saúde para teu corpo e refrigério para teus ossos.” Salmo 15,7-8 – “Ponho sempre o Senhor diante dos olhos, pois ele está à minha direita; não vacilarei. Por isso meu coração se alegra e minha alma exulta, até meu corpo descansará seguro.” 1ª Coríntios 6,12,19-20 – “Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma. Não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo.” Pois bem, caros leitores, nestes poucos trechos bíblicos vemos que nosso corpo, que é santo, não deve ser usado como bem entendemos enquanto estamos nessa etapa passageira de nossas vidas eternas. Vimos nas passagens sagradas que ele não nos pertence, vimos que pode contribuir para nossa salvação ou condenação. O diabo, semeador das confusões, espalha pelo mundo a filosofia do “o que é que tem”. Ora, o que é que tem: é só mais um caso extraconjugal, é só uma tatuagem, só mais uma tatuagem, só um piercing, só mais um piercing, só mais alguns furos no corpo, alguns alargadores, é só mais uma fumada de baseado, só mais uma cheirada de cocaína, o que é que tem, isso não muda o que penso sobre Deus, não é dito que ele olha o coração?! Sim, foi dito, mas tudo brota do coração e o exterior da pessoa e suas atitudes refletem o que nasceu lá. O corpo mísero, que um dia pelo poder de Deus será transformado num corpo glorioso, se merecermos o céu, vai sendo tratado por aqui como um objeto, uma vitrine e um pedaço de carne.” Dessa forma, a ruína da alma será decretada por causa do consentimento que foi dado ao corpo para participar do ato de pecar. Nossa Senhora disse em Fátima que surgiriam muitas modas que ofenderiam seu filho Jesus. Artigos relacionados: Pobre da Carne Os pecados da carne Fonte: Jefferson Roger
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segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

O número de meus inimigos só aumenta

“Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós” – Mateus 5,11-12. Lembrai-vos da palavra que vos disse: O servo não é maior do que o seu senhor. Se me perseguiram, também vos hão de perseguir. Se guardaram a minha palavra, hão de guardar também a vossa. Mas vos farão tudo isso por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou” – João 15,20-21.

“Meu filho, aproveita-te do tempo, evita o mal; para o bem de tua alma, não te envergonhes de dizer a verdade, pois há uma vergonha que conduz ao pecado, e uma vergonha que atrai glória da graça. Em teu próprio prejuízo não te mostres parcial, não mintas em prejuízo de tua alma” – Eclesiástico 4,23-26.

Bem-vindos ao segmento de nosso Senhor Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, nascido da Virgem Maria. Aquele que disse no evangelho que irão nos perseguir por termos acordado nosso coração ao dele. Não tem sido assim desde a época dos apóstolos? Ano após ano, século após século? Pois bem, eis a dura realidade do homem sobre a face da terra. Por isso queremos, nós cristãos, tanto chegar à pátria celeste; nos colocarmos na felicidade eterna! Deixar essa vida repleta de coisas ruins para trás para todo o sempre.

Quando o cristão abraça essa questão qualquer preço que precise pagar não é demasiado alto. Quanto mais do mundo existe em nós mais alto achamos que é o preço da salvação de nossas almas. Ora, quanto menos do mundo estiver impregnando nossa alma, mente, corpo e coração existe ainda alguma dúvida de que qualquer preço pode ser pago? Pense aqui nos sacrifícios. Essa é a “fórmula”, perceba. Memorize “Lucas 9,23”, memorize! É sério, acostume-se com sua realidade, sinta sua condição de herdeiro do reino dos céus. Não se importe com mundo, ele está aí para nos servir, é passageiro; você quer ser passageiro como ele? Creio que não! Creio que queres ser eterno morando na Nova Jerusalém, longe de toda a tristeza e lágrimas, estas enxugadas por Deus. É sempre uma questão de escolha, agradar aos homens ou agradar a Deus (Gálatas 1,10). Obedecer aos homens ou obedecer a Deus (Atos 5,29). Que venham os inimigos, eles virão mesmo, Jesus não nos tinha avisado sobre tudo (Marcos 13,23 e 33). Fiquemos firmes, falta pouco para a eternidade na presença de Deus!


Fonte: Jefferson Roger
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O que fazemos nessa vida tem consequências eternas

Muitos acham que a coisa não é bem dessa maneira. Os grandes intelectuais, sobretudo, quando arriscam falar a respeito das questões religiosas e sobre Deus, arrastam seus comentários para o lado das impossibilidades. Dizem que: como pode um Deus que se denomina como “amor” permitir todo o sofrimento que se vê no mundo e mais, condenar alguém que ele diz amar ao tormento eterno só por causa de um pecado? Muitas vezes um pecado cometido em pouquíssimos minutos?

Pois bem, de fato, com um olhar muito voltado para a superfície da situação corremos o risco de achar que é isso mesmo. Mas o comentário que se faz nessa direção não se ouve nem ao menos o que se diz. Basta uma simples comparação para ajudar no esclarecimento. Um pai ou uma mãe quando repreende e castiga um filho o faz porque ele desviou-se do caminho apontado pelos pais (educação), feriu algum princípio moral, ético, religioso e precisa o quanto antes ser recolocado nos trilhos. Os pais sabem que a tolerância após tolerância, que consiste num constante “passar a mão na cabeça” não fortifica as bases tão necessárias para os enfrentamentos que a vida impõe, tanto natural quanto sobrenatural.

Todavia, se todos os esforços derem por água abaixo porque voluntariamente o filho escolheu não acatar os ensinamentos recebidos e decidiu seguir seu próprio ponto de vista, criado ou abraçado pelo que mais lhe convém, esse virar as costas causa tamanho pesar e profunda tristeza, mas a decisão tomada trará as consequências, no aqui e agora e no acolá, depois da morte.

Vemos isso da parte de Deus quando lemos o versículo 11 do capítulo 33 do livro do profeta Ezequiel: “Não me comprazo com a morte do pecador, mas antes com a sua conversão, de modo que tenha a vida. Convertei-vos! Afastai-vos do mau caminho que seguis; por que haveis de perecer”. Como vemos Deus não é um sádico que se alegra em ver sua criação abandona-lo, troca-lo pelas coisas passageiras desse tempo. E fica profundamente triste porque sabe que, embora passageiras, elas acarretam consequências eternas. Um momento basta para uma consequência se tornar eterna e imutável. A natureza das coisas são assim, foram criadas por Deus. Quanto tempo leva para se disparar uma arma? Pouco tempo não é mesmo, porém, o resultado é duradouro, não pode mais ser defeito, uma vida foi tirada e isso se carregará para sempre. É uma cicatriz espiritual que estará presente na frente de Jesus Cristo, o justo juiz no dia do julgamento.

Eclesiastes 12,13-14 – “Em conclusão: tudo bem entendido, teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem. Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau.”


Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

O mundo: o melhor amigo do diabo

1ª João 2,15-17 – “Não ameis o mundo nem as coisas do mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai. Porque tudo o que há no mundo - a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida - não procede do Pai, mas do mundo. O mundo passa com as suas concupiscências, mas quem cumpre a vontade de Deus permanece eternamente.”

Como vemos, não é à toa que o príncipe do mundo (Satanás) – João 12,31 e 14,30 – trabalha incansavelmente. Com a derrota biblicamente decretada o que lhe resta é arrastar quantos mais puder para sua derrocada. Ele administra muitíssimo bem seu tempo em prol de conduzir suas ofertas, para a alegria de muitos e a tristeza de alguns. Também para a tristeza de muitos e alegria de alguns. Claro que o trocadilho depende do ponto de vista. No entanto, o que não podemos relativizar, umas das coisas que o diabo adora que façamos, principalmente com as coisas de Deus, é sua posição perante cada ser humano.

Um de seus grandes disfarces é esconder que nos odeia. Ele sempre quer mostrar que Deus é mau, porque quer nosso sofrimento e regula muito o recebimento do que queremos, e ele (o diabo), além de vítima, nos concede tudo que desejamos. Sempre existe um preço e sempre temos que “arcar” com algum custo. Não importa, não é possível sairmos ilesos em uma batalha, alguma marca fica. Nossa vida, não é uma constante batalha? Não estamos no meio de um cabo de guerra?

O incansável mal, puro e irrestrito, seguirá em nossos calcanhares até a hora de nossa morte. Por que você acha que pedimos à Virgem Maria que rogue por nós “agora e na hora de nossa morte”? Não é à toa coisíssima nenhuma. Nosso tempo termina quando a alma deixar o corpo; durante a agonia da morte, o momento da morte, a hora da morte, ainda corremos o risco de perecer virando as costas para Deus. Por isso os santos em vida pediam a Deus em suas orações que fosse dado para eles a graça de morrer pronunciando o nome de Jesus Cristo e Maria Santíssima. É uma vida heroica até o último instante. Nosso bem maior e incomparável que é nossa alma tem valor altíssimo. Bem sabe disso nosso inimigo, por isso quer que a percamos na danação eterna. Jesus já nos disse – Marcos 13,23 e 33: “Ficai de sobreaviso”.


Fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

O mal puro e irrestrito

O desocupado mais ocupado de toda a existência, o diabo, colocado em outra esfera de tempo, tem a permissão divina para nos atormentar e tentar. Parece que a humanidade tem que passar pelo mesmo relato que lemos no livro de Jó. Infelizmente ele existe, está presente no mundo e tem autorização para desferir seus duros golpes nas pessoas. Pior ainda é saber, através de séculos de história registrada, que ninguém está livre desse fardo. Por que é que Deus, que está intitulado na bíblia como “amor” permite tudo isso? Não poderia ter resolvido o acontecimento entre a serpente, Adão e Eva de outra maneira e depois ter seguido em frente com seus projetos?

Pois bem, Nossa Senhora disse que no céu tudo nos será revelado. Então, até lá não sabemos ou não compreendemos porque esse Deus que é amor age assim, dizendo que age assim por amor. Não adianta nos debatermos como peixe fora da água, não iremos entender. Os homens querem aplicar soluções diferentes para tudo que aconteceu e acontece, exatamente como fazem as pessoas que sabem melhor do que os técnicos de futebol sobre como gerenciar o time que está sob seu comando.

Não parece que o diabo se esforça muito mais para ter-nos com ele do que Deus? Com a alegação bíblica de que o céu é muito melhor Deus utiliza a tática que consiste em sofrermos por aqui para querermos a todo o custo vivermos na eternidade em um lugar melhor. Embora não existam explicações para muitos é o que parece. Volto a citar outra fala da Virgem Maria, quando ela conversa com Santa Catarina Labouré: “Não prometo felicidade nesse mundo, mas no outro.”

Sinceramente isso soa como um balde de água fria. No entanto, parece fazer coerência com a tática divina que quer que queiramos a outra vida no paraíso a qualquer custo, já que experimentamos aqui o mal. “Todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus” – Romanos 8,28. Quanto a ele (o mal), todos têm o seu grau de envolvimento, mas infelizmente não depende do grau de santidade de cada um livrar-se de suas investidas. Já sabemos: ninguém está isento. De forma ordinária todos sofrem seus ataques; alguns, não sabemos quantos, mas não são poucos, sofrem os ataques extraordinários compostos pela ordem da invasão, infestação, opressão e possessão. O mal existe, é puro e irrestrito, rouba a vida plena das pessoas, tem todo o ódio depositado na criatura humana e tudo que a cerca. Ele nos quer com ele, longes da vida na comunhão com Deus. “Não nos deixes cair em tentação, mas livrai-nos do mal”.


Fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

O que está por trás de você?

Ao te conhecerem qual é a primeira impressão que as pessoas recebem? E a segunda? A terceira? Qual é a conclusão que elas tiram depois que se relacionaram com você por algum tempo? A experiência de relacionamento entre as pessoas nos leva a constatar o que está por trás delas. Que educação receberam, quais são seus princípios morais e éticos, como anda sua fé e sua relação com Deus.

No entanto, o esforço do mundo consiste em fazer algo diferente: ele quer que você aceite o que vem pela frente deixando de lado o que está por trás. Vejamos. O mundo inunda os sentidos com suas propostas, o diabo nunca perde tempo e sempre está a te puxar com suas tentações porque ele quer que você perca o direito ao céu por causa do seu livre consentimento.

Então, quando as pessoas aderem ao mal, começam a usar uma máscara, socialmente falando. Agem como os fariseus, muito criticados por Jesus, que falavam uma coisa e faziam outra. Ele os chamava de hipócritas, que quer dizer “máscara”, “personagem”. Vamos ser diretos mesmo, é o pessoal fingido, duas caras, amigo da onça, que desobedece o oitavo mandamento da lei de Deus ao dar falso testemunho de si mesmo.

Como disse Jesus, entre nós não deve ser assim. Quem está por trás de nós? Quem rege nossas vidas? O que rege? Ademais, também é preciso prestar a atenção no que está a nossa frente. “Quem me segue não andará em trevas” – nos disse nosso salvador. Como estamos percebendo precisamos estar envolvidos por completo de tudo aquilo que provém de Deus. Dessa forma, se ele está em nós, fazendo morada, significa que por trás de nossa conduta existirá um coração preenchido pelo amor de Deus, uma alma onde ele está fazendo morada, uma mente inundada pela sua palavra e um corpo obediente a sua vontade.

É melhor vivermos envoltos pela luz de Cristo, que não deixa nada no escuro. A luz coloca tudo em evidência, inclusive os problemas. Eles são melhor compreendidos sob o olhar cristão, pois assim é possível entender que “tudo contribui para aqueles que amam a Deus” – Romanos 8,28.


Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 22 de novembro de 2019

A hierarquia das leis

Socialmente falando podemos afirmar que as normas regulamentadoras da sociedade, que visam o bem comum, são criadas respeitando-se as instâncias locais. Temos leis municipais, leis estaduais e leis federais. A matéria da lei segue a hierarquia, portanto, uma lei municipal não pode sobrepor uma lei estadual, tampouco uma lei federal. Como vemos, a regulamentação desce das instâncias maiores para as instâncias menores. Partindo desse princípio fica muito fácil compreender o valor das leis divinas sobre a vida das pessoas. Ora, como as ordens e mandatos descem, é possível enxergar que nenhuma lei criada pelos homens irá sobrepor uma lei criada por Deus.

Fim de conversa, o assunto já estaria encerrado aqui de forma muito simples, objetiva e direta, bem ao estilo de Jesus. Pois bem, não pensam assim muitas pessoas; sobretudo as que decidem dar ouvidos para as propostas do inimigo, as quais afunilam para um único propósito: perder a alma humana, condena-la ao tormento eterno do inferno, onde Jesus disse que haverá choro e ranger de dentes.

Essas pessoas envolvem-se com uma cultura que São João Paulo II chamava de cultura da morte. O título não poderia ser mais bem cunhado. Nessa cultura o seu conteúdo visa o propósito do seu tutor, o diabo, que a propaga por todos os cantos do planeta. Sutilmente as pessoas vão aderindo a ela; os conceitos, criados por Deus para “todas” as suas criaturas, por não coadunarem com os desejos pessoais, terminam por sofrer um constante ataque que visa a metamorfose deles.

Como o verbo de Deus se fez carne e habitou entre nós, a palavra falada e depois registrada pelo Espírito Santo, o dom de Deus, nas sagradas escrituras veio para apresentar o caminho a ser seguido e oferecer um contínuo meio de conhecimento saudável que instrui o ser humano e lhe conduz para a vida eterna. Por isso, também é neste campo, na palavra, que Satanás trabalha. Jogos linguísticos e malabarismos desenfreados relativizam, modificam e transformam conceitos divinos e eternos em concepções ultrapassadas e em desuso pela humanidade em constate evolução. Tenha dó viu!

Convenhamos, se Deus revelou tudo em seu filho Jesus Cristo e a revelação está concluída, por que é que a bíblia precisa de novas edições e tantos e tantos documentos são criados para acrescentar novos olhares sobre o que já foi revelado? O assunto é delicado, não será aprofundado aqui, mas vale o alerta. Enfim, atos 5,29 – “Importa obedecer antes a Deus do que aos homens”. Gálatas 1,10 – “É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo”.


Fonte: Jefferson Roger
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terça-feira, 19 de novembro de 2019

A ação ordinária do mal

Qual é? Você já parou para pensar nisso? Como o mal (contrário de bem) nos atinge? Já parou para pensar em como ele pode ser tão silencioso quanto abertamente barulhento? Pode passar por algo bom, que a bíblia diz que é doce na boca e amargo no estômago. A ação natural, normal e cotidiana consiste nas tentativas de derrubar a alma. Os muito recursos disponíveis são imensos, muito superiores ao arsenal próprio que cada ser humano dispõe.

O que fazer?

Nada!

Isso mesmo que você leu, precisamos para de ficarmos fazendo coisas que não irão contribuir para a salvação das almas. Nada de dar ouvidos ao diabo, nada de praticar pecados, nada de desobedecer aos mandamentos e a palavra de Deus. Nada de mentira, de ira, de gula, de soberba, de inveja, de preguiça, de luxúria e de avareza. Nada de ficar perdendo tempo correndo atrás daquilo que, caso não saibamos, não irá prejudicar o dia de nosso julgamento realizado por Jesus (Apocalipse 22,12).

Basta imitar os santos (Hebreus 6,12 – Efésios 5,1 – 1ª Coríntios 11,1) que, a propósito, adivinhe... não faziam nada! Não faziam coisas erradas, não faziam besteiras, não faziam coisas que depois poderiam trazer arrependimentos, não agiam conforme o desagrado de Deus. Pois bem, na maioria das vezes exatamente o que fazemos é o contrário; queremos lutar com as próprias forças, fazer o que achamos que é certo, seguir a maioria que está mundo afora que acha que tudo que é comum é certo.

As pessoas não param para avaliar em que enrascada estão se metendo. No hoje concedido por Deus temos a oportunidade de modificar as atitudes que realmente são essenciais para um curso feliz rumo à pátria celeste. Vergonha na cara, arrependimento e olhar fixo na eternidade, vivendo uma vida pautada no segmento do evangelho já é um bom começo.

Enquanto o mal precisa apenas de sua influência ordinária em suas tentações para derrubar muitas almas, também ele ataca de modo extraordinário através das infestações, opressões e possessões. Qual é a mensagem nisso tudo? Acordemos, São Pedro já dizia que: “Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar – 1ª Pedro 5,8”. Quanto mais perto de Deus maior é a tentação nos dizia Padre Pio. Temos como dizia Santo Antão “ a oração como única arma do cristão”. E por que? Para contarmos com o constante auxílio celeste. Sem mim nada podeis fazer – João 15,5. Assim decretou Jesus.


Fonte: Jefferson Roger
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segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Deus pode te ajudar, o Diabo também: faça a sua escolha

Como sempre dizemos por aqui, neste site, tudo na vida é entre Deus e você e tudo é uma questão de escolha. Você que foi criado livre por Deus pode escolher o que fazer da sua vida. As pessoas reclamam da vida e não percebem que reclamam, na maioria das vezes, sem razão. Claro que as injustiças sociais existem e muitas vezes atribuímos algumas delas à Deus, que parece estar lá nos céus, queimando as formiguinhas da terra (nós) com sua lupa. Parece gostar de ver o sofrimento do povo. Pior ainda é imaginar que por conta da desobediência de Adão e Eva sobrou para todo mundo termos que passar pelo que passamos. Pior ainda e também, é imaginar que se Deus é amor e nos criou para compartilhar por toda eternidade esse amor com suas criaturas, que amor que é esse? Tão complicado e difícil de entender?

Nos ensinam que a oração é o diálogo com Deus. Mas olha, ô diálogo difícil hein! Santa Tereza de Ávila já dizia que “se Deus trata assim os seus amigos não é à toa que tem tão poucos”. Ainda por cima parece agir como Pilatos, lavando as mãos quando diz que não condena ninguém, as pessoas é que se condenam sozinhas ao inferno. Em um olhar pouco apurado vemos que sua receita (a receita de Deus) é permitir que passemos por sofrimentos, tribulações e dificuldades nesta vida com a alegada proposta de que nos céus tudo será diferente. E terminamos tendo que acreditar em sua palavra porque Jesus disse que não nos será dado nenhum sinal sobre essas realidades.

Como fica a pessoa então? Fica sujeitada à fé. Tem que viver acreditando em palavras e promessas sem garantias porque tudo é invisível e inaudível. Aí alguém vai se recordar da vida dos santos, saindo em defesa desse invisível e inaudível. Pois bem, é verdade, alguns eleitos passaram por experiências que muitos desejariam passar. Todavia eles passaram pelo que passaram não como sinal, já tinham fé, o motivo era outro. Era para nos mostrar as realidades aprendidas por essa palavra.

Por outro lado, temos o tal do diabo, especialista em atender muito mais rapidamente os desejos mundanos das pessoas. Numa velocidade estupenda. Deus não te dá, corre a pedir para Satanás que ele te atende. Só tem um probleminha; básico: ele te concede favores mas quer algo em troca, sua alma. Deus te concede graças, te concede o que precisa e não o que queres, também em troca ele quer algo, sua alma. Você escolhe, está em seu poder decidir. Como diz em Eclesiástico, o bem e o mal são apresentados à você, aquilo que escolheres lhe será dado.


Fonte: Jefferson Roger
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Os detalhes do adultério

Muitas pessoas tratam os pecados com muita simplicidade e relatividade, diminuem sua importância espiritual, sua gravidade e suas consequências. Agindo assim (como quer o diabo), promovem uma grande destruição em suas vidas e na vida de muitas pessoas. Normalmente o centro do pecado é aquele ponto em que a pedra atirada no lago bate na água; suas consequências são as ondas que são originadas (como um “mini tsunami”) atingindo o que quer que for. Assim acontece com todas as formas de pecado. Se nos exames de consciência fosse dado atenção a tudo isso, certamente ele seria evitado. Vamos dar uma pequena olhada, como exercício, no pecado contra o sexto mandamento da lei de Deus, o pecado contra a castidade: “não cometerás adultério”.

São oito consequências que derivam desse pecado: Primeiro: o pecado atinge o próprio adúltero, responsável por seus atos e culpado diante de Deus; Segundo: o pecado atinge o cônjuge, é uma violação dos votos matrimoniais. É uma traição contra uma pessoa que depositou em você uma confiança. 

Terceiro: o pecado atinge o cônjuge da outra parte participante do adultério. Como se vê, a traição apunhala nas costas outra pessoa. Quarto: peca-se contra o parceiro do próprio ato que, embora faça parte nisso tudo foi conduzido por suas atitudes a contribuir com você nesse pecado. Você arrastou para o pecado outro ser humano.

Quinto: esse pecado é também contra seus próprios filhos. Faz com que te vejam como falso, mentiroso e traidor. Foram magoados por quem tinham como modelo moral, mesmo para outros familiares e amigos e isso pode acarretar desequilíbrio familiar e graves consequências para os filhos. Sexto: pecou contra os amigos de enxergavam em você uma pessoa que vivia os princípios cristãos. Agora, vem o ressentimento por serem seus amigos e serem apunhalados por sua falsidade.

Sétimo: pecaste contra a sociedade; mesmo sabendo que nos dias atuais essa prática é incentivada de várias maneiras, umas abertas, outras nem tanto. Ainda assim sabemos que é preciso para o equilíbrio da sociedade uma vida pautada nos princípios do código moral bíblico; do contrário como estariam as coisas? 

Por fim, o oitavo: você pecou contra Deus, nem precisamos argumentar a respeito; essa pequena análise nos mostra que todo e qualquer pecado nos atinge como uma avalanche.


Fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Seja Radical

São Francisco de Assis ouviu do papa de sua época que não era possível viver a radicalidade do evangelho nos moldes que ele pedia permissão ao pontífice para que pudesse viver. O santo mostrou que o pastor da igreja de Cristo estava errado e, não só São Francisco, como tantos outros antes e depois dele demonstraram que sim, é possível viver o que Jesus pede a cada um. E mais, Jesus não pediria algo que soubesse que não somos capazes de fazer. Deus não é um sádico! A cruz de cada um tem a medida certa e a cada um a medida calcada e transbordante é oferecida; basta querer.
Ademais, no livro do Apocalipse Jesus diz que o morno (o mais ou menos) ele vomita. Alguns dizem: ou santos ou nada. Com percebemos existe uma dualidade em nossa vida. Ou céu ou inferno. Mais ou menos significa em cima do muro e ficar em cima do muro denota uma atitude de dúvida: não sei se pulo para cá ou para lá. Sobre isso uma historieta conta que o sujeito que estava em cima do muro não sabia se pulava para o lado do inferno ou para o lado do céu. O pessoal que estava no lado do céu não parava de incentiva-lo a pular para aquele lado; insistiam com veemência. Já do lado do inferno nada se fazia. O diabo estava quieto, apenas a olhar. Então quem estava em cima do muro perguntou para Satanás: “Enquanto eles do lado do céu fazem todo o esforço para que eu vá para lá por que é que você fica aí quieto?” Nosso inimigo cruel respondeu: “é porque o muro está do meu lado, me pertence.”

A lição que tiramos disso é que não se pode ter uma fé percentual; ou se acredita em tudo que vem de Deus ou não. Não é possível acreditar só naquilo que nos interessa. São Tiago ilustra muito bem essa questão quando fala que quem desobedece um item da lei desobedece toda a lei, porque quem escreveu não cometerás adultério, também disse não matarás – Tiago 2,10-11. Portanto, devemos lutar contra a fraqueza humana. Fomos intencionalmente criados assim porque nosso criador quer de nossa parte uma atitude de dependência filial para com ele em relação a tudo em nossa vida.
Mateus 11,12 – “O céu é arrebatado a força e são os violentos que o conquistam”. Romanos 12,4 – “Ainda não tendes resistido até o sangue, na luta contra o pecado”. Pois bem, não se pode esquecer que essa vida é uma batalha diária contra as forças do mal e contra nossa frágil natureza. Precisamos aceitar e abraçar a cruz da salvação e pedirmos as graças necessárias para nossa caminhada rumo à pátria celeste e isso inclui uma vida radical assim como viveu Jesus.


Fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Junto de Deus

Certa vez, quando familiares, parentes e amigos estavam reunidos em volta do caixão, prestando suas despedidas finais ao ente falecido, em meio aos mais variados sentimentos possíveis para a ocasião, um sacerdote, ao proclamar suas palavras finais e de alento disse: “ se temos fé, alegremo-nos, este que parte está indo para junto de Deus; não existe lugar melhor para ele estar”. Pela nossa fé é nisso que cremos e por causa disso, como a certeza de tudo cabe a Deus, passamos a rezar pedindo por esta pessoa que deixa essa vida.

Outrossim, devemos ainda em vida recordarmos que Jesus disse que estará conosco até o fim dos tempos. Naturalmente não o vemos, quem sabe muitos nem conseguem sentir sua presença, a presença das forças celestiais em suas vidas, como os anjos de Deus. Falta fé? Falta colocar-se mais em comunhão com Deus? Falta mais vida de oração? Falta mais desapego aos pecados, por menor que eles sejam? Faltam atitudes dignas dos servos de Cristo? Pior será se faltar tudo isso junto e ainda mais.

Na bíblia encontramos uma passagem que diz que Deus acolhe quem o procura de coração sincero. Convenhamos caro leitor: quem em nosso meio não gosta de um relacionamento repleto de sinceridade? Uma sinceridade que pode ser colocada à prova? Ora bolas, todo mundo gosta! Até os não sinceros sentem-se muito bem em enganar as pessoas sinceras, embora isso acarrete um problema espiritual para os enganadores.

Se Deus é uma realidade que pode ser vivida, pode ser abraçada com o coração e a mente, o que é que as pessoas estão fazendo que vivem uma vida de riscos imaginando que Deus é um assunto para ser tratado depois da morte? Ou quando sobrar tempo na velhice? Ou, pior ainda, Deus é apenas mais uma das opções que pode ser escolhida para conduzir sua vida? Para abrir mão do que Deus é, representa, significa e faz, é preciso abandonar muita coisa. Basta um pouco de raciocínio para perceber que isso não é uma atitude sensata.

Supondo que Deus não exista você torna-se livre para viver a vida como quer. A partir desse ponto você não faz muitas coisas graves para os outros, mas faz o que te apetece em benefício próprio. Vive apenas o hoje acreditando que: quando se morre tudo termina para sempre ou então você irá evoluir para um plano cósmico. Ou seja lá em qual teoria você escolhe acreditar. Muito bem, porém, se Deus existe da maneira como as sagradas escrituras apontam, você ainda é livre para decidir como viver. Você pode continuar vivendo como lhe convém acreditando que Deus vai te admitir em seu reino apesar da vida que você levou, mesmo não estando em conformidade com o que ele te pediu. Ou irá escolher viver conforme seu agrado e lograr a coroa da glória eterna junto de Deus, através de uma vida pautada em sua santa palavra. Como sempre dizemos por aqui, vivemos uma vida de escolhas e suas consequências.


Fonte: Jefferson Roger
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terça-feira, 12 de novembro de 2019

A visão do céu e do inferno

Dentro da vida da igreja está atestado pelos santos a graça de Deus em poderem ter uma visão do inferno. Inclusive para alguns foi dado o mandato divino de escrever a respeito disso. Biblicamente falando não existe descrição detalhada a respeito do céu e do inferno enquanto características. O que existe sim é a finalidade de cada um: para que serve o inferno e para que serve o céu. Para Deus basta que seja assim, que conheçamos a finalidade para podermos decidir onde queremos passar nossa eternidade.

São Paulo em suas cartas chega a dizer que nem podemos conceber o que nos aguarda no céu. Quer dizer com isso que a “surpresa” do que nos aguarda é sem dúvida alguma muito melhor do que podemos esperar. No entanto, quando os santos nos relatam a visão do inferno, mesmo que sem muito aprofundamento, o temor já pode tomar conta de uma alma. Pensemos em Fátima, Portugal; onde as crianças receberam por instante uma visão do inferno, local para onde vão as almas condenadas. Também Santa Francisca Romana e Santa Maria Faustina Kowalska, só para retratarmos alguns exemplos.

A aterradora realidade do local dos condenados, tantas vezes também comentada pelos espíritos demoníacos nas possessões, é palco de algumas afirmações de Jesus Cristo. Por ser um destino imensuravelmente ruim, nosso salvador atentou-se para deixar bem claro do que se trata. Ademais, agora falando-se um pouco do céu, sabe-se que alguns escolhidos por Deus receberam essa graça. E disseram: se pudessem ter visto o que vi, fariam de tudo para irem para lá.

Em termos práticos é possível dizer que temos “material” suficiente para fazermos nossa escolha. Lembrando também que a nova Jerusalém celeste retratada no livro das revelações explana sobre as alegrias eternas sob a presença de Deus. O puro ódio que vem do mal originado em Satanás luta contra isso e busca, por meio da confusão, colocar a dúvida na cabeça do cristão. O diabo agindo assim quer minar a fé, quer amenizar e pintar uma realidade diferente para o mal que promove a segunda morte. Não basta tudo que aprendemos da boca do altíssimo e da tradição católica atestada na Igreja de Jesus Cristo (Mateus 16,18) através da vida e testemunho de seus santos? Precisamos mais do que? Arriscar baseado em “achismos”?


Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 8 de novembro de 2019

A Possessão

O estudo da possessão demoníaca nunca foi, não é e muito provavelmente nunca virá a ser uma ciência. Existem, porém, muitos que vêm devotando suas vidas a estudar o assunto, que vem tentando determinar o ponto no qual a possessão tem início para que ela possa ser evitada. A possessão remonta à época de Cristo, que expulsou demônios de inúmeras pessoas, de acordo com o Novo Testamento. Atualmente, muitas igrejas e seitas cristãs ainda praticam o rito de exorcismo; a principal dentre elas: a Igreja Católica. Existem dois tipos de possessão: a de uma pessoa e a de um lugar como uma casa ou outro tipo de construção.

Entre os estudiosos, uma posição é quase unânime: a entrada inicial é feita apenas depois da vítima ou residente da construção visada ter feito uma escolha – por mais inconsciente ou tênue que seja – de dar permissão. Assim que se dá a entrada inicial, a entidade possessiva começa a atormentar o hospedeiro ou os ocupantes da construção que ela adentrou. Isso costuma ser feito por meio do medo. A entidade não apenas se alimenta do medo, ela sabe que o medo enfraquecerá a vítima, aproximando, assim, a entidade do controle total, deixando-a mais perto da possessão completa.

De acordo com aqueles que os testemunharam, nenhum exorcismo é igual ao outro, embora todos tenham duas coisas em comum, uma delas, inesquecível para todos os envolvidos, quer seja o exorcismo de uma pessoa ou construção: a presença. Ela é invisível, etérea e, ainda assim, sentida tão profundamente por todos os envolvidos que parece quase tangível. É uma presença que não é masculina, nem feminina... nem humana, nem animal... nem uma única entidade, nem uma multidão delas... mas é distinta e, conforme o exorcismo avança, se torna mais forte. Se e quando fala, ela às vezes se refere a si mesma como “eu”, às vezes como “nós”. Ela se move ao redor daqueles presentes como uma brisa fria como gelo, uma corrente de ar das profundezas da caverna mais subterrânea da Terra, até o exorcismo chegar ao fim... até a entidade possessiva ter sido expulsa em nome de Deus. A segunda coisa que todos os exorcismos têm em comum é a mais ameaçadora: o perigo.

Aqueles que participam de um exorcismo estão em perigo constante e devem esperar ouvir os insultos mais abomináveis e ver as coisas mais assustadoras que provavelmente vivenciarão nas suas vidas. Sua fé deve permanecer sólida como uma rocha diante do abuso horrível e sobrenatural. Os demônios não serão expulsos sem uma luta furiosa, e sua principal arma, como sempre, é o medo. Eles se alimentam dele e farão qualquer coisa que conseguirem para arranca-lo de dentro daqueles envolvidos na tentativa de expulsa-los. Nem todas as tentativas são bem sucedidas.

Os demônios esperam um convite antes de entrar, mas nem sempre saem quando ordenado.


Fonte: adaptado do livro “Lugar Sombrio”
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terça-feira, 5 de novembro de 2019

Arrependimento planejado

Em nossas vidas muitas coisas são planejadas. O hábito de planejar existe a bastante tempo. Ele é saudável e contribui positivamente para muitas coisas darem certo. Quando se planeja, avalia-se tudo que pode estar envolvido para que os imprevistos (embora ainda o sejam), possam ser melhor administrados. Muitos já ouviram a famosa frase que fala do “plano b”, colocado em ação caso o plano principal (o plano a) não tenha conseguido atingir o fim proposto em teoria.

No entanto, o planejamento não funciona para tudo, ou ainda que funcione esbarra na questão que diz que “o fim não justifica o meio”. Aplicando-se ao que estamos refletindo por aqui, entraremos agora na questão espiritual de nossas vidas. Vamos acompanhar. Trata-se da forma como os sacramentos católicos deixados para a tutela de sua igreja por Jesus são buscados e utilizados. Especificamente falamos do sacramento da confissão, que está diretamente relacionado ao arrependimento sincero, com propósito firme de não reincidir no erro e retomar o caminho da vida da graça, deixado por Jesus Cristo.

Pois bem, os espertos de plantão fazem o que? Vamos aproveitar a vida, fazer isso e aquilo, saciar nossas vontades, depois “é só confessar e pronto!” Eu falo para Jesus os meus pecados, enumero a lista completa, recebo o perdão de Deus por intermédio de seu servo – o sacerdote – cumpro a penitência imposta e estou “limpinho” de novo, pronto para mais uma rodada desordenada de alegrias e prazeres. Como Deus é bom, é só lavar que está novo! E assim, muitos tratam o sacramento como um remédio para os efeitos estomacais advindos de uma farra gastronômica no dia anterior. Talvez os mais novos não conheçam, porém, os de mais idade irão lembrar do comercial de tv que dizia: tome um engov antes e um engov depois, referindo-se ao medicamento que foi criado para te permitir a liberdade desenfreada e abusiva das práticas alimentares.

Não é possível fazer a mesma coisa com a confissão. Não é possível planejar fazer as coisas erradas e depois correr para o confessionário; você não será perdoado e mais, sairá do sacramento em estado pior do que entrou. Sobre isso encerramos o artigo ilustrando um colóquio entre Deus e Santa Catarina de Sena. Diz à ela nosso criador: “aquele que peca com intenção de se confessar não espere de mim nem o perdão e nem a misericórdia.”


Fonte: Jefferson Roger
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segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Glorificai a Deus com vosso corpo

Você sabia que teu corpo não te pertence? É isso mesmo que você leu caro leitor! Nosso corpo não nos pertence. Dá uma lida nisso aqui: 1ª Coríntios 6,19-20 – “Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo.” Pois bem, nós que pertencemos a Deus por consequência lógica não possuímos nada, tudo é dele, isso inclui o corpo, para o desprazer de muitos. Ele está cedido por este tempo em que caminhamos no vale de lágrimas. Não podemos transforma-lo numa vitrine, num parque de diversões sexual ou ainda modifica-lo tirando sua originalidade divina. Infelizmente, o pecado, que é uma realidade do espírito, tem em seu cometimento a participação maior ou menor do corpo. A razão, que Jesus ensinou que deve brotar do coração, cede espaço aos impulsos da vontade e lá se vai o sujeito a glorificar seus desejos com a ajuda do seu corpo. Que contraste! Dependendo do uso voluntário que estamos dando para ele (o corpo), no dia em que estivermos na presença do justo juiz (que irá julgar os vivos e os mortos conforme suas obras – Apocalipse 22,12), como estará esse corpo? Estará refletindo a glória dada à Deus em vida? Não? Ele foi prostituído, abusado, tingido com tatuagens, alterado quimicamente pelas drogas, pelo pecado da gula, foi transformado em objeto de consumo carnal? O templo do espírito santo (nosso corpo), que é santo, pois foi feito por mãos santas é jogado no lamaçal do pecado por você? Não deveria... Mas, ainda há tempo. Jesus nos disse que estamos no tempo da graça, que é o tempo da sua igreja (Mateus 16,18). Podemos nos arrepender, abandonar tudo que irá nos prejudicar e impedir a entrada na pátria celeste, retornarmos para o caminho trilhado por Jesus e deixado para seguirmos e vivermos uma vida de graças próximos dos seus cuidados. O mundo não está nem aí para Deus e sua doutrina, ele oferece a todos uma alternativa moldada a vontade humana de se viver uma felicidade sem Deus e suas exigências. Muitos aderem à esta opção porque ela dá resultados. O problema é que valem somente para o aqui e os resíduos do que promovem mancham a segunda parte de nossas vidas, que acontecerá depois da morte e constitui-se numa vida eterna, longe da presença de Deus ou com ele no paraíso; como sempre dizemos: é uma questão de escolha. Artigo relacionado: O católico e as tatuagens Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Você gosta do diabo?

Provavelmente se chegou até esse site é porque não gosta e se declara inimigo dele, com todas as forças que lhe são possíveis. É isso mesmo? Não é? Será que é? Não sabe direito? Nem sabe mais o que pensar a respeito? São tantas questões... Pois bem, vamos por esse caminho.

Podemos não termos afinidade com uma pessoa, sabemos que isso é perfeitamente possível de se acontecer. No entanto, em algum assunto podemos concordar com o ponto de vista dela por julgarmos estar correto, coerente e de acordo com os nossos princípios. Isso não significa que iremos “morrer de amores” por essa pessoa, significa que compartilhamos algum ponto em comum relacionado a algum assunto.

Aí mora o perigo! O diabo, muito conhecedor do gênero humano, sabe que somos passíveis desse acontecimento e por isso, uma das estratégias que ele usa (e olha que estratégia é o que não falta para esse sujeito), é buscar um relacionamento conosco nos mesmos moldes. Se descordamos de Deus em relação a alguma coisa que ele está promovendo em nossas vidas, porque nos ama e quer nos ver no céu junto de si, rapidamente, se deixarmos isso transparecer para Satanás, ele irá aproximar-se e unirá à nossa causa.

Que desastre, passa a ser nosso braço direito e mexer os pauzinhos para nos conseguir tudo que queremos, pois tudo que precisamos já está a cargo de Deus já que nossa vontade não comunga com a vontade do altíssimo. E diga que não corremos o risco de gostar do que ele faz se fizer de tudo para nos agradar da forma que queríamos que Deus fizesse e não faz?

Bem-vindo ao mundo das tentações. A pintura desenhada sobre nosso olhar representa um quadro bem diferente. De forma inconsciente vamos aceitando sua atuação e corremos o risco de nos agradar com o “cuidado” que Satanás tem demonstrada para conosco. Em sua sutileza ele nos arrasta “para o lado negro da força”, precisamos, já dizia Jesus, sermos vigilantes e orarmos sem cessar.


Fonte: Jefferson Roger
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O mal em nossas vidas

Efésios 6,12 – “Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares”. O mal existe, a maldade pura ou maculada é uma realidade. O ódio a Deus por tudo que ele é e representa atinge proporções imensas. Como Deus não pode ser prejudicado por este mal praticado por seus inimigos, termina que seus herdeiros (os filhos de Deus pela graça do batismo), sofrem os ataques do inimigo.

Agarra-te a Deus, longe do pai o perigo é maior. Lemos na bíblia que Deus não faz distinção de pessoas. Alguém, no entanto, tem alguma dúvida de que o diabo faz distinção? Certamente que não! “Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar” – 1ª Pedro 5,8. Vemos aqui neste trecho bíblico que vigiar significa estar atento em relação a Deus, qual a distância entre nós e ele? Longe? Ao horizonte? Próximo? Em nossas vidas?

Essa reflexão é importante fazermos, o mundo que vemos não é só o que enxergamos. O mal está vinte e quatro horas por dia tentando nos corromper. Ele não é um faz de conta como nos filmes de ficção onde por vezes a história termina bem. Na vida real a batalha é duríssima e a presença real do diabo e seu séquito no mundo está atestada claramente nas sagradas escrituras. Escolher não acreditar o que Deus nos colocou nela é uma possibilidade de escolha dada a cada um.

É fácil deixar de lado essa coisa de bem e de mal e viver uma vida conforme prazeres e desejos pessoais, mesmo que seja necessário prejudicar quem quer que seja (isso não lhe parece com o que acontece nos dias de hoje?). Ora, se essa coisa de Deus e o diabo “cai por terra” a liberdade do mundo instantaneamente bate à sua porta. Passa a não existir mais isso de que Deus está vendo o que você está fazendo; depois irá julga-lo no dia do juízo, a culpa dos seus erros e problemas não tem relação com o diabo. Nada de ir para o inferno, basta não cometer os grandes erros morais como assassinar alguém ou roubar, por exemplo, que tudo estará resolvido. A morte me trará um novo estado de espírito e consciência cósmica (quanta balela e papo furado viu! – os que pensam e agem assim ainda por cima acham-se inteligentes), pobre deles, agem como soberbos.

Salmos 93,1-2 e 21-23 – “Senhor, Deus justiceiro, Deus das vinganças, aparecei em vosso esplendor. Levantai-vos, juiz da terra, castigai os soberbos como eles merecem. [Eles] atentam contra a alma do justo, e condenam o sangue inocente. Mas o Senhor certamente será o meu refúgio, e meu Deus o rochedo em que me abrigo. Ele fará recair sobre eles suas próprias maldades, ele os fará perecer por sua própria malícia. O Senhor, nosso Deus, os destruirá.


Fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 31 de outubro de 2019

As pessoas não lutam mais por seus casamentos

É raro, constatamos isso no mundo afora; casamentos não são mais elevados à categoria de matrimônios. Essa união não consiste apenas em se juntar numa mesma CASA mantiMENTOS e equipaMENTOS de mais de uma pessoa. Assim que as pessoas começam suas vidas de casado rapidamente irão descobrir o quanto não sabem sobre o assunto.

Não é possível adaptar o que dá certo em uma união alheia entre duas pessoas para a sua união com seu cônjuge. Não existem fórmulas porque são pessoas diferentes. Você não pode agir como alguém age e dá certo porque sua esposa ou marido é diferente daquele aparente modelo; tampouco você não é a mesma pessoa do que aquela que quer imitar.

O assunto, muitos irão dizer que é antigo e muito batido para se levantar em tempos como os que vivemos. Todavia essa afirmação não se configura como verdade porque o que se acompanha por aí são mais casamentos sendo desfeitos. A cultura do mundo atribuiu a ele um conceito de ser descartável. Casamentos já começam com prazo de validade determinado que diz assim: “não deu certo, separa e parte para outra”.

A atração da amizade e coleguismo evolui para a paixão do namoro, que evolui para o amor dos noivos que querem assumir perante Deus esse sentimento dentro da vida matrimonial. Há uma sequência natural para as coisas acontecerem, se etapas forem puladas os ingredientes necessários estarão faltando quando mais preciso for.

E os filhos? De matrimônios que não estão dando certo? Família é um conceito que tem sido fortemente combatido pelo mal, o mal puro que vem de nosso inimigo cruel número um. Pois, se a família se dispersa e se destrói, valores e princípios fundamentais irão rolar ladeira abaixo na formação do caráter e temor a Deus. A criança ainda pequena não tem mais família, o pai mora com outra mulher e a mãe ficou sozinha com ela ou já arrumou outro homem. Não é uma nova família. São vidas em adultério público e perante Deus, autor do matrimônio.

Gênesis 2,24 e Mateus 19,5-6 trata desse assunto. Matrimônios acontecem no céu e se encerram lá; até que a morte os separe não é opção de escolha dada aos homens, é mandato divino. O problema é que as pessoas começam errado porque não aprendem mais o que é, como deve ser e para qual fim destina-se essa união. Fazem o que fazem por motivos errados e não é raro ficarem no casa, separa, casa, separa, gastarem seus rendimentos com pensões e ensinarem aos filhos dessa união como é que o mundo quer que ela seja vivida.


Fonte: Jefferson Roger
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