Que andam pelo mundo para perder as almas. E uma de suas formas de fazer isso é através da forma ordinária das tentações. Tentações que soam aos sentidos humanos como um canto que embala e entorpece as faculdades mentais. Tentações que convertem a razão humana através do sobrepujamento da vontade física.
A palavra de Deus tem uma grande dica sobre isso, nos ensina a não darmos ouvidos ao mal, evitarmos e resistirmos: “Resisti ao demônio, e ele fugirá para longe de vós” – Tiago 4,7. E esta resistência que temos que oferecer contra as ciladas e tentações dos demônios não se trata de qualquer esforço, é um esforço estupendo, com um alto preço a se pagar: “Ainda não tendes resistido até o sangue, na luta contra o pecado” – Hebreus 12,4.
Como vemos, não é uma “lutinha” qualquer que enfrentamos diariamente contra os espíritos malignos. Por graça de Deus não enxergamos todos os dias o que nos cerca; ficaríamos aterrorizados com tamanha situação em que estamos envolvidos e alguns de nós passariam a dar maior valor para vida que levam e a batalha que travam.
Ainda bem que eles não enxergam dentro de nossos corações, pode pensar o atento leitor. E eu vou concordar; todavia, infelizmente essa vantagem humana é jogada na lama pelo próprio homem. Ele tem o péssimo vício de externalizar com palavras e atitudes suas fraquezas e com isso, o diabo, mestre das observações, consegue personalizar com riqueza de detalhes suas mais diversas formas de tentações. Sempre sob medida para cada caso que o ser humano lhe expõe. É preciso, em momentos assim, aproveitar a dica de Jesus que nos manda vigiar e orar sem cessar, e nos comportarmos conforme o seu modelo, sempre conscientes que essa batalha é aquela que exige de nós o esforço contido em Lucas 9,23 e Hebreus 12,4: renunciar a nós mesmos levando a cruz dia após dia e lutar até o sangue contra o pecado.
Fonte: Jefferson Roger
Nenhum comentário:
Postar um comentário