sexta-feira, 31 de maio de 2019

Vai entender Deus

Acreditamos que Deus é infinitamente justiça, sabedoria e amor. Todavia não compreendemos muitas coisas relacionadas às suas atitudes. Vá lá não compreende-las até porque a bíblia diz que o que não devemos saber é porque Deus não quis nos revelar. No entanto, uma coisa é certa, e ela é quem pode resolver as aparentes contradições e injustiças: Deus trata cada um de forma mega e de forma micro.

Cada um faz parte do plano de salvação geral, criado para todas as almas. Porém, é fato observado que existe uma individualidade que cada pessoa atravessa em vida para atravessar a porta do céu. Lemos nas escrituras que o Espírito Santo distribui os variados dons como quer e a quem quer visando o bem comum. Opa! Perceberam? São Paulo diz isso em suas cartas.

Cada um tem os seus percalços. A vida como um todo foi claramente concebida por Deus para a ajuda mútua, afastando para bem longe o egoísmo e todas as suas raízes e consequências. Olhando para o início dos tempos vemos que é exatamente contra isso que o bem se apresenta. Satanás, o inventor angélico do pecado número um, o pecado da soberba, não queria servir o bem comum, queria ser servido, queria tudo para si. Essa escolha teve consequências desastrosas e tremendas, tanto é que sua atitude espalhou sujeira no ventilador para todo o lado respingando em todo mundo.

Certas injustiças então, como podemos compreender, não são advindas de Deus, mas permitidas por ele. O homem faz o mal ao seu semelhante e em sua ganância quer o muito e deixa o próximo com muito pouco, ou quase nada. Não é à toa que Jesus precisou dar novo puxão de orelha na humanidade recordando sobre as obras de misericórdia em seus sermões e nos lembrando que seremos medidos como medirmos. Todos somos instrumentos de Deus e o preço da salvação de cada um esbarra nas escolhas que fazemos e na medida com o trato dispensado com o irmão.


Fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 30 de maio de 2019

Tenha caridade

O amor fraterno nos leva à caridade, nos recorda a sagrada escritura. Em Hebreus 6,10 lemos que “Deus não é injusto e não esquecerá vossas obras e a caridade que mostrastes por amor de seu nome”. São Pedro (1ª Pedro 4,8) vai nos dizer que “antes de tudo, mantende entre vós uma ardente caridade, porque a caridade cobre a multidão dos pecados”, citando uma passagem do livro dos Provérbios. São Paulo vai ainda nos falar que devemos levar uma vida digna “com toda a humildade e amabilidade, com grandeza de alma, suportando-vos mutuamente com caridade”.

Não tenhas preguiça de visitar um doente, pois é assim que te firmarás na caridade, ou seja, o livro do Eclesiástico nos ensina que a caridade deve ser exercitada. Não sabes como exercita-la? Outro ensinamento do mesmo livro diz que “em Deus se encontram a sabedoria, o conhecimento e a ciência da lei; nele residem a caridade e as boas obras”.

Como estamos a perceber, a caridade brota do amor verdadeiro, aquele que jorra do peito aberto de Jesus. O amar o próximo por causa de Deus, por causa daquilo que Deus faz de bom em nossas vidas. É fácil nos aproximarmos de quem está limpo, com saúde e com a aparência bem asseada, porém, do malcheiroso, do doente, da pessoa que socialmente está censurada por algum preconceito racial, bullying ou alguma forma de descriminação vexatória já é bem diferente.

Mas não nos assustemos, Jesus fazia e ainda faz a mesma coisa. Ele era criticado porque andava e jantava com pecadores; ele respondia que veio como o médico vem para os doentes e não para os sãos. Ainda nos lembra que é feita mais festa no céu por um pecador que se converte do que cem justos.

Atos 20,35 vai nos lembrar que existe mais alegria em dar do que em receber e em Filipenses 2,4 lemos que devemos ter em vista os interesses dos outros. Não podemos ser egoístas e desejar o céu para nós e somente aqueles que amamos. Jesus no sermão da montanha nos alertou que essa atitude isolada não merece recompensa, precisa brotar do primeiro mandamento da lei de Deus.


Fonte: Jefferson Roger
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Quem não dá assistência abre concorrência

E aí pessoal, será que Deus por não dar assistência abriu concorrência para o diabo “pintar e bordar” no meio do mundo? Jesus disse que ele (satanás) é o príncipe do mundo e o apóstolo João vai dizer em sua primeira carta que todo mundo jaz sob o poder do maligno. Como é que ficamos então? Parece que a Santíssima Trindade não dá assistência e abre concorrência para que o maligno atue tentando vender o seu peixe.

Todavia, se isso do diabo poder atuar no mundo é permitido por Deus, não causa estranheza essa permissão? Pois, se Jesus disse que Deus quer que todos que o confiastes sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade então será que Deus não confiou todo mundo? Existe uma pista ou melhor dizendo algumas pistas nas sagradas escrituras que apontam para a direção correta afim de elucidarmos a questão.

Jesus disse em João 8,23 – “Vós sois cá de baixo, eu sou lá de cima. Vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo”. Concluímos que por sermos do mundo (ainda que de passagem) e já que o mundo jaz sob o poder do maligno, conforme atestamos, como consequência sofremos os ataques da caterva maldita, o demônio e seus séquitos. Porém, existe aquela luz no fim do túnel que diz (na bíblia) que não devemos nos conformar com esse mundo. Disse também que os sofrimentos são necessários para se chegarmos ao céu.

Se devemos ser imitadores de Cristo 1ª Coríntios 1,11 é por conseguinte que as dores, das mais variadas formas, irão surgir pela caminhada rumo ao céu. Jesus em sua caminhada durante a paixão sofreu e pregado na cruz, estendia os braços. Para os inimigos estava derrotado, mas para os cristãos seus braços abertos eram o sinal definitivo de que fazia o que fazia para nos acolher nos céus, basta seguir o caminho demarcado.

Não nos enganemos, a assistência dos céus é constante, mas não é compulsiva, deve ser suplicada e acolhida e ela requer nossa adesão integral. Como muitos não agem assim, graças ao livre arbítrio, o poder da livre escolha que Deus deu a cada um, as pessoas recebem aquilo que escolhem (Romanos 1,28-32), pois Deus os entrega às suas paixões. Todavia não deu licença para pecar e fazer o mal – Eclesiástico 15,20. Então, o resumo da ópera é: Deus não te deixou na mão, você escolheu viver longe dos termos que ele te apresenta, termos esses que incluem bênção e graças, mas incluem também correções e tribulações.


Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 24 de maio de 2019

Deus te deixa bem à vontade

Notaram, caros leitores, que muitas pessoas reclamam sem razão de Deus? Se tem alguém que não incomoda ninguém esse alguém é o Altíssimo. Nos deu a liberdade de escolha e como o pai misericordioso do evangelho aceita que o filho reclame os direitos e saia em busca de outra vida. Não vai atrás, porém, faz festa com o retorno do mesmo para a casa do pai.

Podemos aprontar à vontade, fazermos realmente o que quisermos, nossa vida pode ser como uma salada de frutas. Vejamos só, não existe motivo para reclamarmos de Deus. Lá do alto dos céus ele fica acompanhando nosso desempenho nesta etapa de nossas vidas, entristecendo-se com certeza em ver quantas quedas e quantos desvarios as pessoas vão cometendo em suas vidas. Olhem lá, diz ele para Jesus e o Espírito Santo, como fazem burrada esses humanos e como dão ouvidos tão facilmente para satanás.

Agora, uma coisa é certa, a partir do momento que, com nosso poder de escolha, decidimos seguir Jesus, aí meu caro colega, a coisa muda completamente de figura. Chega o momento, como lemos na parábola, do acolhimento e da festa por causa do retorno. Existe festa no céu, porque um pecador se converteu. Quando escolhemos abraçar a cruz da salvação e viver uma vida que agrada a Deus, nos colocamos a disposição do Senhor com nossas vidas pelo bem maior que é a salvação do próximo, pois, já dizia Jesus: Meu pai não quer que nenhum daqueles que confiou a mim se percam, mas que sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade.

Deste ponto em diante, Deus continuará te deixando a vontade, mas agora você é livre para evangelizar, dar testemunho, semear a boa nova de Jesus sendo sal e luz no mundo. A tristeza que proporcionávamos quando estávamos longe de casa dá lugar a alegria do retorno. Na casa do pai, morada dos santos e santas, recebemos nosso lugar e cientes do papel que temos aceitamos lutar contra o pecado até o sangue, pois, as alegrias que nos aguardam no céu não têm comparação com os sofrimentos da terra.


Fonte: Jefferson Roger
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terça-feira, 21 de maio de 2019

A necessidade dos sofrimentos

Uma coisa é muito certa em nossa realidade, tanto a passageira quanto a eterna: a existência do sofrimento. Para início de reflexão vamos logo reduzindo a coisa sob duas esferas de pensamento. Podemos escolher sofrermos em vida ou sofrermos depois da morte. Em termos espirituais nos parece muito clara a escolha. Ora bolas todo mundo quer sofrer agora, um sofrimento que é passageiro para evitar ter que sofrer eternamente depois da morte, sinal claro de que a alma foi condenada ao inferno.

Todavia, na prática não é bem assim que as pessoas agem; elas tentam agradar a dois senhores: Deus e o mundo. Não adianta, São Tiago já nos recordou que quem quer ser amigo do mundo se faz inimigo de Deus – Tiago 4,4. No evangelho de São Lucas lemos que o que para os homens é bom para Deus é abominável. Como vemos, embora o alerta e o aviso estejam dados, as pessoas insistem na tentativa de evitar sofrimentos nessa vida e também evitar os sofrimentos futuros no pós-morte. O pequeno probleminha é que já está decretado que não vai dar certo agir assim.

O diabo, louco de ligeiro e esperto, mete seu bedelho no meio e vai logo contribuindo para que as pessoas evitem ou não aceitem os sofrimentos da vida, os enviados por Deus e os permitidos por ele. Dessa forma, no lugar deles (dos sofrimentos) entram em cena uma avalanche de alternativas e infelizmente, de matriz não cristã. Quantos não tentam fugir dos problemas no alcoolismo e nas drogas? Quantos não tentam resolver problemas matrimoniais buscando soluções fora de casa? Quantos não buscam evitar o suor do trabalho na facilidade dos roubos? A lista é enorme, nem precisamos prosseguir, cada um sabe muito bem apontar vários exemplos.

É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrarmos no reino dos céus – Atos 14,22.

A verdade é esta e não pode ser mudada por alguma regra criada pela mente humana. Porém, essa mudança existirá, já está prevista nas sagradas escrituras. Para os perseverantes na fé e no seguimento de Jesus, o vinde benditos pronunciado pelo justo juiz no dia do juízo final prescreverá a entrada no reino de Deus, que nos enxugará toda a lágrima e onde não haverá mais dor e sofrimento. Para os que evitaram e/ou não aceitaram sofrer no aqui e agora, sua dose dolorosa os aguarda na danação eterna. Agora, que é o tempo da misericórdia, não devemos esquecer que é também o tempo da escolha.


Fonte: Jefferson Roger
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segunda-feira, 20 de maio de 2019

Igrejas barulhentas

Ao lermos esse tipo de artigo somos quase que automaticamente remetidos a pensar que se trata de um artigo onde a reflexão aponta no sentido de estabelecimentos que durante seu funcionamento fazem barulho o suficiente para incomodar a vizinhança. Não é isso, por aqui o foco será outro.

O sujeito entra na igreja, não é hora de celebração, no entanto escuta aquele ruído de fundo, aquele zum zum zum. Pessoas limpando o local, conversando entre si, o entra e sai de turistas inconsequentes pois parecem que se esqueceram de que “a casa de meu pai”, disse Jesus, “é um lugar de oração”. Algumas igrejas possuem palcos mais destacados do que o presbitério e é comum os músicos chegarem mais cedo e começarem a cantoria. Se você procurou o silêncio da casa de Deus para se encontrar com ele em oração e meditação pode esquecer, você vai ouvir o showzinho particular dos cantores.

As pessoas esqueceram que a missa começa com o sinal da cruz e termina com a bênção final. Canto de entrada e canto final estão fora da celebração. O silêncio faz parte do rito, mas é uma cantoria só; se você comunga e quer se recolher em oração com Jesus dentro de si tem que se preparar para o fundo musical. Quando está na fila para comungar, tem fundo musical, música durante o ofertório, a oração do santo, do glória e do cordeiro de Deus são cantadas, sem falar no abuso gravíssimo que de vez em quando ocorre quando os padres resolvem iniciar a missa cantando o sinal da cruz. Mais parece que o problema é um silêncio que precisa ser solucionado. Pobres padres que incentivam o sinal da cruz cantado, pensam que a missa é deles assim como muitos músicos e lideranças das comunidades pensam da mesma forma.

E quando é dia de sacramentos! Primeira eucaristia ou crisma! A igreja enche de convidados e a praça de alimentação dos shoppings perde feio na medição dos decibéis. É muito barulho, todo mundo quer conversar, parecem que estão na sala de cinema ou teatro numa expectativa do filme ou da peça que está por começar. Meu Deus, Jesus tinha razão, não sabem o que fazem.

Deus queira que a segunda vinda de Cristo não tarde a acontecer. Os homens estão levianos, e os pecadores maculam diariamente a santidade da igreja. A parte peregrina dela caminha sob pesado fardo. Por isso a bíblia nos ensina a unirmos nossos sofrimentos ao de Cristo e a não nos conformarmos com esse mundo, tão doente e passageiro. Resta-nos como dizemos em cada santa missa, proferir mais e mais a cada dia: Vinde Senhor Jesus!


Fonte: Jefferson Roger
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Cuidados mínimos

Desleixo e relaxo, duas expressões que facilmente podemos explanar a respeito de seus significados. Independente, no entanto, de nosso conhecimento a respeito dessas expressões, uma coisa é certa: sabemos que se referem a coisas que não são tão boas. Em linhas gerais o relaxado é aquele que não é caprichoso, já o desleixado é aquele que não trata as coisas com o devido zelo e cuidado.

Algo que sem dúvida passava e passa muito longe do comportamento dos santos. Os cuidados tomados durante a caminhada são mínimos. Santo Antonio Maria Claret a esse respeito ministrava uma catequese dizendo que a garantia de salvação consiste num zelo que procure evitar até a mínima possibilidade de se pecar venialmente.

De modo geral o que se houve em uníssono é o canto do mundo que procura evitar esses exageros. Como se Jesus tivesse cometido algum exagero; todavia, para os que não o aceitavam, ele vivia de loucuras. Não o acusaram de blasfêmia? Pois bem...

Embora as correntes de pensamentos do deixa disso, dos exageros, do curta a vida, amanhã você faz e companhia limitada pregam suas opções de se viver a vida, elas não podem, pois não conseguem, tirar da verdade divina o seu teor. Sempre dizemos por aqui que uma lei humana não revoga uma lei divina, tão pouco o modo de vida ensinado pelo Cristo.

A vida deve sim, ser vivida com base em cuidados mínimos, afinal, nosso inimigo cruel age exatamente dessa forma e se preocupa com detalhes mínimos em seus ataques propositais no intuito de perder as almas. Jesus não nos ensinou que devemos vigiar e orar sem cessar? Não quis dizer com isso que não devemos nos distrair pelo caminho? Na carta de São Pedro ouvimos a comparação do demônio como um leão à espreita para dar o bote. Como vemos, o cuidado deve ser acurado, preciso, devemos ser atentos e estar atentos; temos na vida muitos afazeres e atividades, porém, satanás é um desocupado e por isso ocupa todo o seu tempo em maquinar maneiras de nos derrubar. Não podemos “dar moleza” para o encardido, pois o custo é muito alto, vale nossa entrada na glória dos céus.


Fonte: Jefferson Roger
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O pecado planejado

Indo direto ao ponto é preciso entender que tudo aquilo de errado que se faz escondido, por sua natureza é considerado pecado. Desde as pequenas traquinices e travessuras que crianças, jovens e adolescentes fazem com suas más companhias, longe dos pais, até as ilícitas atitudes que os adultos fazem, longe dos olhares humanos, cada uma, independente da sua gravidade, irá contribuir na fatura final que nos será apresentada no dia do juízo. Temos duas saídas. Fazemo-nos de espertos e vamos praticando uma vida toda planejada no que diz respeito aos comportamentos que desagradam a Deus ou, fazemo-nos humildes e reconhecedores de nossa miséria e vamos praticando uma vida toda voltada para servir e agradar a Deus. Uma terceira saída não existe. Jesus disse que não podemos agradar a dois senhores, ponto final. Então, como vemos, não é possível inventarmos um caminho que seja nosso para podermos gozar os prazeres do mundo, vivermos segundo nossa vontade e ainda sermos agradáveis aos olhos de Deus. Não vai dar certo pensar e agir assim. Quem é amigo do mundo se faz inimigo de Deus, está escrito na carta de São Tiago 4,4. Pois bem, pecar com intenção de se confessar de nada adianta. E o próprio Deus, num de seus colóquios com Santa Catarina de Sena lhe confirmou: “quem peca com intenção de se confessar não espere de mim, nem o perdão e nem a misericórdia”. E não é para se assustar pois a pessoa vai confessar o que se não está arrependida? Será uma confissão sacrílega com absolvição inválida e o motivo é muito simples: não existe arrependimento, o pecado foi premeditado. E enquanto planejado este pecado a ele foi anexado várias justificativas para endossa-lo o que no fundo, nada mais é do que um gesto para arrumar alguma desculpa esfarrapada para se cometer o erro. Ainda mais grave, é importante lembrar, que esses erros que estão sendo planejados, afastam a pessoa da renúncia pedida por Jesus para a salvação de cada um (Lucas 9,23), e demonstram com isso que a pessoa se acostumou com o pecado, tornou o pecado uma obstinação e um objeto de estimação, sendo necessário muito mais violência, para recuperar seu coração, alma e mente, que espontaneamente foram entregues aos domínios malignos. E a palavra espontaneamente se encaixa muito bem na questão porque as pessoas insistem em entrar em debate com as tentações do inimigo e acabam convencidas a pecar, ao caírem nessas tentações. Depois, ao verem os resultados, felizmente algumas se arrependem, mas, infelizmente, outras saboreiam o prazer sentido e se afiliam à rebeldia de satanás. Um dos grandes problemas humanos é exatamente este, quando se fala das relações espirituais, o homem quer a todo o custo confortar seu coração, alegrar sua mente e satisfazer o seu corpo, mas, corre em direções erradas nesta busca desenfreada e o seu desespero e ânsia em encontrar o que procura fica sujeito a ceder as ofertas e soluções mais rápidas, fáceis e que se moldem aos seus desejos. E o “seja feita a vossa vontade” é passado para trás. Como vemos, temos a possibilidade de escolhermos, mas não temos licença para pecar (Eclesiástico 15,20-21), até porque, se devemos ser imitadores de Cristo (1ª Coríntios 11,1), precisamos afastar de nossa natureza, que é santa, pois foi criada por mãos santas, ou alguém vai dizer que um grande artista famoso que esculpiu uma grande obra de arte em mármore o fez não por suas qualidades e esta obra não tem relação com ele? Claro que não, muito mais em relação a Deus. Por isso, se existe algo que devemos fazer é viver segundo os planos de Deus, não segundo nossos planos, porque nossos planos podem ser corrompidos por nossa concupiscência e pelas tentações, já os planos de Deus estão acima do mal para cada um de nós. Aguentemos firmes, seguremos as pontas, como diz o apóstolo todo o sofrimento desta vida não tem comparação com as alegrias que nos foram preparadas no céu. Se o que nos espera na eternidade celeste for compreendido e desejado, todo o resto não passará de mera insignificância. Satanás quer o contrário para nós, nos quer felizes no agora e com ele no depois. Deus, ao contrário do demônio, nos quer felizes agora em meio a toda tribulação pois sabemos que depois, se conformados a Ele, viveremos a gloria dos céus. Artigos relacionados: Os pecados da carne Motéis fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 17 de maio de 2019

A evolução de uma pessoa

Ainda em cartaz nos cinemas do mundo o último filme do universo cinematográfico da Marvel traz a conclusão da jornada de alguns dos seus heróis quem em mais de vinte filmes em pouco mais de dez anos, tiveram uma evolução em termos de caráter, ponto de vista e valores pessoais. Poderíamos aqui, para ilustrar a reflexão, falar de alguns deles, mas iremos resumir um pouquinho a história do personagem Tony Stark, bilionário excêntrico e arrogante, incapaz de atitudes mais nobres visando o bem comum escondendo-se do benefício próprio, nariz empinado e aquele senso de superego que o coloca acima dos outros.

No entanto, em sua trajetória isso tudo mudou. Em Vingadores Ultimato (Avenger’s Endgame) a conclusão do filme e porque não dizer de sua trama, gira em torno, com um certo grau de importância, desse personagem. Não iremos aqui detalhar os acontecimentos do filme em respeito aos que ainda não assistiram. Afinal, não chegamos ainda a um mês de exibição nas telonas e o forte concorrente a assumir o posto de maior bilheteria da história dos cinemas, segundo informações oficiais do site Box Office Mojo, que está “apenas” U$ 256.586.713 atrás do primeiro colocado Avatar, conta com um número muito grande de fãs que ainda irão assistir a conclusão dessa etapa que, já foi anunciado pelos produtores, de fato se concluirá com o próximo filme: Homem Aranha Longe de Casa.

Pois bem, em Vingadores Ultimato, Tony Stark é colocado em frente a uma decisão de proporções imensas, o seu sim poderia ajudar a muitos, porém o seu não o colocaria numa posição confortável em relação a vida que levava depois de Vingadores Guerra Infinita. Ou seja, para ele as coisas não terminaram mal após o terceiro filme. Todavia, o enredo do filme vai mostrando aos poucos que certos valores causam impacto muito profundo na vida de uma pessoa ao ponto de não ser possível viver com aquele sentimento de “se”. Se eu tivesse tentado, se eu tivesse feito, se eu tivesse me esforçado e assim por diante.

É o que vemos no epílogo do filme que está em cartaz. O arco de Tony Stark consegue uma envergadura que faz o personagem, o herói Homem de Ferro, fazer o impensável em episódios anteriores. Quando ele tinha muito a perder, percebe que iria ganhar muito mais perdendo o que julgava ter.

A ficção retrata com maestria o que acontece em nossas vidas reais, sobretudo quando olhamos para ela com um olhar sobrenatural. Jesus disse “o que vale ao homem ganhar o mundo se vier a perder a sua alma”? E diz também “aquele que tentar salvar a sua vida, perdê-la-á. Aquele que a perder, por minha causa, reencontrá-la-á”. E ainda mais, ”não existe amor maior do que aquele que dá sua vida pelo irmão”. Assim devemos ser, imitadores de Jesus.


Fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 16 de maio de 2019

A verdade brilha sozinha, a mentira é muito trabalhosa

Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai senão por mim. A verdade vos libertará. Essas e tantas outras frases que encontramos nas sagradas escrituras, além de tantas outras situações que os livros da bíblia nos apontam, convergem para um mesmo cenário. Haja vista o esforço que satanás faz para manter em voga suas mentiras. Cria-las, divulga-las e sustenta-las como aparentes verdades sem dúvida alguma dá muito trabalho.

Infelizmente já podemos atestar que nosso inimigo trabalha muito bem, pois convence a muitos a esse respeito. Seu esforço é incansável pois sabe que quando o fim dos tempos chegar não mais poderá convencer os filhos de Deus a respeito das coisas. Como sabemos que Jesus é a luz do mundo, que brilha e mantém longe das trevas aqueles que o seguem, imaginem só quanta mão de obra e jogo de cintura o diabo tem que fazer para ofuscar a verdade.

A verdade é mais fácil de lembrar, mais fácil de manter e mais fácil de se comprovar. Não diz o ditado popular que mentira tem perna curta? No entanto, como nós sabemos nosso inimigo cruel também sabe disso e, por conta dessa realidade, ele sempre muda o foco de suas mentiras assim que são descobertas. Um olhar atento do cristão, sobretudo em seus exames diários de consciência, pode revelar que muitas vezes as pessoas cometem os mesmos pecados por motivos diferentes. Isso nada mais faz do que demonstrar e comprovar como age o inimigo.

Não nos enganemos, quanto mais progredimos na busca pela santidade, ele vai nos atacando de outras maneiras. Melhoramos nossa “imunidade” e ele nos ataca com novas “ameaças”. Suas investidas são sempre mutantes, pois se nos defendemos por aqui ele nos ataca por ali, se vamos fechar o flanco por lá, ele ataca no acolá.

O combate que é diário e árduo precisa ser incansável porque se desistirmos da verdade, sucumbiremos na ruína da danação. Jesus, caminho, verdade e vida não desistiu de nós; entendamos o que ele fez para que em resposta façamos aquilo que Deus pede de cada um: uma vida que segue a sua proposta de salvação, uma vida pautada no “amar a Deus com todo teu coração, alma e entendimento e ao próximo como a ti mesmo”.


Fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 15 de maio de 2019

A diversidade é contra Jesus

Isso mesmo, caro leitor, Jesus disse que quem não está com ele, está contra ele. E como ele disse que o Pai e ele são um com o Espírito Santo e que fazem morada naquele que os honram com o seu corpo e coração, fica mais do que claro que as lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros estão contra Jesus, assim como os que apoiam a causa mesmo não praticando alguma dessas barbaridades. Como a questão é bíblica e massivamente ensinada nas santas escrituras, não é possível existir qualquer argumento humano que invalide os preceitos divinos. Nenhuma lei humana consegue revogar ou superar uma lei divina. São naturezas diferentes e ninguém na terra pode “bater o martelo” e decretar que Deus errou, que a lei humana é melhor. Quando um slogan como esse diz: vencendo juntos todas as barreiras, se a natureza das coisas estivesse ordenada para estes, as barreiras que deveriam (e ainda devem) ser vencidas, são todas as barreiras impostas pelo demônio que impedem a pessoa de viver aquilo que Deus pede de cada um. Ademais, a palavra preconceito é erroneamente utilizada por causa do erro que se quer promover, inclusive politicamente. Essa história de liberdade religiosa, de estado laico e de direitos do cidadão sempre irão esbarrar numa atitude de virar as costas para Deus, que a cada dia que passa tem sido excluído dos corações humanos. Ora, o cristão que quer viver o evangelho e o mandato de Deus, sabendo por conta disso que não pode ter uma atitude diferente da natureza pensada, desejada e criada pelo Altíssimo, é visto como uma pessoa que não tem a mente aberta, que é preconceituosa em relação a essas pessoas que infelizmente para elas, não passam de farinha do mesmo saco, papel higiênico sendo usado por satanás. Escolheram ficar fora da arca e esqueceram que ao decidirem “rir” agora, se continuarem batendo o pé em suas atitudes, não farão parte daqueles que irão “rir” por último. Artigo relacionado: LGBT - Direitos iguais? Fonte: Jefferson Roger
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A saga de um personagem

Dentre alguns conceitos para a palavra saga o que ocorre para a maioria das pessoas quando se depara com essa expressão é a ligação que esta faz com o significado de história repleta de acontecimentos vividos por alguém. Para linhas gerais e bastante resumida partiremos desse ponto para refletirmos um pouco em relação a esse conceito de saga.

Podendo ser ligada a palavra a fatos reais históricos, heroicos ou ficcionais, de tempos para cá a palavra saga tem acostumado muitos ouvidos dentro do campo cinematográfico. A saga Star Trek, a saga Star Wars, a saga de Frodo em Senhor dos Anéis ou de seu tio Bilbo na trilogia do Hobbit. Pois bem, por anos as pessoas acompanham a história de um ou mais personagens em tramas de prender espectadores por horas. E quando os personagens apresentam características comportamentais que os identificam ao público eles ganham ainda mais carisma e popularidade. Haja vista seus fãs quererem adquirir itens relacionados aos seus filmes.

Em setembro deste ano está prometida a conclusão de mais uma saga; a saga do personagem interpretado por Sylvester Stallone, chamado Rambo. O personagem em sua quinta aparição que teve início em 1982, depois 1985, depois 1988 e 2008, agora neste ano, promete dar as caras em sua aventura final. Pelo menos dessa vez até o título original do filme dá esse indício. Se o primeiro se chamava “first blood”, este chama-se “last blood”. Será que dessa vez vai mesmo terminar? Atualmente o ator está com 72 anos e já deu entrevista que pretende fazer outros filmes de ação. Quem se recorda do filme de 2008, acompanhou John Rambo retornando para a fazendo do pai em Arizona. Parecia que era o fim de uma jornada, porém, o novo roteiro foi escrito de forma que o personagem irá sair da casa do pai para nova e última aventura.

Para nós, cristãos católicos, que devemos estar sempre atentos as diversas maneiras que Deus tem e usa para nos comunicar o que quer, podemos, como sempre temos a oportunidade de fazer, tirar algum proveito dessa situação. Durante a jornada de Rambo ele foi sempre convocado para “lutar” contra o inimigo, contra o mal, pelo bem de outras pessoas. Guardando os devidos limites da analogia entre o personagem e cada um de nós, não é exatamente isso que somos convidados a fazer todos os dias? Lutar contra o mal, pelo bem dos outros? Se somos membros do corpo de Cristo que é sua igreja, temos sim, esse compromisso.

Na bíblia está escrito “tenha em vista primeiro o interesse dos outros”, “existe mais alegria em dar do que receber”, “não existe amor maior do que aquele que dá a vida por seu irmão” e a lista poderia seguir adiante. Filmes contam histórias e até mesmo os ficcionais possuem mensagens que podemos acolher porque, afinal, foram produzidos por pessoas assim como eu e você, com suas realidades e experiências que de certa forma são repassadas nas telonas e nas telinhas. No entanto a melhor das sagas, a melhor das jornadas que devemos conhecer, acompanhar e seguir, sem dúvida alguma, se queremos o melhor proveito possível, é a de Jesus.


Fonte: Jefferson Roger
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terça-feira, 14 de maio de 2019

Jesus tem poucos amigos

Em colóquio com Santa Teresa de Ávila ela responde ao senhor: se é assim que tratas os teus amigos, não é à toa que tens tão poucos. E é assim mesmo que as coisas funcionam. Muitos querem fazer um intervalo no seguimento de Jesus. Querem segui-lo até o domingo de ramos e depois voltar a segui-lo depois da ressurreição. Durante sua paixão nem pensar, dá muito trabalho acompanha-lo. As pessoas querem os louros da vitória mas não querem conquista-lo.

Não é assim, um atleta olímpico, por mais que tenha nascido com uma predisposição genética que o beneficie, ainda assim, precisa de muito preparo se pretende galgar os degraus do pódio. Todo mundo sabe que tudo que queremos possui uma distância entre o requerente e o requerido, não está ao alcance das mãos. Se em nossas vidas é assim quem dirá então em seu lado espiritual. Os graus de glória do paraíso custam muito para serem alcançados.

Quanto antes nos convencermos que Jesus não está para brincadeira, melhor para cada um. Ou alguém acha que Jesus estava lá no céu de pernas no banquinho na frente do sofá e Deus chegou para ele e disse: Jesus, me faz um favor meu filho, desce lá embaixo arrumar aquela bagunça que os homens fizeram? É coisa rápida, em trinta e três anos você ajeita tudo! Eles vão te adorar e exaltar primeiro, mas depois vão te escarnecer, te humilhar e tudo mais; e ainda se não bastasse vão te pregar numa cruz. Tudo bem? Faz isso por mim? Então Jesus disse: Ah, tudo bem! Esse filme que está passando eu já vi mesmo, eu dou uma pausada aqui e quando voltar eu continuo. É bom fazer alguma coisa diferente mesmo!

E então, caro leitor, não foi assim não é mesmo que deve ter sido o diálogo dentro da Trindade Santa para resolver a situação dos homens. Pensemos nós, por quem estamos dispostos a dar a vida numa tentativa de salvar essa pessoa? Pela esposa? Pelo marido? Pelos filhos? Pelos pais? Pois bem, acho que todos nós, se amamos essas pessoas diríamos que sim, que estamos dispostos a isso, pois família é uma aliança de sangue onde dizemos que derramamos nosso sangue, mas não desistimos desse alguém.

Que bom que é assim entre nós, porém, Jesus pede mais de cada um. Pede mais porque ele deu muito mais, e ainda dá. Ele, ao contrário de nós, fez o que faríamos, porém, por todos, inclusive os que não gostavam dele. Ainda pediu para Deus que os perdoassem, pois não sabiam o que faziam. Minha Nossa Senhora, e nós ainda ficamos aqui embaixo insistindo em empinar narizes, tratar o próximo como se quiséssemos que ele fosse distante, o mais distante possível e ainda desfilamos achando que as aparências servem para alguma coisa.

Como erramos estando longe de Jesus e sua mãe, a Virgem Santíssima. Que não seja tarde demais para que possamos ainda nos esforçar para estarmos entre esses poucos amigos dele.


Fonte: Jefferson Roger
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Deus que me perdoe

Com certeza, caro leitor, essa expressão você já deve ter muito ouvido da boca de muitas pessoas e, tomara, que você não a tenha dito tantas vezes ou mais vezes do que tenha ouvido. Vamos entender.

Jesus disse que nem todo aquele que diz Senhor, Senhor entrará no reino dos céus, mas sim aquele que fizer a vontade do pai. Os estudiosos apontam claramente aqui uma referência direta com o segundo mandamento da lei de Deus que nos orienta a não tomarmos o seu santo nome em vão. O nome daquele que é Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do Universo, onde o céu e a terra proclamam a vossa glória não é palavra que se use ou pronuncie sem a devida consciência e respeito daquilo que realmente representa.

Santa Francisca Romana, agraciada por Deus com algumas visões, nos revela em sua biografia que quando alguém pronunciava santamente o nome de Deus, todos os anjos, santos e até os demônios se ajoelhavam (e ainda se ajoelham) em sinal de respeito. Claro, os anjos e santos vão além, dão louvor e glória.

Como vemos, no antigo testamento Deus nos orienta sobre isso, depois Jesus no novo testamento frisa mais uma vez e mais tarde, através da sua igreja viva na pessoa de seus santos atesta o ensinamento. Pois bem, esse negócio de ficar com “Deus na boca” toda a hora, de forma automática, sem iniciativa brotada do coração deve ser cautelosamente averiguada, e isso, para o bem de cada um.

Mais grave ainda é agir como Deus abomina, seja por pensamentos e palavras, atos e omissões, e em seguida emendar, para alívio da consciência, um “Deus que me perdoe”. E alguns ainda vão mais longe, fazem sobre si o sinal da cruz (ato de persignar-se). Que pesar e que lástima, não levam a sério muitas coisas ensinadas pelo Cristo e acham que a verdade que vivem e praticam faz parte da mesma essência do ressuscitado. Nem de longe!

Já é sabido que pecar com intenção de pedir perdão gera uma absolvição que cai no vazio e agrava ainda mais o estado de graça do penitente. Agora, que é o tempo da graça, é hora de acordar, se humilhar, se reconhecer dependente dessa graça e seguir os passos do Cristo. Pois, quando o último “tic” preceder o último “tac” de sua vida, a próxima etapa da existência eterna será levada a cabo pelo justo juiz que julgará cada um segundo suas obras (Apocalipse 22,12).


Fonte: Jefferson Roger
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Não deixe que a realidade ofusque o brilho do seu olhar

A vida, como qualquer pessoa já deve ter constatado, gosta muito de destruir os sonhos das pessoas. Até parece que um dos seus passatempos predileto é justamente este: impedir que os sonhos se realizem. Sem dúvida essa é a impressão que as pessoas têm. Ou alguém acha o contrário e defende a tese de que basta sonhar que de forma quase mágica tudo aquilo que você imaginou irá acontecer? Não é assim não é mesmo, ao contrário, é bem diferente.

No entanto, é preciso perceber que os sonhos estão divididos em desejos e anseios. A diferença entre eles é imensa embora exista em princípio uma semelhança no exterior e no sentir. Porém, para simplificarmos a questão e colocarmos nos trilhos da questão espiritual cristã, vamos logo enfatizando que o desejo está mais relacionado com o material e o anseio com o espiritual. Vamos exemplificar.

O sujeito tem o anseio de constituir família, então movido por esse anseio e ele deseja conhecer uma pessoa e se relacionar com ela com vistas para esse fim. Essa é a sequência natural e correta das coisas porque tudo brota no coração, se instala na mente e ela comanda as ações. Se esta ordem for modificada as coisas correm o risco de não darem certo.

Para o bom observador essa questão é muito clara, o diabo com suas tentações procura mexer na ordem das coisas. A igreja chama de desordem, desejo desordenado, paixões desenfreadas e por aí vai. O ditado popular diz que “quando a cabeça não pensa o corpo padece”. Sendo assim, quando a ordem e a natureza seguem seu curso, até os desejos são beneficiados porque eles não sofrem a ação da desordem (leia-se as tentações).

Jesus, sapientíssimo que é, foi logo esclarecendo a questão e dizendo que tudo está pautado nos dois mandamentos do amor. Vamos recordar? Amar a Deus sobre todas as coisas com todo nosso coração, alma e entendimento e o próximo como a nós mesmos. Pronto, fim de conversa. Se o amor está instalado em nosso coração – lembrando que Deus é amor – o brilho em nosso olhar, resultado desse amor que nos impulsiona a partir do interior, não será ofuscado jamais pelas forças inimigas, sejam as forças malignas como lemos nas cartas apostólicas, sejam as forças contrárias da humanidade que caminha na direção oposta à da porta estreita, a porta do céu.


Fonte: Jefferson Roger
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segunda-feira, 13 de maio de 2019

Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido

Caros leitores, mais uma data comemorativa relacionada à Nossa Senhora. Celebra-se hoje a primeira aparição em Fátima para os pastorinhos Lucia, Francisco e Jacinta. Num total de seis aparições em Fátima, ou devíamos recordar que são mais seis puxões de orelha, porque é sempre isso que uma mãe que ama seus filhos faz graças a esse amor, uma vez que ela lança muitas advertências para a humanidade que vão somando-se ao longo da história das aparições.

À primeira vista parece o título desse artigo, que é uma frase de Maria Santíssima, soar como um apelo ao pobrezinho e coitadinho Jesus. Pessoal, clama a mãe de Deus, por favor parem de ofender o meu filho, ele fez tanto por vocês e a resposta que dão para ele é com essa tamanha ingratidão?

Para muitos parece que Jesus é delicadíssimo, todo sentimental, não pode falar nada que ele já fica todo magoadinho! Não é o rei dos reis, senhor do universo, um com o Pai e o Espírito Santo? Não aguenta as ofensas humanas ao ponto de sua mãe vir pedir para que parem?

Percebem que com esse escárnio nada mais fazem do que piorarem a própria situação, aqueles que assim procedem? Pois é, as pessoas não colocam confiança alguma nos apelos da Virgem de Fátima, não enxergam por causa do embotamento de mente e coração, que é para o bem delas mesmas que assim a mãe de Deus o faz.

A mensagem é clara, o que ela diz é para o bem dos filhos de Deus, sempre é um alerta para que todos voltem para o que Jesus Cristo deixou nos evangelhos para a salvação de todos. As pessoas se perdem e a mando de Deus a Virgem Maria desce dos céus para alertar aqueles que estão se perdendo do caminho deixado por seu filho e para impulsionar mais os que estão perseverantes na caminhada.

Vamos recordar? Nossa Senhora, em Fátima, pediu a três crianças a reza do terço todos os dias, portanto, nós não temos desculpas. A fila das pessoas que precisam de oração (vigiai e orai sem cessar, disse Jesus) é sempre grande e nós fazemos parte dessa fila. Rezem uns pelos outros lemos nas cartas apostólicas. A toda cheia de graça pode muito ajudar aos que abrirem seus corações e colocarem nele um desejo ardente de seguir Jesus, caminho, verdade e vida.


Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 10 de maio de 2019

Avaliação

Se você precisa fazer uma escolha entre duas opções, seja lá o que for, você provavelmente irá fazer uma avaliação a respeito do que as duas lhe oferecem. Vai analisar os pontos positivos e negativos de cada uma, vantagens e desvantagens para, enfim, tomar a decisão que mais lhe pareça a correta.

Quando queremos fazer alguma escolha sem avaliarmos primeiramente, agindo numa espécie de impulso, corremos o risco de não sermos felizes no intento. A maioria das pessoas já deve ter ouvido falar que “apressado come cru, que o barato sai caro, meteu os pés pelas mãos” e assim por diante.

Avaliações malfeitas aumentam a chance dos erros, porém, vamos aumentar um pouco, o que dizer da avaliação própria? Aquela que devemos fazer, no plano espiritual, também conhecida por exame de consciência? É fácil, já dizia Jesus, cuidar do cisco que está no olho do irmão e não se importar com a trave que está no próprio olho. É fácil ser rigoroso no trato com o próximo e complacente nas questões pessoais. Afinal, quem gosta de admitir erros, fracassos e outras coisas que tão claramente desmascaram qualquer tentativa de autopromoção?

A estatura de Cristo cobra um preço alto e para aqueles que escolheram segui-lo (Lucas 9,23) conforme aprendemos em 1ªCoríntios 11,1 a caminhada é bem íngreme, porém, a recompensa para os perseverantes é nada menos que o céu, com toda a sua glória e alegrias que, como diz São Paulo, nem podemos conceber.

Se a pessoa quiser viver enganando-se, achando que é bom cristão, pode seguir a política de salário mínimo. Fazer tudo ao mínimo, como quem quer se livrar das práticas que para si não passam de ritos, pesados fardos e compromissos que não estão obrigados pelo amor e sim pelo temor ou para evitar prejuízos maiores para a alma. Triste fim de quem pensa e age assim; para esses Jesus adiantou que não herdarão o reino dos céus. Fazer por fazer, falar por falar, agir por agir, como diz São Paulo, se não existir o amor nisso tudo: de nada adianta.

É preciso se cobrar, é preciso se exigir, é preciso ser radical, é preciso levar absolutamente tudo a sério e ainda assim nunca será demais. Exatamente como Jesus fez; ele disse que o reino do céu é dos violentos que o conquistam. Todo mundo sabe que a vida não é mamão com açúcar, é pedra sobre pedra e pedra mais pedra sobre o caminho. O céu está lá no alto e seu caminho é subida; subimos com a cruz nas costas e não existe plano B para se chegar lá, só o que Deus nos apresenta através de sua palavra e de seu filho Jesus.


Fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 9 de maio de 2019

A realidade humana vista por Thanos

Olá caros leitores, passados alguns dias da estreia cinematográfica do último filme da Marvel, Vingadores Ultimato, aproveitamos de um ensejo do mesmo para refletirmos um pouco sobre uma colocação que o vilão Thanos apontou relacionado ao comportamento das pessoas. Vejamos.

Thanos pensava que a solução para a ordem do universo era eliminar metade dos seres inteligentes para que, com mais espaço para se viver, os sobreviventes poderiam organizar melhor a situação em que se encontravam. Isso veio à tona no filme Guerra Infinita. Muito bem, de fato isso aconteceu e na sequência cinematográfica que atualmente está em cartaz, sabe-se que o ponto de vista de Thanos não é o da maioria, principalmente daqueles que restaram. Por conta disso a trama segue tentando desfazer o ocorrido e eliminar a causa do problema.

Tanto é que, assim que um dos combates entre os heróis e o vilão está para acontecer o titã em tom de constatação diz: “Enquanto existirem pessoas com a mesma mentalidade daquelas que se foram sempre tentarão trazer de volta para todos a realidade em que se encontravam, o caos em que se encontravam. Portanto, é preciso não dizimar metade e sim todos para se começar do zero”. A frase não é exatamente dita com essas palavras, mas o que ele quis dizer foi exatamente isso. Como para ele as pessoas geraram o problema, enquanto ainda houverem pessoas que não concordem com ele, elas tentarão voltar ao problema. Pessoal, conseguem fazer uma relação com a realidade pela qual passa a humanidade? Quantas pessoas já tentaram conquistar outros países, dominar territórios, controlar natalidade e por aí vai? Se olharmos para a história da humanidade e para suas biografias iremos perceber que eles defendem seus motivos e os definem como bons. Isso é natural, o vilão achar que os malvados são os outros.

Pois bem, espiritualmente falando as coisas são assim também. Esse mundo vai passar, a Nova Jerusalém celeste irá chegar. Os benditos irão para a nova vida no reino dos céus. O plano de salvação do Deus onipotente irá acontecer, para os que creem e para os que não creem. Enquanto essa humanidade vai escrevendo sua história, uma história onde alguns tentam brincar de Deus, os passos da mesma seguem os planos do seu criador. No filme as coisas se resolveram com o estalo, na vida real as coisas irão se resolver no dia do juízo final.


Fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 8 de maio de 2019

Bandido tem que mandar matar

Essa e tantas outras frases que muitas pessoas já ouviram, e quem sabe até falaram, denotam duas coisas: um sinal de revolta e um sinal grave de falta de fé. Vamos entender.

O sujeito que é uma pessoa de bem, se esforça para levar uma vida honesta, acorda cedo, estuda, trabalha, ganha pouco e precisa gerenciar com maestria seu salário, passa muito tempo atrás do ganha pão e pouco com a família e no lazer, sabe muito bem o que é viver sob a sensação constante das dificuldades que circulam sua vida. Uma pessoa assim, quando houve alguma notícia contrária ao que é bom, salutar e que atesta contra o pudor, a moral e a modéstia, de forma natural ou até impulsiva, quem sabe instintiva, reage ao ocorrido com um tom de revolta. Se testemunhou o fato ou vivenciou, a dose da revolta pode ser maior ainda.

Ainda mais quando se vive num mundo em que parece que o mal está vencendo, a impunidade corre solta e quem deveria viver livre precisa se trancafiar em suas casas, com alarmes, grades, cadeados, cercas elétricas e arames farpados. Quem são os malvados? Os malvados ou as pessoas de bem? Por que quem é de bem precisa se esconder? Revoltante! Revoltante!

Por que quem mais merece viver acaba morrendo e quem merece morrer continua vivo? Deus? Você está escutando o lamento do seu povo?

Adiante. A outra coisa que é grave é a falta de. Por causa dela, recebemos as pancadas da vida de forma errada e não conseguimos agir como Deus quer que o façamos. Se de um lado é revoltante, por outro lado é dificílimo. Perdoar quem matou seu filho, perdoar quem roubou seus suados bens. Não odiar quem leva vantagem em tudo enquanto você só encontra dificuldades na vida e pedras por toda a caminhada rumo ao céu. Eita céu esse difícil de se conquistar hein! Pois bem, vamos lembrar, ninguém disse que seria fácil. Ao contrário sabe-se da boca do Cristo que o preço é alto mesmo, põe alto nisso.

Ele quer que rezemos pelos inimigos, ele quer que não desejemos o mal para ninguém, nem aos inimigos. Jesus quer que nós desejemos que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade. Nos disse também que só irá nos perdoar se perdoarmos quem nos ofender, do contrário, nada de perdão para nós. Reza-se em vão. Não podemos ser egoístas e querermos só o céu para nós e para quem amamos. Jesus no sermão da montanha disse que isso não é digno de recompensa. O ressuscitado quer mais de nós, quer que o imitemos. Como é difícil!

Não há saída, a lei de Deus não está errada, ele disse que sua lógica é diferente da nossa e seus desejos diferentes também. Sofremos por conta de tudo porque a influência do mundo competitivo e capitalista quer nos roubar o coração, afasta-lo de Deus. Jesus mandou não temermos aqueles que podem nos tirar a vida (as pessoas) e sim aquele que pode tirar a alma (o justo juiz). Ele falou a Santa Maria Faustina que agora é a hora da misericórdia, ele terá a eternidade inteira para exercer a justiça. A oração na dor tem mais valor, é para isso que existe seu coração sagrado e ele nos mandou aproximar dele, manso e humilde, para aprender e se aliviar. Jesus Cristo, que nos conforte em sua paixão e em suas santas chagas, estamos no mundo mais não somos do mundo, não devemos nos conformar a ele (o mundo) e nem blasfemar contra Deus por causa daquilo que não alcançamos crer e viver por conta da falta de fé e amor para com ele.


Fonte: Jefferson Roger
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A pulverização na internet

A grande rede mundial de informações realmente, como qualquer um pode comprovar, fornece uma imensidão de informações. De fato, ela é tão útil quanto inútil e isso podemos constatar por causa da finalidade que as pessoas dão para essa ferramenta tecnológica que já tem seu lugar ao sol plenamente conquistado.

Não existe um uníssono quando o assunto é informação e opinião. Todos podem, por trás das telinhas, serem os lobos devoradores de ovelhas. As trocas de farpas e debates acalorados não saem, na maioria das vezes, do campo virtual. Então, por conta disso, todo mundo é corajoso quando empunha não mais um revolver, mas um teclado.

Todos sabemos, existem informações de todas as naturezas. Existem aquelas informações que você precisa, também existem aquelas informações que você não precisa, porém, a facilidade lhe permite encontrar uma ou outra. Só bastam alguns cliques motivados por suas escolhas.

A tecnologia avançou e até o diabo gosta dela; bem e mal se virtualizaram e o que deveria servir ao homem termina por escraviza-lo. Claro, se assim o permitir. Graças a liberdade relativamente concedida a todos dentro da internet todo mundo pode escrever o que bem quiser e acessar o que bem entender. Digo relativamente porque os órgãos governamentais e responsáveis pelo gerenciamento virtual mantêm um certo controle a respeito do que acontece dentro da grande rede.

Todavia fiquemos com a explanação no campo do conhecimento adquirido por esse meio e o impacto que ele tem na vida de uma pessoa, sobretudo, relacionado ao lado espiritual, filosófico e psicológico do ser humano.

Uma coisa é certa, se o sujeito não tiver um certo preparo e maturidade, corre o risco de entrar muito desarmado nessa imensa batalha campal que é travada dentro do mundo virtual. Você começa a navegar e todo mundo, isso mesmo que você leu, todo mundo começa a ficar de olho em você. Não demora muito os “cookies” estão no seu pé, sem falar nos vírus e pessoas que não são bem-intencionadas. Alguém pensou nas vendas? Pois é, e haja facilidade para se vender ou comprar alguma coisa. Até no mercado você não precisa mais ir se não quiser, pode comprar tudo pela internet e receber em casa.

Onde vamos parar? É prudente não arriscarmos um palpite que se pretenda ir muito longe, no entanto, uma coisa é certíssima: São Antonio Maria Claret dizia que quem quer ir ao céu tem que ter Deus no coração, o mundo debaixo dos seus pés e o paraíso na mente.


Fonte: Jefferson Roger
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terça-feira, 7 de maio de 2019

Tão esquecidos assim?

Com grande chance de acerto podemos dizer que a maioria das pessoas já deve ter passado pela experiência de constatar que alguém esqueceu de alguma coisa ou algum compromisso que precisava ser feito. Você pergunta para o sujeito: fulano fez tal coisa? E o sujeito diz: não, esqueci! Pois é, mas aquelas tantas outras coisas do seu interesse facilmente podem-se observar que esse mesmo sujeito não esqueceu, não esquece ou não esquecerá.

A vida vai passando e para pessoas assim é um tal de esqueci para cá, esqueci para lá, não consigo me lembrar. O que ocorre não é culpa de tanta falta de memória assim, já dissemos linhas acima, está relacionado com o interesse. Para aquilo que temos interesse tratamos de colocar em local privilegiado em nossa mente.

É assim mesmo, se não for do interesse, podemos até prestar a atenção, mas o conteúdo não estará disponível a longo prazo e quem sabe, menos ainda, a curto prazo. Por que vou me importar com o que Deus espera de mim se tenho que me importar com o que o mundo espera de mim? Deus para mim é um alguém invisível que dizem que promete muitas coisas, mas o que vejo mundo afora é uma enxurrada de coisas ruins e sofrimentos. Se é tão bom como dizem por que não coloca fim nisso tudo de uma vez por todas e cumpre logo o que alegam de suas promessas? Está esperando o que? Um maior número de sofredores?

Questionamentos existem, as pessoas são assim mesmo; o diabo quer ocultar os pecados de nossa face nos fazendo acreditar que eles não condenam ninguém. Ainda bem que o bem e o mal estão escancarados na terra. Porém, já podemos perceber o quanto o mal está bem organizado levando muitos a crerem que as realidades divinas não são tudo isso que dizem ser. Ademais, nesse embalo de sábado à noite que prega o mundo, não existe o domingo da ressurreição, onde Cristo venceu a morte. Isso é coisa do passado, está esquecida. O que vale agora é o constante e latente estado de festa (sábado à noite) onde todos podem viver como se a vida fosse um parque de diversões e satanás uma criação folclórica incapaz de dificultar a vida dos homens.

Que alegria para o inferno passar assim desapercebido e tão esquecido. Recordemos a dica de Jesus: “vigiai”. Nunca e tampouco agora foi momento para esquecimentos e distrações.


Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 3 de maio de 2019

O diabo já está fazendo o seu melhor

Muitas pessoas caem no erro, que até podemos denominar de infantil, de achar que se deixarem o diabo em paz ele irá retribuir da mesma maneira. Pensam que se não o incomodarem com suas práticas religiosas e deixando de fazer coisas que ele não gosta (que caridade inútil não é mesmo), o pobre do coitado como recompensa vai seguir seu curso não os importunando.

E ainda justificam suas atitudes dizendo que na vida dos santos e dos exorcismos se aprende que é uma grande vitória para o demônio conseguir derrubar almas mais santas e com maior grau de santidade. Com isso querem dizer que o maligno quer pegar peixe grande. Dão como exemplo as tentações que Jesus sofreu diretamente de satanás o mesmo acontecendo com muitos santos em que o próprio encardido se encarregou dos ataques.

A justificativa poderia ser válida, mas as escrituras santas não apontam nessa direção. A humanidade representada por Adão e Eva não sofreram a queda por causa da investida do mal? São Pedro nos recorda que ele anda rondando como um leão à espreita para dar o bote. Ou seja: bobeou meu amigo, já era, vais levar uma mordida do pai da mentira.

Não nos enganemos, ele já está fazendo o seu melhor contra cada um de nós e já está no máximo do ódio. Não deixar de viver como Deus nos ensina e Jesus demonstra com seu exemplo assim como sua igreja viva na pessoa dos santos é o mesmo que baixar a guarda. Ao menor descuido ele e sua caterva infernal nos atingem com seu arrastão devastador.

É preciso sempre lembrarmos que ele nos quer no inferno, quer nossa alma afastada de Deus por toda a eternidade. Se deixarmos ele nos usa como papel higiênico; todos sabem o destino depois do uso. Ele deve ser odiado por cada um de nós e nossas pregações devem ser contra seus intentos com a maior das forças que pudermos reunir. O sem vergonha quer se aproximar de cada um com jeitinho, quer nos estudar, ver o que queremos e não devemos querer, conhecer nossas fraquezas, oferecer muitas amostras grátis de pecados disfarçados e mascarados. O diabo vive um período de campanha eleitoral constante, divulgando o seu peixe.

Jesus disse que ele não deve ser temido, os padres exorcistas dizem o mesmo e vão além; dizem que o mal não deve ser questionado, deve ser combatido.


Fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 2 de maio de 2019

É quando fica mais difícil

Essa frase que pode ser ouvida no filme A Prova de Fogo retrata muito bem a linha que separa a vitória da derrota. O personagem principal do filme precisa mover um esforço no sentido de ser uma pessoa melhor em relação ao comportamento que tem para seu cônjuge. São muitos passos que um a um precisam ser superados. O que ocorre é que lá pelas tantas suas tentativas parecem não surtir efeito levando-o quase ao ponto de desistir. Ligando para seu pai para reclamar de seu insucesso antes de atender o telefone seu pai diz exatamente a frase título desta reflexão.

E quando fica mais difícil? Resposta: quando falta a fé. Sem fé a pessoa tenta enfrentar seus obstáculos apenas lutando com as próprias forças e entra nesta zona de guerra completamente desprovida e desarmada de tudo. Sem dúvida alguma, agindo assim, é fato comprovadíssimo que será muito difícil.

A pessoa recebe uma injeção de ânimo e começa a empreender sua luta contra o mal. Depois, se a combustão desse ânimo não for alimentada pelas graças divinas e pela força do Espírito Santo, os fortes ataques do inimigo minam muito rapidamente a força do sujeito. Se não houver uma mudança de atitude, inúmeras quedas acontecerão pela caminhada.

Fracos na fé e por conta disso insistentes em lutar sozinhos, viramos as costas para Jesus que já nos alertou: João 15,5 – sem mim nada podeis fazer.

Pessoal, se ele disse “nada” não resta coisa alguma. As dificuldades se apresentam e as pessoas tentam resolve-las sozinhas ou quando muito, gritam para Deus e a resposta, que sempre vem, nós é que não ouvimos, chega e chega de uma maneira que não queremos, não pode haver resultado diferente daquele que oferece um enorme pesar em tudo que somos, temos e fazemos.

Ou paramos de tentar agir sozinhos ou nosso caminhar sem Jesus será recheado de esforços titânicos que muitas vezes não irão nos lograr êxito. Acordemos para a vida da graça, ela nos espera para nos ajudar a carregarmos nossa cruz até o alto do calvário.


Fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 1 de maio de 2019

Quem comete erros não pode pregar a verdade?

Com toda a certeza, caros leitores, todo mundo já foi confrontado por causa das atitudes que hoje são diferentes das atitudes passadas. Essa verdade pode ser acompanhada nos evangelhos, em várias passagens, porém, destacamos aqui o trecho em que o povo levou a mulher pega em adultério. Antes de seguirmos adiante poderíamos nos perguntar: e o homem não foi pego em adultério também? Por que não o levaram até Jesus? Vale a pena pensar a respeito.

Pois bem, sabemos que o perdão é concedido àquele que perdoa o irmão e que está arrependido. Perdoai as nossas ofensas assim como perdoamos a quem nos tem ofendido. Jesus deixou bem caro essa questão do perdão; tudo porque ele não quer de nós uma atitude de egoísmo. Eu quero a graça, mas não quero que seja concedida ao outro. Muitos só desculpam, mas quantos nem chegam a esse ponto?

Dessa forma podemos compreender que a adúltera do evangelho estava arrependida. Não sabemos se ela arrependeu-se porque foi pega, quem sabe se não tivesse sido pega continuaria praticando o pecado; não sabemos. Todavia, aos pés de Jesus, que olha os corações e por ser assim enxergou o arrependimento nele, perdoou. Com essa nova vida movida pela conversão diária passou a segui-lo e com isso, naturalmente, ter atitudes diferentes.

Será que as pessoas de sua época a criticavam dizendo que “agora vem dar lição de moral”, “quem você pensa que é”, “fez de errado o que fez é agora quer dar uma de santinha, a dona da verdade”.

Não sabemos, mas podemos supor que algo dessa natureza deve ter acontecido. Afinal, não é assim nos dias atuais? A pessoa quando se converte e passa a seguir os passos de Jesus, ou ao menos começa um esforço nesse sentido, ela se aprofunda cada vez mais na palavra de Deus e em tudo que provem dela. Como diz na bíblia, deixou o homem velho para trás e nasceu de novo pelo Espírito Santo para uma vida nova, a vida da graça. Quanto mais foi tocada por Deus mais radical será sua mudança de vida e isso depende da disposição do coração porque a graça tem a mesma medida para todos, já dizia São Tomás de Aquino, e é o grau de abertura do fiel que dimensiona quanto irá aproveitar dela.

O que fazer se a mudança de vida não alcança a compreensão dos outros? Simples, não recaia nos erros da vida que levava. Santa Teresa de Calcutá dizia que no fim das contas tudo é entre você e Deus. Peça o dom da fortaleza que consiste em fazer aquilo que você dá conta e deixar para Deus aquilo que você não dá conta. Se alguém apregoa que quem comete erros não pode pregar a verdade é porque acredita que esse alguém não é capaz de mudar, acredita que vai cometer os mesmos erros novamente, acredita que não tem esse direito concedido por Deus, acredita que só pode pregar a verdade quem sempre viveu nela. Então não acredita, quem pensa assim, na bíblia, haja vista os exemplos de São Pedro e São Paulo que cometeram seus erros e pecados, mas que se tornaram após o encontro com o ressuscitado grandes pilares católicos.


Fonte: Jefferson Roger
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