quinta-feira, 28 de julho de 2022

Cristão irredutível


Jesus Cristo em seus ensinamentos, por várias vezes, deixou muito claro que “o céu é arrebatado à força e são os violentos que o conquistam” – Mateus 11,12. Quando fala sobre as coisas ruins que irão acometer a humanidade, diz que, por mais que o mal tente o homem, os eleitos não poderão se enganados (Mateus 24,24).

Pois bem, no fundo o que o ressuscitado está ensinando é que devemos, como filhos de Deus e herdeiros de seu reino, ter um comportamento, em relação à sua palavra, irredutível. Contra isso, no entanto, luta incansavelmente o diabo; sim, porque o que ele quer de cada alma é que ela abandone a rigidez e incorruptibilidade que Deus pede de cada um, que abandone a ortodoxia divina e imutável, que deixe a verdade relativa dos homens se misturar com “as palavras irrevogáveis (Isaías 45,23)” de Deus.

Isso, a oferta das relativas verdades que permeiam todos os cantos do planeta, se alastra cada vez mais e cada vez mais os filhos de Deus, os chamados por Jesus de eleitos e escolhidos, precisam dia após dia (Lucas 9,23) combater o mal, que é visível e luta para ter aparência de bom e normal, aceitável por todos e não prejudicial para a salvação das almas.

Que confusão está sendo semeada no meio do povo. Todavia, o fato é bíblico; trata-se do joio que um dia foi anunciando por Jesus será separado do meio do trigo para a colheita definitiva aos celeiros celestes. Enquanto isso, o ditado que diz que devemos bater o pé e não mover nenhuma palha do lugar nunca esteve tão na moda. Não devemos de forma alguma aceitar as ofertas do mundo, embora tenhamos que conviver com elas. “Quem perseverar até o fim será salvo” – Mateus 10,22, disse Jesus Cristo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 27 de julho de 2022

Sigo uma religião


Pois bem, religião vem do latim que significa religar-se a Deus. Isso, depois que o homem caiu no paraíso ao desobedecer a ordem que lhe proibia de comer da árvore da sabedoria do bem e do mal. Convenhamos, podia comer de tudo, menos do fruto daquela árvore; não podia contentar-se com isso? Não! – tinha que ir além, apropriar-se de tudo tentando ser como Deus (esse foi um dos argumentos do inimigo tentador).

Estava a humanidade ligada a Deus desde o início dos tempos, isenta da morte desde o princípio de sua criação. Todavia, muita coisa nos escapa da compreensão e podemos, inutilmente, especular até o fim de nossas vidas que nunca iremos por aqui, na terra, encontrarmos respostas. Por que será que no paraíso existia esta “bendita” árvore (para não dizer um palavrão), que foi causa de tudo que se desencadeou depois? Quem sabe ela tivesse outro propósito, bom, isso nos será explicado no céu, aos que fizerem jus à sua herança celeste (Mateus 11,12).

Por enquanto, nós que aqui estamos precisamos viver uma vida de religar-se a Deus, pois, como poderemos ir ao céu se com ele não tivermos nenhuma comunhão? Se são assim as coisas, como anda será esse nosso caminhar, que deve ser diário, embora cheio de tropeços? Sim, pois quem disser que seu caminho é livre de pedras pode ter certeza de que não está no caminho que o conduzirá para a porta estreita, a porta do céu (João 14,6).

Jesus disse que os caminhos diferentes do que ele “abriu” para todos nós são largos, espaçosos e bem pavimentados e, claramente sabemos, declivam para o inferno eterno. Então, como a questão é comungar com o divino, não há meios de fazê-lo pela metade; esta é uma fala de Jesus Cristo: “não podemos agradar a dois senhores”. Sempre irá existir uma dualidade onde o equilíbrio na maioria esmagadora das vezes não pode existir.

Ou se é católico abraçando o combo total ou se é outra coisa, vivendo uma religião de self-service, uma religião de buffet onde nos apropriamos apenas daquelas práticas que nos convém. Vale para cada um de nós um exame de consciência bem rigoroso, sem afrouxamentos, pois, no dia do juízo final será, com toda a certeza desse mundo e do vindouro, preto no branco, pois “Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau” – Eclesiastes 12,14.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 26 de julho de 2022

Decepções divinas


Muitas pessoas, em meio às suas relações interpessoais, desenvolvem experiências das mais variadas possíveis; todavia, para a reflexão deste artigo, vamos ficar com uma delas: a decepção. Certamente é uma experiência, entre as piores, uma das piores possíveis. Ser decepcionado é algo duríssimo, um grande golpe que atinge diretamente o coração. Pior ainda, na mesma medida, ou sabe-se lá em qual grau de gravidade, é decepcionar alguém.

Muitos pesos parecem cair sobre os ombros de quem recebe a decepção; o coração é soterrado, a conta que se tinha sobre a pessoa transforma muitos sentimentos, destrói outros e apaga alguns, deixando cicatrizes que nunca mais serão apagadas. Como vemos, a coisa é mesmo muito séria e ferir alguém, magoar, entristecer, aborrecer, ofender, decepcionar e por aí vai, é algo muito penoso para ambas as partes.

Todavia, os egos muito egoístas são quase intolerantes quando o assunto é receber a decepção; não admitem sequer tal hipótese e “concedem” muito caro – quase sempre com ressalvas – o perdão. Não pensam nesse momento que Jesus ensinou que não devemos fazer ao outro o que não gostaríamos que nos fosse feito.

Pois bem, indo mais para baixo para encontrar o buraco, quem dirá cogitar pensar como Deus se sente com as decepções que cada um de nós causamos em seu coração. Muito provavelmente devemos decepciona-lo quase que diariamente e, para piorar nossa “reputação” para com ele, quando fazemos alguma coisa boa nos colocamos num pedestal achando que isso é motivo para o céu inteiro nos gloriar e glorificar. Pobre de nós, não fazemos mais que nossa obrigação quando imitamos o Cristo e ainda assim achamos que a cada gesto devemos receber um prêmio. Queremos ser como cachorros adestrados que quando fazem algo ganham um biscoito: “bom menino...”

Enquanto isso, levamos uma vida perigosa, deixando soluções humanas substituir preceitos divinos colocando em risco o veredito que iremos receber no dia de nosso juízo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 20 de julho de 2022

A mensagem de Deus não muda


Um olhar bem treinado a respeito dos ensinamentos divinos consegue perceber uma regularidade e direção na palavra de Deus que sempre apontam para um único lugar. Para refletirmos um pouco a esse respeito faremos duas comparações entre tantas que existem nas sagradas escrituras.

No livro do Gênesis foi ensinado ao homem que ele poderia comer o fruto de todas as árvores do Jardim do Éden; todas abençoadas pelo altíssimo. Ao contrário, entre todas apenas uma não poderia ser colhido o fruto para se comer, era a árvore da ciência do bem e do mal. Caso ocorresse (aviso dado), o homem seria castigado.

Pois bem, sabemos que a tentação provocou a desobediência e as consequências vieram em seguida. Comparemos agora outra questão bíblica.

Os relacionamentos conjugais; da parte de Deus foi dada a ordem para serem – homem e mulher – uma só carne, recíprocos no amor e afastados do adultério. Ou seja, de todas as pessoas que o cônjuge conhece, isso vale para homem e mulher, ele só pode se relacionar com a pessoa que contraiu matrimônio (relação abençoada por Deus). Entre tantas mulheres que o homem conhece, só pode se relacionar sexualmente com sua esposa; entre tantos homens que a mulher conhece, só pode se relacionar sexualmente com seu marido.

Percebem o padrão? Nos dois casos, existe a permissão, o aviso, a proibição e o castigo. Entre todas as árvores, menos uma pode-se comer os frutos; entre todas as pessoas, somente com uma pode-se relacionar. Pois bem, como nos tempos bíblicos, o antigo inimigo de nossas almas segue convencendo as pessoas de que as coisas não são bem como Deus nos fala e com isso termina o ser humano, não sendo expulso do Jardim do Éden, mas sendo “expulso” da vida da graça e o castigo – viver longe da amizade e do amor divinos – promove, se a situação permanecer assim (sem arrependimento, firme propósito de não mais errar e retorno para a vida da graça) um caminhar rumo à condenação eterna. O recado de nosso criador está dado, é sempre o mesmo, nós devemos escolher: ficamos na mesma vida lamacenta de pecados ou, como ovelhas de Jesus Cristo – o bom pastor – nos aproximamos do ressuscitado para com ele vivermos uma vida que agrade a Deus.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 19 de julho de 2022

O resultado das escolhas


Vamos recordar: nossa vida é uma vida de escolhas. Desde o início dos tempos, os relatos bíblicos apontam essa realidade. Entre tantas coisas que devemos escolher, muitas são importantíssimas e dizem respeito ao modo como conduzimos nossa vida e as consequências que esperam cada pessoa no final desta jornada.

Para elucidar a reflexão e a meditação dos filhos de Deus, bons lembretes nunca são demais. Vejamos. Deus disse que “suas palavras não serão revogadas” – Isaías 45,23. Este dito deixa bem claro a cada um que o que ele proclamou não mudará jamais. Isto ele atesta quando diz em Malaquias 3,6 que “eu sou o senhor seu Deus e não mudo”.

Hoje, no entanto, o mundo, que tem vivido uma vida de escolhas, não poderia ser diferente, tem promovido cada vez mais uma separação na massa populacional em relação ao que Deus quer de cada um. Assistimos de um lado a heterofobia contra a homofobia (assim as diferentes escolhas são englobadas e rotuladas), ou como se tem dito mais atualmente ainda, a lgbtqiafobia (essa é boa viu!).

Como todos são livres para escolher um lado – filhos de Deus e seguidores de sua palavra – ou, ainda assim, filhos de Deus, mas seguidores das ideologias do mundo, cabe por conta disso, infelizmente, um cabo de guerra entre os homens. Enquanto Deus disse que o homem deixará sua família e se unirá à sua mulher e os dois serão uma só carne (Gênesis 2,24), dando ordem para que se multiplicassem (Gênesis 1,28), ao mesmo tempo disse que é abominável e será punido aquele que se deitar com outro de mesmo sexo (Levítico 20,13), deixar o uso natural de seu corpo e arder desejos desregrados por outro de mesmo sexo (Romanos 1,26-27).

Os que escolhem viver afastados da rigorosa lei divina possuem esse direito dado pelo seu criador (Eclesiástico 15,11-22); todavia, parece não lhes bastar essa decisão, ficam de provocações, imposições e toda forma de atitudes que visam forçar o seu querer para cima daqueles que não irão jamais abrir mão do exigente evangelho de nosso senhor Jesus Cristo. Parece lhes incomodar o fato de que pessoas assim, os que “lutaram até o sangue contra o pecado” – Hebreus 12,4, mesmo que em minoria, jamais deixarão de existir e viver dentro daquilo que Deus pede (Atos 5,29). Estes, as minorias, embora vivam sobre os insultos (Mateus 5,11-12), dormem tranquilos porque em mente possuem o desejo de agradar a Deus (Gálatas 1,10). Claro, não queremos exagerar e nem iremos, pois, existem aqueles que vivem uma vida longe das ideologias e conscientes de suas realidades.

Jesus Cristo, o justo juiz que irá julgar cada um segundo suas obras (Apocalipse 22,12), acolhe a todos e diz: “quem quer se salvar, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz, dia após dia e me siga” (Lucas 9,23) e acrescenta: quem não está comigo, está contra mim (Mateus 12,30).

Fonte: Jefferson Roger


 

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Confessar – remédio necessário


Ora bolas, todo cristão sabe que precisa pedir perdão à Deus de suas faltas; o critério para isso é a lei divina e não o que achamos que precisamos ou devemos confessar. As coisas são erradas segundo o ponto de vista de quem elaborou “a regra de vida” (Deus todo poderoso) e não segundo as deturpações humanas.

“Não te envergonhes de confessar os teus pecados; não te tornes escravo de nenhum homem que te leve a pecar” – Eclesiástico 4,31.

“Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á” – Mateus 6,6. Pois bem, muitos podem alegar que fazem suas confissões diretamente a Deus, justificando essa atitude neste trecho bíblico. Claro, todos sabem que o onipotente se inclina para ouvir nossas orações e súplicas, mas nós, com a fé que temos, como podemos sentir no coração que fomos perdoados? Inclusive no ato de contrição perfeita?

Pois é, somos sim perdoados, mas o altíssimo quis ir além e nos concedeu o sacramento da confissão, da penitência, a confissão auricular, onde o representante de Cristo – o sacerdote – atua como intermediário (o que dificulta muitas pessoas de acessarem este sacramento) de Jesus Cristo. Sentem vergonha de acusarem seus pecados para outra pessoa, mas não sentem vergonha nenhuma perante Deus – que vê num lugar oculto (lembra?) – de estar sendo assistido enquanto comete seus erros.

Lembrete: “Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau” – Eclesiastes 12,14. Melhor então é irmos ajustando contas com o Pai Eterno enquanto nesta etapa de nossas vidas eternas. “Confessai os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros para serdes curados. A oração do justo tem grande eficácia” – Tiago 5,16. Eis aí a palavra de Deus, sempre direta, justa, verdadeira e imutável; o remédio amargo e necessário que todos precisamos.

Fonte: Jefferson Roger


 

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domingo, 17 de julho de 2022

Fazendo coisas erradas


Assim é o ser humano: capaz de acertar e de errar; às vezes, tentando acertar, erra, outras vezes, acha que o que faz não é errado, pelo menos aos seus olhos e seus conceitos. O problema nisso tudo é o relativismo, pois, para endossar suas atitudes, ele define que, se não é feito mal para alguém, alguém não é prejudicado, então nenhum mal está sendo feito.

Ora bolas, quanta esperteza do inimigo da alma que consegue com tantos argumentos, inúmeros na verdade, convencer o homem sobre aquilo que, no fundo, ele mesmo está querendo para si e só espera a ajuda daquele empurrãozinho extra que está faltando em sua vida.

E assim, graças ao relativismo, o errado pode ser comutado para outra coisa, disfarçado de algo certo, benéfico e que em nada prejudica aos outros. Poderia até ser em alguns casos, mas em tantos outros, prejudica sim e mais, prejudica quem pratica, pois, a alma sofre com as manchas dos erros que a direcionam para um caminho diferente daquele aberto por Jesus.

“O que observa a disciplina [as coisas corretas] está no caminho da vida; anda errado o que esquece a repressão [repressão divina]” – Provérbios 10,17. Pois, não devemos esquecer que Deus nos ensina e fornece os meios para não sucumbirmos enquanto nesta vida, rumo à porta estreita e não distorcermos o que dele aprendemos, pois, “quem erra acerca do conhecimento de Deus, passa a vida numa longa luta de ignorância, dando o nome de paz a um estado tão infeliz” – Sabedoria 14,22. Sim, pois as coisas erradas não preenchem de alegria o coração humano, isso é tarefa exclusiva de Deus.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 15 de julho de 2022

Práticas constantes


Existe na realidade da natureza humana a intervenção do tempo. Tempo é algo que precisa ser gerenciado diariamente. Todavia, para o cristão que almeja ir ao céu quando morrer, a questão é um pouco mais delicada e séria ao mesmo tempo. Sabendo que é composto de corpo e alma, sabendo que o corpo, neste momento de sua vida está emprestado (1ª Coríntios 6,19-20) e sabendo que será cobrado pelas suas obras enquanto em vida nesta terra (Apocalipse 22,12), ele precisa diariamente praticar o que lhe é devido e esperado por Deus, como dissemos, se almeja um dia morar no paraíso.

Não pode arrefecer, deve perseverar (Mateus 10,22) para que seja salvo, deve sempre colocar em prática tudo que precisa, sempre e sempre, cuidando para que estando de pé, não caia (1ª Coríntios 10,12).

Se Deus lhe concede muitos anos de vida a provação aumenta, pois, podemos dizer que essa dádiva divina “paralelamente” é concedida, de alguma maneira, ao nosso inimigo da alma – o diabo. Sim, pois se temos mais tempo para vivermos por aqui, mais tempo ele tem para nos tentar. E convenhamos, ele dá um duro danado e é especialista no que faz, tem a sabedoria das eras enquanto cada um de nós, até aqui vivemos pouco tempo e com o tempo que temos, o utilizamos com tantas coisas que a sabedoria divina e os dons do Espírito Santo, são negligenciados levianamente e perigosamente, já que em jogo está nossa salvação ou condenação.

Como vemos, a exortação do Cristo para vigiarmos e orarmos sem cessar não é algo que se possa desprezar. Elas fazem parte das práticas que devemos exercer por toda a vida, práticas longínquas, duradouras, que se instalem na mente e no coração como algo impossível e impensável de se deixar de lado. Ora, basta colocarmos em mente que igualmente impossível e impensável deve ser a possibilidade de, depois de uma vida nesta terra, não continuarmos a vive-la no céu, por conta de praticarmos aquilo que não devemos e desagrada a Deus (Tiago 4,4).

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 14 de julho de 2022

Você já fez o bem hoje?


De alguma maneira, fez a diferença na vida de alguém? Rezou por alguém, deixou as tribulações do mundo de lado e se preocupou com o que vale à pena? Senão fez isso, saiba que está deixando de seguir uma exortação de Jesus Cristo, pois, foi ele mesmo que disse, quanto a oração: “amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, ORAI pelos que vos [maltratam e] perseguem. Deste modo sereis os filhos de vosso Pai do céu, pois ele faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos. Se amais somente os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem assim os próprios publicanos? Se saudais apenas vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem isto também os pagãos? Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito” – Mateus 5,44-48.

Como vemos a coisa é assim mesmo e devemos ir além, sempre além: pagar o mal com o bem: “Não pagueis a ninguém o mal com o mal. Aplicai-vos a fazer o bem diante de todos os homens” – Romanos 12,17. “Não te deixes vencer pelo mal, mas triunfa do mal com o bem” – Romanos 12,21.

Pois é, Deus nos coloca através de sua palavra que oportunidade para sermos seus imitadores nunca irá faltar; cabe a cada um não deixar a oportunidade de amar a Deus no próximo, seja este quem for, pois, a grande dica de Jesus foi dada: precisamos ser perfeitos e isso imputa a dura renúncia diária que devemos fazer de nós por inteiro, no ser e no ter. Tarefa das mais difíceis, mas, ninguém soube da boca do ressuscitado que a entrada no paraíso seria nos concedida facilmente, de bandeja (Mateus 11,12).

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 13 de julho de 2022

Nossa Senhora e a visão do inferno


Ainda bem que Nossa Senhora não estava preocupada em ser politicamente correta quando apareceu para as três crianças pastoras neste dia, há 105 anos.‎ ‎Por que? Porque ela ama seus filhos como a melhor de todas as mães.‎ ‎E amor significa fazer o que é melhor, mesmo que seja difícil.‎ ‎E neste dia, ela ‎‎teve ‎‎que mostrar a visão do Inferno.‎

Muitos reclamam que uma mãe amorosa ‎‎nunca ‎‎usaria "táticas de susto".‎ ‎Eu argumentaria defendendo que essa opinião é errada, pois quantas mães apenas “pegam o chinelo”, “contam até três”, “pegam a vara de marmelo” ou “pegam a colher de pau”? Não possuem intenção de usar, mas se preciso, usam.‎‎

Coloquemo-nos então no lugar de Nossa Senhora, como diz o ditado.‎ ‎Estamos em 1917 e seus filhos estão se comportando muito mal. Eles estão espiritualmente doentes, brutalmente se machucando na Primeira Guerra Mundial. A disseminação desenfreada do comunismo ateísta e igualitário estava infectando a Europa a uma taxa alarmante.‎ ‎O sacrifício de seu Filho Divino e os ensinamentos de Sua Santa Igreja estavam sendo largamente ignorados com o materialismo secular que seduzia a humanidade na direção oposta.‎ ‎O que ela precisava fazer?‎ ‎Em 13 de julho de 1917, ela "pegou a colher".‎

‎E seu método funcionou para todos aqueles que levaram seu aviso materno a sério.‎ ‎Os dois mais novos, Jacinta e Francisco, assumiram uma visão séria da vida após a visão do Inferno. Como resultado, eles salvaram inúmeras almas e se tornaram santos canonizados em apenas dois anos!‎ ‎E a mais velha, Lucia, nos deixou uma descrição detalhada do que testemunhou, seguida por estas palavras:‎ ‎"Essa visão durou apenas um instante. Como podemos ser gratos o suficiente à nossa gentil Mãe celestial, que já havia nos preparado prometendo, na primeira Aparição, nos levar ao céu. Caso contrário, eu acho que teríamos morrido de medo e terror.‎

‎Rezemos para que lendo o que aconteceu em Fátima neste dia há mais de 100 anos nossos corações também sejam mudados. Que vejamos no amor de Nossa Senhora por nós que ela estava apenas "alcançando a colher", mas com a real intenção de usá-la se não prestarmos atenção ao seu pedido.‎

Caro leitor, vamos redobrar nossas orações e sacrifícios pela conversão de toda a humanidade, para que possamos testemunhar seu glorioso triunfo (o de Nossa Senhora) sobre Satanás e todos os espíritos malignos que vagam pelo mundo em busca da ruína das almas.‎

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 12 de julho de 2022

Deus tem te incomodado?


Pois é, ele tem esse costume e, caso não saiba, desde sempre. Sua palavra, inspirada pelo Espírito Santo, presente nas sagradas escrituras não deixa dúvidas de que ele nos ama, mas também castiga e corrige aqueles que tem por seus filhos e herdeiros do seu reino. Deus é assim, ele nos aperta sem nos abraçar.

Às vezes nos coloca medo, outras vezes nos acalanta a alma e o coração. Certas vezes parece que tem prazer em nos ver sofrer. Quantas incertezas o pobre do homem tem quanto mais se relaciona com ele, mas isso, tem seus porquês. Porquês que não sabemos na totalidade, pois, o altíssimo mesmo assim o quis: que não soubéssemos de tudo.

Quis Deus provocar em nós, através também da fé, a curiosidade de sabermos como é o céu, o lugar em que não haverá choro e toda lágrima será enxugada. Sofrimentos? Longe disso” O contrário: felicidade eterna! Antes, porém, o preço precisa ser pago, e convenhamos, muito bem pago. Ora, quando Jesus Cristo encarnou em nosso meio e passou pelo que passou, ficou desde então muito claro, que é dali para cima o valor que as almas, que custaram sangue, precisarão “pagar” pela sua entrada nos céus, a entrada dos violentos (Mateus 11,12).

Uma coisa é certa, Deus não deve estar falando besteiras e agindo de forma a nos prejudicar; se assim o fosse o diabo estaria muito contente e o deixaria em paz, pois estaríamos sendo objetos de toda a sorte de coisas ruins e isso, muito deixaria Satanás feliz da vida. Não é assim não é mesmo pessoal! Por ser tanto o contrário é que nosso inimigo número um da salvação de nossas almas não se cansa de incomodar. Esse sim, como perturba nossa vida e nada pode oferecer no lugar de tudo que Deus tem em seu paraíso para aqueles que pagam o preço que for preciso para um dia ingressarem nas maravilhas eternas da glória celeste.

Então, se achas que Deus tem te incomodado pode ser que seja porque ele está percebendo que sua vida está pendendo para um caminho que não vai leva-lo de encontro a ele.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sábado, 9 de julho de 2022

Mantendo o foco


Claro, ao cristão que pretende sempre agradar a Deus – 1ª Gálatas 1,10, vale sempre o lembrete de que Jesus Cristo ensinou que a vigilância e a oração precisam ser constantes. Todavia, esse lembrete também é de ciência do inimigo da alma e por isso, ele busca com suas tentações colocar na vida das pessoas outras coisas para que o foco da salvação e das prioridades mude de direção.

Sabe-se que a alma fica inquieta enquanto não alcança aquilo que busca. Afinal, foi para isso que ela foi criada, para retornar ao lar celeste. E é nessa inquietação que o diabo interfere; ele quer convencer o sujeito a buscar outras coisas, dirigir sua atenção para outros objetivos bem distantes dos necessários para se chegar ao céu.

E sua sutileza é das melhores porque consegue convencer que aquilo não é prejudicial. Não se tem a sensação de que a energia gasta esteja sendo posta num caminho diferente daquele que conduz para a porta estreita. De fato, isso pode ser comprovado muito facilmente, as pessoas possuem vidas muito agitadas e atarefadas, cheias de compromissos dos mais variados tipos e os compromissos pessoais relacionados com sua outra metade – a alma – ficam varridos para debaixo do tapete das vaidades e egoísmos.

Se as coisas vão bem, dizem “graças a Deus”; se as coisas não vão vem, o questionam, todavia, não se perguntam se fazem sua parte de se comportarem como filhos do altíssimo que “castiga e corrige aqueles que ama e tem por seus filhos” – Provérbios 3,11-12. Não importa como seja, sempre cabe a cada um uma escolha, pois Jesus nos disse que “onde está nosso tesouro ali está nosso coração” – Mateus 6,21.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 6 de julho de 2022

Momentos gratificantes


Às vezes, em meio a tantas dificuldades da vida, imposta sem exceção a todos, somos agraciados por pequenos instantes que somente um olhar atento e treinado e uma alma em paz com Deus pode perceber. No mundo tribulado como o que estamos mergulhados nessa atualidade, valores importantes, familiares, morais, éticos, que passam também pelo pudor e a modéstia, o respeito e a educação, são muito atacados. Com isso, nos sentimos, falo daqueles que ainda empunham a bandeira desses valores, soterrados por toda forma de atentados.

Contudo, quis Deus nos abençoar com um fardo; um fardo que amamos levar, não importa se somos pequenos ou grandes, ou até insignificantes, se é uma bênção, deve ser encarada como tal e se a recebemos é porque em nós foi depositada a confiança em nossas capacidades. Podemos achar que não merecemos, podemos achar que não temos a prescrita capacidade, ser formos sinceros e radicais em nossos exames de consciência, vamos enxergar dentro dos corações, que não somos tão bons como gostaríamos de ser; precisamos melhorar e sempre.

Por isso, não devemos desistir e deixar que o barulho de muitos tumultuem o querer de poucos; se podemos fazer o bem para apenas uma pessoa, façamos. O altíssimo, onipotente, não deixará passar em branco e saberá, com sua sabedoria e amor infinitos, agraciar corações e almas de pessoas que, seja como for, o fardo nunca irão largar pelo caminho.

E por esses dias, quem vos fala recebeu um desses momentos gratificantes, expressados na sinceridade e espontaneidade que brota dos sentimentos de corações tocados por sinceros desejos de bem: era uma sexta-feira, último dia de aula em duas turmas de nonos anos; no final de cada uma delas a despedida dos alunos em forma de aplausos e sorrisos onde, a falta de qualquer palavra simplesmente disse tudo. Quero acreditar que passei pela vida dessas crianças e as modifiquei, um pouquinho que seja, colocando meu exemplo de vida e contribuindo para que se tornem no futuro pessoas de bem, tementes a Deus, de respeito para com todos e com um caminhar livre de prejuízos para a salvação de suas almas. Pode parecer uma meta muito alta, não há como saber, mas, se um apenas colher os frutos dessa oportunidade que convivemos, terá valido à pena.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 4 de julho de 2022

Não se dá ouvidos a Deus


“Buscai primeiro o reino de Deus e tudo mais você será acrescentado; o Pai do céu sabe do que precisas antes mesmo que vos peça. Deus vê no oculto dos corações e todo aquele que por minha causa deixar irmãos, irmãs, pai, mãe, mulher, filhos, terras ou casa receberá o cêntuplo e possuirá a vida eterna”.

Estes são apenas alguns trechos em que nos é ensinado que, se dermos ouvidos a Deus e colocarmos seus ensinamentos em prática, ele não irá nos desamparar aqui na terra. Todavia, é preciso também ficar bem claro que, porque ele não desampara não significa que não irá castigar e corrigir aqueles que ama e tem por seus filhos.

A conta é muito simples, Deus nos trata como seus filhos se o procurarmos e estivermos dispostos a fazer a sua vontade; no entanto, é um erro achar que ele irá nos tratar como filhos que gostaríamos de ser tratados, nada disso. Ele se comporta conosco conforme é necessário e não conforme queremos. Por isso é tão difícil para muitos dar crédito ao altíssimo; como ele não age nos moldes pregados pelo mundo, passa a ser rotulado com outra importância.

Alguns tentam, mas as duras exigências dele, somadas ao contexto de uma vida repleta de interrelações, provoca em muitos um afastamento de sua proposta. É difícil a entrega, pois o sujeito quer ver para crer e na ótica divina, movida pela fé, a conversa é bem diferente. É preciso ter certeza a respeito daquilo que não se vê, que é divino. A vida do homem aqui na terra nunca será plenamente cheia de certezas palpáveis. Quis Deus nos manter nessa situação para que necessitássemos dele, pois é mais fácil obedecer do que mandar. Ademais, não sabemos conduzir por meios próprios nossas vidas (João 15,5).

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 1 de julho de 2022

Estamos na iminência


Não é o que parece aos filhos de Deus, legítimos, que quando dizem que o amam seguem tudo aquilo que ele prescreve? Sim, porque não é possível dizer que o amamos se não nos comportamos como seus filhos. A humanidade desde sempre, leia-se desde os tempos bíblicos, para colocarmos uma referência, vêm adulterando conceitos e modificando modos de se ver, agir e pensar a respeito dos valores divinos, tudo isso, numa perigosíssima tentativa de adaptar as normas celestes às necessidades egoístas.

Jesus, além de sempre taxativo, foi sempre muito claro: “quem quer se salvar, renuncie a si mesmo, tome sua cruz, dia após dia e me siga” – Lucas 9,23.

Renunciar a si mesmo é um dos horrores que mais assombra o homem, além de ser uma de suas grandes fraquezas exploradas tão eficientemente pelo inimigo número um da salvação da alma. Ora, faço algo errado e a punição divina não acontece; faço outra e também nada de castigo batendo à minha porta. Posso deduzir e concluir que essa coisa de bem e mal, bom e ruim, parece ser algo que muito me prejudica, ceifa minha liberdade, impõe largos limites e me faz viver, se quiser ir ao céu, lá morar por toda a eternidade, uma vida muito pesarosa.

Pois bem, a pessoa não vê a gravidade da situação, as punições não acontecem e isso porque se acumulam para serem aplicadas de uma vez só, quando o justo juiz emitir a sentença da condenação ou da glória segundo as obras de cada um – Apocalipse 22,12. Escondidos sobre muitas justificativas e floreios linguísticos muitos caminham tentando impor valores que nunca irão ser apoiados pela rígida e imutável palavra de Deus. Certo e errado nunca mudaram de natureza e continuarão a não mudar.

Claro, preconceito é algo condenado biblicamente, todavia, a ausência de preconceito não significa que devemos abrir mão da verdade divina ensinada desde sempre e que pede de cada um, vamos recordar: uma renúncia completa de nós mesmos (Lucas 9,23).

Fonte: Jefferson Roger


 

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