quinta-feira, 28 de novembro de 2019

O mal puro e irrestrito

O desocupado mais ocupado de toda a existência, o diabo, colocado em outra esfera de tempo, tem a permissão divina para nos atormentar e tentar. Parece que a humanidade tem que passar pelo mesmo relato que lemos no livro de Jó. Infelizmente ele existe, está presente no mundo e tem autorização para desferir seus duros golpes nas pessoas. Pior ainda é saber, através de séculos de história registrada, que ninguém está livre desse fardo. Por que é que Deus, que está intitulado na bíblia como “amor” permite tudo isso? Não poderia ter resolvido o acontecimento entre a serpente, Adão e Eva de outra maneira e depois ter seguido em frente com seus projetos?

Pois bem, Nossa Senhora disse que no céu tudo nos será revelado. Então, até lá não sabemos ou não compreendemos porque esse Deus que é amor age assim, dizendo que age assim por amor. Não adianta nos debatermos como peixe fora da água, não iremos entender. Os homens querem aplicar soluções diferentes para tudo que aconteceu e acontece, exatamente como fazem as pessoas que sabem melhor do que os técnicos de futebol sobre como gerenciar o time que está sob seu comando.

Não parece que o diabo se esforça muito mais para ter-nos com ele do que Deus? Com a alegação bíblica de que o céu é muito melhor Deus utiliza a tática que consiste em sofrermos por aqui para querermos a todo o custo vivermos na eternidade em um lugar melhor. Embora não existam explicações para muitos é o que parece. Volto a citar outra fala da Virgem Maria, quando ela conversa com Santa Catarina Labouré: “Não prometo felicidade nesse mundo, mas no outro.”

Sinceramente isso soa como um balde de água fria. No entanto, parece fazer coerência com a tática divina que quer que queiramos a outra vida no paraíso a qualquer custo, já que experimentamos aqui o mal. “Todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus” – Romanos 8,28. Quanto a ele (o mal), todos têm o seu grau de envolvimento, mas infelizmente não depende do grau de santidade de cada um livrar-se de suas investidas. Já sabemos: ninguém está isento. De forma ordinária todos sofrem seus ataques; alguns, não sabemos quantos, mas não são poucos, sofrem os ataques extraordinários compostos pela ordem da invasão, infestação, opressão e possessão. O mal existe, é puro e irrestrito, rouba a vida plena das pessoas, tem todo o ódio depositado na criatura humana e tudo que a cerca. Ele nos quer com ele, longes da vida na comunhão com Deus. “Não nos deixes cair em tentação, mas livrai-nos do mal”.


Fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

O que está por trás de você?

Ao te conhecerem qual é a primeira impressão que as pessoas recebem? E a segunda? A terceira? Qual é a conclusão que elas tiram depois que se relacionaram com você por algum tempo? A experiência de relacionamento entre as pessoas nos leva a constatar o que está por trás delas. Que educação receberam, quais são seus princípios morais e éticos, como anda sua fé e sua relação com Deus.

No entanto, o esforço do mundo consiste em fazer algo diferente: ele quer que você aceite o que vem pela frente deixando de lado o que está por trás. Vejamos. O mundo inunda os sentidos com suas propostas, o diabo nunca perde tempo e sempre está a te puxar com suas tentações porque ele quer que você perca o direito ao céu por causa do seu livre consentimento.

Então, quando as pessoas aderem ao mal, começam a usar uma máscara, socialmente falando. Agem como os fariseus, muito criticados por Jesus, que falavam uma coisa e faziam outra. Ele os chamava de hipócritas, que quer dizer “máscara”, “personagem”. Vamos ser diretos mesmo, é o pessoal fingido, duas caras, amigo da onça, que desobedece o oitavo mandamento da lei de Deus ao dar falso testemunho de si mesmo.

Como disse Jesus, entre nós não deve ser assim. Quem está por trás de nós? Quem rege nossas vidas? O que rege? Ademais, também é preciso prestar a atenção no que está a nossa frente. “Quem me segue não andará em trevas” – nos disse nosso salvador. Como estamos percebendo precisamos estar envolvidos por completo de tudo aquilo que provém de Deus. Dessa forma, se ele está em nós, fazendo morada, significa que por trás de nossa conduta existirá um coração preenchido pelo amor de Deus, uma alma onde ele está fazendo morada, uma mente inundada pela sua palavra e um corpo obediente a sua vontade.

É melhor vivermos envoltos pela luz de Cristo, que não deixa nada no escuro. A luz coloca tudo em evidência, inclusive os problemas. Eles são melhor compreendidos sob o olhar cristão, pois assim é possível entender que “tudo contribui para aqueles que amam a Deus” – Romanos 8,28.


Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 22 de novembro de 2019

A hierarquia das leis

Socialmente falando podemos afirmar que as normas regulamentadoras da sociedade, que visam o bem comum, são criadas respeitando-se as instâncias locais. Temos leis municipais, leis estaduais e leis federais. A matéria da lei segue a hierarquia, portanto, uma lei municipal não pode sobrepor uma lei estadual, tampouco uma lei federal. Como vemos, a regulamentação desce das instâncias maiores para as instâncias menores. Partindo desse princípio fica muito fácil compreender o valor das leis divinas sobre a vida das pessoas. Ora, como as ordens e mandatos descem, é possível enxergar que nenhuma lei criada pelos homens irá sobrepor uma lei criada por Deus.

Fim de conversa, o assunto já estaria encerrado aqui de forma muito simples, objetiva e direta, bem ao estilo de Jesus. Pois bem, não pensam assim muitas pessoas; sobretudo as que decidem dar ouvidos para as propostas do inimigo, as quais afunilam para um único propósito: perder a alma humana, condena-la ao tormento eterno do inferno, onde Jesus disse que haverá choro e ranger de dentes.

Essas pessoas envolvem-se com uma cultura que São João Paulo II chamava de cultura da morte. O título não poderia ser mais bem cunhado. Nessa cultura o seu conteúdo visa o propósito do seu tutor, o diabo, que a propaga por todos os cantos do planeta. Sutilmente as pessoas vão aderindo a ela; os conceitos, criados por Deus para “todas” as suas criaturas, por não coadunarem com os desejos pessoais, terminam por sofrer um constante ataque que visa a metamorfose deles.

Como o verbo de Deus se fez carne e habitou entre nós, a palavra falada e depois registrada pelo Espírito Santo, o dom de Deus, nas sagradas escrituras veio para apresentar o caminho a ser seguido e oferecer um contínuo meio de conhecimento saudável que instrui o ser humano e lhe conduz para a vida eterna. Por isso, também é neste campo, na palavra, que Satanás trabalha. Jogos linguísticos e malabarismos desenfreados relativizam, modificam e transformam conceitos divinos e eternos em concepções ultrapassadas e em desuso pela humanidade em constate evolução. Tenha dó viu!

Convenhamos, se Deus revelou tudo em seu filho Jesus Cristo e a revelação está concluída, por que é que a bíblia precisa de novas edições e tantos e tantos documentos são criados para acrescentar novos olhares sobre o que já foi revelado? O assunto é delicado, não será aprofundado aqui, mas vale o alerta. Enfim, atos 5,29 – “Importa obedecer antes a Deus do que aos homens”. Gálatas 1,10 – “É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo”.


Fonte: Jefferson Roger
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terça-feira, 19 de novembro de 2019

A ação ordinária do mal

Qual é? Você já parou para pensar nisso? Como o mal (contrário de bem) nos atinge? Já parou para pensar em como ele pode ser tão silencioso quanto abertamente barulhento? Pode passar por algo bom, que a bíblia diz que é doce na boca e amargo no estômago. A ação natural, normal e cotidiana consiste nas tentativas de derrubar a alma. Os muito recursos disponíveis são imensos, muito superiores ao arsenal próprio que cada ser humano dispõe.

O que fazer?

Nada!

Isso mesmo que você leu, precisamos para de ficarmos fazendo coisas que não irão contribuir para a salvação das almas. Nada de dar ouvidos ao diabo, nada de praticar pecados, nada de desobedecer aos mandamentos e a palavra de Deus. Nada de mentira, de ira, de gula, de soberba, de inveja, de preguiça, de luxúria e de avareza. Nada de ficar perdendo tempo correndo atrás daquilo que, caso não saibamos, não irá prejudicar o dia de nosso julgamento realizado por Jesus (Apocalipse 22,12).

Basta imitar os santos (Hebreus 6,12 – Efésios 5,1 – 1ª Coríntios 11,1) que, a propósito, adivinhe... não faziam nada! Não faziam coisas erradas, não faziam besteiras, não faziam coisas que depois poderiam trazer arrependimentos, não agiam conforme o desagrado de Deus. Pois bem, na maioria das vezes exatamente o que fazemos é o contrário; queremos lutar com as próprias forças, fazer o que achamos que é certo, seguir a maioria que está mundo afora que acha que tudo que é comum é certo.

As pessoas não param para avaliar em que enrascada estão se metendo. No hoje concedido por Deus temos a oportunidade de modificar as atitudes que realmente são essenciais para um curso feliz rumo à pátria celeste. Vergonha na cara, arrependimento e olhar fixo na eternidade, vivendo uma vida pautada no segmento do evangelho já é um bom começo.

Enquanto o mal precisa apenas de sua influência ordinária em suas tentações para derrubar muitas almas, também ele ataca de modo extraordinário através das infestações, opressões e possessões. Qual é a mensagem nisso tudo? Acordemos, São Pedro já dizia que: “Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar – 1ª Pedro 5,8”. Quanto mais perto de Deus maior é a tentação nos dizia Padre Pio. Temos como dizia Santo Antão “ a oração como única arma do cristão”. E por que? Para contarmos com o constante auxílio celeste. Sem mim nada podeis fazer – João 15,5. Assim decretou Jesus.


Fonte: Jefferson Roger
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segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Deus pode te ajudar, o Diabo também: faça a sua escolha

Como sempre dizemos por aqui, neste site, tudo na vida é entre Deus e você e tudo é uma questão de escolha. Você que foi criado livre por Deus pode escolher o que fazer da sua vida. As pessoas reclamam da vida e não percebem que reclamam, na maioria das vezes, sem razão. Claro que as injustiças sociais existem e muitas vezes atribuímos algumas delas à Deus, que parece estar lá nos céus, queimando as formiguinhas da terra (nós) com sua lupa. Parece gostar de ver o sofrimento do povo. Pior ainda é imaginar que por conta da desobediência de Adão e Eva sobrou para todo mundo termos que passar pelo que passamos. Pior ainda e também, é imaginar que se Deus é amor e nos criou para compartilhar por toda eternidade esse amor com suas criaturas, que amor que é esse? Tão complicado e difícil de entender?

Nos ensinam que a oração é o diálogo com Deus. Mas olha, ô diálogo difícil hein! Santa Tereza de Ávila já dizia que “se Deus trata assim os seus amigos não é à toa que tem tão poucos”. Ainda por cima parece agir como Pilatos, lavando as mãos quando diz que não condena ninguém, as pessoas é que se condenam sozinhas ao inferno. Em um olhar pouco apurado vemos que sua receita (a receita de Deus) é permitir que passemos por sofrimentos, tribulações e dificuldades nesta vida com a alegada proposta de que nos céus tudo será diferente. E terminamos tendo que acreditar em sua palavra porque Jesus disse que não nos será dado nenhum sinal sobre essas realidades.

Como fica a pessoa então? Fica sujeitada à fé. Tem que viver acreditando em palavras e promessas sem garantias porque tudo é invisível e inaudível. Aí alguém vai se recordar da vida dos santos, saindo em defesa desse invisível e inaudível. Pois bem, é verdade, alguns eleitos passaram por experiências que muitos desejariam passar. Todavia eles passaram pelo que passaram não como sinal, já tinham fé, o motivo era outro. Era para nos mostrar as realidades aprendidas por essa palavra.

Por outro lado, temos o tal do diabo, especialista em atender muito mais rapidamente os desejos mundanos das pessoas. Numa velocidade estupenda. Deus não te dá, corre a pedir para Satanás que ele te atende. Só tem um probleminha; básico: ele te concede favores mas quer algo em troca, sua alma. Deus te concede graças, te concede o que precisa e não o que queres, também em troca ele quer algo, sua alma. Você escolhe, está em seu poder decidir. Como diz em Eclesiástico, o bem e o mal são apresentados à você, aquilo que escolheres lhe será dado.


Fonte: Jefferson Roger
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Os detalhes do adultério

Muitas pessoas tratam os pecados com muita simplicidade e relatividade, diminuem sua importância espiritual, sua gravidade e suas consequências. Agindo assim (como quer o diabo), promovem uma grande destruição em suas vidas e na vida de muitas pessoas. Normalmente o centro do pecado é aquele ponto em que a pedra atirada no lago bate na água; suas consequências são as ondas que são originadas (como um “mini tsunami”) atingindo o que quer que for. Assim acontece com todas as formas de pecado. Se nos exames de consciência fosse dado atenção a tudo isso, certamente ele seria evitado. Vamos dar uma pequena olhada, como exercício, no pecado contra o sexto mandamento da lei de Deus, o pecado contra a castidade: “não cometerás adultério”.

São oito consequências que derivam desse pecado: Primeiro: o pecado atinge o próprio adúltero, responsável por seus atos e culpado diante de Deus; Segundo: o pecado atinge o cônjuge, é uma violação dos votos matrimoniais. É uma traição contra uma pessoa que depositou em você uma confiança. 

Terceiro: o pecado atinge o cônjuge da outra parte participante do adultério. Como se vê, a traição apunhala nas costas outra pessoa. Quarto: peca-se contra o parceiro do próprio ato que, embora faça parte nisso tudo foi conduzido por suas atitudes a contribuir com você nesse pecado. Você arrastou para o pecado outro ser humano.

Quinto: esse pecado é também contra seus próprios filhos. Faz com que te vejam como falso, mentiroso e traidor. Foram magoados por quem tinham como modelo moral, mesmo para outros familiares e amigos e isso pode acarretar desequilíbrio familiar e graves consequências para os filhos. Sexto: pecou contra os amigos de enxergavam em você uma pessoa que vivia os princípios cristãos. Agora, vem o ressentimento por serem seus amigos e serem apunhalados por sua falsidade.

Sétimo: pecaste contra a sociedade; mesmo sabendo que nos dias atuais essa prática é incentivada de várias maneiras, umas abertas, outras nem tanto. Ainda assim sabemos que é preciso para o equilíbrio da sociedade uma vida pautada nos princípios do código moral bíblico; do contrário como estariam as coisas? 

Por fim, o oitavo: você pecou contra Deus, nem precisamos argumentar a respeito; essa pequena análise nos mostra que todo e qualquer pecado nos atinge como uma avalanche.


Fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Seja Radical

São Francisco de Assis ouviu do papa de sua época que não era possível viver a radicalidade do evangelho nos moldes que ele pedia permissão ao pontífice para que pudesse viver. O santo mostrou que o pastor da igreja de Cristo estava errado e, não só São Francisco, como tantos outros antes e depois dele demonstraram que sim, é possível viver o que Jesus pede a cada um. E mais, Jesus não pediria algo que soubesse que não somos capazes de fazer. Deus não é um sádico! A cruz de cada um tem a medida certa e a cada um a medida calcada e transbordante é oferecida; basta querer.
Ademais, no livro do Apocalipse Jesus diz que o morno (o mais ou menos) ele vomita. Alguns dizem: ou santos ou nada. Com percebemos existe uma dualidade em nossa vida. Ou céu ou inferno. Mais ou menos significa em cima do muro e ficar em cima do muro denota uma atitude de dúvida: não sei se pulo para cá ou para lá. Sobre isso uma historieta conta que o sujeito que estava em cima do muro não sabia se pulava para o lado do inferno ou para o lado do céu. O pessoal que estava no lado do céu não parava de incentiva-lo a pular para aquele lado; insistiam com veemência. Já do lado do inferno nada se fazia. O diabo estava quieto, apenas a olhar. Então quem estava em cima do muro perguntou para Satanás: “Enquanto eles do lado do céu fazem todo o esforço para que eu vá para lá por que é que você fica aí quieto?” Nosso inimigo cruel respondeu: “é porque o muro está do meu lado, me pertence.”

A lição que tiramos disso é que não se pode ter uma fé percentual; ou se acredita em tudo que vem de Deus ou não. Não é possível acreditar só naquilo que nos interessa. São Tiago ilustra muito bem essa questão quando fala que quem desobedece um item da lei desobedece toda a lei, porque quem escreveu não cometerás adultério, também disse não matarás – Tiago 2,10-11. Portanto, devemos lutar contra a fraqueza humana. Fomos intencionalmente criados assim porque nosso criador quer de nossa parte uma atitude de dependência filial para com ele em relação a tudo em nossa vida.
Mateus 11,12 – “O céu é arrebatado a força e são os violentos que o conquistam”. Romanos 12,4 – “Ainda não tendes resistido até o sangue, na luta contra o pecado”. Pois bem, não se pode esquecer que essa vida é uma batalha diária contra as forças do mal e contra nossa frágil natureza. Precisamos aceitar e abraçar a cruz da salvação e pedirmos as graças necessárias para nossa caminhada rumo à pátria celeste e isso inclui uma vida radical assim como viveu Jesus.


Fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Junto de Deus

Certa vez, quando familiares, parentes e amigos estavam reunidos em volta do caixão, prestando suas despedidas finais ao ente falecido, em meio aos mais variados sentimentos possíveis para a ocasião, um sacerdote, ao proclamar suas palavras finais e de alento disse: “ se temos fé, alegremo-nos, este que parte está indo para junto de Deus; não existe lugar melhor para ele estar”. Pela nossa fé é nisso que cremos e por causa disso, como a certeza de tudo cabe a Deus, passamos a rezar pedindo por esta pessoa que deixa essa vida.

Outrossim, devemos ainda em vida recordarmos que Jesus disse que estará conosco até o fim dos tempos. Naturalmente não o vemos, quem sabe muitos nem conseguem sentir sua presença, a presença das forças celestiais em suas vidas, como os anjos de Deus. Falta fé? Falta colocar-se mais em comunhão com Deus? Falta mais vida de oração? Falta mais desapego aos pecados, por menor que eles sejam? Faltam atitudes dignas dos servos de Cristo? Pior será se faltar tudo isso junto e ainda mais.

Na bíblia encontramos uma passagem que diz que Deus acolhe quem o procura de coração sincero. Convenhamos caro leitor: quem em nosso meio não gosta de um relacionamento repleto de sinceridade? Uma sinceridade que pode ser colocada à prova? Ora bolas, todo mundo gosta! Até os não sinceros sentem-se muito bem em enganar as pessoas sinceras, embora isso acarrete um problema espiritual para os enganadores.

Se Deus é uma realidade que pode ser vivida, pode ser abraçada com o coração e a mente, o que é que as pessoas estão fazendo que vivem uma vida de riscos imaginando que Deus é um assunto para ser tratado depois da morte? Ou quando sobrar tempo na velhice? Ou, pior ainda, Deus é apenas mais uma das opções que pode ser escolhida para conduzir sua vida? Para abrir mão do que Deus é, representa, significa e faz, é preciso abandonar muita coisa. Basta um pouco de raciocínio para perceber que isso não é uma atitude sensata.

Supondo que Deus não exista você torna-se livre para viver a vida como quer. A partir desse ponto você não faz muitas coisas graves para os outros, mas faz o que te apetece em benefício próprio. Vive apenas o hoje acreditando que: quando se morre tudo termina para sempre ou então você irá evoluir para um plano cósmico. Ou seja lá em qual teoria você escolhe acreditar. Muito bem, porém, se Deus existe da maneira como as sagradas escrituras apontam, você ainda é livre para decidir como viver. Você pode continuar vivendo como lhe convém acreditando que Deus vai te admitir em seu reino apesar da vida que você levou, mesmo não estando em conformidade com o que ele te pediu. Ou irá escolher viver conforme seu agrado e lograr a coroa da glória eterna junto de Deus, através de uma vida pautada em sua santa palavra. Como sempre dizemos por aqui, vivemos uma vida de escolhas e suas consequências.


Fonte: Jefferson Roger
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terça-feira, 12 de novembro de 2019

A visão do céu e do inferno

Dentro da vida da igreja está atestado pelos santos a graça de Deus em poderem ter uma visão do inferno. Inclusive para alguns foi dado o mandato divino de escrever a respeito disso. Biblicamente falando não existe descrição detalhada a respeito do céu e do inferno enquanto características. O que existe sim é a finalidade de cada um: para que serve o inferno e para que serve o céu. Para Deus basta que seja assim, que conheçamos a finalidade para podermos decidir onde queremos passar nossa eternidade.

São Paulo em suas cartas chega a dizer que nem podemos conceber o que nos aguarda no céu. Quer dizer com isso que a “surpresa” do que nos aguarda é sem dúvida alguma muito melhor do que podemos esperar. No entanto, quando os santos nos relatam a visão do inferno, mesmo que sem muito aprofundamento, o temor já pode tomar conta de uma alma. Pensemos em Fátima, Portugal; onde as crianças receberam por instante uma visão do inferno, local para onde vão as almas condenadas. Também Santa Francisca Romana e Santa Maria Faustina Kowalska, só para retratarmos alguns exemplos.

A aterradora realidade do local dos condenados, tantas vezes também comentada pelos espíritos demoníacos nas possessões, é palco de algumas afirmações de Jesus Cristo. Por ser um destino imensuravelmente ruim, nosso salvador atentou-se para deixar bem claro do que se trata. Ademais, agora falando-se um pouco do céu, sabe-se que alguns escolhidos por Deus receberam essa graça. E disseram: se pudessem ter visto o que vi, fariam de tudo para irem para lá.

Em termos práticos é possível dizer que temos “material” suficiente para fazermos nossa escolha. Lembrando também que a nova Jerusalém celeste retratada no livro das revelações explana sobre as alegrias eternas sob a presença de Deus. O puro ódio que vem do mal originado em Satanás luta contra isso e busca, por meio da confusão, colocar a dúvida na cabeça do cristão. O diabo agindo assim quer minar a fé, quer amenizar e pintar uma realidade diferente para o mal que promove a segunda morte. Não basta tudo que aprendemos da boca do altíssimo e da tradição católica atestada na Igreja de Jesus Cristo (Mateus 16,18) através da vida e testemunho de seus santos? Precisamos mais do que? Arriscar baseado em “achismos”?


Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 8 de novembro de 2019

A Possessão

O estudo da possessão demoníaca nunca foi, não é e muito provavelmente nunca virá a ser uma ciência. Existem, porém, muitos que vêm devotando suas vidas a estudar o assunto, que vem tentando determinar o ponto no qual a possessão tem início para que ela possa ser evitada. A possessão remonta à época de Cristo, que expulsou demônios de inúmeras pessoas, de acordo com o Novo Testamento. Atualmente, muitas igrejas e seitas cristãs ainda praticam o rito de exorcismo; a principal dentre elas: a Igreja Católica. Existem dois tipos de possessão: a de uma pessoa e a de um lugar como uma casa ou outro tipo de construção.

Entre os estudiosos, uma posição é quase unânime: a entrada inicial é feita apenas depois da vítima ou residente da construção visada ter feito uma escolha – por mais inconsciente ou tênue que seja – de dar permissão. Assim que se dá a entrada inicial, a entidade possessiva começa a atormentar o hospedeiro ou os ocupantes da construção que ela adentrou. Isso costuma ser feito por meio do medo. A entidade não apenas se alimenta do medo, ela sabe que o medo enfraquecerá a vítima, aproximando, assim, a entidade do controle total, deixando-a mais perto da possessão completa.

De acordo com aqueles que os testemunharam, nenhum exorcismo é igual ao outro, embora todos tenham duas coisas em comum, uma delas, inesquecível para todos os envolvidos, quer seja o exorcismo de uma pessoa ou construção: a presença. Ela é invisível, etérea e, ainda assim, sentida tão profundamente por todos os envolvidos que parece quase tangível. É uma presença que não é masculina, nem feminina... nem humana, nem animal... nem uma única entidade, nem uma multidão delas... mas é distinta e, conforme o exorcismo avança, se torna mais forte. Se e quando fala, ela às vezes se refere a si mesma como “eu”, às vezes como “nós”. Ela se move ao redor daqueles presentes como uma brisa fria como gelo, uma corrente de ar das profundezas da caverna mais subterrânea da Terra, até o exorcismo chegar ao fim... até a entidade possessiva ter sido expulsa em nome de Deus. A segunda coisa que todos os exorcismos têm em comum é a mais ameaçadora: o perigo.

Aqueles que participam de um exorcismo estão em perigo constante e devem esperar ouvir os insultos mais abomináveis e ver as coisas mais assustadoras que provavelmente vivenciarão nas suas vidas. Sua fé deve permanecer sólida como uma rocha diante do abuso horrível e sobrenatural. Os demônios não serão expulsos sem uma luta furiosa, e sua principal arma, como sempre, é o medo. Eles se alimentam dele e farão qualquer coisa que conseguirem para arranca-lo de dentro daqueles envolvidos na tentativa de expulsa-los. Nem todas as tentativas são bem sucedidas.

Os demônios esperam um convite antes de entrar, mas nem sempre saem quando ordenado.


Fonte: adaptado do livro “Lugar Sombrio”
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terça-feira, 5 de novembro de 2019

Arrependimento planejado

Em nossas vidas muitas coisas são planejadas. O hábito de planejar existe a bastante tempo. Ele é saudável e contribui positivamente para muitas coisas darem certo. Quando se planeja, avalia-se tudo que pode estar envolvido para que os imprevistos (embora ainda o sejam), possam ser melhor administrados. Muitos já ouviram a famosa frase que fala do “plano b”, colocado em ação caso o plano principal (o plano a) não tenha conseguido atingir o fim proposto em teoria.

No entanto, o planejamento não funciona para tudo, ou ainda que funcione esbarra na questão que diz que “o fim não justifica o meio”. Aplicando-se ao que estamos refletindo por aqui, entraremos agora na questão espiritual de nossas vidas. Vamos acompanhar. Trata-se da forma como os sacramentos católicos deixados para a tutela de sua igreja por Jesus são buscados e utilizados. Especificamente falamos do sacramento da confissão, que está diretamente relacionado ao arrependimento sincero, com propósito firme de não reincidir no erro e retomar o caminho da vida da graça, deixado por Jesus Cristo.

Pois bem, os espertos de plantão fazem o que? Vamos aproveitar a vida, fazer isso e aquilo, saciar nossas vontades, depois “é só confessar e pronto!” Eu falo para Jesus os meus pecados, enumero a lista completa, recebo o perdão de Deus por intermédio de seu servo – o sacerdote – cumpro a penitência imposta e estou “limpinho” de novo, pronto para mais uma rodada desordenada de alegrias e prazeres. Como Deus é bom, é só lavar que está novo! E assim, muitos tratam o sacramento como um remédio para os efeitos estomacais advindos de uma farra gastronômica no dia anterior. Talvez os mais novos não conheçam, porém, os de mais idade irão lembrar do comercial de tv que dizia: tome um engov antes e um engov depois, referindo-se ao medicamento que foi criado para te permitir a liberdade desenfreada e abusiva das práticas alimentares.

Não é possível fazer a mesma coisa com a confissão. Não é possível planejar fazer as coisas erradas e depois correr para o confessionário; você não será perdoado e mais, sairá do sacramento em estado pior do que entrou. Sobre isso encerramos o artigo ilustrando um colóquio entre Deus e Santa Catarina de Sena. Diz à ela nosso criador: “aquele que peca com intenção de se confessar não espere de mim nem o perdão e nem a misericórdia.”


Fonte: Jefferson Roger
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segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Glorificai a Deus com vosso corpo

Você sabia que teu corpo não te pertence? É isso mesmo que você leu caro leitor! Nosso corpo não nos pertence. Dá uma lida nisso aqui: 1ª Coríntios 6,19-20 – “Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo.” Pois bem, nós que pertencemos a Deus por consequência lógica não possuímos nada, tudo é dele, isso inclui o corpo, para o desprazer de muitos. Ele está cedido por este tempo em que caminhamos no vale de lágrimas. Não podemos transforma-lo numa vitrine, num parque de diversões sexual ou ainda modifica-lo tirando sua originalidade divina. Infelizmente, o pecado, que é uma realidade do espírito, tem em seu cometimento a participação maior ou menor do corpo. A razão, que Jesus ensinou que deve brotar do coração, cede espaço aos impulsos da vontade e lá se vai o sujeito a glorificar seus desejos com a ajuda do seu corpo. Que contraste! Dependendo do uso voluntário que estamos dando para ele (o corpo), no dia em que estivermos na presença do justo juiz (que irá julgar os vivos e os mortos conforme suas obras – Apocalipse 22,12), como estará esse corpo? Estará refletindo a glória dada à Deus em vida? Não? Ele foi prostituído, abusado, tingido com tatuagens, alterado quimicamente pelas drogas, pelo pecado da gula, foi transformado em objeto de consumo carnal? O templo do espírito santo (nosso corpo), que é santo, pois foi feito por mãos santas é jogado no lamaçal do pecado por você? Não deveria... Mas, ainda há tempo. Jesus nos disse que estamos no tempo da graça, que é o tempo da sua igreja (Mateus 16,18). Podemos nos arrepender, abandonar tudo que irá nos prejudicar e impedir a entrada na pátria celeste, retornarmos para o caminho trilhado por Jesus e deixado para seguirmos e vivermos uma vida de graças próximos dos seus cuidados. O mundo não está nem aí para Deus e sua doutrina, ele oferece a todos uma alternativa moldada a vontade humana de se viver uma felicidade sem Deus e suas exigências. Muitos aderem à esta opção porque ela dá resultados. O problema é que valem somente para o aqui e os resíduos do que promovem mancham a segunda parte de nossas vidas, que acontecerá depois da morte e constitui-se numa vida eterna, longe da presença de Deus ou com ele no paraíso; como sempre dizemos: é uma questão de escolha. Artigo relacionado: O católico e as tatuagens Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Você gosta do diabo?

Provavelmente se chegou até esse site é porque não gosta e se declara inimigo dele, com todas as forças que lhe são possíveis. É isso mesmo? Não é? Será que é? Não sabe direito? Nem sabe mais o que pensar a respeito? São tantas questões... Pois bem, vamos por esse caminho.

Podemos não termos afinidade com uma pessoa, sabemos que isso é perfeitamente possível de se acontecer. No entanto, em algum assunto podemos concordar com o ponto de vista dela por julgarmos estar correto, coerente e de acordo com os nossos princípios. Isso não significa que iremos “morrer de amores” por essa pessoa, significa que compartilhamos algum ponto em comum relacionado a algum assunto.

Aí mora o perigo! O diabo, muito conhecedor do gênero humano, sabe que somos passíveis desse acontecimento e por isso, uma das estratégias que ele usa (e olha que estratégia é o que não falta para esse sujeito), é buscar um relacionamento conosco nos mesmos moldes. Se descordamos de Deus em relação a alguma coisa que ele está promovendo em nossas vidas, porque nos ama e quer nos ver no céu junto de si, rapidamente, se deixarmos isso transparecer para Satanás, ele irá aproximar-se e unirá à nossa causa.

Que desastre, passa a ser nosso braço direito e mexer os pauzinhos para nos conseguir tudo que queremos, pois tudo que precisamos já está a cargo de Deus já que nossa vontade não comunga com a vontade do altíssimo. E diga que não corremos o risco de gostar do que ele faz se fizer de tudo para nos agradar da forma que queríamos que Deus fizesse e não faz?

Bem-vindo ao mundo das tentações. A pintura desenhada sobre nosso olhar representa um quadro bem diferente. De forma inconsciente vamos aceitando sua atuação e corremos o risco de nos agradar com o “cuidado” que Satanás tem demonstrada para conosco. Em sua sutileza ele nos arrasta “para o lado negro da força”, precisamos, já dizia Jesus, sermos vigilantes e orarmos sem cessar.


Fonte: Jefferson Roger
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O mal em nossas vidas

Efésios 6,12 – “Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares”. O mal existe, a maldade pura ou maculada é uma realidade. O ódio a Deus por tudo que ele é e representa atinge proporções imensas. Como Deus não pode ser prejudicado por este mal praticado por seus inimigos, termina que seus herdeiros (os filhos de Deus pela graça do batismo), sofrem os ataques do inimigo.

Agarra-te a Deus, longe do pai o perigo é maior. Lemos na bíblia que Deus não faz distinção de pessoas. Alguém, no entanto, tem alguma dúvida de que o diabo faz distinção? Certamente que não! “Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar” – 1ª Pedro 5,8. Vemos aqui neste trecho bíblico que vigiar significa estar atento em relação a Deus, qual a distância entre nós e ele? Longe? Ao horizonte? Próximo? Em nossas vidas?

Essa reflexão é importante fazermos, o mundo que vemos não é só o que enxergamos. O mal está vinte e quatro horas por dia tentando nos corromper. Ele não é um faz de conta como nos filmes de ficção onde por vezes a história termina bem. Na vida real a batalha é duríssima e a presença real do diabo e seu séquito no mundo está atestada claramente nas sagradas escrituras. Escolher não acreditar o que Deus nos colocou nela é uma possibilidade de escolha dada a cada um.

É fácil deixar de lado essa coisa de bem e de mal e viver uma vida conforme prazeres e desejos pessoais, mesmo que seja necessário prejudicar quem quer que seja (isso não lhe parece com o que acontece nos dias de hoje?). Ora, se essa coisa de Deus e o diabo “cai por terra” a liberdade do mundo instantaneamente bate à sua porta. Passa a não existir mais isso de que Deus está vendo o que você está fazendo; depois irá julga-lo no dia do juízo, a culpa dos seus erros e problemas não tem relação com o diabo. Nada de ir para o inferno, basta não cometer os grandes erros morais como assassinar alguém ou roubar, por exemplo, que tudo estará resolvido. A morte me trará um novo estado de espírito e consciência cósmica (quanta balela e papo furado viu! – os que pensam e agem assim ainda por cima acham-se inteligentes), pobre deles, agem como soberbos.

Salmos 93,1-2 e 21-23 – “Senhor, Deus justiceiro, Deus das vinganças, aparecei em vosso esplendor. Levantai-vos, juiz da terra, castigai os soberbos como eles merecem. [Eles] atentam contra a alma do justo, e condenam o sangue inocente. Mas o Senhor certamente será o meu refúgio, e meu Deus o rochedo em que me abrigo. Ele fará recair sobre eles suas próprias maldades, ele os fará perecer por sua própria malícia. O Senhor, nosso Deus, os destruirá.


Fonte: Jefferson Roger
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