sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Tudo aquilo que o diabo odeia, significa que devemos amar muito

É assim que é! Jesus foi claro ao nos ensinar no livro do Apocalipse que o morno ele vomita. Nesta batalha temos um lado para escolher porque ele nos ensinou que não é possível agradar a dois senhores (ser morno, coluna do meio, em cima do muro, politicamente correto, amigo de todos). Jesus nos ensinou que quem não está com ele está contra ele. Se estamos com ele devemos crer em sua pessoa na íntegra e em tudo que provém dele. A razão humana tenta, por esforço próprio, deduzir partes das sagradas escrituras e concluir que esta ou aquela não se deve aceitar.

Pois bem, isso é um catolicismo de porcentagem. Um catolicismo estilo buffet por quilo; só pego o que quero e quanto quero e ainda por cima se não gostar deixo as sobras de lado. Convenhamos, não devemos pegar leve porque a outra parte está sobre nós com “fogo pesado” incansavelmente nos atacando por todos os lados. Assim são as coisas; quanto mais caminhamos na vida e vamos descobrindo ou aprendendo em minúcias do que é que ele não gosta, tudo, absolutamente tudo precisa ter o nosso apreço em mais alta conta.

Nossa oposição precisa ser, vamos recordar outra vez, até o sangue como diz São Paulo em suas cartas. E isso não nos é novidade alguma. Jesus não se opôs até o sangue? Foi preciso pagar esse preço e ele pagou. Portanto, quem somos nós para querermos pagar um preço menor. Que venha o inimigo, queremos ver se ele pode contra o sangue de Cristo, que tem poder acima de tudo. Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, nascido da Virgem Maria.

Com um poderio desta magnitude lutando ao lado do bem, ao lado da verdade, maluco é o sujeito que não quer fazer parte nessas fileiras celestes. Temos que mergulhar as vestes no sangue do Cordeiro como lemos em Apocalipse. Abraçar a causa como ensina o Cristo, colocando a mão no arado e nunca mais olhando para trás. O demônio nos odeia, somos criação divina, predestinados a santidade, amparados por Nossa Senhora, nossos anjos da guarda, intercedidos pelos santos e santas de Deus, membros do corpo de Cristo e munidos das sete bombas atômicas chamadas sacramentos. É muita coisa para se amar, vamos para a luta: amemos a Deus acima de todas as coisas com todo nosso coração, alma e entendimento.


Fonte: Jefferson Roger
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Não tem acordo, não quero nem saber

É assim que devemos agir em relação as ofertas do inimigo. Ele quer passar a conversa, vender o bilhete premiado, a solução imediata para todos os problemas. Apesar de Deus ter dito que nem deviam tocar no fruto proibido sequer, quem dirá comer, pois a morte seria a consequência, o diabo conseguiu convencer a mulher, que convenceu o homem e todo mundo se estrepou. O diabo usou a técnica da meia verdade para poder misturá-la com suas mentiras.

Gênesis 3,3 – “Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: Vós não comereis dele, nem o tocareis, para que não morrais.” De fato, pelo que vemos, a criação divina chamada ser humano foi inicialmente criada isenta de morte. É um mistério, isso é bem verdade, o porquê Deus quis colocar esse estopim no Jardim do Éden para constantemente ser uma tentação. Será que se não fosse a serpente, eles nunca teriam curiosidade de experimentar do fruto proibido? Bom, se Deus disse que morreriam ao comerem lhes ensinou com certeza sobre o que é a morte.

No entanto mais a frente neste livro lemos que existia também um “antídoto”: a árvore da vida. De bobo Deus não tem nada... bobos somos nós que nos achamos espertos. O que importa no meio disso tudo, porém, não é divagar sobre os porquês de Deus e sim, pela fé em sua palavra, acreditar que seus propósitos (por mais incrivelmente difíceis de ser que pareçam) visam o nosso bem.

Ele que é sabedoria infinita se disse não coma, é não coma, se disse não faça isso é para não fazer “ser humano” teimoso. Nada de ficar dizendo que “eu sei que é errado, mas fazer o que....” Tenhamos vergonha na cara! Padre Gabriele Amorth dizia que com o mal não se dialoga, se combate. O desocupado do diabo tenta abrir uma fenda em nossa guarnição, mesmo que bem guardada ele sempre irá tentar e já está fazendo o melhor contra cada um de nós. Ele sabe que sua luta está biblicamente atestando sua derrota, por isso ele quer agrupar para seu lado mais adeptos.

Nosso esforço deve ser, no mínimo, o máximo que pudermos. Iremos chegar ao final da jornada ensanguentados, machucados pelas quedas, arranhados, extremamente doloridos e feridos. Não importa, temos que ter a certeza de que nosso esforço tem que ser um esforço que nos apresente em pé diante do Cordeiro no dia do juízo. Caímos? Que levantemos! Caímos de novo? Levantemos de novo! O demônio quer nos mostrar que nossa luta é em vão. Nós, nessa vida, temos a oportunidade de mostrar a ele que, se estamos com Cristo e por isso, novas criaturas somos, em vão é a tentativa dele nos derrubar. “Se Deus é por mim, quem será contra mim?”


Fonte: Jefferson Roger
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A disposição do penitente

Tem gente que comunga e confessa a vida inteira e nem por isso fica mais santo. Isso cabe a todos, não é exclusividade de ninguém. No entanto, paira sobre todos uma grande realidade: a disposição do penitente é diretamente responsável pela sua evolução espiritual. Vamos compreender.

Uma telha de zinco esquenta mais do que uma telha de barro. O sol é o mesmo incidindo sobre ambas, porém, uma absorve mais os raios solares do que a outra, por isso esquenta mais. Em dia de calor, acho que a maioria dos leitores já fez essa experiência, se sairmos com uma camiseta preta sentiremos um grau de desconforto, se sairmos com uma camiseta branca o desconforto por causa do calor será menor. O sol continua sendo o mesmo, mas os efeitos sentidos são diferentes.

Essa analogia serve para compreendermos nossa vida espiritual. A graça de Deus tem a mesma abundância quando derramada sobre todos. Uns estão mais abertos à essa graça, outros estão mais resistentes e, portanto, dispostos a receber menos. Outro exemplo: se imagine dentro de uma sala fechada ao meio dia e aquele baita sol castigando a toda a força o planeta. Você pode enxergar a luz do dia pelo buraco de um furo na parede, por exemplo; ou pode enxergar essa luz pela janelinha decorativa (aquelas pequeninas que nem abrem), pode ainda enxergar a luz do dia por uma bela janela de duas folhas, abrindo as cortinas; pode também enxergar essa luz através de uma porta-janela de mais de dois metros de largura, toda envidraçada. Ora, é fácil perceber quais são os níveis de incidência do calor e da claridade nessas diferentes salas.
Em dias de muito frio fechamos nossa casa para que ela se mantenha mais aquecida, em dias de calor saímos abrindo janelas para circular o ar e refrescar/arejar os ambientes. Quem é que abre a casa no frio e fecha no calor? Parece maluquice não é mesmo! Pois bem, infelizmente essa maluquice fazem as pessoas todos os dias, se fecham para as graças de Deus e se abrem para as ofertas do mal.

Queremos que tipo de abundância? Uma chuva muito forte irá encher completamente uma tampinha de garrafa, completamente um copo de água, completamente um vaso, completamente um balde e completamente uma piscina. Queremos quanto da graça de Deus em nossas vidas, as graças como tampinha ou como piscina, a escolha é nossa.


Fonte: Jefferson Roger
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Amem suas famílias

Família é um conceito pensado, desejado e criado por Deus. Logo nas primeiras páginas das escrituras em Gênesis 2,24 já encontramos o relato dessa realidade que veio do altíssimo. Uma realidade que não foi criada como um experimento: ah (pensou Deus) vou fazer isso aqui para ver como é que fica, se funciona bem. Nada disso, aprendemos das escrituras que Deus por amor nos criou; então, por este prisma, é impossível que ele tenha querido criar os seres humanos só para ver no que ia dar.

Lemos na bíblia que Deus foi criando as coisas e vendo que era bom, mas ao criar o homem viu que isso era muito bom! Viu que não devia o homem ficar só, criou a sua companheira; viu ainda que o casal, não uma dupla vejam bem, precisam frutificar no amor e promulgou o mandato para a criação da família. Serão uma só carne, dessa união fecunda brota na colaboração de homem e mulher uma nova vida. Assim fez Deus.

O diabo, bem sabemos, opõe-se a essa ideia. Ou alguém acha que o rebelde número um do mundo apoiou alguma coisa que Deus fez? Claro que não! Por isso se rebelou, pois queria ser como Deus, sem precisar obedecer. Então ele quer nos separar, destruir as famílias, é o ladrão que a bíblia diz que vem para roubar, matar e destruir. Isso é fato na história da humanidade. Quantas famílias se despedaçam? Quantas famílias sofrem com suas pesadas cruzes?

Podemos dizer que ir para o céu custa caro. Padre Pio já dizia que as almas custam sangue. São Paulo dizia que temos que lutar contra o pecado até o sangue. É sempre a história do sangue. Jesus derramou seu sangue pelos pecadores, por amor a todas as famílias. Então o sujeito o que é que faz? Cospe no prato que come e vira as costas para mulher/marido e filhos. Sim, é isso mesmo porque Jesus disse que quando fazemos alguma coisa para alguém é para ele mesmo que fazemos. Não podemos dizer que amamos a Deus se fazemos aos outros o que não gostaríamos que fizessem à nós (palavras do Cristo).

A família é fonte de santificação, se une aos sacramentos para nos fazer crescer no amor e na santidade. Nascemos numa família, depois constituímos a nossa própria, mas sempre estamos inseridos no corpo de Cristo, a grande família de Deus. Não vamos amar a família? Vamos deixar de pensar nela? Não poderemos então querer que Deu pense em nós, pois uma atitude como essas é conduta de quem vira as costas.


Fonte: Jefferson Roger
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O justo peca até sete vezes ao dia

Caro leitor, é isso que lemos no livro dos Provérbios; ora, Abraão era justo, São José era justo aos olhos de Deus e por aí já podemos ter uma ideia de nossa miséria. Nossa Senhora disse em suas aparições que todos pecam diariamente, ainda que venialmente; então, o negócio é “descer do salto”, nos humilharmos perante Deus e vivermos uma vida que seja do seu agrado.

Foi ele mesmo que disse que quem se humilhar será exaltado. O humilde se humilha, o soberbo se exalta. Somos assim, criados à sua semelhança, porém, passíveis das tribulações da vida. E que vida! Convenhamos... É um combate diário, mas podemos escolher e colocar uma visão sobrenatural nesta vida para podermos, assim como fala São Paulo: lutarmos o bom combate.

Sim, isso mesmo; temos que combater e não estamos desamparados a menos que queiramos. Sempre lembramos por aqui uma das duras verdades mui dolorosas do Cristo: João 15,5 – “sem mim NADA podeis fazer”. Pois bem, se somos católicos e, portanto, temos uma crença no todo e não só no que nos convém, então acreditamos na totalidade das palavras de nosso redentor. Por isso acreditamos inclusive nessa sua afirmação.

De posse dessas palavras nos colocamos então sob o bom combate e lembremos aqui das palavras de Santo Antão – o monge do deserto: “a oração é a única arma do cristão. Padre Pio chamava o Santo Rosário de “A Arma”. Ele serve para quê? Para a oração! Percebem a relação que a doutrina da comunhão dos santos nos traz?

Maravilha das maravilhas é mergulhar na imensidão da palavra de Deus. É preciso nos deixar sermos moldados por Deus, conformados à sua vontade. Por que teimar em tentar agradar a dois senhores se já foi explicado que de nada adianta? Isso só causa prejuízo aos envolvidos. Então, sob o olhar libertador e misericordioso do Pai que se inclina para ouvir nossa oração, vamos nos colocar sob sua orientação e vivermos na felicidade de suas bênçãos, sempre pedindo a graça da conversão e contrição.


Fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

O diabo zomba de você?

Você reza, reza e reza e as coisas não vão para a frente. Você faz isso por anos e nada. Vai na missa assiduamente, recita o rosário todos os dias há anos, se confessa e comunga com frequência, se esforça para colocar em prática os ensinamento bíblicos, os quais você é assíduo leitor; procura ser bom exemplo na comunidade em que vive, sua família e para as pessoas que convivem com você. Empunha com vigor a bandeira do evangelho, mas... de repente...

Aquele filho que você prometeu a Deus que iria educar com temor e tremor na fé em Jesus Cristo, no dia em que estava se casando saiu dos trilhos que pai e mãe tanto se esforçaram para ensinar.

Parece que o diabo vem até você e diz: Viu só, o que adiantou seu filho comungar, comungar e comungar? Hoje ele não bebe mais o que vocês chamam de sangue de Cristo, não come mais do pão, corpo de Jesus. Hoje ele bebe do sangue da morte, as bebidas alcoólicas e come o pão da podridão, as drogas. Ele não anda com a bíblia, ele anda com as revistas pornográficas e em tempos atuais, pela internet. Não anda vestido de forma decente, como um cristão, para dar testemunho, anda vestido expondo seu corpo, transformado em vitrine e objeto de consumo. Você pediu a Deus, e pediu e pediu e pediu, implorou para aquela que está no céu (Nossa Senhora), pediu a intercessão dos que já se foram (os santos), mas nada adiantou. Seu filho caiu, me pertence, o mundo o abocanhou. Você exerce tuas práticas religiosas, anda com suas medalhas no pescoço, rosários no bolso e se ajoelha com frequência para suplicar e suplicar e suplicar ao seu Deus, mas, não adianta nada. Não vê? Que não adianta? Seu filho não acredita em Gênesis 2,24, Mateus 19,6, Levítico, 20,13 – 19,28, enfim, não acredita em nada disso. Eu, com tão pouco esforço dei e dou tudo que ele quer e hoje ele se relaciona intimamente com pessoas do mesmo sexo.

O falatório do diabo poderia ir adiante. Os pais gastam anos ensinando sobre Deus e em pouco tempo “aquele amigo ou amiga” convence os filhos e filhas que as coisas são de outra forma, que existe outra opção e, que maravilha, uma opção libertadora! A pessoa é convencida de que o certo ensinado não é todo certo existente. Existem as opções. Caro leitor, é verdade, tristemente sabemos disso, é verdade. É bíblico, existe o bem e o mal. O que faz o demônio? Tenta comutar a realidade e transformar mal em bem e bem em mal. Quem cair em sua lorota termina cedendo e descendo pela ladeira dos ímpios que irão rolar para a condenação eterna. Mas o que fazer com a sensação de impotência perante as derrotas sobre derrotas? Parece que Deus tem o hábito de derrubar todo aquele que não construiu sua casa sobre a rocha como diz Jesus no evangelho. Então, derrubada e de volta ao chão é hora de recomeçar da maneira certa, agarrados em Deus desde o início.


Fonte: Jefferson Roger
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A vida e morte de São José

Muitos cristãos, vez por outra, gostariam de saber mais detalhes a respeito de acontecimentos bíblicos que terminaram sem muitas explicações. Sabem aquele filme de suspense que ao final não termina? Fica para você imaginar o que pode ter acontecido ou quais as possibilidades? Ou quando você está acompanhando um seriado na Netflix e no último capítulo da temporada ela simplesmente não termina? Deixa você a ver navios e sem saber quando a próxima temporada chegará e sequer se ela irá atender suas expectativas? Pois bem, como sabemos as vezes não existem cenas dos próximos capítulos.

E isso não é novidade alguma, a natureza humana imita a natureza divina. Em nossas vidas sempre vivemos o dia de hoje. As “cenas dos próximos capítulos” não existem ainda, são apenas projetadas já que não temos domínio em nossas vidas sequer sobre o minuto seguinte, quem dirá o dia seguinte. Por isso a tradição de dizer “se Deus quiser”, pois quando ele não quiser mais, ao pó voltaremos.

Ademais, apesar das coisas serem como são, elas são dessa maneira porque na bíblia se diz que aquilo que Deus não quis nos revelar é porque não nos cabe saber. Não é necessário para nossa salvação. Então, como vemos, correr atrás dos porquês além do necessário só acarreta em perda de tempo, tão precioso pois nem sabemos quanto desse tempo Deus nos concederá.

Outrossim, no entanto, o católico deve sempre lembrar-se que sua religião se baseia no tripé: Tradição, Sagradas Escrituras e Magistério da Igreja. Os não católicos dizem que se não está na bíblia então não acatam. Pobre deles, isso é entre cada não católico e Jesus no dia do juízo. Nós católicos desse mal não sofremos, até porque se sabe perfeitamente que foi da igreja que veio a bíblia e não o contrário.

Seja como for, tomemos aqui o exemplo do pai nutrício de Jesus e esposo da Virgem Maria. Por que será que ele é o padroeiro da boa morte? Porque foi assistido por Maria Santíssima e Jesus Cristo em seu leito de morte antes do início da vida pública de Jesus. Ou alguém acha que São José não estava na crucificação do seu filho, junto de sua mãe porque, como carpinteiro, tinha uma encomenda importante para entregar e não podia perder o prazo? Convenhamos... Ou seja lá por que motivo fosse nenhum seria tão mais importante do que acompanhar o sofrimento do filho. Ou será que São José não gostava de multidão e barulho ao ponto de passar mal? Nada disso. Pois bem, graças a Tradição Católica e nela incluem-se as revelações privadas, como por exemplo dos Santos e Santas de Deus reconhecidos pela Igreja Católica, sabe-se que São José morreu antes do início da vida pública do seu filho. Pesquisadores divagam entre sua suposta idade, mas existe uma tendência a aceitar que morreu cerca de poucos anos antes de Jesus “oficialmente” começar sua missão dada por Deus. Enfim, morreu quando Jesus tinha perto de trinta anos, alguns dizem vinte anos. Outros falam que São José morreu com cerca de sessenta, outros dizem que foi com outra idade. O que importa realmente é a finalidade das sagradas escrituras, onde tudo que nela está tem a medida imputada por Deus para, no todo, corresponder ao que necessitamos para a salvação.


Fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

O maior truque do diabo

É fazer com que as pessoas não acreditem em sua existência. Outro grande trunfo foi o de fazer muitas pessoas acreditarem que o inferno não existe, pois, ora, se Deus é amor, não criaria o inferno para condenar a ele “seus filhos” por um simples pecado grave que fosse. Pois é, dizem que Deus não condena ninguém, a pessoa que se condena por suas atitudes. No evangelho lemos que Jesus virá para julgar, decretar o destino de cada um por causa de suas atitudes.

Não parece que estamos no meio do fogo cruzado? Deus de um lado nos querendo na eternidade com ele; o diabo do outro nos querendo na eternidade com ele. Ficam tentando nos convencer para escolhermos o lado que iremos querer no aqui e agora e para todo o sempre. Isso não é novidade para ninguém, basta lermos o livro de Jó.

Esse dois viu, vou te contar; estudando atentamente as sagradas escrituras nos parece que a culpa de tudo aconteceu lá no Jardim do Éden. Depois de sucumbir ao mal, nunca iremos entender isso plenamente, aprendemos que já nascemos com o pecado original. Já nascemos culpados, com a mancha do pecado original. E temos que engolir o fardo sob pena de sermos condenados caso não sejamos batizados para nos livrarmos dessa culpa original. Ora, todo católico sabe que se Deus quisesse resolveria essa questão de outra forma, tratando o assunto de forma pontual, entre a serpente, Adão e Eva. Mas não, as coisas são como são.

Sabemos disso porque Jesus nasceu da Virgem Maria e, se a bíblia diz que ele era igual aos homens exceto no pecado, então se conclui que Nossa Senhora não tinha pecado pois, Jesus recebeu o DNA dela, seu sangue e sua carne e se ela fosse pecadora então Jesus nasceria com a culpa original, como qualquer um. E aí? Deus então deu seu jeitinho e ele nasceu imaculado no ventre de uma pecadora?

É tudo muito complicado de entender e no meio disso tudo ficamos perdidos: Deus existe? O diabo existe? Será realmente? Parece a nós católicos que sim, que os dois existem. E qualquer um vai dizer, pela sua experiência de vida, que a vida é dura, nem poderia ser diferente, o céu é no andar de cima e é subida muito íngreme para se chegar até lá. Apesar disso, temos uma escolha: vivermos uma vida de marionetes conforme o agrado de Deus ou vivermos uma vida de rebeldia, conforme o agrado do diabo. O diabo faz os seus truques, mas somos nós que a cada dia temos que fazer malabarismos e não divagar nossos pensamentos. Temos que crer em Deus sem questionar, exatamente como os escravos se comportavam em relação aos seus donos.


Fonte: Jefferson Roger
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Deus desistiu de você?

Você passa uma vida inteira pedindo coisas para ele; se colocasse na ponta do lápis saberia dizer quanto de seus pedidos foram atendidos, respondendo em porcentagem? Primeiro você começa pedindo por suas necessidades pontuais e materiais; depois você aprende que precisa pedir coisas relacionadas com suas necessidades espirituais; em seguida você começa a pedir pelos outros. No entanto, ainda assim pouquíssimas coisas lhe são concedidas. Ah, de repente você aprende que é por causa da fé. Na carta de São Tiago está escrito que para recebermos precisamos pedir com fé.

Tiago 1,5-8 – “Se alguém de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus - que a todos dá liberalmente, com simplicidade e sem recriminação - e ser-lhe-á dada. Mas peça-a com fé, sem nenhuma vacilação, porque o homem que vacila assemelha-se à onda do mar, levantada pelo vento e agitada de um lado para o outro. Não pense, portanto, tal homem que alcançará alguma coisa do Senhor, pois é um homem irresoluto, inconstante em todo o seu proceder.”

Então a resposta é essa? Não pedimos com fé e por isso não recebemos tudo que pedimos, tão pouco ou então quase nada, para sermos positivos e não dizermos “nada”. Mas permanece a dúvida: vez por outra Deus nos concede o que pedimos, ou achamos isso. Na bíblia lemos que o Espírito Santo intercede por nós com gemidos inefáveis porque nem sabemos como pedir. É, já vimos que a coisa está preta.

O fato é que pedimos tanto e recebemos tão pouco ou quase nada. Ainda aprendemos que temos que agradecer pela comida, bebida, moradia, emprego, saúde e por aí vai. Temos que agradecer porque muitos nem isso tem? Nem o básico para a sobrevivência e dignidade? Muitos dizem que é culpa dos homens, que Deus não tem nada a haver com isso. Como assim, não tem nada a haver? Não aprendemos que tudo acontece por sua permissão? Inclusive o mal?

É difícil de entender e compreender. Jesus disse que quem crê e for batizado será salvo, mas quem não crer já está condenado. Vamos traduzir? Tudo é do jeito de Deus, se nos comportarmos exatamente como ele quer e suportarmos tudo que ele nos concede herdaremos o reino dos céus, do contrário, ele agirá como está escrito na carta aos Romanos e nos entregará às nossas paixões. Essa é nossa realidade, não temos direito a tudo, quanto antes aceitarmos a regra do jogo teremos um desfecho melhor, não durante a caminhada e sim ao final dela.


Fonte: Jefferson Roger
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terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Os fariseus de nossas paróquias

Sobre os fariseus, Jesus sempre nos deu grandes ensinamentos. Os fariseus não acreditavam em Jesus, diziam: Mateus 9,34 – “É pelo príncipe dos demônios que ele (Jesus) expulsa os demônios.” Também quiseram chamar a atenção de Jesus: Mateus 12,2 – “Eis que teus discípulos fazem o que é proibido no dia de sábado.” Jesus era uma pedra no caminho dos fariseus: Mateus 12,14 – “Os fariseus saíram dali e deliberaram sobre os meios de o matar.”

Como vemos, são poucos exemplos, mas já é possível perceber que eles não estavam alinhados com a proposta trazida pelo Cristo. Afinal, sua vinda a este mundo trouxe muito incômodo e ainda traz até os dias de hoje, o Ressuscitado “bagunçou” com a vida de muita gente. São muitas pessoas que fermentam e fomentam coisas infrutíferas no meio daqueles que se esforçam para seguir o caminho da porta estreita. Mateus 16,6 -“Jesus disse-lhes: Guardai-vos com cuidado do fermento dos fariseus.” Estes que Jesus chamou também de “raça de víboras”.

Jesus durante toda a sua vida pública precisou “pisar em ovos” em relação a esses fariseus. Era uma perturbação atrás da outra, como diz o evangelho, para apanharem Jesus em algo que justificasse, como vimos em linhas acima, um meio de o matar. Todavia, ele é bem severo no trato com os chamados hipócritas: Mateus 23,13-15 – “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Vós fechais aos homens o Reino dos céus. Vós mesmos não entrais e nem deixais que entrem os que querem entrar. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Devorais as casas das viúvas, fingindo fazer longas orações. Por isso, sereis castigados com muito maior rigor. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Percorreis mares e terras para fazer um prosélito e, quando o conseguis, fazeis dele um filho do inferno duas vezes pior que vós mesmos.”

Dessa forma, estamos percebendo que muitas pessoas desde a época de Jesus queria, vamos dizer assim, saber de outra coisa que não fosse o evangelho. Nada de seguir o evangelho, o evangelho dá trabalho seguir, melhor fazermos as coisas do nosso jeito, justificando que são do jeito que Deus quer. Nada disso de salvador do mundo, concebido pelo Espírito Santo e nascido da Virgem Maria. Estamos rodeados de pessoas que esquecem que Atos 5,29 diz que “importa obedecer antes a Deus do que aos homens, e que em Gálatas 1,10 diz que “é porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo.”


Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

O que passou, passou. Não vale a pena falar sobre o ocorrido.

Isso é uma questão de confiar na misericórdia de Deus. Se cometemos nossos erros e nos arrependemos verdadeiramente, então cremos que nosso pedido de perdão será atendido. As coisas antigas já se passaram, somos nascidos de novo. O que passou ficou no passado, podemos aprender com ele ou sermos torturados e até quem sabe escravizados por ele, permitindo que não consigamos seguir em frente por causa das feridas que esse passado nos causou.

Para isso existe o aconchego de Jesus, numa das mais belas orações dirigidas a ele dizemos:

Alma de Cristo, santificai-me. Corpo de Cristo, salvai-me;
Sangue de Cristo, inebriai-me. Água do lado de Cristo, purificai-me;
Paixão de Cristo, confortai-me. Ó bom Jesus, ouvi-me;
Dentro de Vossas Chagas, escondei-me. E não permitais que eu me separe de vós.
Do espírito maligno defendei-me. Na hora da morte, chamai-me.
E mandai-me ir para junto de vós. Para que com vossos anjos e santos vos louve.
Por todos os séculos dos séculos, amém.

No primeiro filme da trilogia de Nárnia acompanhamos a trajetória de queda e redenção de Edmundo, que trai seus irmãos por causa de poder, mas depois arrependido se reconcilia com seus irmãos. O personagem Aslam profere essa frase que encabeça este artigo. A mensagem é muito bem-vinda: você arrependeu-se? Em seu íntimo? Fez firme propósito de não repetir o erro? Está perdoado, segue em frente e não cometa mais o erro. Alguém percebeu a semelhança com os encontros em que Jesus agiu exatamente dessa forma? Jesus disse nos evangelhos: Teus pecados estão perdoados, vá e não peques mais. Como vemos, também podemos colher em bons filmes de ficção cenas que retratam nas telas do cinema a realidade de nossas vidas. Já diziam que a ficção imita a realidade e nas histórias das Crônicas de Nárnia do irlandês Clive Staples Lewis isso pode ser comprovado.


Fonte: Jefferson Roger
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Achou que seria fácil seguir Jesus?

Pois bem, se está dando uma passadinha por este site já deve ter percebido que não é. Ainda mais quando ouvimos de sua boca que “quem quer se salvar, renuncie a si mesmo, tome sua cruz dia após dia e me siga” – Lucas 9,23. E mais: quem coloca a mão no arado e olha para trás não é digno de mim. Pois é, a religião, que existe para religar o homem a Deus não funciona no estilo “super bond”, não é como a cola instantânea que em poucos segundos une duas coisas. Na vida real percebemos que unir-se a Jesus requer um esforço que, além de contínuo, consome praticamente todo nosso tempo e forças.

Por isso as pessoas sofrem a barbaridade que sofrem. Não existe esmero na caminhada rumo ao céu. O tempo que Deus deu a cada um é diluído em muitas atividades e prazeres e assim, como uma dedicação tão pequena vamos sentindo o peso dos passos que são percorridos para frente. São Paulo vai dizer que “quem está de pé cuide para que não caia.” De fato, qualquer um já viu o quanto difícil é subir a ladeira, afinal, o paraíso celeste fica para cima, a danação eterna para baixo; não é à toa que viver lascivamente é muito mais fácil. Só que muitos esquecem do perigo que a descida representa.

Um exemplo para elucidar: se você está correndo numa subida, percorre o trajeto passada a passada com a musculatura firme, a cada passo você faz força para ir adiante e, embora canse mais sofre menos risco de contundir-se. Se está correndo numa descida a cada passada coloca o peso do corpo sob as articulações do joelho, tornozelos e pé, a coluna sofre maior impacto e a cada passo a musculatura aterriza em repouso, o cansaço é menor, mas existe o risco maior das lesões e da queda, uma queda com maior grau de perigo. Vale outro exemplo: na descida de serra os caminhões procuram fazer o caminho engrenados em freio motor, não descem o percurso em ponto morto ou frenando quando necessário. Um descuido e não irão conter o veículo o que poderá acarretar em grave acidente.

Assim é em nossas vidas, se escolhermos o caminho dos ímpios, a ladeira espaçosa e asfaltada dos condenados, terminaremos caindo e rolando para a danação eterna. Se estamos a subir como Jesus ensina, com a nossa cruz, em nossas quedas provavelmente não rolaremos tão distantes dela, poderemos nos agarrar à ela, nos levantarmos e continuarmos. Essa é uma atitude que imita Jesus Cristo (Efésios 5,1 – 1ªCoríntios 11,1), cuja caminhada até o calvário em suas quedas não se apartou do madeiro. O caminho que ele abriu para cada um nós ele mostrou como se deve trilhar.


Fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Não podemos ter tudo

Mateus 16,26 – “Que servirá a um homem ganhar o mundo inteiro, se vem a prejudicar a sua vida? Ou que dará um homem em troca de sua vida?” Pois bem, Jesus nos alerta para o que popularmente chamamos de vender a alma. O preço pago por ela foi alto. Padre Pio já dizia que as almas custam sangue. Foi sangue derramado na cruz, não foi um machucadinho qualquer que Jesus recebeu em seu corpo para poder pagar a dívida impagável e nos resgatar da condição adquirida no Jardim do Éden.

Muito pelo contrário. E ele ainda vai mais longe quando diz que não podemos servir a dois senhores, a Deus e ao dinheiro. Como vemos, sempre é uma questão de escolha. Nunca poderemos escolher ao mesmo tempo coisas opostas em sua natureza. Quero tomar um copo de achocolatado quente e frio ao mesmo tempo. Impossível, você pode tentar o meio termo, tomar um achocolatado morno, mas, espiritualmente falando Jesus desaprova essa atitude de meio termo, como já vimos.

Infelizmente essa é a condição de muitos. Podemos compreender e aceitar as pessoas predominantemente boas e as predominantemente ruins. Mas e nós, colunas do meio? Que sofremos para trilhar o caminho da porta estreita, tantas vezes caímos pelo caminho e tantas outras beiramos a desistência? Afinal, qualquer um sentiu na pele o quão difícil é seguir Jesus. E quanto mais nos aproximarmos dele, paradoxalmente fica mais difícil segui-lo. Padre Pio dizia que quanto mais perto de Deus a alma está maior é a tentação.

Sem-vergonha do diabo, não mede esforços e coloca toda a sua caterva infernal em prol de nossa derrocada. Tentemos viver sem o poder de fogo celeste para ver aonde iremos parar!

São Paulo vai dizer: “não vos conformeis com esse mundo.” O mundo faz de tudo para que nossa entrada no céu seja proibida! Um dia ele se irá, nós que cremos em Deus, já sabemos disso. Mas e nós, quando nos formos dessa vida? Cada um tem a sua crença a respeito do que lhe acontecerá. Para os que creem em Deus será a hora do juízo particular e posterior juízo final. Ai daqueles como disse Jesus, ide malditos, como também nos disse ou vinde benditos para o reino de meu pai. Precisamos estar atentos sobre as realidades que cercam o cristão que almeja um dia viver na glória do céus.


Fonte: Jefferson Roger
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Você vai ceder ao mal?

Em primeira avaliação a maioria das pessoas irá dizer que não, ora, ceder ao mal? Nem pensar! O mal, contrário de bem, que nos traz tudo que irá nos prejudicar física e espiritualmente falando não é algo bem vindo em nossas vidas. Parece coerente que a afirmação saia quase que de “bate pronto” de nossas bocas. Ah se fosse tão simples assim evitar o mal...

Poderíamos dizer que até é, porém, o ser humano é habilidoso em complicar as coisas e faz com que a luta do “bom combate” na vivência da fé em Deus, que normalmente é imposta pelo criador como algo difícil de ser realizado, torne-se uma tarefa de proporções titânicas. Por que? Porque o “louco” do ser humano insiste em tentar viver sua vida sem Jesus Cristo.

Ele mesmo nos disse em João 15,5 que “sem mim nada podeis fazer”. Pessoal! Se ele disse que não podemos fazer “NADA” sem ele está na cara que isso inclui viver e lutar contra o mal. Lembremos por um instante dos apóstolos, dos doze de uma forma geral, mas precisamente de Judas, que entregou Jesus por trinta moedas. Com uma vivência diária pertinho do Cristo deu no que deu, ele cedeu ao mal. E nós, que vivemos com um Jesus presente apenas em Espírito? Precisamos da fé e da comunhão com Deus para seguir em frente.

Podemos afirmar que nosso inimigo cruel trabalha muito bem; com séculos de experiência à nossa frente e todo o tempo diário disponível para suas maquinações, entramos numa batalha com pouquíssimas chances de chegar ao céu. Jesus já dizia aos apóstolos que é impossível ao homem salvar-se. Isso é tarefa do Deus do impossível, nossa parte e viver segundo seus mandatos, que existem para nos orientar e nos dar margem para, livres, amarmos ao próximo e a nós mesmos por causa dele (de Deus).

Então, como vemos, não podemos ceder ao mal, seja lá em que forma ele for apresentado. Dizemos isso a respeito do mal porque ele vem disfarçado de muitas formas e sem aparência de mal. Devemos manter distância e não dialogar com o demônio como fez Eva com a serpente; não precisamos saber “como se dá isso”, se sabemos que não podemos e nem devemos então sequer procuramos “querer”. O que devemos sim, querer e muito querer é estarmos pertinho de Jesus, grudados nele mesmo, mergulhados no refúgio que é seu sagrado coração, sob o bálsamo das suas santas chagas, que existem para todo o sempre em seu corpo glorioso para nos dar testemunhos de que somos muito caros para Deus. Isso tem que valer muito mais do que as ofertas do maligno, que não nos tem recompensa nenhuma ao final de nossas vidas, somente a possibilidade de vivermos com ele na danação eterna.


Fonte: Jefferson Roger
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terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

A inclinação da concupiscência

Tiago 1,12-16 – “Feliz o homem que suporta a tentação. Porque, depois de sofrer a provação, receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam. Ninguém, quando for tentado, diga: É Deus quem me tenta. Deus é inacessível ao mal e não tenta a ninguém. Cada um é tentado pela sua própria concupiscência, que o atrai e alicia. A concupiscência, depois de conceber, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. Não vos iludais, pois, irmãos meus muito amados.”

As sagradas escrituras nos ensinam que temos uma inclinação para o pecado. Inclinação essa que trabalha a favor de Satanás e contra a qual teremos que lutar até o fim de nossos dias. Todavia, ela é vencível e responsável por subirmos em grau de santidade. Todos sabemos que trilhamos um caminho para a santidade. Nessa jornada que segue num esforço de amar a Deus sobre todas as coisas com todo seu coração, alma entendimento, vamos nos santificando passo a passo. As adversidades cobram um preço pela nossa santidade; a concupiscência está incluída aí.

Recompensas por esforços são muito mais bem recebidas do que as coisas que acontecem, como ouvimos na gíria popular, de mão beijada. Não é bom sentir aquela sensação prazerosa por um esforço que logrou êxito? Quem dirá a sensação que iremos sentir depois do esforço de uma vida inteira sendo recompensado quando Jesus sorrir e disser a sua famosa frase: “vinde benditos para o reino de meu pai.”

Com esse foco em mente e como diz São Paulo, uma luta até o sangue contra o pecado, iremos parar de viver uma vida em que se envelhece no pecado. O sujeito adota pecados de estimação, não se separa deles, justifica-os para si mesmo dia após dia e ainda se julga boa pessoa porque se compara a outros que estão em pior situação ainda, perante Deus. Os termos de comparação não podem ser os nossos, eles são falhos e tendenciosos. Precisamos adotar os termos de comparação dos céus. Efésios 5,1 e 1ª Carta aos Coríntios 11,1 nos ensinam que devemos imitar Jesus; eis aí nossa referência, vinda dos céus.

Dessa forma, o “bom” e velho pecado, companheiro das pessoas será deixado de lado, dia após dia. Uma conduta bem diferente da esperada pelo demônio. Consistem as coisas em escolhermos uma opção: o bem ou o mal, o certo ou o errado, a verdade ou a mentira, a caridade ou o egoísmo, o ódio ou o amor. Na bíblia lemos em Eclesiástico que o bem e o mal nos são apresentados, aquilo que escolhermos nos será dado.


Fonte: Jefferson Roger
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Palmas? Na missa?

Disse o Papa Bento XVI: “Santa Missa é sacrifício! Quem bate palma na Santa Missa está aplaudindo os algozes!” Para quem não se recorda ou precisa aprender colocamos aqui o significado da palavra “algoz’: “Indivíduo responsável pela execução de penas, castigos físicos ou morte; carrasco. Pessoa cruel, desumana, capaz de realizar atos abomináveis ou terríveis; torturador.” Isso era o que as pessoas que apoiavam e concordavam com os condenadores de Jesus faziam. Se aprendemos que a Santa Missa é uma memória/atualização do mistério da paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, etapa da crucificação e pós-ressurreição, o que é que as pessoas fazem na celebração, ou pensam fazer, quando batem palmas? Gostaria de acreditar que o fazem porque são desinformadas. O que? Em tempos de internet? Vá lá, que seja... Pois bem, ainda assim existe o pessoal que defende a doutrina do “o que é que tem”. Desta forma, a missa da igreja, descrita na Instrução Geral do Missal Romano e legalmente confirmada no código de direito canônico (como se precisasse algum endosso humano), atesta que “bater palmas” não coaduna com a natureza e motivo da celebração do mistério pascal. E o povo bate palmas, nem sabem direito porque o fazem ou o fazem porque alguém começa a fazer. Estão ignorantes em sua fé, nem procuram conhece-la. Pior ainda é quando os sacerdotes de nosso Senhor Jesus Cristo dão mau exemplo incentivando e apoiando todo tipo de maluquice dentro da santa missa. São uma vergonha para o clero, para a igreja, para os fiéis, sem falar na ofensa direta que fazem ao Redentor. Como disse o Cristo: “seria melhor que nem tivessem nascido”. Infelizmente estão aí, putrificando os altares, dissipando seus maus hábitos, comportando-se como tiranetes e inoculando o veneno do mundo dentro de um lugar santo. “A casa de meu pai é um lugar de oração” – palavras de Jesus Cristo. Alguém faz suas orações pessoas no aconchego de seu quarto, batendo palmas, gesticulando braços, cantando ao invés de orar e dançando enquanto reza? Ora bolas, não faz isso em sua casa, no seu quarto onde ninguém te vê além de Deus? Acha que é burrice, meio que uma idiotice? Uma maluquice? Por que é então que na casa de Deus, na Igreja dele você como formiguinhas num carreiro “copia” tudo que fazem? Medo de fazer o que é certo e não seguir os erros alheios? O que é que vão pensar se eu agir diferente... Vão pensar, tenha certeza, o porquê será você está agindo daquela forma, com uma postura correta, expressão tranquila e coerente, com atitudes sensatas e humildes, sem alardes. Afinal, você foi na santa missa para agradecer, pedir, adorar e louvar a Deus. Ou será que você foi fazer outra coisa? Artigos relacionados: Palmas na Santa Missa não As imposições da Igreja As imundícies da Missa Católica Vídeo relacionado ao tema:
Duração - 15min07s Fonte: Jefferson Roger
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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Eu amo você, mas você não é meu




















Essa expressão pode ser encarada por alguns ângulos diferentes. Como dizemos por aqui, é sempre uma questão de escolha. Vamos focar na questão dos relacionamentos, tomando por base um contexto parecido ao que foi retratado na animação de Tim Burton intitulada aqui no Brasil como A Noiva Cadáver. No filme um casamento por conveniência foi arranjado entre Vitor e Vitória; durante os contratempos da trama uma terceira pessoa, a Emily, frustrada pela primeira tentativa de enlace ter sido um fracasso, vê a possibilidade de sua felicidade ser realizada com o noivo de Vitória. Perceberam o detalhe caros leitores? Ela viu a possibilidade da felicidade “dela” se realizar. A felicidade da Vitória que se dane.

O filme não retrata de certa forma acontecimentos possíveis da vida real? Que até, de fato, temos conhecimento de terem acontecido? Pois bem, na gíria popular as pessoas dizem que fulano roubou a mulher do cicrano ou que ela roubou o marido da amiga e por aí vai. Até Hollywood já retratou em seus filmes as mais variadas possibilidades. Porém, lá vamos nós mais uma vez... Não faça aos outros o que não queres que te façam – disse Jesus no sermão da montanha. Por que insistir e teimar em fazer coisas erradas, coisas essas que não gostaríamos que nos fizessem? Jesus dá de dedo em nossa cara e nos ensina a deixar de lado o egoísmo.

Eu quero o emprego dele, eu quero um carro como o dele, se não posso ter, desejo que o dele estrague, eu quero isso, eu quero aquilo, aquele outro, minha nossa viu! Queremos, queremos e queremos e esquecemos de pedir a Deus para que ele nos dê a graça de “querermos” querer a cruz em nossas vidas. Ele nos ensina em Lucas 9,23 que quem quiser ser salvo, renuncie a si mesmo, tome sua cruz dia após dia e me siga. Essa renúncia significa nos abandonarmos, deixar inclusive os egoísmos, assim as pessoas ao nosso redor viverão mais livres e terão paz; e se de nós se aproximarem é porque nosso modo de viver está agradando a Deus e fará com que os motivos certos aconteçam em nossas vidas, para que sejamos como nos ensina o Cristo: sal e luz no mundo.

Fonte: Jefferson Roger
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Os guerreiros se levantam



A caridade, diz a sagrada escritura, apaga uma multidão de pecados. Jesus, nos explicou que no dia do juízo existirão duas filas. A fila da esquerda, dos condenados e a fila da direita, dos benditos; e ele diz: “tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber”, quando fizeres essas coisas aos outros é a mim que o fizestes. Pois bem, caros leitores, mais direto do que isso não é necessário. Trata-se da comunhão que acontece dentro do corpo de Cristo, nós, membros de sua igreja (Mateus 16,18). É sempre bom recordar que a igreja é dele e que as “normas” são dele. Se queremos fazer parte de seu rebanho, herdeiros do reino pelo batismo devemos acatar “a regra do jogo”. Com uma grande diferença, por exemplo, dos jogos de videogames, onde muitas vidas podem ser usadas para se chegar ao final do jogo. Na vida real não é assim, com apenas uma chance (uma vida) e uma alma para ser salva não podemos usar nosso tempo, que nem sabemos quanto é, com algo que não irá somar para nossa salvação ou de outrem.

É assim que são as coisas, Deus poderia resolver nossos problemas, mas ele quer que nos ajudemos. Quando alguém precisa você precisa fazer como a viúva do templo, que deu daquilo que poderia lhe faltar e não das sobras. Deu de coração porque, assim como disse Jesus: “faça ao outro aquilo que você quer que lhe façam”. Não fiquemos teimando em achar que “só venha a nós o vosso reino” e que nada devemos fazer em relação a isso. Em Mateus 11,12 está escrito que “o reino dos céus é arrebatado a força e são os violentos que o conquistam. São Paulo vai dizer que temos que resistir até o sangue na luta contra o pecado. Isso muitas vezes significa abandonar os prazeres e fazer pelo outro sem alarde de praça pública como os fariseus, chamados por Jesus de hipócritas, faziam. Teu pai que vê no oculto lhe dará a recompensa lemos no evangelho. Todavia também lemos que devemos fazer o bem para que nossa luz brilhe nas trevas para que isso sirva de testemunho para as pessoas. Eis, portanto, o centro deste artigo. Nas imagens encontramos pessoas que ao menor sinal de apelo se prontificaram a ajudar um ente querido. Não importava o horário, o dia da semana, o período do mês, aqueles que retratei nessas fotos se mobilizaram para amparar um familiar que passava por necessidades. Assim deve ser, eis aqui mais um exemplo. Momentos assim me fazem acreditar que a verdadeira “família” pensada, desejada e criada por Deus jamais irá sucumbir às ofertas do maligno, pois somos aqueles que se levantam pelos necessitados assim como Jesus foi levantado no alto do calvário em sua cruz por todos nós. 

 Fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Até o Sangue

Carta aos Hebreus 12,3-7 – “Considerai, pois, atentamente aquele que sofreu tantas contrariedades dos pecadores, e não vos deixeis abater pelo desânimo. Ainda não tendes resistido até o sangue, na luta contra o pecado. Estais esquecidos da palavra de animação que vos é dirigida como a filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor. Não desanimes, quando repreendido por ele; pois o Senhor corrige a quem ama e castiga todo aquele que reconhece por seu filho (Provérbios 3,11s). Estais sendo provados para a vossa correção: é Deus que vos trata como filhos. Ora, qual é o filho a quem seu pai não corrige?"

Pois bem caros leitores. Com este pequeno trecho da carta aos Hebreus, somos “delicadamente” chamados a atenção, para não usarmos outra expressão mais incisiva, acerca de nossas atitudes frente a batalha que se apresenta e que irá findar apenas com nossa passagem pela morte. Convenhamos, o trecho nos alerta para uma falta de perseverança de nossa parte. Perseverança essa que nos recompensará com a salvação (Mateus 10,22). E o apóstolo muito inteligentemente nos aponta um grande motivo para não cedermos à tentação do desânimo. Ele aponta para o Cristo, cujas contrariedades do seu tempo, somou-se ao contexto da humanidade, culminando em suas cinco chagas no alto da cruz. São Paulo é direto. Ora, Jesus passou pelo que passou, não só por nós, mas por cada um de nós e cada um de nós ficamos nos debatendo porque precisamos, isso mesmo, precisamos lutar até o fim de nossas forças, porque o diabo, que já sabe como termina a sua história, se esforça sem cessar e sem se distrair para que nós façamos parte de sua rebeldia contra Deus, mesmo que nem tenhamos conta disso. Eis a sua sutileza.

E a mensagem que deriva desse olhar que nos é apontado é claríssima. Temos que enfrentar a batalha resistindo até o sangue. E essa resistência precisa acontecer de modo figurativo e literal. Em Mateus 11,12 Jesus nos ensina que o céu é conquistado a força e são os violentos que o conquistam. Ou seja, conquista a força porque lutamos contra o pecado, resistindo até o sangue. Essa resistência significa um esforço que se caracteriza numa atitude violenta. No fundo, muitos sabem disso; sabem que se não levarem a sério sua missão de fazer o bem e evitar o mal, irão acabar, como diz o apóstolo fazendo o mal que não aprovam. Se deixam vencer pelo desânimo porque, tentando caminhar sozinhos (João 15,5), esbarram numa luta desonesta contra satanás e seus demônios. Uma grande santa chamada Francisca Romana em seus escritos nos deixou alguns colóquios e experiências místicas que Deus lhe concedeu em vista de sua grande busca pela pureza em vida e uma vivência pautada na pobreza evangélica. Deus lhe concedeu saber como é a influência da horda maligna sobre os viventes e ela nos conta que somos assediados espiritualmente por mais de um espírito maligno. Quanto mais subimos em santidade, mais é o empenho deles em nos derrubar. Mas isso também todo mundo sabe. Vencer as grandes tentações e também as tentações de diversos graus é tarefa para uma vida inteira. Como diz o apóstolo, quem está de pé, cuide para que não caia. A salvação de cada um será decretada por Jesus e não somos nós que iremos achar que já estamos salvos e que, portanto, podemos, como Pelágio, julgar que somente com nossos esforços próprios iremos ao céu. Essa atitude faz parte de uma distração e nela caímos na tentação porque relaxamos em nossa vigilância, que como já sabemos, deve ser constante, já que o diabo nos espreita como um leão que busca a quem dar o bote (1ª Pedro 5,8).

Simples assim, como diz Santa Teresa de Calcutá, tem que ser “até o sangue”, seja num sangue que brote do martírio, como os grandes santos e santas de Deus, seja num sangue que brote do esforço interior, de mente, corpo e coração, para não ceder as ofertas do inimigo e tornar-se amigo do mundo e inimigo de Deus (Tiago 4,4).


fonte: Jefferson Roger
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A ciência do pecado

Os estudos científicos, graça divina concedida para que seja colocada a serviço da humanidade, foi capaz de explicar como funciona nosso corpo, quimicamente falando, em relação ao pecado. Como funciona o mecanismo que atua no contexto das tentações, que como já sabemos, são uma realidade permitida por Deus para que nessa batalha cresçamos no amor.

Dentro do cérebro existe uma substância que é injetada quando existe uma satisfação pela busca de um objetivo alcançado. É uma espécie de sistema de recompensa. Após saciarmos o nosso desejo pela busca empreendida, o seu êxito é recompensado com a agradável e prazerosa sensação de saciedade. Essa substância é conhecida pelo nome de “Dopamina”. Até aqui, a explicação não abrange o comportamento frente ao pecado, pois estamos vendo que esse sistema de recompensas atua de uma forma geral na psique humana. Ora, se estudamos para um concurso público e mais tarde quando recebemos a notícia que fomos aprovados, muito felizes ficarmos, sem dúvida estaremos sob o êxtase desse prazer químico. Ou quando vencemos uma competição esportiva para a qual nos preparamos também iremos experimentar o prazer da recompensa promovido pela dopamina.

A sensação é boa e não há nada de errado em querer experimenta-la de novo. Muitas vezes ouvimos alguém perguntar: “o que você gosta de fazer?” – também poderíamos perguntar, “o que te dá prazer fazer?” – as duas perguntas se direcionadas para um propósito sadio se encaixam perfeitamente na questão mas, aqui começam os problemas.

A ciência nos ensina que no cérebro existe um fenômeno chamado de plasticidade neural. Significa que quando se busca a mesma forma de prazer, esta via vai sendo memorizada pelo cérebro e a cada nova busca desse prazer uma dose maior de estímulo será necessária para que se receba os efeitos da dopamina E porquê? Porque o cérebro, ao perceber algo de errado bloqueia as vias neurais e impede a grande passagem da substância por esta plasticidade neural, numa tentativa de corrigir o problema. O cérebro está tentando evitar o colapso da overdose. E vamos abrir um parêntese, essa plasticidade neural pode ser revertida. Do contrário ninguém abandonaria a vida de pecado. Continuemos. Então o que faz a pessoa, que nesse ponto já está com um comportamento descontrolado e com características de um viciado? Ela procura cada vez mais, doses maiores do estímulo para que possa receber a recompensa. Assim são com os drogados, com os alcoólatras e com os viciados de todas as espécies. E aí, onde mora o perigo, que ronda satanás. Assim como o usuário de droga alega que pode sair do vício quando quiser, o pecador dá a mesma desculpa. Mas é tarde, porque está ligado ao comportamento que leva ao pecado e sobretudo aos pecados que trazem uma recompensa prazerosa, na carne.

Pecado atrai mais pecado e pecado e, como todo o pecado, acarreta a uma sensação de prazer, de satisfação na mente e no corpo, este mesmo corpo, que colabora na conduta que leva ao pecado, escraviza a alma e submete a pessoa a não sair mais desse corredor. Por isso muito se ensina que é preciso fugir das ocasiões de pecado que conduzem aos primeiros pecados e também conduzem para as recaídas. Já dizia Santo Antonio Maria Claret que quem quer se salvar tenha Deus no coração, o mundo debaixo dos seus pés e o paraíso na mente. Deus no coração porque, segundo Jesus, é onde brotam todas as coisas. O mundo debaixo dos pés para que não deixemos de lado as coisas que não passam em detrimento das que passam. E o paraíso na mente para que ela não se distraia com propósitos que não irão contribuir para a salvação da alma.


fonte: Jefferson Roger
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sábado, 8 de fevereiro de 2020

O rock e as tatuagens

Toda cultura moderna de alguma forma está revestida de uma mentalidade revolucionária, então, o que é que as pessoas quiseram fazer quando, por exemplo, fizeram o rock? O rock é uma revolução da música em que sentido; a música normal, primeiro ela é melodia, depois harmonia e por fim ela é ritmo. O rock é isso de cabeça para baixo. O rock é em primeiro lugar um ritmo, um ritmo onde tem harmonias e só muito vagamente alguma melodia. Então como podemos ver que foi colocado de cabeça para baixo. Depois o rock foi se radicalizando e a melodia foi jogada fora, ficando somente harmonia e ritmo. Quando chega aos extremos como temos hoje em dia, como hip-hop e afins, nem existe mais a harmonia ficando só o ritmo, puro ritmo. Isso, portanto, nada mais é do que revolucionar a beleza criada por Deus. É quebrar a harmonia e as coisas não são assim, tanto faz como tanto fez. Muito pelo contrário. Deus quando criou o mundo, criou o belo, criou coisas belas e elas assim o são porque seguem uma harmonia colocada pelo criador. Outro exemplo, o que é que um artista faz; ele descobre a beleza que Deus pôs na criação e, embora algumas vezes crie uma tenção, ele procura retrata-la. O que não acontece com o rock que quer romper em seu ato de revolta e revolução, com a beleza criada por Deus, principalmente o rock pesado. Outro exemplo podemos constatar na arte moderna, que não se ocupa de apresentar o belo criado por Deus e sim, em sua desobediência ao belo divino, ela brinca de ser Deus e diz que o que ela apresenta é de fato o belo. O sujeito pega uma lata de tinta, joga na parede e diz que isso é belo porque eu mandei ser belo. No entanto as pessoas olham para aquilo e ninguém acha bonito. Assim funcionam os rompimentos, nos atos de revoltas e rebeldias, em todas as áreas da vida. Adiante: as pessoas se desfiguram com piercings, tatuagens, muitas vezes se mutilam, fazem coisas grotescas, mais voltadas para uma espécie de culto do macabro, aquilo que é a morte pela morte, a destruição pela destruição. Infelizmente hoje em dia muito da cultura caminha por essas vertentes macabras. Naquilo que, se não é demoníaco é um parentesco pelo menos, uma emulação, uma imitação das coisas demoníacas. Ora... isso não pode ser muito bom. Portanto, cuidemos, pois sem perceber se pode ser levado por essa cultura que quebra com a harmonia e beira o abismo, cultura essa já chamada por São João Paulo II de cultura da morte. Uma arte/cultura que quer destruir, mutilar, chamar o feio de bonito e se a pessoa fica namorando muito com esse tipo de coisa termina influenciada (Eclesiástico 3,27 – “quem ama o perigo nele perecerá”). Mais uma vez, precisamos de cuidado, certas coisas por si mesmas são destruidoras. Vídeo relacionado ao tema:
Artigo relacionado: O católico e as tatuagens Fonte: Jefferson Roger
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terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

As coisas antigas já se passaram?

Então, o bom e velho passado está repleto de lembranças. Dos mais variados tipos, essa é a realidade de todas as pessoas, Deus não concedeu exceção a ninguém. O presente ao passar, deixa de ser atual e se torna antigo, no entanto, pode ser relembrado ou vivido mais uma vez sob um novo presente. Podemos comer hoje o mesmo prato de alimento no almoço como o do almoço do dia anterior, mas não é o que se comeu, é mais do mesmo tipo de alimento.

Assim acontece em nossas vidas, podemos fazer as mesmas coisas; isso, todavia, reflete o lado bom ou ruim da situação. Podemos repetir atitudes boas ou repetir atitudes ruins. Nisso o processo de conversão de uma pessoa está presente. A conversão nos permite mudar de direção na vida, tomar o rumo certo (o rumo que agrada a Deus), e servir-se do passado como exemplo de como éramos.

2ª Coríntios 5,17 – “Todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura. Passou o que era velho; eis que tudo se fez novo!” O grande destaque, o detalhe que devemos absorver dessas santas palavras é a expressão “tudo”. Poder aprender que Deus renova aquele que colocou tudo que tem, é, faz, sua vida inteira sob seu comando é o maior dos alentos que podemos receber para conduzirmos nossa vida junto daquele é por nós.

Apocalipse 21,5 – “Então o que está assentado no trono (Jesus), disse: Eis que eu renovo todas as coisas. Disse ainda: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras. João 3,3 – “Jesus replicou-lhe: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus.” Nascer de novo, ser renovado pelo Espírito Santo de Deus prometido a todos, deixar o homem velho para trás, deixar as coisas antigas que a partir dessa comunhão com Deus então irão se passar.


Fonte: Jefferson Roger
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domingo, 2 de fevereiro de 2020

Certas coisas não mudam

É preciso se alimentar e ingerir água para se viver; também uma boa noite de sono e hábitos saudáveis de vida para que ela transcorra conforme a sua predestinação. Quando transgredimos a natureza das coisas pagamos um preço por isso. Sempre existe um preço, em tudo. Poderíamos aqui elencar listas e listas de causas e consequências. Fogo queima, não se meta com ele, coisas afiadas cortam, não se meta com elas, venenos matam, não se envolva com eles. Não dormir uma noite inteira prejudica o desempenho das atividades no dia seguinte. Comer certos alimentos em excesso acarretam doenças, drogas, bebidas e por aí vai. Isso tudo não é novidade para ninguém.

Pois bem, se isso tudo não é novidade para ninguém por que é então que na parte espiritual de suas vidas as pessoas agem como se as coisas tivessem mudado? Por acaso o justíssimo Deus a cada geração, a cada século muda o critério de salvação? A cada século se torna mais fácil ser salvo? Ou mais difícil? O conjunto de “regras” é alterado de tempos em tempos? Há quem diga que sim, muitos homens pregam que isso ou aquilo não é mais pecado, onde já viu! Viva sua vida e seja feliz, dizem por aí! O que é que tem!

É a política dos cinco minutos. O sujeito para numa vaga exclusiva para deficiente para fazer alguma coisa no comércio local, quando está longe de seu veículo vê uma autoridade de trânsito multando seu carro. Ele corre até o local e fala para o agente de trânsito que tinha parado naquela vaga só por uns cinco minutinhos, era coisa rápida e já iria embora. A verdade é outra, ele sabia que não podia parar ali, mas como não havia ofertas de vagas disponíveis na região e aquela vaga exclusiva estava disponível, resolveu arriscar parar em local proibido para ele para fazer o que precisava fazer. Torceu para conseguir sair em tempo antes de ser multado. Não deu certo, foi flagrado e tenta se justificar sem êxito.

Assim são as coisas, não é possível que uma coisa naturalmente errada se converta numa coisa naturalmente certa. A lei divina é perfeita e não permite concessões ou exceções. A justiça divina irá condenar ou premiar a cada um segundo seus próprios critérios, não os nossos. As pessoas acham que certas coisas mudam, mas devemos lembrar que Deus não pensa como nós.

Isaías 45,23 – “A verdade sai de minha boca, minha palavra jamais será revogada.” Malaquias 3,6 – “Porque eu sou o Senhor e não mudo.”


Fonte: Jefferson Roger
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O diabo fica do lado de fora

Criados para amar, servir e adorar a Deus, somos suas criaturas, adotados como seus filhos através do batismo. Lemos na bíblia que Deus vê o que se passa em nossos corações. Por isso ele disse que quem o procurar com um coração sincero será acolhido. Frente a Deus não existe máscaras, fingimento algum. Outrossim, uma grande graça que Deus nos concede, também está escrito nas escrituras, é que todo pecado perdoado é esquecido pelo altíssimo. Por isso, nosso acusador, o diabo, só pode nos acusar das faltas não confessadas.

No entanto, seguimos ainda com a questão do coração, é nele que Jesus disse que brotam todas as coisas. Dentro dele, além da Santíssima Trindade, nosso anjo da guarda também sabe o que se passa. Não reclame, portanto, aos ventos ou para a pessoa errada. O primeiro da lista sempre deve ser Deus, porque se aquele que fica do lado de fora tentando adivinhar o que se passa em seu íntimo (Satanás) tiver uma brecha concedida por você, pode ter certeza de que meia porta aberta para ele basta para que ele conquiste o resto.

Em pouco tempo a pequena tentação vencível com o auxílio do Senhor, se tornará um gigante titânico, um colosso imenso que não irá ser derrotado com facilidade. Assim que você deixar de lutar até o sangue contra o pecado e ceder ao canto da sereia, o doce veneno do pecado na boca irá amargar no estômago. Pior ainda são as recaídas disse Jesus, seu estado será mais grave que o estado inicial do pecado.

E como ele fica do lado de fora (o diabo), assim que corromper seu coração você fará o resto, irá retirar de dentro dele (do seu coração), as coisas de Deus, substituindo-as pelas coisas do mundo. Nesse patamar a cura é custosa, pois um coração só poderá estar contrito se novamente for preenchido pelas coisas do céu. O erro tem que causar um mal estar, uma náusea moribunda, um asco imensamente fétido, muito distante da sensação prazerosa que as ofertas do mundo, do diabo e da carne causam no individuo.

Eclesiastes 12,13-14 – “Em conclusão: tudo bem entendido, teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem. Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau.”


Fonte: Jefferson Roger
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Você precisa de autorização nível 04

Na hierarquia militar, grandes corporações e organizações multinacionais, é fato de que existem vários níveis de atribuições, responsabilidades e concessões. Todo mundo já deve possivelmente ter esbarrado com um aviso numa porta escrito “entrada permitida somente para funcionários”; pois bem, as coisas são assim. Soldado, cabo, sargento, tenente, capitão e assim por diante. Ajudante, operário, supervisor, gerente e assim por diante. Em nossa sociedade e como estamos constatando, em nossas vidas, as coisas são assim.

Vejamos os relacionamentos. No nível 01 estão as amizades; o coleguismo deixado para trás agora evoluiu e algumas intimidades cotidianas começam a acontecer. Depois vem o nível 02, onde a amizade se transforma em paixão e nesse nível acontece o namoro. Nessa fase do relacionamento se a paixão amadurecer e se transformar em amor, o namoro passa a ser sério levando o casal ao nível 03: o noivado.

Como noivos já pensam em comum muitas coisas e começam a vislumbrar o amanhã onde nele irá existir, com a graça de Deus, a constituição de uma família. Os namorados, agora noivos, ainda namoram, porém, com um olhar diferente sobre a relação. O compromisso a ser assumido perante o altar já é uma luz ao final do túnel que se aproxima a passos largos. Nível 04 atingido, enfim “o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne, portanto, não separe o homem o que Deus uniu.”. Eis as palavras que encontramos nas sagradas escrituras em Gênesis 2,24 e Mateus 19,6.

Como a natureza humana imita a natureza divina, ainda mais deve ser assim com relação aos relacionamentos. Cada nível possui suas permissões. Atribuições exclusivas de cada nível não podem ser executadas em níveis desautorizados! O que é que a sociedade faz? Relativiza tudo em vista aos desejos egoístas. Namorados começam a viver juntos, como se fosse marido e mulher, têm relações sexuais, dormem um na casa do outro. Fazem isso com pessoas do mesmo sexo, (Levítico 20,13 – “Se um homem dormir com outro homem, como se fosse mulher, ambos cometerão uma coisa abominável. Serão punidos de morte e levarão a sua culpa.”), isso vale obviamente para “mulher dormir com outra mulher”. Vale esclarecer que punidos de morte e levar a culpa é ser condenado por agir em desacordo com a palavra de Deus. Existe solução, duas na verdade: ou se vive conforme a própria vontade como se Deus não existisse, ou se vive conforme a lei do Senhor. Faça escolha e viva.

Como se diz em Eclesiastes 12,13-14 – “tudo bem entendido, teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem. Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau.”


Fonte: Jefferson Roger
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