quarta-feira, 28 de setembro de 2022

O que os santos dizem sobre a amizade

 


Por amizades perigosas entendem-se, em particular, as sensuais, isto é, aquelas que se baseiam sobre uma complacência sensual, sobre a fruição comum de prazeres dos sentidos, sobre certas qualidades fúteis e vãs de espírito e coração. Essas amizades são já por si perigosas, mesmo que, no começo, nada tenham de inconveniente, e devemos guardar nosso coração desembaraçado delas.

Não é só grande a perda espiritual que se sofre com essas amizades baseadas sobre certas qualidades externas duma pessoa, mas, principalmente se for doutro sexo, é também enorme o perigo que se corre de se perder eternamente. No começo tais amizades parecem indiferentes, mas tornam-se pouco a pouco pecaminosas e, enfim, arrastam a alma ao pecado mortal. São como o fogo e a palha e o demônio não cessa de assoprar até irromper o incêndio, diz São Jerônimo.

Se sentires em teu coração, alma cristã, uma tal afeição para com alguém, não há outro remédio para te libertares dela, senão cortá-la resolutamente de uma vez para sempre, pois, se quiseres renunciá-la pouco a pouco, crê-me, nunca chegarás a desfazer-te dela. Essas cadeias são dificílimas de romper e só conseguirá quem as quebrar violentamente, duma só vez. E não venhas com desculpa de que, até agora, nada ocorreu de inconveniente, pois deves saber que o demônio não começa com o pior, mas só pouco a pouco leva a alma imprudente às bordas do precipício e, então, com um leve empurrão, precipita-as no abismo.

É uma máxima aceita por todos os mestres da vida espiritual de que, neste ponto, não há outro remédio senão fugir e afastar-se da ocasião. São Filipe Néri costumava dizer que, nesse combate, só os covardes saem vencedores, isto é, os que fogem da ocasião. Podemos resistir aos outros vícios ficando na ocasião, diz São Tomás, fazendo violência contra nós mesmos; mas o vício contrário à pureza, porém, só o poderemos vencer fugindo da ocasião e renunciando às afeições perigosas.

Fonte: Jefferson Roger


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segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Perseguições



Certamente todo mundo, arrisco dizer, já deve ter passado pela experiência de se perguntar: “o que será que fiz para Deus para merecer tudo isso”. Senão exatamente com estas palavras, com outras que significam a mesma coisa. Vive-se numa sensação de perseguição constante; mal termina um problema, começa outro. Mal resolvemos isso, aquilo se apresenta em nossas vidas.

Que dureza, parece que vivemos só para apagar incêndios, matar um leão por dia, pagar hoje o que comemos ontem e a lista dos ditados populares não parariam por aí, nem tão cedo.

Pois bem, talvez não seja apenas uma sensação de perseguição, talvez seja mesmo uma perseguição. Acho que devíamos, ao invés de nos sentirmos assim, perseguidos, nos sentirmos desejados. Sim, pois, já que estamos a falar de aparências e sensações, parece que estamos no meio de um cabo de guerra, onde Deus e o diabo nos desejam para junto de si por toda a eternidade.

Tudo bem, vá lá, que seja então assim. Não resolve muito o problema de se viver assim, nestas sensações, mesmo que saibamos do que se trata. Continuamos a sofrer, passar por coisas ruins e precisamos vasculhar nossas vidas cada vez mais se quisermos enxergar alguma luz no final do túnel. Problema: onde está o túnel?

Pois é, ficamos sem entender muita coisa, mas muita coisa mesmo. Muitos, por experimentar essa desavença toda e esse desalinhamento todo em suas vidas, escolhem adotar a filosofia do conformismo: dizem assim, fazer o quê; é Deus quem manda. E quanto mais nos debatemos no mar da vida e nunca saímos do lugar, a triste verdade de que somos sim, verdadeiros pinóquios na mão do Gepeto celeste aparece. Portanto, só conseguiremos nos libertar quando, assim como o boneco de madeira, “provarmos o nosso valor de verdade”. No desenho, ele foi perseguido pelo mal e as consequências deste mal foram permitidas por aqueles que são do bem (Romanos 1,28-32). Todavia, existe a escolha, a conversão e o direcionamento para uma vida pautada no que é certo e isso não isenta, como é duro escrever esta parte, a ausência de sofrimentos e dificuldades. Eclesiástico 2,1 – “Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; espera com paciência, Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência”.

Fonte: Jefferson Roger

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quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Ânimo revigorado


Aos leitores da década de sessenta e setenta podemos nos referir com este pequeno artigo dizendo que reviver momentos, rever conceitos, valores, crenças, tudo isso que em vida e em nossas realidades passamos, reproduzidos na ficção científica, como neste seriado “Star Trek - Strange New Words”, revigora o ânimo em seguir neste vale de lágrimas que consiste numa batalha diária entre as forças do bem e do mal.

Acredito eu que quando elementos verdadeiros do comportamento humano e gatilhos emocionais das mais variadas espécies, presentes na trajetória do homem, são adicionados e desenvolvidos em programas como esse, fatalmente o resultado e a consequência ao público é de uma experiência muito conectada com sua realidade de vida.

O sujeito vai assistindo aos episódios e vai se envolvendo com a trama, vai buscando identificar características dos personagens e com isso, vai absorvendo as mensagens que mais lhe agradam. Também, de forma mais ampla, vai aprendendo com os exemplos ruins.

Trazendo para a realidade cristã, essa pequena experiência de lazer que fazemos em frente aos nossos televisores, tablets e smartphones, pode muito bem ser ampliada para um contexto mais histórico de nossa existência; mais real. Que tal mergulharmos nas histórias bíblicas? Na história de nosso salvador, Jesus Cristo? Ficarmos tristes com seus sofrimentos, felizes por suas alegrias, incomodados quando foi ofendido e profundamente cheios de compaixão pelas ofensas dirigidas ao seu sagrado coração?

De forma muito mais verdadeira e profunda, embora visível para nós de um modo diferente da ficção científica, é o caminhar da nossa vida, sempre auxiliados (se quisermos) por Jesus (João 15,5). Afinal, “todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus” – Romanos 8,28. Se o amamos, passaremos pelo crivo das provações, mas também iremos experimentar as consolações (Eclesiástico 2,1). Na série, a tripulação unida sempre em busca de algo comum, maior e benéfico para o bem mútuo, não mede esforços no cumprimento de seu dever. Quanto mais nós, homens de corpo e alma, devemos – pois é o que Deus espera de cada um – fazer no mínimo, o máximo de esforço por nós, pelo próximo e por amor a Jesus Cristo, se almejamos um dia ouvir o “Vinde Benditos” (Mateus 25,34) pronunciado no dia do juízo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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A bifurcação da vida


Dizem que devemos aproveitar a vida porque ela é curta. Dizem que devemos correr atrás de nossos desejos porque a vida é curta. Não sabemos quanto tempo temos de vida, então, se tem uma coisa que não devemos fazer é perder tempo. Com essa cultura aplicada sobre a humanidade, uma das coisas que inevitavelmente acontece é se produzir seres humanos inquietos.

Muito inquietos diga-se de passagem. E esta inquietude é fruto da bagunça que é viver num mundo soterrado pelo desenfreado consumismo em suas variadas formas. No meio dessa bagunça da vida mistura-se a confusão. Uma confusão de verdades, doutrinas, pensamentos, atitudes e por aí em diante. Isso, como consequência, trás ao ser humano a oportunidade de viver na modalidade que podemos rotular como feira livre. Consiste esta em montar um modo de viver híbrido com o que mais lhe convém em cada esfera de conhecimento que se pôde acessar e a partir de então, lucrar as alegrias e correr atrás dos prazeres da vida já que, vamos recordar: a vida é curta e não se sabe quando será o ponto final de nossa existência por aqui.

Porém, para piorar ainda mais, descobrimos que já nascemos com uma culpa embutida por parte de Deus. Segundo os relatos bíblicos, a culpa de uns foi estendida para todos os que nascem. Mas nos acalmemos, pois piora ainda mais. Assim que nos damos conta de que Deus gerencia tudo, criou tudo, administra tudo (embora não pareça) e comanda tudo e a ele pertencemos, nos deparamos em frente a uma bifurcação. Sobre esta os dois testamentos bíblicos nos ensinam e nos exortam a fazermos uma escolha: não podemos caminhar pelos dois caminhos, temos que escolher por qual seguir.

Se escolhermos o caminho de Deus, levamos uma baita “ripada nas costas” porque o final deste caminho, o céu, o reino de Deus, onde pretendemos chegar, custa muitos pesares: “Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça. Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação. Põe tua confiança em Deus e ele te salvará; orienta bem o teu caminho e espera nele. Conserva o temor dele até na velhice” – Eclesiástico 2,1-7.

Se escolhermos o caminho do mundo, levamos uma grande advertência e somos liberados para viver como queremos: “Adúlteros, não sabeis que o amor do mundo é abominado por Deus? Todo aquele que quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” – Tiago 4,4. Portanto, “como não se preocupassem em adquirir o conhecimento de Deus, Deus entregou-os aos sentimentos depravados” – Romanos 1,28.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 20 de setembro de 2022

Isento da culpa


A santa palavra de Deus nos ensina que muitas coisas que fazemos de errado são por nossa culpa, pois, nos é ensinado que temos sempre a opção de escolher: o lado do bem ou do mal. Na carta de Tiago a exortação do apóstolo vai nos dizer que não devemos colocar a culpa em Deus por conta de nossos erros; nem o acusar de nos tentar a cair.

Ouvimos também da boca do povo o ditado que diz que “como a culpa é minha, eu a coloco em quem quiser”. Não condiz muito com a realidade, pois parece mais que a pessoa está tentando se isentar da culpa apontando culpados, ou tentando se justificar pelo erro, alegando que a causa tem origem em outra pessoa: fiz por causa dele ou dela.

Não adianta, tornamos ao mesmo lugar, pois sempre temos uma escolha e já que ilustramos o assunto com um ditado, que tal mais outro? “Quando um não quer, dois não brigam” – onde podemos adaptar para nossa realidade espiritual: dois não pecam. Claro, o leitor atento vai dizer que certos pecados são cometidos de forma solitária. Sim, não estamos a dizer o contrário, porém, mesmo estes, ou porque não dizer, qualquer tipo de pecado, passa antes pela escolha do consentimento: vem a tentação e escolhemos consentir e pecar ou fugir a ocasião de pecado.

Retornando à questão da culpa, também podemos viver com ela, nos martirizando por alguma coisa que fizemos de mau ou errado e que não podemos desfazer. Será culpa mesmo ou arrependimento? Um não nos abandona porque tem raízes muito humanas, o outro abandona porque tem raízes espirituais e nelas Deus intervém para perdoar e confortar os corações arrependidos.

Se erramos intencionalmente somos culpados, arrependidos, somos perdoados, a consequência é expiada pela penitência. Agora, o que não podemos admitir é agirmos em desacordo com os preceitos divinos e, por achar que não estamos prejudicando abertamente o próximo ou a nós mesmos, seguirmos alegremente imaginando que não temos culpa alguma perante o altíssimo. Cuidemos! O justo juiz julga a todos com os critérios dele e culpas que achamos carregar podem não existir, assim como culpa que achamos não ter podem sim, ser de nossa alçada.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 15 de setembro de 2022

O abraço do inferno


Sabe-se que o inferno é um lugar terrível e de sofrimentos indizíveis, inimagináveis e para alegrar ainda mais o “gerente” de lá, tudo acontece e acontecerá para todo o sempre. Não sei vocês, mas nós, enquanto vivos, e que já sofremos por aqui, certamente ficamos muito aliviados quando superamos coisas ruins, difíceis, desagradáveis e nisso tudo estão incluídos as dores e os sofrimentos. Se já é ruim sofrer e padecer na medida a que somos acometidos por aqui, quem dirá passar por infortúnios ainda maiores e eternos?

Ninguém consegue ficar com o dedo por até um minuto na chama de uma vela e como espera não sofrer no fogo do inferno? Onde uma das muitas portas de acesso são os pecados graves? Deus e o diabo estão de braços abertos para nos acolher. Cada um à sua maneira, de formas bem diferentes. Um, mente sobre o aqui e agora colocando Deus como mentiroso, o outro, não esconde nada e denuncia abertamente que o pai da mentira, o diabo, anda a espreita como um leão, esperando a oportunidade de dar o bote.

Um dos botes que ele gosta muito de dar é o de se aproveitar das carências humanas e oferecer como solução o prazeroso abraço do pecado, sempre disfarçado em pratos saborosos aos olhos e sensações extasiantes. Um abraço gostoso, que envolve o corpo e acalenta os sentidos, mas é incapaz de aquecer o coração. Pois, um abraço assim é como um entorpecente: não consegue ir além dos sentidos.

Os sentidos, que servem numa via de mão dupla, pois podem servir ao que é bom e vem de Deus ou, se permitirmos, pode consentir com as tentações e sucumbir ao mal. No livro do Apocalipse lemos que esse gosto (o gosto do pecado) é doce na boca, mas amargo no estômago. Então, por esta via, conforme a palavra de Deus nos ensina e adverte, devemos cuidar com os abraços que nos cercam e se oferecem, pois eles são muito diferentes do abraço daquele que é manso e humilde de coração e nos fala a busca-lo quando precisarmos para que ele nos conforte: Jesus Cristo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Jesus pede renúncia total

 


Está lá em Lucas 9,23 – “quem quiser se salvar, renuncie a si mesmo, tome sua cruz dia após dia e me siga”. Isso significa segui-lo todos os dias, não apenas quando nos convém, pois aposto que ninguém quer ser atendido quando pede algo a Deus apenas quando convém ao altíssimo não é mesmo! Todos gostariam de ser atendidos sempre. Mesmo assim não somos, todos sabem disso. Não paira nesta atmosfera uma pitadinha de injustiça por parte de Deus?

Podemos pensar: se ele age assim e nos ensina a bíblia que devemos ser seus imitadores, então posso também agir praticando a injustiça. Pois é, isso não é bem assim, são conceitos diferentes e atitudes diferentes. Ademais, não estamos em pé de igualdade com ele. Deus é nosso criador e somos sua pertença, a “regra do jogo” é dele, quem não anda por ela caminha na contramão do seu “regulamento”. Todavia, para facilitar as coisas ele nos ensina muito sobre o amor, o amor que brota no coração do homem através da semente do Pai Eterno; não através de desejos passageiros, maculados, distorcidos, desregrados e abominados por Deus.

Se a natureza do homem está corrompida ou doente não adianta buscarmos trechos bíblicos que endossem nossas más ações. Isso só serve de refresco enquanto estamos por aqui. Na hora do juízo o critério do julgamento não provém da razão humana e sim da divina.

E como Jesus disse que não veio abolir a lei, mas leva-la a perfeição (Mateus 5,17), não existe desculpa rotulada como amor para se cometer pecados. Vejamos um pequeno exemplo. Levítico 20,11-22 – “Se um homem cometer adultério com uma mulher casada, com a mulher de seu próximo, o homem e a mulher adúltera serão punidos de morte. Se um homem dormir com a mulher de seu pai, descobrindo assim a nudez de seu pai, serão ambos punidos de morte. Se um homem dormir com a sua nora, serão ambos punidos de morte. Se um homem dormir com outro homem, como se fosse mulher, ambos cometerão uma coisa abominável. Serão punidos de morte. Se um homem tomar por mulheres a filha e a mãe, cometerá um crime. Se um homem tiver comércio com um animal, será punido de morte. Se uma mulher se aproximar de um animal para se prostituir com ele, será morta juntamente com o animal. Se um homem tomar a sua irmã, filha de seu pai ou de sua mãe, e vir a sua nudez, e ela vir a sua, isso é uma coisa infame. Não descobrirás a nudez da irmã de tua mãe, nem da irmã de teu pai, porque descobrirás a sua carne. Se um homem se deitar com sua tia, ele descobrirá a nudez de seu tio. Se um homem tomar a mulher de seu irmão, será uma impureza. Observareis [disse Deus] todas as minhas leis e meus mandamentos e os praticareis, a fim de que não vos vomite a terra aonde vos conduzo para aí habitar”. Pessoal, todo este trecho nos ensina que nosso corpo, que é santo, foi feito para as causas naturais e relações saudáveis entre homem e mulher em santo matrimônio (Gênesis 2,24 e Mateus 19,6); o que estiver fora disso fere as palavras de Deus que disse que “não muda” (Malaquias 3,6) e que “suas palavras não serão revogadas” (Isaías 45,23). Cada um, porém, escolhe no que acreditar, como viver, mas, o que está proferido não mudará e Jesus nos disse que “passará o céu e a terra, antes que desapareça um jota, um traço da lei (Mateus 5,18).

Fonte: Jefferson Roger


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Pobres adúlteros


Vamos lá, primeira carta aos Coríntios, capítulo seis, versículos do nove ao dez; nela, o apóstolo vai elencar a lista dos onze tipos de pecadores condenados. Entre estes temos os adúlteros. Na carta aos Gálatas, capítulo cinco, versículos do dezenove ao vinte e um, uma nova lista, esta com quinze tipos de pecadores, lembra mais uma vez os adúlteros quando menciona os impuros, fornicadores e os que praticam orgias. Também, de certa maneira, os adúlteros são relacionados na carta aos Romanos, capítulo um, versículos do vinte e oito ao trinta e dois. Neste trecho, onde são listados vinte e um tipos de pecadores, são os depravados que estão relacionados aos adúlteros. Os depravados são os pervertidos, os devassos e desleais. E quem comete adultério é desleal: para com Deus e seu cônjuge.

Ademais, na carta de Tiago, os adúlteros são claramente lembrados de suas atitudes. Tiago 4,1-4 – “Donde vêm as lutas e as contendas entre vós? Não vêm elas de vossas paixões, que combatem em vossos membros? Cobiçais, e não recebeis; sois invejosos e ciumentos, e não conseguis o que desejais; litigais e fazeis guerra. Não obtendes, porque não pedis. Pedis e não recebeis, porque pedis mal, com o fim de satisfazerdes as vossas paixões. Adúlteros, não sabeis que o amor do mundo é abominado por Deus? Todo aquele que quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”.

Também em Jó 24,15 recebemos outro lembrete, outra constatação de como é a atitude do adúltero: “O adúltero espreita o crepúsculo: Ninguém me verá, diz ele [inutilmente e enganando-se a si mesmo], e põe um véu no rosto”. São Paulo segue firme pregando sobre o adúltero em sua carta aos Hebreus 13,4 – “Vós todos considerai o matrimônio com respeito e conservai o leito conjugal imaculado, porque Deus julgará os impuros e os adúlteros”. São Pedro em sua segunda carta, capítulo dois, versículos do nove ao dez no recorda que “o Senhor sabe livrar das provações os homens piedosos e reservar os ímpios para serem castigados no dia do juízo, principalmente aqueles que correm com desejos impuros atrás dos prazeres da carne.

E para encerrar, vamos recordar o antigo testamento? Deuteronômio 5,18 e Êxodo 20,14 – “Não cometerás adultério”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Será que me enquadro na lista dos pecadores bíblicos?


Pois bem, sobre aqueles que Deus define como pecadores em sua santa palavra descrita nos livros sagrados, muitas pessoas podem correr o risco, num simples descuido ou quem sabe por medo ou preguiça de descobrir a verdade, de estarem inseridas nas listas dos pecadores e não se darem conta, julgarem a si de que estão andando corretamente. Para isso, para um simples exercício, colocaremos alguns significados de palavras usadas na bíblia para nomear pecados, que qualquer pessoa pode encontrar nos dicionários para comprovar como anda sua relação com Deus e o próximo. Sim, pois Deus cobra de cada um este tipo de relação.

Tíbio - desanimado, descuidado, escasso (nas atitudes), fraco, frouxo, morno, sem força, sem entusiasmo, sem vigor.

Depravado - que é podre ou degenerado; que é malvado, perverso ou cruel; que é lascivo, devasso ou libidinoso.

Insolente - Que age com desrespeito, de maneira desrespeitosa; malcriado. Que se opõe a regras, não aceita convenções impostas pela sociedade. Que desrespeita o direito de outrem; petulante. Que demonstra superioridade em relação aos demais; arrogante: líder insolente. Que não possui pudor; que age com inconveniência; inconveniente: ele se comporta no trabalho com atos insolentes.

Insensato - Insensato significa aquele que não é são, ou seja, que age de modo inconsequente, sem ter um bom senso das suas atitudes. O insensato é aquele que é insano, anormal, uma pessoa de difícil trato e entendimento. Também costuma ser chamado de desequilibrado e irresponsável. Pratica seus atos sem temor ou sem acreditar que está prejudicando e maltratando os outros, já que não tem a correta consciência das maldades que consegue arquitetar e colocar em prática.

Altivo - orgulhoso, soberbo, arrogante, que não cede aos outros em brio.

Como podemos observar Deus intitula aqueles que erram sob o ponto de vista dele, pois, por exemplo, altivo, que significa orgulhoso, depende do contexto em que a pessoa se insere para que não incida em práticas de pecado. Sendo assim, precisamos sempre olhar para o todo para que não caiamos na tentação de justificar atitudes distorcendo a palavra de Deus.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Os tipos de pecadores


É sempre bom recordar e ter em mente a lista bíblica das pessoas que se persistirem em seus erros não herdarão o reino de Deus. Apocalipse 21,8, lista dos 8 tipos de pecadores condenados: Os (1) tíbios, os (2) infiéis, os (3) depravados, os (4) homicidas, os (5) impuros, os (6) maléficos, os (7) idólatras e todos os (8) mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte.

1ª Coríntios 6,9-10, lista dos 11 tipos de pecadores condenados: Acaso não sabeis que os (1) injustos não hão de possuir o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem os (2) impuros, nem os (3) idólatras, nem os (4) adúlteros, nem os (5) efeminados, nem os (6) devassos, nem os (7) ladrões, nem os (8) avarentos, nem os (9) bêbados, nem os (10) difamadores, nem os (11) assaltantes hão de possuir o Reino de Deus.

Gálatas 5,19-21, lista dos 15 tipos de pecadores condenados: Ora, as obras da carne são estas: (1) fornicação, (2) impureza, (3) libertinagem, (4) idolatria, (5) superstição, (6) inimizades, (7) brigas, (8) ciúmes, (9) ódio, (10) ambição, (11) discórdias, (12) partidos, (13) invejas, (14) bebedeiras, (15) orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus!

Romanos 1,28-32, lista dos 21 tipos de pecadores condenados: Como não se preocupassem em adquirir o conhecimento de Deus, Deus entregou-os aos sentimentos depravados, e daí o seu procedimento indigno. São repletos de toda espécie de (1) malícia, (2) perversidade, (3) cobiça, (4) maldade; (5) cheios de inveja, (6) homicídio, (7) contenda, (8) engano, (9) malignidade. São (10) difamadores, (11) caluniadores, (12) inimigos de Deus, (13) insolentes, (14) soberbos, (15) altivos, (16) inventores de maldades, (17) rebeldes contra os pais. São (18) insensatos, (19) desleais, (20) sem coração, (21) sem misericórdia. Apesar de conhecerem o justo decreto de Deus que considera dignos de morte aqueles que fazem tais coisas, não somente as praticam, como também aplaudem os que as cometem.

Eis aí uma boa dica para o exame de consciência diário de todo cristão para que sua vida não se afaste do caminho que irá conduzi-lo para o céu.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 13 de setembro de 2022

Com aborto e com drogas



Isso mesmo, o cristão que se preza precisa sim de muitos abortos em sua vida e de muitas drogas, pois, do contrário, terá muita dificuldade em alcançar o céu. A frase utilizada para iniciar este artigo, de cara, parece ir na contramão da proposta deste site. Sim, se o site é católico, presume-se que lute contra o aborto, defendendo a vida e lute contra as drogas, defendendo a saúde do corpo. Então, como é possível que um artigo incluído neste site comece deste jeito? Vamos acompanhar.

Começando com uma pequena analogia lembremos de um destacamento militar que planejou uma missão; em determinado momento de seu desenrolar alguma situação coloca os membros da equipe em perigo. O líder da missão, pensando na integridade de seus subordinados, decide ABORTAR a missão, pois vê que se continuarem o perigo do insucesso pode se realizar. Nisso percebemos, trazendo para a realidade cristã, que é exatamente assim que devemos agir frente as ocasiões de pecado; quando estamos a entrar por esta via é preciso abortar, cancelar, desistir, deixar para lá esse caminhar que irá nos afastar de Deus.

Outra questão que também relacionamos aqui são as drogas. O filho de Deus precisa de quantas drogas lhe forem necessárias para viver a vida da graça. Isso mesmo que você leu. Funciona assim: a pessoa faz algo errado caindo em tentação, assim que se dá conta, se arrepende e porque não esbravejar o seu arrependimento dizendo “que droga, como pude ofender a Deus dessa maneira!”. Percebem? Muitas drogas, colocado desta maneira, significam muitos arrependimentos, ou melhor ainda, quantos arrependimentos forem necessários.

Jesus nos ensina que devemos perdoar setenta vezes sete, querendo dizer com isso que devemos perdoar sempre. Diz também em outra parte de seu evangelho que aquele perseverar até o fim será salvo. E mais, mandou vigiar e orar sem cessar. A lista é longa, nem precisaríamos mencionar. Quem quiser se salvar, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz dia após dia e me siga (Lucas 9,23). Pois é, se o esforço não for máximo como poderemos viver só com o mínimo nesta batalha diária que é vida do homem sobre a terra? Corpo e alma padecem a cada passo que é dado em direção ao céu se nenhum esforço real for feito e, claro, sempre com a ajuda de Jesus Cristo (João 15,5).

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Pela Família


Passou a quinta temporada de Cobra Kai, grande sacada muito bem produzida pela Netflix (opinião de quem vos escreve) que procurou com maestria colocar muitos temas familiares em pauta. Além do deslumbre em rever atores e atrizes de todas as épocas, desde os primeiros filmes, todo o arco que até aqui se apresenta, muito bem “amarrado”, coloca princípios em cheque, valores em dúvida e demonstra como o ser humano sofre com as pressões da vida.

Uma coisa é certa, em várias partes de tudo que se apresentou até aqui, Cobra Kai se destaca por fazer o que faz, falo de alguns personagens, por e pela família. Não se quer aqui deixar ‘spoilers’ sobre o assunto, mas existem clímax aqui e ali que enaltecem os espectadores que ainda vivem neste vale de lágrimas, lutando até o sangue contra o pecado, na tentativa de transmitir valores morais e religiosos que passam e passaram de pai para filho.

Aquela fé em Deus e no seu amor pela família que jamais será abandonada se rezar unida. Sim, Cobra Kai não apresenta religiosidades, pelo menos não à flor da pele. Todavia, se assim os produtores quisessem, com uma pequena guinada aqui e ali, está série poderia ter outro nome e tratar sim, de temas relacionados com a salvação da alma.

Entretanto a série ficou com a parte de se cuidar do corpo e não decepcionou ninguém que esperava um espetáculo em torno de uma trama muito bem montada sobre a real batalha entre lados opostos. Não é assim em nossas vidas, caros leitores? Não estamos a varrer o campo da vida com nosso suor, lágrimas e muito esforço para permanecermos em pé sustentando o estandarte de nossos valores? Valores que cultivamos, que aprendemos e que queremos passar para nossos filhos? Pois é. O final da quinta temporada de Cobra Kai demonstra que por causa da família e pela família não abandonamos aquilo que é certo e, porque não dizer, daquilo que Deus espera de cada um de nós.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Ninguém escapa


Pois bem, todo bom cristão que mantém um olhar bem treinado – sendo imitador do Cristo, 1ª Coríntios 11,1 – sabe que a cultura da morte, biblicamente combatida desde os primeiros tempos de existência da humanidade, percorre grandes jornadas sempre tentando vascularizar para todos os cantos do vale de lágrimas suas verdades mentirosas disfarçadas de algo que é muito bom.

Ninguém é poupado, ninguém de nenhuma idade, nenhum sexo, nenhuma etnia, poder aquisitivo ou família. Esse é o modo de agir do diabo; ora, se a personificação do mal se deu ao trabalho de tentar Jesus Cristo, seríamos tolos e ingênuos em achar que alguns de nós escaparíamos das flechadas inimigas. A receita é sempre a mesma: misturar verdades com mentiras e apresenta-las em pratos saborosos. Pratos esses que lemos no livro do apocalipse são doces na boca e amargos no estômago.

A lei divina foi deixada de lado, não totalmente, mas, por muitos, a parte que dá mais trabalho e exige mais comprometimento do ser humano para com Deus. Por toda a parte a saraivada varre horizontes e viver se tornou uma batalha diária. Os filhos, sendo ainda pequenos e ainda recebendo dos pais a fé que receberam de berço, da igreja de nosso senhor Jesus Cristo, precisam ser vigiados constantemente porque até em desenhos que deveriam ser apropriados para crianças que ainda nem estão no primeiro ano são utilizados para tentar convencer que família não é como Deus pensou, planejou e criou; família é hoje em dia, na definição dos adeptos contrários à bíblia, outra coisa.

Peppa Pig, desenho conhecido de muitos ao redor do mundo, também fez sua estreia apresentando pela primeira vez um episódio com um casal homossexual: “No episódio intitulado “Famílias”, o desenho animado, considerado como um dos mais populares do mundo e dirigido para crianças com idades compreendidas entre os dois e os seis anos, mostra Penny, uma colega de turma de Peppa, a fazer um retrato de família. No desenho estão dois ursos polares de vestido, de acordo com a CNN. ‘Eu vivo com a minha mãe e com a minha outra mãe. Uma é médica e outra cozinha espaguete. Eu adoro espaguete’, explicou Penny a Peppa”. E detalhe, o desenho foi ao ar após uma petição com grande número de assinaturas solicitando que este tipo de representação integrasse o elenco de personagens da Peppa Pig. Pode um negócio desses, caro leitor?! No entanto, eis o consolo para todo cristão: “teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem. Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Pessoas exigentes


Certamente na hora de exigirmos somos muito bons, já na hora que exigem de nós a coisa muda um pouco de figura. Parece que o ser humano vive com duas leis, duas regras de vida: uma que lhe beneficia e outra que beneficia o próximo. Age assim porque as duas leis não podem conviver juntas. Se o outro for se dar bem, mas eu for prejudicado então nada disso, eu que me dê bem em primeiro lugar e o próximo que fique em segundo plano.

Primeiro eu, depois se sobrar alguma coisa que ela fique para o próximo. Puxa vida, quanta intolerância: exigimos tudo de todos, sabemos maravilhosamente como cobrar, mas... se agirem assim conosco aplicamos a nossa regra que existe para nos proteger de tudo. No entanto, como podemos agir assim e esperarmos de Deus um comportamento diferente?

Em verdade, ele age da mesma maneira, ou será que não? De nós ele exige tudo e não gostamos, mas gostamos de exigir tudo dos outros e dele. Ora, não é justo que Deus nos trate como tratamos o próximo? Alguns vão achar que não, pois temos as nossas fraquezas e Deus é perfeito.

Não é bem isso, todavia, que Jesus nos ensinou. Quando nos ensinou a rezar disse que se não perdoarmos as pessoas tampouco Deus nos perdoará; também ensinou que não devemos fazer para os outros aquilo que não queremos que nos façam. E em Mateus 5,48 disse que devemos “ser santos (perfeitos) como o Pai Celeste é santo (perfeito)”. Pois bem, é assim que as coisas nos foram colocadas. O cuidado é necessário, pois também o Cristo nos disse que a quem for dado, muito será cobrado. No final das contas, nosso comportamento irredutível e intolerante com as pessoas pode, perigosamente, afastar-nos do caminho da salvação; e pior: sem nos darmos conta disso.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sábado, 10 de setembro de 2022

Prisões perpétuas

 


Jesus disse que na recaída nosso estado é sete vezes pior do que a primeira queda. Isso é um aviso para lá de importante, pois, como se lê na bíblia, pecado gera pecado e este apresenta como salário a morte. A segunda morte, a morte da alma, reservada para os que não escolheram seguir o evangelho de nosso senhor Jesus Cristo, vai tendo seu ensaio já por aqui nesta vida.

Sim, porque a cada erro cometido, mais vamos engordando a fatura que será cobrada no dia do juízo. Erro após erro (entenda-se pecado após pecado) não corrigido (não perdoado porque não houve pedido de perdão com arrependimento) a pessoa, vai aprisionando-se em seus delitos e, já no aqui e agora, de certa forma vai sendo sentenciada cada atitude que está em desacordo com aquilo que Deus lhe pede.

Dessa forma, dentro do sujeito, pena sob pena, o risco de poder ser remediado, corrigido e reintegrado para a vida da graça, vai aos poucos e perigosamente perdendo força porque, vencido pelo mal ele vai admitindo que não é mais capaz de retornar aos trilhos da boa vida. E ele está certo, não pode mesmo e isso que nos atesta é Jesus Cristo que disse que é impossível ao homem se salvar porque sem ele (Jesus Cristo) nada podeis fazer (João 15,5). Para solucionar por fim a causa disse que para Deus tudo é possível.

Fonte: Jefferson Roger


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Brincadeiras à parte


Sabemos que o mundo oferece prazeres e que Deus oferece felicidades. O grande problema disso tudo é que, tanto um quanto outro, não nos isentam de recebermos as dificuldades da vida. A vida, mais hora e menos hora, vai entregando os desafios de todos os tamanhos e nós então, temos que correr atrás de apoio: do mundo ou de Deus.

Olhando por esse prisma, fica até covardia ou quem sabe não. Há quem diga que certos problemas precisamos da ajuda dos homens e outros, da ajuda de Deus. Mas, dependo do buraco, se ele for mais embaixo como dizemos no ditado popular, o mundo não pode solucionar grandes problemas que precisam de intervenção divina.

Nessa hora é hora da seriedade tomar lugar e deixarmos as superficialidades de lado, as brincadeiras à parte, pois, como São Paulo nos diz em sua carta aos Hebreus 5,13-14 – “Ora, quem se alimenta de leite não é capaz de compreender uma doutrina profunda, porque é ainda criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que a experiência já exercitou na distinção do bem e do mal”. E também diz em 1ª Coríntios 13,11 que “quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Desde que me tornei homem, eliminei as coisas de criança”.

A vida que é uma só é curta demais para ser levada na brincadeira e estas, precisam ficar à parte, pois, do contrário, corremos o risco de que Jesus nos coloque à parte no dia do julgamento.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Pessoas cansativas


Em nossas vidas, no decorrer da caminhada, vamos conhecendo muitas pessoas que passam por nossas vidas. Algumas simplesmente passam, outras ficam um pouco, outras ainda, deixam alguma coisa de bom, outras nos marcam e algumas, as que não nos fazem bem, fazem mal.

Então, por conta dessa condição de vida, o ser humano procura, na medida do possível, selecionar suas amizades. Vai tentando aqui, tentando ali, lá e acolá. Acertando algumas vezes, errando em outras. Assim, vai o ser humano fazendo, porém, não se dá conta de que também tem culpa no cartório, pois não anda sozinho pelo mundo.

Mesmo assim, tende a achar que tantas pessoas são desagradáveis e como se diz na gíria: ‘cansam nossa beleza’. Pois bem, sabem aquela pessoa cansativa mesmo, sem bom papo, dona da verdade, arrogante, metida, egoísta e com vários comportamentos que nós rotulamos de ruins? Pois é, sempre que podemos a evitamos, todavia, como nos comportamos quando alguém com essas características se aproxima de nós pedindo nossa ajuda ou, ao invés disso, a situação nos coloca frente a ela para que peçamos auxílio?

Talvez o leitor vá dizer que jamais fará isso, mas sobre isso é Deus quem comanda as direções. O ditado popular vai dizer: “não diga desta água não beberei”. E mais, aprendemos na bíblia que “Deus não faz distinção de pessoas, mas em toda nação lhe é agradável aquele que o temer e fizer o que é justo” – Atos 10,34-35. “Aliás, sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios” – Romanos 8,28.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Gritos mortais


Aprendemos durante nossa caminhada que a vida é muito cheia de temperos. Alguns gostamos e outros não. Não sabemos qual é a dose que cada pessoa recebe; isso é com Deus e não nos cabe a esse respeito tomarmos qualquer conhecimento, tampouco julgar Deus por conta da distribuição que ele faz das alegrias e tristezas na vida de cada um.

Sendo assim, já que a vida é cheia de surpresas, sabemos que nas alegrias nos rejubilamos e nas tristezas nos enfadamos e muitas vezes, num grau bem intenso. Assim é durante todo o percurso da vida, vamos vivendo, sem dúvida, uma montanha russo em vários aspectos. Haja paciência, haja resistência, haja resiliência, caramba!

Pois bem, seguimos assim, então, pela vida. Aos vencedores, os perseverantes, porém, a coroa da glória e felicidade eternas espera ao final desta caminhada. Para estes “eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens. [Deus] habitará com eles e serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. [Ele] enxugará toda lágrima de seus olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição. Então o que está assentado no trono [Jesus Cristo], disse: Eis que eu renovo todas as coisas” – Apocalipse 21,3-5.

Como vemos, o grito desta vida cessará e apenas continuará o “grito mortal da segunda morte, a morte no inferno, onde “haverá choro e ranger de dentes” – Mateus 8,12.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Jesus está de braços abertos


Numa das parábolas reconhecidas como parábola da misericórdia, o pai com seus dois filhos acolhe o que retorna e acalenta o que dele não se afasta. As interpretações dizem que o pai misericordioso da parábola contada por Jesus representa a atitude que Deus tem para cada um de nós.

Um pai amoroso que não se cansa de amar e que está sempre de braços abertos para ‘acolher aquele que o busca com um coração sincero’. Todavia, busca-lo apesar de ser com um coração sincero não basta para que ele nos acolha pois, sinceramente em nossos corações podemos estar querendo alguma coisa de Deus que não nos cabe querer.

Afinal, ele não é o vovô que sempre presenteia o netinho, tampouco o bom velhinho que agracia no dia de natal. Deus pai todo poderoso possui o braço forte e pesado da justiça e dele, segundo aprendemos na sagrada escritura, não poderemos escapar, pois ele vê no oculto e nos fará prestar contas de todo ato, seja ele bom ou mau.

Mateus 6,6 – “Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê num lugar OCULTO, recompensar-te-á”. Eclesiastes 12,14 – “Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau”. Então, se o aviso bíblico já está dado e sobre o divino sabemos que enquanto estamos vivos nos resta escolher seguir ou não Jesus Cristo, cabe a cada um, como sempre dizemos por aqui uma escolha, de que lado ficar, quem seguir.

Fonte: Jefferson 


 

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segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Inquietações divinas e humanas


Tudo bem, tudo bem e tudo bem! Lemos e estamos cansados de ler na bíblia que Deus isso, Deus aquilo, Deus aquele outro. Mas, claro, sempre existe o “mas”, na prática a teoria ensinada nas sagradas escrituras é muito difícil de ser vivida, comprovada e atestada. De vez em quando acontecem alguns momentos que demonstram que o que está lá, na bíblia, pode se transformar em realidade em nossas vidas. Todavia, como nossa natureza é muito diferente da divina e somos privados de muitas e alegadas realidades sobrenaturais, vamos concordar, como também não ficarmos inquietos com a maneira de Deus de conduzir a história de cada um?

A diferença entre o que ele quer e o que nós queremos, a diferença de como ele vê as coisas e nós vemos, a diferença de como age e como nós agimos, a diferença do seu propósito de nossa vida e o nosso e a diferença entre o que achamos certo e o que ele acha, para pararmos por aqui com as diferenças, porque são muitas, causam um estrago terrível em nossas mentes, almas e corações.

Convenhamos, gostaríamos de uma vida no estilo amostra grátis do paraíso, sem o demônio e sua caterva infernal, além de seus seguidores, a nos importunar e nos tirar o sossego. Já sei, todo mundo acha que é inútil pensar assim porque nossas vidas são recheadas e preenchidas com uma verdadeira salada de coisas boas e ruins. E para piorar um pouco, pois sempre é possível piorar, muitas coisas que definimos como ruins, Deus as define como boas e, detalhe, necessárias para o crescimento da alma que busca um dia morar no paraíso.

Pois bem, se realmente o nosso desejo é esse cabe, com sempre dizemos por aqui uma escolha. Enquanto Deus se entristece e fica inquieto por sermos “um povo cabeça dura” – segundo suas palavras dirigidas a Moises – nós ficamos por aí, cambaleando e inquietos porque soterramos nosso coração e pensamentos e impedimos que nele sobre algum espaço para que a Santíssima Trindade venha habitar e nos fazer felizes da maneira como Deus deseja. Escolhamos!

Fonte: Jefferson Roger


 

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Reclamações de Deus


Se tem uma coisa que o diabo gosta é quando alguém reclama sobre Deus para qualquer um que não seja o próprio altíssimo. Neste ato de reclamar, a pessoa vai colocando para fora todos os seus contentamentos e com isso vai abrindo seu coração para as soluções alternativas ou as soluções esperadas, de uma forma que não está alinhada com aquilo que nosso criador preparou para cada um.

Porém, uma coisa é certa, seja como for, muitas vezes parece que as reclamações são inúteis, pois as coisas nunca acontecem como queremos e sempre como Deus quer. Claro, se acontece como queremos corremos, meio que nos iludindo que o “sistema funciona”, a agradecer a Deus. Mas, vai acontecer algo diferente do que queremos, seja pouco ou muito diferente, não importa, já nos esperneamos a reclamar do nosso inimigo declarado, o sujeito que fica lá no céu, em seu reino de luz e amor, deleitando-se por ver as formiguinhas aqui na terra (nós seres humanos) sermos esmagados por todo tipo de problemas, dificuldades, preocupações e adversidades que se possa imaginar.

Pior ainda, mesmo pedidos de natureza espiritual voltados para a caridade, amor ao próximo e salvação da alma são taxativamente negados. Olha! Vai entender, não é à toa que Santa Catarina de Jesus vai dizer que, por nos tratar assim, é que Jesus tem poucos amigos. Não bastasse, as coisas pioram ainda mais, porque parece que a afronta do divino criador, do divino salvador e do divino santificador toca ainda mais baixo o homem colocando-o num estado de miséria humana e espiritual que é de dar “dó” como se diz no ditado popular; se “ficar o bicho pega e se correr o bicho come” nos acomete outro ditado.

Minha nossa, podemos nos sentir como os personagens do livro de Tobias que chegaram a pedir em oração que Deus abreviasse toda a penúria da vida e os levassem enfim para um lugar melhor. Todavia, o livro de Jó demonstra a resignação que ele manteve perante o poder e a vontade de Deus. Não estamos, caros leitores, entre a cruz e a espada? Revoltas à parte, creio que cada um tem sua lista delas, sempre temos uma escolha: apostarmos nossa vida, toda ela, sem reservas, na palavra de Deus e no que nos ensinou Jesus, atirando-nos cegamente numa vida de fé ou vivermos no ver para crer do mundo. Vale sempre o lembrete: “Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça. Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação. Põe tua confiança em Deus e ele te salvará; orienta bem o teu caminho e espera nele. Conserva o temor dele até na velhice” – Eclesiástico 2,1-6.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 2 de setembro de 2022

O mal nunca dorme, ele aguarda

 


Não é à toa que Jesus nos disse para sermos vigilantes. Remetamos ao conhecimento que temos sobre os vigias, sobretudo os vigias noturnos. Também lembremos da parábola das virgens prudentes, dita por Jesus e também de seu ensinamento sobre o ladrão que, se o dono soubesse a hora, defenderia em sua vigilância a residência das intenções do meliante.

Como vemos, é fato, o mal, como lemos na carta de São Pedro está sempre à espreita como um leão esperando a oportunidade de dar o bote. Então, se é assim, se tem uma coisa que não podemos fazer é relaxar, acharmos que nossa boa conduta esteja nos prevenindo das quedas que nos conduziriam ao inferno.

Muito pelo contrário, São Paulo sobre isso também nos recorda em sua carta aos Coríntios que “quem está de pé, cuide para que não caia”. Sobre as quedas, Jesus nos exorta que as recaídas são muito piores e mais difíceis de serem evitadas à medida em que o sujeito vai se enamorando com as coisas do mal.

O mal, que nunca dorme, sempre aguarda no segundo seguinte que baixemos a nossa guarda, que prestemos a atenção ao canto da sereia promovido pelas ofertas pecaminosas, sempre apresentadas em pratos saborosos. Não importa, a guerra declarada existe, nós estamos no meio dela, nos cabe uma escolha e o mal, vamos frisar outra vez: nunca dorme, ele aguarda.

Fonte: Jefferson Roger


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quinta-feira, 1 de setembro de 2022

Atenção aos detalhes


Pois bem, já sabemos, por causa das sagradas escrituras, que Deus nos fala de muitas maneiras e cabe a nós um esforço para o ouvirmos. Ainda mais nos tempos como os que vivemos, onde o barulho incansável do mundo insiste em soterrar nossos corações com suas distrações e prazeres.

As ofertas do mundo e do demônio buscam sempre transformar todo o conteúdo divino em uma opção mais agradável de se viver, mais prazerosa e afastada o máximo possível dos sofrimentos. Todavia, o que se vê é a constante frustração das forças do mal; sim, é, embora não pareça, uma frustração. O mal é especialista em fazer barulho, infelizmente, por conta de tanto barulho que faz, o ditado popular comprova que “uma mentira dita mil vezes, se torna uma verdade”.

No entanto, vez por outra, Deus demonstra que ele está no comando e ele “dá as cartas”, assim como, muitas vezes, como lemos na carta aos Romanos, ele “vai dando corda até que o sujeito se enrole em seus próprios problemas, suas próprias paixões (desregradas)”. Enquanto muitos utilizam o argumento de que Deus não é tudo que se prega porque não demonstra grandes sinais (lembrando que Jesus disse no evangelho que isso não ocorreria), diariamente o que ele mais faz é justamente inundar a humanidade com pequeninos sinais e demonstrações de sua presença.

O homem, criado são e à sua imagem [imagem de Deus], tornou-se doente espiritualmente por causa do aliciamento do mal e da concupiscência. Não consegue mais, porque não tem seus olhos e ouvidos voltados para as coisas do alto, enxergar, tampouco ouvir ou sequer experimentar e colher os frutos das experiências promovidas ou permitidas pela graça que vem de Deus, isso é coisa que lhe escapa pelas entranhas.

Falta-lhe atenção aos detalhes, um retorno (conhecido também por conversão) para a vida em comunhão com Deus, lembrando que isso irá incluir, como lemos em Eclesiástico 2, todas as dificuldades necessárias em vida para o crescimento da alma no amor e na santidade. Afinal, não é o que queremos? Morar no céu um dia? Se queremos não podemos imaginar que a jornada será fácil pois “o céu é arrebatado a força e são os violentos que o conquistam” – Mateus 11,12.

Fonte: Jefferson Roger


 

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