quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Socorro silencioso


Não é um mistério o fato de pedirmos tanta ajuda para Deus e nada acontecer em nosso favor? Pelo menos, não da forma como gostaríamos. Em verdade, o problema está em nossa birra que teima sempre em ser desenfreada. Se queremos algo de Deus, queremos imediatamente, isso, quando não o queremos para ontem.

No entanto, esse é um comportamento um pouco doentio; aprimorado pelo treinamento que fazemos neste mundo. Sim, pois no mundo do consumismo e dos prazeres, fomos acostumados pelo erro e pelo mal a ter tudo em mãos praticamente de forma imediata. A internet que o diga.

Pois bem, o sujeito se vê em apuros e clama por socorro a Deus. Socorro este que está sempre a disposição do homem, pois lemos na bíblia que Deus sempre acolhe quem o busca com um coração sincero. Olha só, eis uma grande dica divina. Talvez o clamor que façamos precise amadurecer ou então as dificuldades que passamos ainda precisam “nos peneirar” um pouco mais.

Já pensou, se ao pedirmos algo, o recebêssemos prontamente? Alguém notou uma semelhança com as pessoas mimadas e mal-acostumadas? Pois é! Esbarramos numa condição onde os pedidos que fazemos ao criador, o fazemos como se ele estivesse pronto a nos servir em nosso trono majestoso. Que contrariedade! Nós somos as formiguinhas e ele é o humano que está com a lupa a nos mirar com o sol. Ao menos nessa comparação barata podemos entender que nosso lugar é bem mais baixo do que onde nosso orgulho pretende sempre nos colocar.

Certamente o socorro vem, sempre veio e sempre virá; só depende de nosso comportamento, pois, se herdeiros do reino e das promessas divinas, então, como filhos adotados no batismo devemos nos comportar como tal. Deus nos fala de muitas maneiras e age de muitas formas que somente podemos perceber se nosso coração, alma e espírito não estiverem soterrados pelas coisas do mundo e do mal.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 28 de novembro de 2022

A que ponto chegamos


Tudo pode? Tudo é certo? Tudo vale? Tudo depende? Não vemos o mal onde ele existe, não vemos a gravidade das coisas onde elas existem; tampouco sentimos que o bem que deixamos de fazer irá nos prejudicar.

Nossa percepção sobre as coisas foi diminuída pelo embotamento da mente. Destinamos para ela pouquíssimo espaço para as seriedades necessárias da vida. Tudo é passível de nos escravizar. Prazeres, vícios de diversas naturezas concorrem perigosamente para nossa definitiva derrocada, e diga-se derrocada da alma.

Valores são modificados com extrema facilidade e buscamos conforto e prazer em lugares e coisas erradas. Claro, muitos vão argumentar que é difícil e vão acertar. É difícil mesmo; não sendo à toa que por isso, Jesus nos disse que “sem ele nada podemos fazer” – João 15,5. Certamente quando as pessoas tentam resolver problemas apenas com suas próprias forças sofrem muito mais dificuldade além daquela já predestinada.

Sejam problemas de ordem física ou espiritual, sem a assistência do Espírito Santo e seus dons, a resolução de muitas coisas e o enfrentamento de muitas batalhas de qualquer natureza se tornam tarefas praticamente intransponíveis. O ser humano não pode deixar de pensar e encarar o fato de que sua realidade é material e espiritual, sua alma é desejada para a eternidade junto de Deus e junto do demônio e a caminhada para o destino eterno passa por escolhas e atitudes. Tudo é muito sério, assim nos colocou Jesus, e tudo é muito grave para se deixar passar por nossa vida e nossos olhos com tanta leviandade. A que ponto chegamos? Dar pouca, quase nenhuma ou nem isso para um assunto tão grave? Uma vida para se viver, uma alma para se salvar e uma existência sem o conhecimento do fim terreno para concluir a corrida e como diz o apóstolo, combater o bom combate, sendo merecedores, pelas obras, da coroa da glória eterna, concedida depois do julgamento (Apocalipse 22,12).

Fonte: Jefferson Roger


 

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Inferno, eterna morada?


E então? Precisamos ter medo do inferno? Jesus disse que devemos temer a Deus; isso mesmo que você leu. Vamos as palavras dele: “Não temais aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei antes aquele que pode precipitar a alma e o corpo na geena” – Mateus 10,28.

Todavia, parece que algumas pessoas não temem nem Deus e nem o diabo. Reflexo, podemos imaginar da ausência de consequências imediatas. A pessoa faz um mal e não recebe a punição imediata, como Deus proferia no antigo testamento. Passa então a crer que o diabo não é tão malfeitor quanto se ensina sobre ele. A pessoa faz o bem e sua recompensa não chega de imediato.

Parece que, se Deus e o diabo existem, eles são surdos. Principalmente Deus! Ele não fala conosco pelos sentidos, não nos atende no prazo que pedimos, não isso, não aquilo, não aquele outro. O diabo não se comunica também, mas parece atender mais os pedidos das pessoas de forma mais imediata. Claro que sim! Ele quer a perdição humana, pois, como lemos na bíblia “não sabemos pedir como convém e por isso o Espírito Santo intercede por nós com gemidos inefáveis.

Tudo isso, no entanto, é reflexão humana muito rasa; embora pareça o que pareça as coisas são de uma profundidade maior, uma profundidade que exige a fé. Uma fé alimentada e saudável que permita ao homem compreender que a eterna morada está a poucos passos, poucas escolhas. Lemos em Eclesiástico que aquilo que o homem escolher, lhe será dado por Deus, o bem e o mal estão diante dele e este receberá de Deus aquilo que escolher.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Diabo de cada dia


Deus diz que o diabo é o pai da mentira, o líder da rebelião celeste que quis ser como Deus e deixar de lado sua condição de criatura. No mundo, após sua queda, assistimos uma grande insistência sua para se colocar de vítima e transformar a Deus no grande culpado por todas as proibições que ele nos impõe.

A cada dia a batalha pela sobrevivência neste mundo de tentações força os limites humanos ao máximo. Não é à toa que Jesus Cristo nos disse que “sem ele nada podemos fazer” – João 15,5. Convenhamos, não poderia ser diferente, enfrentar com forças humanas, forças espirituais muito superiores.

“A cada dia basta o seu cuidado”, nos disse também Jesus Cristo. Isto, embora não pareça, é de grande importância assimilarmos porque se não agirmos assim, com o cuidado diário, a tentação do “amanhã” irá nos tornar desatentos para os desafios diários. Um vício maléfico, por exemplo, pode ser sempre deixado para ser afastado de nossas vidas amanhã. É a história do só mais um, amanhã eu paro.

Isso significa dizer que nunca irá parar, pois o diabo de cada dia a cada dia nos impulsiona para longe de Deus. De forma incansável e muito criativa luta no mundo para que nos unamos a sua causa, uma causa derrotada que só acarretará em grandes desgraças eternas. Ouvindo por este prisma parece absurdo que alguém queira engrossar as fileiras satânicas. Pois é, parece mesmo, mas as fileiras não param de engrossar. Nem os eleitos são poupados, ao contrário, são fortemente agredidos pelo mal, que vê em cada canto da criação divina uma oportunidade para arrebanhar para os seus outra ovelha perdida que optou por não ouvir a voz do seu pastor.

Melhor é ajuntar-se de Deus, o demônio se pinta de bonzinho e até sobre ele muito se fala e muito se relativiza, tudo para que o mal real que pode nos causar muitos prejuízos seja algo que se possa aceitar, administrar e conviver. Isso é um perigo!

Fonte: Jefferson Roger


 

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Doutrinas que se espalham


Não é de hoje que o mundo tem insistido em pregar sua doutrina libertadora e escravizadora. Libertadora porque permite ao homem a condição de fazer aquilo que quer, desejar e consentir com aquilo que lhe vem à mente, planejar o seu próprio prazer. No entanto, escravizadora porque a liberdade aparente afasta o homem da linha traçada por Deus e o escraviza no caminho dos pecados.

Simplesmente ao abandonar a doutrina divina, passou o ser humano a aprimorar seus conhecimentos e a colocá-los em prática com base nas propostas do mundo e do diabo. Aquilo que não é apontado por Deus como algo que nos permita entrar no céu é amplamente ensinado mundo afora.

Em tempos não tão distantes a supremacia divina oprimia o comportamento daqueles que, como o diabo, se rebelavam contra o criador mantendo um comportamento, ainda que velado dentro da sociedade, desregrado dos conceitos divinos. Precisava muita coragem para assumir no convívio social um ponto de vista contrário aos preceitos de Deus. Porém, com o tempo isso foi mudando e hoje em dia, para o sofrimento de muitos cristãos, é uma luta diária defender e transmitir os valores do cristianismo num meio onde muita coisa errada acontece sob os olhares de todos.

Ninguém é poupado, homens, mulheres, idosos e crianças. Crianças, que são apontadas como modelo para entrarmos no céu: “Em verdade vos declaro [disse Jesus]: se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos céus” – Mateus 18,3. As crianças muito apreciadas pelo Cristo e dadas por exemplo são referências quanto ao bem que lhes fazemos ou o mal (Mateus 25,40 e 45), pois o próprio ressuscitado toma as dores por cada um deles; evidentemente, por cada um de nós também, que acolhemos sua palavra e seguimos o evangelho e os mandatos divinos. Portanto, conforme lemos em Romanos, quem pratica o que é errado e ensina o erro será condenado eternamente.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Remédios amargos


Está escrito na bíblia que Deus corrige e castiga aqueles que ama e tem por seus filhos segundo seus desígnios. Pois bem, acho que a maioria de nós pode concordar que correções e castigos não são experiências muito agradáveis. Inclusive, o ser humano tem uma tendência de associá-las às dores.

Pois é, nos parece que nosso criador quer nos ensinar que o processo de cura de uma alma passa pelo amargor dos remédios. Os tratamentos são sempre carregados de alguma carga que em algum momento da jornada é penosa para aquele que recebe a medicação. Nós adultos, fazendo um paralelo para maior compreensão, conseguimos entender que os remédios – falando-se em termos de doenças do corpo – são, na maioria das vezes, ruins de se tomar.

Já uma criança de pouca idade tem mais dificuldade em compreender que eles são ruins; no caso das injeções, existem as “picadinhas”, não é assim que as mães dizem aos filhos quando os levam para tomar injeção? Só vai doer a picadinha meu filho! Que coisa não é mesmo! Dor e sofrimento fazerem parte dos processos de cura... Pior é que fazem mesmo! Todo mundo pode assinar embaixo quanto a isso.

“Estais sendo provados para a vossa correção: é Deus que vos trata como filhos” – Hebreus 12,7.

Em nosso caso que estamos a refletir, visando a salvação da alma, fica muito claro que mais valem remédios amargos no agora do que amargar para todo o sempre a condenação eterna do inferno por termos negligenciado o tratamento divino. Deus está sempre de braços abertos para acolher aquele que o busca com um coração sincero. Todavia, este coração precisa estar disposto a aceitar a acolhida em sua totalidade e isso inclui os remédios enviados pelo altíssimo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Que tal subirmos de nível?


Afinal, é o que Deus espera de cada um: que sejamos elevados ao grau de santidade, pois, o céu é uma nação de santos. Quanto a isto, não resta dúvida alguma, já somos ensinados na bíblia que “devemos buscar as coisas do alto (Colossenses 3,1), as coisas de Deus, buscar o paraíso. Ademais, sabemos que o pronunciamento final, o Vinde Benditos de meu Pai, que será proclamado por Jesus no dia derradeiro, é sentença certa que será recebida apenas por aqueles que subiram de nível (Mateus 11,12), que deixaram de pastar no lamaçal dos pecados.

O problema, no entanto, é que subir de nível exige sempre muito trabalho. Comparemos com os jogos de videogames. Para se “terminar” um jogo é preciso ir avançando na história, que a cada fase vai trazendo mais dificuldades e desafios. Em muitos deles, o desafio final, que consiste em vencer o vilão-chefe do jogo, é algo que precisa ser superado para que os créditos da empreitada apareçam na tela.

Ora bolas, se um pequeno exemplo como este é capaz de demonstrar que uma simples conquista neste tipo de entretenimento exige do jogador, dedicação, horas de treino e prática, quem dirá quando o assunto é a vida real, onde não temos muitas chances (muitas vidas), não sabemos quanto tempo temos neste mundo e não possuímos os poderes que os personagens dos videogames possuem.

Na vida real brincadeiras são à parte. Subir de nível, aumentar nossa estatura de santidade almejando o modelo de Cristo (1ª Coríntios 11,1) é algo que fazemos sob duras provações que irão nos acompanhar até o último suspiro de vida. A realidade está posta diante de todos, cabe sempre, como dizemos por aqui, uma escolha de cada um; os louros da vitória e a felicidade eterna no reino de Deus aguardam os perseverantes (Mateus 10,22). Por que arriscar se seguir a Deus não imputa perda alguma?

Fonte: Jefferson Roger


 

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O amor desproporcional de Maria


Pela devoção mais simples para com a mãe de Jesus, em troca, ela nos dá um amor tão desproporcional.

O fato foi narrado pelo Padre Auriemma: uma pobre pastora amava tanto Maria que todo o seu deleite era ir a uma pequena capela de Nossa Senhora, em uma montanha, e lá na solidão, enquanto suas ovelhas estavam se alimentando, para conversar com sua amada mãe e prestar sua devoção a ela.

Quando viu que a figura de Maria, em alívio, não tinha adornos, começou, pelo pobre trabalho de suas mãos, a fazer uma cortina para ela. Tendo recolhido um dia algumas flores nos campos, ela as teceu em uma guirlanda e, em seguida, subindo ao altar daquela pequena capela, colocou-a na cabeça da figura, dizendo: "Oh, minha mãe, eu gostaria que eu pudesse colocar em tua cabeça uma coroa de ouro e pedras preciosas; mas, como sou pobre, recebei de mim esta pobre coroa de flores e aceitai-a como sinal do amor que te carrego." Assim, esta donzela devota sempre se esforçou para servir e honrar sua amada Senhora.

Mas vejamos como a nossa boa mãe, por outro lado, recompensou as visitas e o carinho do seu filho. Ela adoeceu e estava perto de seu fim. Aconteceu então que dois religiosos que passavam por aquele caminho, cansados de viajar, pararam para descansar debaixo de uma árvore; um adormeceu e o outro assistiu, mas ambos tiveram a mesma visão. Eles viram uma companhia de belas virgens, e entre elas havia uma que, em beleza e majestade, superou o resto. Um dos irmãos dirigiu-se a ela e disse: "Senhora, quem és tu? e para onde vais?"

"Eu sou a mãe de Deus", ela respondeu, "e estou indo para a aldeia vizinha, com essas santas virgens, para visitar uma pastora moribunda, que muitas vezes me visitou". Ela falou assim e desapareceu. Estes dois bons servos de Deus propuseram um ao outro ir visitá-la também. Eles foram em direção ao lugar onde a donzela moribunda morava, entraram em uma pequena cabana, e lá a encontraram deitada sobre um pouco de palha. Saudaram-na e ela disse-lhes: "Irmãos, pedi a Deus que vos permita ver a companhia que me rodeia". Eles estavam rapidamente de joelhos e viram Maria, com uma coroa na mão ao lado da moça moribunda, consolando-a. Então aquelas santas virgens começaram a cantar, e com aquela doce música a alma abençoada foi libertada do corpo. Maria coroou-a e levou a sua alma consigo para o paraíso.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Quem quiser entrar no céu não pode se mandar


Certamente esta é uma das verdades bíblicas mais duras de assimilar. O ser humano em seu desenvolvimento tende cada vez mais a se emancipar em muitas áreas de sua vida. No entanto, ao passo que ele vai se desenvolvendo e adquirindo mais maturidade, sapiência e discernimento sobre as coisas e sobre a vida, seu intelecto o leva de encontro a uma barreira; uma encruzilhada, um divisor de águas, uma muralha.

Achava o ser humano ser dono do seu próprio nariz, achava que era dono de seu corpo, achava ainda que era senhor das suas consequências. O homem estava errado. Quer saber? Sempre esteve e sempre estará. Quanto mais quis o ser humano aprimorar-se no quesito salvação de sua alma, esbarrou numa realidade apresentada pela palavra de Deus que, não importa a condição de cada pessoa, ela nivela a todos que pretendem entrar no céu.

Sem dúvida, nela (na bíblia), existe uma lista imensa de tudo que não podemos fazer; também existe uma lista enorme daquilo que devemos fazer. Não bastasse, encontramos também nela uma terceira lista: das coisas que podemos fazer, mas que se as fizermos sofreremos grandes consequências.

Desta maneira, para resumir bastante a conversa, fica bem entendido para a criação de Deus (o ser humano) que ele precisa, se quer se salvar, renunciar a si mesmo, tomar a sua cruz dia após dia e seguir a Jesus Cristo (Lucas 9,23). Ademais, este ato de segui-lo diariamente exige de cada um a virtude das virtudes, necessária para não arrefecer e desistir na caminhada: a perseverança, pois, “aquele que perseverar até o fim será salvo – Mateus 10,22.

Caminhada das mais difíceis onde o corpo (templo do Espírito Santo, comprado a preço de sangue, pertencente a Deus e não aos homens) – 1º Coríntios 6,19-20, sofre com a concupiscência que insiste em aliciar e conduzir ao mal. Todavia, existe sempre um remédio entregue a todos por Jesus: “sem mim (disse o ressuscitado) nada podeis fazer” (João 15,5).

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Lixos do inferno


A habilidade do demônio é tamanha que ele consegue ludibriar muitas pessoas, fazendo-as enxergas “belezas” nas coisas mais imundas, repugnantes e abominadas por Deus (Tiago 4,4). Ele é habilidoso em se aproveitar das criações divinas, separando-as do sagrado e recheando-as com o lodo dos pecados.

Assim, tão sutilmente consegue convencer muitos corações sobre suas “verdades”, muito bem disfarçadas (1ª Pedro 5,8). Para constatarmos sua destreza pensemos por um momento no lixo produzido pelo ser humano; o lixo de diversas naturezas. Dentre muitos, sabemos que o lixo reciclável pode ser reaproveitado e reutilizado; todavia, as demais formas são descartadas. Ainda o lixo orgânico conseguimos transformá-lo em adubo. Fora isso, fica ainda o cerne da situação: o lixo produzido é descartado.

Este é o grande segredo da coisa: lixos são descartados. Exatamente isso é o que satanás quer fazer conosco, quer nos fazer de papel higiênico. Não importa o tipo de papel; se de folha dupla, macio, aromatizado, não importa. Qualquer um, depois de usado é descartado. Esta é a ótica do inimigo sobre nós, quer nos tratar como este tipo de papel para que depois não exista solução alguma e nosso destino seja o descarte. Lá nos latões de lixo do inferno.

Tudo que não presta faz mal, parece óbvio ao lermos. No entanto, o astuto do diabo convence as pessoas de que não faz não, ao contrário, faz muito bem. Se alguém discorda basta uma olhadinha pelo mundo afora, onde valores divinos e sagrados são modificados, pervertidos, esquecidos e substituídos. Nós, que fomos criados por Deus para o céu, estamos constantemente sendo “peneirados” por satanás, para provarmos nossa fé – segundo nos conta Jesus Cristo (Lucas 22,31).

Suportaremos a batalha diária que consiste nossa vida sobre a terra (Eclesiástico 2,1), honrando a Deus com nossa vida e o glorificando com nosso corpo (1ª Coríntios 6,20) ou iremos sucumbir ao mal, chafurdando na lama dos pecados e nos tornando lixos com destino certo: a danação eterna.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 8 de novembro de 2022

O diabo e o Padre Amorth


Podemos dizer que todos concordam que existe os dois lados de uma moeda: o certo e o errado, o bem e o mal. Nós, pela crença e aprendizado em Deus, sabemos que fomos criados bons, porém, providos de uma inclinação natural para o mal, chamada biblicamente de concupiscência.

“Ninguém, quando for tentado, diga: É Deus quem me tenta. Deus é inacessível ao mal e não tenta a ninguém. Cada um é tentado pela sua própria concupiscência, que o atrai e alicia. A concupiscência, depois de conceber, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. Não vos iludais, pois, irmãos meus muito amados” – Tiago 1,13-16.

Esta morte gerada pelo pecado, claro, podemos colocar nestes termos, tem sua origem no mal que tem como principal motivador e instigador o diabo. Como vemos, já que somos seres bons, propensos ao mal, como lemos na bíblia, temos que cuidar quando estamos de pé. Este cuidar deve também e principalmente, contar com a ajuda de Deus.

Graças a ele, nascemos com uma sementinha que crescendo cada vez mais dentro de nós, nos impele a querer voltar para o céu. O mal, disso sabendo, move suas montanhas para que não consigamos voltar para nossa pátria celeste. Não isenta ninguém de suas investidas, chegando ao ponto de, vez por outra, realizar combates extraordinários contra os filhos de Deus. Mas esse bom Deus, não desampara seus filhos e conta, nas primeiras fileiras com seus servos mais devotados ao serviço da igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo – Mateus 16,18: os padres exorcistas.

Dentre eles, fazemos memória ao Padre Gabriele Amorth, falecido em 2016, com 91 anos. Exorcista do Vaticano, nomeado em 1954, que escreveu livros sobre o assunto e muito esclareceu os cristãos e trabalhou pela libertação e salvação de muitas almas, chegando a realizar milhares de exorcismos. Se no mundo de hoje, o diabo pode trabalhar à vontade porque muitos não acreditam em sua existência ou que ele seja a origem de tantas coisas erradas no mundo, pessoas como o Padre Amorth, demonstraram e com o seu legado deixado na terra, demonstrarão, que o mal existe e como disse o Papa João Paulo II, ele está personificado na pessoa de Satanás.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Iremos perecer ou nos alegrar


Sem dúvida uma das passagens mais agradáveis de se ler na bíblia está escrita em Lucas 9,23: “quem quiser se salvar, renuncie a si mesmo, tome sua cruz dia após dia e me siga”. Nestes dizeres maravilhosos de Jesus Cristo repousa o núcleo do comportamento necessário para se chegar um dia no céu. Para endossar ainda mais a questão, sua mãe, Maria Santíssima, também registrou sobre o assunto uma confirmação. Ela disse no evangelho “fazei tudo o que ele vos disser”.

Com estas duas frases as coisas ficam muito claras na vida do cristão. É evidente que muito mais podemos colher nas sagradas escrituras, mas, por aqui estamos a mostrar que mesmo uma abordagem minimalista dos conteúdos bíblicos já é suficiente para colocar a pessoa no caminho correto. Não há como escapar; nenhuma verdade diferente pode suplantar o que o crucificado por nós e ressuscitado para nós disse.

Mas sobre o que pensamos poderia pairar uma questão: e se eu não fizer tudo o que Jesus disser? Primeiro, estarei ignorando uma recomendação de sua mãe, da Virgem Maria, segundo, estarei colocando em risco minha salvação. Sim, porque se deixar de fazer algo que Jesus me pede, ensina, recomenda e ordena, corro o risco de abrir espaço para as ofertas do mundo em substituição aos mandatos divinos.

E isso é tudo que o diabo quer; um coração que se torne primeiro dividido para depois se tornar conquistado pelo mal. Já que nosso corpo não nos pertence, pois foi comprado a preço de sangue e se destina a ser morada do Espírito Santo, por onde então devemos honrar a Deus com nossa vida e glorifica-lo com nosso corpo, nosso grande inimigo infernal move ao máximo todos os seus esforços para nos derrubar da vida da graça.

Como sempre dizemos por aqui, a questão sempre irá esbarrar em nossas escolhas. Livres para escolhermos receberemos as consequências; no final, o justo juiz, quando o tempo terminar, irá decretar o saldo de nossas vidas e depois da experiência da morte seremos enviados para o destino eterno onde, por alguns anos de vida terrena, pereceremos para sempre ou nos alegraremos para sempre.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Não deixe seus problemas de lado


Se você almeja a felicidade em sua vida, certamente e muito possivelmente você atrela esta felicidade com a ausência de problemas e a presença de prazeres. Pois é, provavelmente você já deve ter percebido que alguma coisa não se encaixa neste conceito. Mais acertado seria dizer que os problemas existem, são coisas que precisam de solução, alguns são inevitáveis, outros insolúveis e muitos, necessários.

Que dureza! Esse Deus proclamado como Deus de amor, ou ainda colocado como sinônimo de amor, provoca muitas confusões na mente das pessoas e causa muitos sofrimentos nos corações. Faz-se de surdo para atender a enxurrada de pedidos que lhe fazemos e os mínimos que atende, atende da forma como quer, quando quer e muitas vezes não é o que estávamos esperando.

Puxa vida! Já se ouvia dizer em certo desenho animado: ó vida, ó azar!

Como é pesaroso sairmos de alguma situação difícil, resolvermos algum problema que estava a nos atormentar (e sobre isso damos graças a Deus) e mal nos confortamos com a alegria desse consolo, o próximo problema nos assola com tudo, às vezes com um golpe mais forte do que o anterior. De fato, a vida de muitos é um constante desafio e se o sujeito resolve ir atrás dos porquês, termina por descobrir que tudo isso (Romanos 8,28) faz parte do caminho que se deve trilhar em direção ao paraíso.

Problemas não resolvidos não caducam, não expiram, são apenas varridos para debaixo do tapete da vida. E lá ficam como a deixar cicatrizes, algumas muito incisivas e tão piores quanto a causa do problema. Para todo esse dilema que as almas padecem Jesus Cristo nos acalanta dizendo que devemos recorrer a ele para tudo, e isso significa incluir nossos problemas. Nossa capacidade, por melhor que seja, por melhor que seja treinada, ela chega a um limite imposto pela nossa condição. A partir deste ponto, o divino precisa interceder. “Sem mim nada podeis fazer” – nos disse o Cristo (João 15,5).

Se problemas sempre existirão não adianta nada deixar que se acumulem. Isso pode soterrar nossas vidas e nossos corações o que dificultará além do necessário nossa caminhada rumo ao céu.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Confissões do inferno


Para um olhar treinado todos os dias é possível perceber o quanto o mal se abre para nós. De forma escancarada (embora pareça ser sútil), basta olharmos ao redor de nossas vidas para perceber o tamanho da confissão que o mal, que o inferno faz a cada instante. A coisa é assim mesmo, muito declarada.

Quando ele (o inferno) defende o seu ponto de vista, seja em que esfera for, claramente está assinando em baixo e com letras garrafais, suas intenções sempre contrárias em relação àquilo que vem de Deus. Nós cristãos aprendemos na bíblia que devemos confessar os nossos pecados. Encontramos sobre isso nos dois testamentos bíblicos: no antigo e no novo, o que reflete dizer que nosso criador sempre esteve de braços abertos para nos acolher em nossos arrependimentos.

Bem diferente das confissões do inferno; seja abertamente ou não, elas estão aí. Só não vê quem não quer porque escolheu não ver ou escolheu que o que vê não vem do mal.

Neste cabo de guerra onde o “prêmio” é o direito de posse sobre uma alma, parece haver da parte dos concorrentes uma técnica parecida. Deus nos mostrou o inferno e falou sobre ele; isso, no decorrer da história da humanidade. O diabo, nunca nos mostrou o céu e sempre falou mal de Deus, tentando que o homem se tornasse inimigo dele. Percebem que o inimigo nunca pôde falar mal dos céus? Percebem também que Deus sempre pôde falar mal do inferno?

Que interessante! Este falar mal, digamos assim, serve para que não queiramos ir para lá. O que em verdade consiste mesmo em se dizer como lá realmente é. Já com nosso inimigo número um, ele quer nos distrair sobre aquilo que não pode mentir, pois sabe o quanto é bom o céu, já que, vamos recordar, conhece bem o lugar, é um anjo caído. Agindo assim, confessa claramente o seu desespero e por isso utiliza todos os seus recursos para que o paraíso nos escape. Jesus, sabendo muito bem disso, sempre nos recomendou a vigilância constante para que a distração do demônio e seus seguidores não nos desvie do difícil, apertado e tribulado caminho da porta estreita, a porta do céu.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 3 de novembro de 2022

A descrença no inferno


Sobre a condenação ao inferno vemos Jesus Cristo depor contra essa realidade em mais de quatorze passagens bíblicas. Ora, não parece ser assunto leviano ou de pouca importância. Ademais, até um pensamento enraizado no bom senso não descartaria a ideia de prêmio e castigo, condenação e correção, justo e injusto, certo e errado. Afinal, o ser humano consegue aferir conceitos morais e éticos, valores familiares e íntegros; mesmo numa sociedade doente e em crescente adoecimento.

Existe entre nós a imagem do falso bem e a imagem do falso mal. Através do malabarismo das palavras, endossado e alimentado pelos desejos desenfreados e desregrados, a valores são atribuídos e atualizados, novos conceitos para novas realidades impostas por sempre, vamos repetir, desejos e mais desejos – egoístas e desregrados.

Claro, ao menor sinal de dificuldade uma criança corre a chorar e pedir pelo colo da mãe; machucou-se numa brincadeira, foi acossada pelo irmão, sente que brigaram com ela numa espécie de bullying, lá vai a coitadinha e incapaz de resolver as coisas sozinha, para debaixo da “asa materna”.

Por que os adultos querem agir de forma diferente quando o assunto, que é ainda mais grave, se apresenta para impor um preço mais alto? A salvação da alma? Nada de correr para baixo da proteção e do sustento divino? Nada de reconhecer a necessidade de Jesus Cristo em suas vidas e estender a mão em sua direção pedindo-lhe ajuda?

Eu não, pensam muitos, sua ajuda cobra um preço muito alto. Me proíbe de muitas coisas que quero fazer, que quero ter, quero ganhar, quero viver, tudo por conta de uma promessa feita a mim para crer no que não vejo, crer que existe uma eternidade maravilhosa me aguardando caso eu aceite pastar nesta vida, neste vale de lágrimas. Ainda por cima querem que eu creia que, caso não aceite a proposta divina e resolva viver como bem me apetece, como “prêmio” receberei a condenação eterna.

Duvido que exista esse inferno, deve ser uma coação para que eu viva na escravidão das proibições (assim pensam muitos). E não parece isso mesmo que vemos quando olhamos ao redor? Pessoas não dando a mínima para a existência do mal e das suas consequências? Que triunfo do inimigo que é condecorado com tamanho desprezo e pode então agir livremente. Graças a Deus que, como disse Jesus, não é possível “enganar os escolhidos”, herdeiros do reino, violentos no agir para alcançar o céu (Mateus 11,12), obreiros da vinha do Senhor, seus imitadores (1ªCoríntios 11,1) e perseverantes na palavra de Deus até o fim (Mateus 10,22). Para estes, a descrença do inferno não existe.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 1 de novembro de 2022

O vínculo indissolúvel

 


Entre os batizados, a união do homem com a mulher e/ou da mulher com o homem, deixando pai e mãe para se unirem e formarem uma só carne, denominando a isso de “matrimônio”, por Deus assim desejada e criada, é algo muito acima de qualquer denominação estipulada pelo ser humano.

Fala-se dessa maneira, porque, muitas vezes suportar os desígnios divinos é tarefa muito difícil de se viver. Isso porque dissolver algo com natureza e origem divina é apenas de propriedade do altíssimo. Como o homem não suporta, por ter afastado Deus do seu convívio, as grandes tribulações e toda a “sorte” de dificuldades cobra um preço muito caro e por não poder “pagar” até o último centavo, como lemos na bíblia, corre atrás de praticar suas próprias soluções.

E por falarmos em origem divina, lemos na santa palavra de Deus que ele nos abandona às nossas paixões desregradas, caso optemos por nos tornarmos inimigos de Deus ao nos tornarmos amigos do mundo – Tiago 4,4. Quando um momento assim acontece e perdura na vida de alguém, o que passa a ser praticamente indissolúvel é o namoro e relacionamento permanente com o pecado.

Retornando para a questão, pelo lado do bem, cada acontecimento que acontece na vida do cristão, é preciso sempre lembrar, acontece por permissão divina – Romanos 8,28 – isso porque “nos ama e nos quer como filhos”. Significa então que o crescimento na santidade, como disse Jesus, “peneira” a alma para que já em vida, o joio saia de dentro de si (os vícios e os pecados) para que o trigo (as graças e bênçãos de Deus) fossem e sejam cada vez mais purificadas e santificadas pelo Espírito Santo de Deus. Portanto, “não separe o homem o que Deus uniu!”. Nestas palavras de Jesus Cristo podemos atribuí-las um alcance bem maior e abrangente, pois, Deus uniu sua criatura a si, através do batismo e assim poderá permanecer para sempre se aquele que “permanece em mim e eu nele”, desejar a vida eterna na felicidade do paraíso.

Fonte: Jefferson Roger


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