quinta-feira, 29 de junho de 2023

Nem sempre dá certo


Existem muitas coisas na vida que não podem ser corrigidas; elas ficam à mercê dos arrependimentos e do perdão divino. Isso tudo por conta da liberdade que Deus nos deu em escolhermos e decidirmos. Por mais que tentemos é assim que Deus criou as coisas, não podemos ir contra as consequências de nossos atos. Ou aceitamos ou sofreremos com isso. E esta verdade é tão impactante, tão grande e certa que até no campo do entretenimento ela é transmitida.

Haja vista o último filme da DC – Flash; nele, o herói escarlate mais uma vez demonstra, assim como aconteceu na série promovida pelo estúdio de televisão CBS, que por mais que tente consertar o passado, retornando até lá, sempre uma realidade alternativa irá se apresentar. As coisas nunca mais serão como antes.

Não é assim na vida real? Muitas coisas até ficam parecendo “consertadas”, mas não são mais como antes. As cicatrizes deixam lembranças e algumas delas inesquecíveis. Ainda bem, no entanto, que aprendemos na bíblia, por exemplo, que a caridade apaga uma multidão de pecados. E ainda bem também que a tradição religiosa nos ensina que os pecados arrependidos e perdoados por Deus são deixados para trás. Vejamos bem, os arrependidos mesmo, pois, em socorro a esta verdade lemos no livro do Eclesiastes que Deus fará todo mundo prestar conta sobre todo ato bom ou mau. Como entender isso?

Trata-se do juízo final onde as verdades virão à tona para a humanidade, a respeito de cada um, e a justiça colocará o ponto final nas máscaras que em vida foram injustas quando acobertavam o mal dando a ilusão de bem. Não adianta, em vida os consertos não serão perfeitos, mas somente para Deus tudo é possível e será no dia derradeiro alinhado novamente.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Seu toque pessoal


Em cada época da história de nossa humanidade, vários atores foram escalados, a partir de um ponto de partida na criação de um personagem de quadrinhos, para interpreta-lo nas telonas ou nas telinhas. Vários vestiram em décadas a caracterização que melhor os roteiristas e figurinistas tinham disponível para a ocasião. Também, aproveitando o momento, este, aquele ou aquele outro traço da personalidade foi enfatizado e até, enriquecendo o papel, traços de seus produtores foram acrescentados. Vários são os discursos onde os envolvidos explicam a exploração das virtudes em função de seus próprios princípios e atualidades.

Todavia, uma coisa é certa, no caso em questão que estamos a refletir, o Superman é formado por sua educação de pais kriptonianos e terrenos, possui o melhor de duas realidades e alguns traços aproximados com os dos humanos, por conta diríamos da convivência com essa raça? Não importa, ele é predominantemente bom e não se deve, a bem da sã consciência, perverter suas essências.

Transcrevendo para as realidades que o ser humano vive nesta terra, nós, compostos de alma e corpo, somos em essência bons. Apesar das gerações sofrerem com as evoluções que não evoluem para bons caminhos ou levam as pessoas para caminhos tortuosos, o que seria desnecessário, ainda assim temos uma natureza sã, que por culpa do mal e das coisas contrárias ao divino tem andado, para quem permite, adoecida.

Apesar dos pesares, como lemos no livro do Eclesiástico, o bem e o mal nos são apresentados, aquilo que escolhermos Deus nos concederá. Vejamos quão livre somos ao ponto de nosso criador nos permitir decidirmos se um dia iremos morar no paraíso para todo o sempre ou no inferno pela eternidade. Passam as gerações e os bons exemplos permanecem, outros surgem, outros se tornam memoráveis e todos, que seguem o modelo de Jesus Cristo (1ª Coríntios 11,1), podem deixar algum legado – podem dar seu toque pessoal, serem lembrados pela diferença e o bem que fizeram na vida das pessoas e terem seus nomes escritos no livro da vida (Apocalipse). Basta uma firmeza de propósito quanto a “renunciar e si mesmo, tomar sua cruz dia após dia e seguir Jesus” – Lucas 9,23.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 27 de junho de 2023

Lembretes bíblicos


Depois que o sujeito se depara com as verdades das sagradas escrituras, não lhe é mais capaz, simplesmente abandonar a descoberta e seguir vivendo como se as verdades divinas não passassem de teorias. É assim que as coisas funcionam porque uma consciência e um intelecto invadido por este tipo de conhecimento transforma a vida.

Desta forma, fica muito claro para o vivente que insiste em “curtir a vida adoidado”, que um esforço titânico e diário precisa ser feito porque, tudo aquilo que ele suspeitava, enfim, abriu-se frente aos seus olhos. Descobriu que não está mais sozinho, não faz parte de uma energia cósmica, alguma realidade astral ou seja lá como achava que tudo que o cerca seria. Agora, embora sua inteligência não alcance toda a plenitude da revelação que somente, em tempos atuais, foi permitida ao necessário, o ser humano não pode mais escapar daquilo que o cerca por toda a sua existência; anterior ao seu nascimento, no presente e para o além.

Em contato com os dizeres bíblicos a pessoa descobre que não fazer o mal a alguém não basta, ela precisa não fazer mal a si mesma; precisa não se acomodar e de alguma maneira colaborar na melhora de outras pessoas. A bíblia chama isso de obras por causa da fé. A fé que motiva as obras e as obras por causa da fé e esta na Santíssima Trindade. Ademais, em se tratando de verdades bíblicas os lembretes divinos são muito diretos, simples e fáceis de se entender: “Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus!” – Gálatas 5,19-21. E como disse Jesus que irá julgar a todos pelas obras (Apocalipse 22,12): estais avisados sobre tudo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 20 de junho de 2023

Louvamos a Deus ganhando ou perdendo


O título deste artigo é uma das mensagens passadas em um dos filmes dos irmãos Kendricks, chamado Desafiando Gigantes. A proposta diz que é preciso agradecer por tudo e orar sem cessar, exatamente como lemos nas sagradas escrituras. O foco aqui reside no fato de que o ser humano é hábil em falar bem do que lhe apetece e mais hábil ainda em falar mal do que não lhe apetece. Por esta ótica, agradecer a Deus pelo que se pede e recebe sempre irá ser mais fácil do que agradecer por aquilo que se pediu e não se recebeu.

Aprendemos nas sagradas escrituras que devemos sempre agradecer. Ademais, lemos nela que o Espírito Santo intercede por nós sem cessar com gemidos inefáveis, porque não sabemos o que nos convém e nem o que ou como pedir. Pobres de nós, segundo atesta o ditado popular, o ser humano faz planos e Deus sorri. Esclarecendo: pedimos achando que estamos pedindo certo e bem e lá vem o todo poderoso nos contrariar. Claro, a sensação de não ser atendido em algo que julgamos estar alinhado com os planos de Deus não é boa. Algumas vezes até ficamos repassando nossos propósitos para ver se não é equívoco de nossa parte e não encontramos algo que desabone. Então nos sentimos pior ainda.

Não importa, podemos caçar essa baleia branca por toda a vida, sempre seremos perseguidos por isso, pois não alcançamos em sã consciência os planos do altíssimo. Em momentos assim, poucas opções e recursos nos sobram, poucos mesmos. Lancemos mão então da fé, que vem em nosso socorro para nos colocar no devido lugar. Mesmo assim paira a dúvida: abandono este pedido? Insisto em pedi-lo outra vez? O analiso com calma para ver o que faltou na equação para que ele fosse atendido? Quem sabe será, mas ainda não chegou o momento, a fé garante na espera confiante em Deus de que sempre vale o que rezamos na oração que Jesus nos ensinou: “seja feita a vossa vontade, assim na terra com no céu”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 15 de junho de 2023

Pais e filhos cristãos


O mundo avança e os valores tradicionais, passados de gerações em gerações, assim como seus valores morais e princípios, sofrem constantemente numa batalha ao estilo cabo de guerra. Aos adultos, firmes na fé e embasados solidamente em suas crenças, a diversidade contrária a Deus tem encontrado dificuldade para se infiltrar nos lares, famílias e corações cristãos. Todavia, o diabo não se cansa e sabe que água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.

E se assim é seu modo de proceder, fica-se ciente o filho de Deus que ninguém está isento dessas investidas satânicas, tampouco nossas crianças. Aos pais, decididos a não tolerar em seus lares a entrada do que não se coaduna com o evangelho de Jesus Cristo, a missão sempre será árdua. Como não podem colocar os filhos numa redoma protetora de tudo e de todos, cabe sempre ensinar o que é certo e o que é errado, mas isso segundo os conceitos de Deus e não da pluralidade que o mundo insiste em ofertar e dizer que o que é comum não está errado.

Nossas crianças precisam ser inocentes, imaculadas quanto ao mal, puras de coração e, ou deveríamos dizer “mas”, conscientes de que convivem e testemunham fatos, situações, atitudes e comportamentos que não são aprovados por Deus. Precisam saber que o discurso da outra parte, a parte que não está com o Cristo – segundo dizeres do próprio ressuscitado – tenta apaziguar mentes e corações e conviver pacificamente com todos, desde que não precisem ser confrontados pelas verdades do evangelho.

Nós pais, que sabemos o preço da cobrança divina por causa da responsabilidade de transmitir tudo que vem de Deus, não descansaremos e sempre lutaremos para que nossas crianças cresçam felizes e de bem com a vida, mas sempre debaixo do amor de Deus, que “corrige e castiga aqueles que ama e tem por seus filhos”. Aos pais, a missão de ser exemplo cristão não cessa por um instante sequer e isso lhes será cobrado no dia do juízo. Pois nos ensinou o Deus todo poderoso: “Os mandamentos que hoje te dou serão gravados no teu coração. Tu os inculcarás a teus filhos, e deles falarás, seja sentado em tua casa, seja andando pelo caminho, ao te deitares e ao te levantares” – Deuteronômio 6,6-7.

Fonte: Jefferson Roger




 

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quarta-feira, 14 de junho de 2023

Talentos e responsabilidades ainda existem


Ainda hoje, felizmente, existem jovens comprometidos com o seu futuro e com a oportunidade que diariamente se apresenta em suas vidas para que cresçam como pessoas, envoltos em suas responsabilidades, sem deixar de lado as boas coisas da vida. Eu como professor das etapas do ensino médio, enfrento diariamente uma diversidade muito grande de situações. Em muitos casos, não existe o respeito, ainda que pelo menos o fosse pela pessoa do próximo, independente da função ou profissão que se exerça.

Pois bem, aqui na capital do Paraná, em meio às turmas que leciono, há pouco mais de dois meses orientei os alunos a fazerem um trabalho com prazo de entrega que terminaria esta semana. Dos pouco mais de cento e cinquenta alunos, menos de vinte entregaram o trabalho. Podia ser feito em equipe de até quatro alunos. Com um prazo tão dilatado como esse por que pouco mais de dez por cento deles entregou o trabalho? Por que o desinteresse ao ponto de menosprezarem a soma de trinta pontos em sua nota final?

Vai entender... Parece que para muitos as instituições de ensino estão bem deslocadas dos interesses dessa juventude. Que lástima uma situação como esta. Ainda assim, existem aqueles que compreendem que a sociedade, representada pelas escolas, oferece às pessoas uma opção a mais de aprendizado para que, apropriando-se destes saberes, possam crescer em várias áreas e com isso alcançarem uma posição digna dos seus esforços. Alunos assim, entendem o bem que fazem a si mesmos quando estão crescendo em sabedoria. Sabem que, embora nunca seja tarde para aprender e sempre seja tempo para se aprender, o aqui e agora, em um momento que muitos apenas são estudantes, é precioso demais para se desperdiçar.

Poder, com a ajuda dos professores, melhorar a cada dia em muitos aspectos é algo que ainda acontece (ainda bem), nos dias de hoje e, precisamente nesta data, Letícia, Emília, Maria Laura, Livia e Ana Livia, da minha turma 1C, estiveram entre estes jovens que a cada dia desenvolvem seus talentos, exercitam suas responsabilidades e se comprometem a levar adiante aquilo que receberam em casa [sua educação, princípios e valores] e aprimoram com a ajuda de seus professores. Parabéns pelo empenho e capricho no cartaz, pesquisa e apresentação.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 7 de junho de 2023

Ouvindo com o coração


Certamente se a dúvida existe no coração o diabo prontamente se apressa a convencer o cristão de que isso é bobagem! Continue sua vida em meio aos seus prazeres e alegrias do mundo e não faça mal a ninguém. E assim, ouvindo do inimigo exatamente o que esperaria ouvir de Deus, o sujeito se lança na ladeira dos ímpios até o fim de seus dias. E, segundo Jesus, seria melhor que estas pessoas nem tivessem nascido.

Pois bem, vale aqui o conselho de Santo Antonio Maria Claret, bispo que ensinava que é preciso a alma viver diariamente com a plena certeza de que nem pecados veniais anda cometendo. Ou ainda, já que a fraqueza humana lhe persegue por toda a vida, que se fuja então de todas as ocasiões de pecado, até mesmo das que conduzem a alma para os pecados veniais, que não irão leva-la ao inferno. Como será que isso funciona? Por que esta preocupação do santo em nos ensinar dessa maneira?

Simples! Um pecado mortal, não se comete em um estalar de dedos, em um piscar de olhos; eles são precedidos pelos pecados veniais. Também os santos diziam sobre estes: se não teme comete-los, treme ao conta-los. Sim, pois para o passo derradeiro que nos conduz ao abismo da perdição, muitos pequenos passos foram dados até a beirada. Assim são os pecados veniais, que nunca devem ser deixados de lado; precisam ser considerados, pois, sobre eles também o mal se beneficia, nos seduzindo com a tentação do amanhã. Amanhã eu faço, amanhã me confesso, amanhã me converto, amanhã deixo esse meu pecado de estimação e assim, corre-se o risco como o mostrado na parábola das virgens imprudentes, que por um descuido das tentações, perderam as bodas com o noivo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 1 de junho de 2023

Falsas aparências


Doce na boca e amargo no estômago; esta expressão encontramos na bíblia e está relacionada com o golpe enganoso que o diabo desfere contra as pessoas seduzindo-as a cometerem pecados. Como o pecado em si é algo que destrói a alma, precisa nosso inimigo número um articular muito bem suas atitudes para que queiramos fazer o que não devemos e queiramos repetir a dose até que estejamos envenenados o suficiente para, doentes espiritualmente, não possuirmos forças para querermos voltar para a vida da graça.

Ademais, se pensarmos um pouquinho e analisarmos alguns fatos, vamos compreender porque Nossa Senhora disse em suas aparições que os pecados que mais condenam o homem são os pecados da carne. Porque neles existe uma matéria criada por Deus que é boa, benéfica e feita para o bem do ser humano. Todavia, para o ordenado funcionamento dessa bondade de Deus, ele criou também as regras de uso; e é neste ponto que o diabo se mete, prejudicando o entendimento humano e corrompendo a razão e a força de vontade responsável pelo sacrifício diário que todos são chamados a exercer.

Por isso as aparências são falsas; muitos pecados não parecem pecados porque são bons de praticar, trazem boas sensações e com isso o caráter paradoxal empurra o sujeito para o lado das más escolhas. As pessoas se esquecem que sacrifício significa abrir mão de um bem em função de outro bem maior ainda. E que bem poderia superar a entrada da alma no céu? Em minha opinião: nenhum. Não existe prazer desregrado, afastado da palavra de Deus, sem origem nela que possa não prejudicar a alma humana.

Quem pensa diferente, por querer enamorar-se das sensações prazerosas na mente e no corpo, vive acumulando uma dívida com Deus que depois, ao final da jornada terrena, deverá ser acertada e aí daquele, como disse Jesus, que ficou apenas falando o nome do senhor da boca para fora. Como disse o Cristo, aí dos falsos que por não se acharem pessoas que fazem mal a alguém, seguiam pacatamente em suas aventuras mundanas longe das responsabilidades atribuídas a todos os filhos de Deus. Como lemos em Eclesiastes 12,13-14 – “Em conclusão: teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem. Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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