terça-feira, 23 de junho de 2015

Ideologia de gênero x Paraná..... Vitória também no segundo turno da votação


Vamos lá católicos e cristãos autênticos, em 22 de junho de 2015 ocorreu o debate e a votação sobre o plano municipal da educação com vigência para 10 anos. Estivemos unidos em orações aos protestos e pressões que a milícia católica e cristã fez junto aos vereadores.

O Plano Municipal de Educação (PME) de Curitiba foi debatido no plenário da Câmara Municipal, com a presença de manifestantes de grupos religiosos e de ativistas de direitos humanos, que deixaram o trânsito lento na região. Eles divergiram sobre a inclusão do termo “gênero” no texto do PME.

Devido às limitações do prédio do Legislativo, um número pequeno de pessoas acompanhou a sessão de dentro do plenário. O restante se espalhou no entorno do edifício, na rua Barão do Rio Branco e na pista direita da Avenida Visconde de Guarapuava. Com isso, o trânsito ficou lento no local, informou a Secretaria Municipal de Trânsito.

A sessão daquela manhã foi interrompida por alguns minutos, enquanto os vereadores negociavam como fariam a discussão das 59 emendas ao plano que iria à votação. Pelo regimento interno, são permitidos cinco minutos para discussão de cada emenda, o que estenderia a sessão para além de cinco horas – o tempo regulamentar são três horas. E num total a sessão durou cerca de oito horas.

Várias entidades de peso, estiveram levantando a bandeira mais uma vez contra a cultura da morte.


Todo o movimento católico esteve convocado pela essência pensada por Deus sobre nós, e marcou presença durante toda a sessão. Que terminou a favor das famílias pois o plano municipal de educação ficou sem as expressões de "diversidade" e "gênero" e, muito importante, também foi excluído a produção e o fornecimento de materiais didáticos com esse tipo de assunto para a educação de nossos filhos.

Vitória em Curitiba, mas a batalha continua! O plano municipal de educação, com vigência para 10 anos, foi também aprovado em segundo turno, na data de 23 de junho de 2015. Vamos nos manter em oração e ajudar a todos a combaterem contra esse veneno que insiste em se infiltrar em nossas famílias.

Deus não só nos sonhou como família, mas se fez família, nasceu em Belém e a cada natal vem aos nossos lares para nos abençoar e nos trazer a graça de darmos o nosso sangue pelas nossas famílias e por tantas famílias de homens e mulheres que não conhecem essa verdadeira realidade pensada por Deus.

A família é uma aliança de sangue, que diz assim: eu derramo o meu sangue mas não desisto de você. Amar é dar o sangue pelo outro e dizer, eu amo você apesar de você. Isso é família. O amor, só se torna sólido e verdadeiro quando nos perdoamos e não desistimos uns dos outros, isso é família.

Assim como uma lei municipal, não supera uma lei estadual e uma lei estadual não supera uma lei federal, tão pouco uma lei criada pelos homens jamais irá superar uma lei divina.

Lembremos: Convém antes obedecer a Deus do que aos homens (At- 5,29) - Eis a bandeira dos mártires.


fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 10 de junho de 2015

Não tocar no nome de Deus


Quando Pio XII denunciou o desprezo da humanidade por Cristo, em 1952, a Segunda Guerra Mundial já havia acabado.

No conflito bélico que durou de 1939 a 1945, guerrearam entre si duas grandes ideologias anticristãs: o nazismo, do lado do Eixo, e o socialismo, entre os Aliados. A primeira havia sido denunciada pela encíclica do Papa Pio XI, Mit Brennender Sörge ("Com ardente preocupação"); a segunda foi um dos sistemas mais reprovados pelo Magistério na história da Igreja – de todos os Papas do século XX, só João Paulo I não condenou o comunismo ateu, e só não o fez porque não teve tempo.

Da ideologia de Adolf Hitler, restaram tão somente cinzas. Felizmente, o aparelho político que condenou milhares de judeus ao extermínio veio abaixo – e com a ajuda de todo o Ocidente. O socialismo, porém, até por estar do lado vitorioso, não só não foi destruído, como experimentou seus "anos de glória". No auge da Guerra Fria, o sistema soviético alcançou a simpatia de muitos facínoras sedentos pelo poder, penetrando violentamente em vários lugares do mundo.

No decorrer do tempo, todavia, especialmente com Antônio Gramsci e a influência da Escola de Frankfurt, os comunistas substituíram a iniciativa da revolução armada pela infiltração cultural. Os ideólogos marxistas não falavam mais de profanar igrejas, assassinar sacerdotes ou aprisionar religiosos – embora em várias partes do mundo eles continuassem a fazê-lo, sem remorsos. O seu novo plano era mais discreto: destruir a religião cristã por dentro, minar as próprias bases da sociedade, implantando a revolução de modo gradual e até imperceptível, se possível fosse.

Hoje, 70 anos depois do fim da Grande Guerra, é possível dizer que, no que diz respeito à religião – a qual os comunistas sempre reputaram como "o ópio do povo" –, o seu intento foi largamente alcançado. Se eles não conseguiram, é verdade, extinguir dos corações humanos o pensamento de Cristo, deram um passo que já é muito de se lamentar – banir a menção de Deus da vida pública. As pessoas continuam pensando n'Ele, no eterno e no transcendente, mas não podem dizê-lo, sob pena de serem tachadas de intolerantes, atrasadas ou "desnecessárias". O mandamento que pede que não se tome o nome de Deus em vão foi transformado em outro: não tocar nunca no Seu nome, absolutamente.

Tome-se como exemplo a jovem estrela do futebol, Neymar. No último dia 6, ao comemorar o título da Champions League com a camisa do Barcelona, o craque brasileiro usou uma faixa na cabeça, com a inscrição "100% Jesus". Essa simples e inofensiva referência ao nome de Cristo teria sido motivo de escândalo mundo afora. No Brasil, um jornalista considerou o gesto de Neymar "desnecessário"; outro escreveu que seria melhor que "certas intimidades fossem como deveriam ser, isto é, apenas íntimas".

Os dois comentários, vindos do mundo dos esportes, só confirmam a ideia que se enunciou acima. Neymar não pediu que ninguém se convertesse à fé cristã, nem fez algum discurso eloquente em defesa de Cristo. Seu único crime foi estampar o nome de Jesus em sua cabeça.

A acusação que pesa sobre o jogador é de "proselitismo religioso". "Internautas tacharam a mensagem de 'ridícula' e criticaram a tentativa do brasileiro de 'impor' sua religião aos outros", diz a notícia. De que modo Neymar estaria impondo o cristianismo aos outros, é coisa que os veículos de comunicação não explicam. Talvez o jogador devesse ser um pouco mais comedido em sua comemoração. Ao invés de "100% Jesus", uma faixa mais larga com "50% Jesus", dando a outra metade para Baal, Buda ou Zoroastro; quem sabe, uma com alguma mensagem mais palatável ao crivo dos ateus, como "Deus está morto", ou com uma inscrição exaltando Maomé – que, certamente, passaria ilesa pela crítica jornalística.

Seja como for, o problema aqui é com uma religião específica: o cristianismo. Não se suportam nem crucifixos nos tribunais, nem educação confessional nas escolas, nem menção a Cristo nos estádios de futebol. Vai-se configurando, entre os próprios cristãos, o que o Papa João Paulo II chamou de uma "apostasia silenciosa", em que as pessoas já não são mais capazes de anunciar a boa nova do Evangelho, seja porque sequer acreditam que esta seja uma "boa nova", seja porque não a veem mais como algo "verdadeiro".

De fato, se os cristãos realmente acreditassem em Cristo, não ficariam calados; se verdadeiramente compreendessem a mensagem de salvação que porta o Evangelho, não a guardariam para si; se entendessem o impacto da vida eterna, não permaneceriam em silêncio. Seria, na verdade, uma tremenda falta de caridade, que, preenchidos com a felicidade divina – que nenhuma criatura pode oferecer ao homem –, eles fechassem a boca e não anunciassem Cristo ao mundo.

Por isso, a religião cristã é essencialmente pública, porque a verdade não se pode encerrar num cubículo, assim como "não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha, nem se acender uma luz para colocá-la debaixo do alqueire" (Mt 5, 14-15). O ser humano só pode ser plenamente saciado por Deus, e inquieto está enquanto não repousa n'Ele. Ainda que queiram abolir o Seu santíssimo nome das cabeças dos atletas ou das paredes dos prédios, ele está inscrito no mais íntimo do coração humano e, daí, jamais – por nenhuma força humana ou angélica – poderá ser apagado.


fonte: padrepauloricardo.org/blog
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