domingo, 31 de maio de 2020

Cada padre tem o seu jeito?



Vamos mais longe: cada um tem o seu jeito. Por isso, desde os princípios históricos a humanidade percebeu a necessidade de se criarem leis. Pois bem, logo se viu que as pessoas não podem sair por aí a fazer tudo do jeito que bem entendem, como querem, quando querem e à sua maneira. Vários acontecimentos mundo afora relataram na prática que isso não funciona. Eis que surgiram as leis. Os códigos civis, os códigos penais, as normas e regulamentos das instituições, normas morais, éticas e de conduta civil, de trânsito, financeiras e assim por diante. Infringi-las acarretam consequências.

O que dizer então, já que somos um composto de corpo e alma, de nossa parte espiritual? Ora bolas, sabemos desde bom tempo da existência do decálogo. Como seria bom que só os dez mandamentos bastassem... Todavia, nossa parte espiritual também é regida por “normas e regras”: a palavra de Deus. Os ensinamentos divinos, que visam nos formar na santidade, cuidam de nos colocar nos eixos, no caminho da salvação, deixado por Jesus Cristo.

Se na vida em sociedade não se pode, apesar de cada um ter o seu jeito, fazer o que quiser, quem dirá em relação à salvação das almas. Vamos a um exemplo prático? São sempre muito uteis. Vejamos.

Um dos maiores tesouros deixado por Jesus em sua Igreja (Mateus 16,18), a santa missa e a santa eucaristia. Acontecimento sacratíssimo que une o céu a terra, fonte de graças e convívio com o Deus vivo, sem dúvida, presente dos céus. Sendo assim, a igreja, tutora dos sacramentos e responsável por colocar ao mundo o mandato evangélico de Jesus, em sua sabedoria inspirada pelo Espírito Santo de Deus, criou em seu magistério, pautado na bíblia e na tradição, normas, leis e regras para que esse acontecimento augustíssimo aconteça da forma mais célebre possível. Criou para isso, entre seus documentos o Missal Romano e sua Instrução Geral.

Dessa forma, tanto faz o jeito de ser de cada padre, pois a missa não é dele, é de propriedade do Senhor, não importa assistir a missa do padre “X” ou do padre “Y”. O propósito, os efeitos e a eficácia da missa não podem, de maneira alguma, sofrerem e serem prejudicadas pelo “jeito de um padre”. Que bom que existe esse cuidado da mãe igreja para com seus fiéis, mas que pena que alguns padres colocam tudo isso para debaixo do tapete chamado egoísmo e interesses próprios e vaidosos. Ademais, o código de direito canônico diz que nenhum costume pode ser imposto como forma de lei. Nada de párocos coagirem a comunidade dizendo que agora vai ser do meu jeito, que cada padre tem um jeito, que vai ser como eu quiser. Nada disso, ele não é um senhor feudal, um tiranete, ele está sob a tutela do bispo, do magistério e de Deus. Pode, no entanto, administrar uma paróquia ao seu jeito, mas até certo ponto e isso não se aplica as celebrações litúrgicas e os sacramentos. Existem modos definidos pela igreja para a parte sagrada muito mais do que para a parte institucional.

Enfim, as obras de cada um servirão no dia do julgamento. A bíblia diz que devemos ser imitadores do Cristo, quem dirá um padre deve seguir esse exemplo e obedecer as normas da igreja para qual ele serve a Deus? É preciso sempre saber o que é certo e não ceder às imposições dos maus padres. É fácil não concordar, mas aceitar o que é errado, difícil é lutar por aquilo que é certo quando o modernismo em forma de maus padres é admitido para dentro das igrejas e o povo, por falta de conhecimento, vai se perdendo.

Fonte: Jefferson Roger


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Você é um pacato?



Antes de tudo comecemos relembrando um dos significados para a palavra ‘pacato’: “quem apresenta certa passividade ou inércia; apático”. Pois bem, trata-se do sujeito de comprometimento majoritariamente acomodado, incapaz de se pronunciar sobre seus pontos de vista, facilmente coagido ou impelido a não agir por força do medo. Uma pessoa sem brio, manipulável, pois não reage ao que sua índole e conhecimento apontam como errados. Inerte então, sem ação pode se tornar facilmente vencido, a pessoa assim se abate, torna-se apática, abandona o que acreditava para não ter que lutar pelo que acredita. São Tomás dizia que “quem não vive o que crê, termina crendo o que vive”.

Como somos um composto de corpo e alma, não devemos nunca esquecer que precisamos de uma conduta coerente com nossos princípios cristãos. Temos uma alma para salvar e Deus espera de cada um uma atitude que imite o Cristo.

Jesus ao ser preso disse que falou abertamente e que poderia ser perguntado aos outros sobre suas pregações. Ou seja, ele não teve medo. Lemos em Ezequiel 3,20-21 que se vemos alguém fazendo algo errado e não fazemos nada, essa pessoa será por Deus cobrada, mas aquele que se omitiu também será cobrado. Jesus disse no livro do Apocalipse que o morno ele vomita; isso quer dizer que ele quer que tomemos uma decisão, saiamos de cima do muro. O aviso bíblico está dado, os filhos de Deus, herdeiros do reino dos céus pelo batismo não podem ter um comportamento diferente do Pai. Sedes imitadores do Cristo, lemos em Efésios 5,1 e 1ª Coríntios 11,1.

Ademais, também no livro do Apocalipse encontramos uma lista de pessoas que serão condenadas ao inferno e a lista começa pelos covardes. Como vemos, o assunto é sério, dizer que não é comigo que acontece um problema de um membro comunitário é atitude covarde, de lavar as mãos como fez Pilatos. Se somos membros do corpo de Cristo, para estarmos em comunhão com Deus, não podemos nos comportar como os ramos que Jesus disse que não dão frutos. Já dizia Nossa Senhora em suas aparições que muitos pecadores são condenados ao inferno porque não existem quem reze e faça penitência por eles. Jesus disse para Santa Faustina que é boa coisa pedir por misericórdia para os pecadores. Não está claro? Não se trata apenas do “eu”, se trata do “nós”. O que Jesus passou aqui na terra o fez por “nós”, não temos desculpa alguma.

Fonte: Jefferson Roger

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sexta-feira, 29 de maio de 2020

Vai ser sempre assim?



Se uma pessoa marca um encontro, um compromisso, uma reunião, enfim, algum acontecimento que esteja definido para acontecer em determinado horário, é demasiado respeitoso que os envolvidos tenham o apreço de comparecer no local e hora marcada. Afinal, já dizia o ditado que o “combinado não sai caro”.

Muito bem, todavia podemos incluir aqui outro dito popular que aponta para a questão de que “imprevistos acontecem”. Pois bem, duas verdades que precisam estar alinhadas dentro das atitudes humanas. Sendo assim, é de se esperar que uma pessoa que se atrase ao encontro que ela mesma marcou ou não, ao chegar, por EDUCAÇÃO, BOM SENSO E CONSIDERAÇÃO PARA COM OS DEMAIS, assinale seu sincero pedido de desculpas: desculpe(m) pelo meu atraso.

Mas o que dizer de uma pessoa que chega atrasada, nem afere para os demais seu pedido de desculpas e ainda se questionado responde de atravessado? Pois é, isso existe.

Alguns infelizmente são assim, humanos. No entanto essa é uma prática adotada por quem deveria ser o exemplo e imitador de Cristo (Efésios 5,1 – 1ª Coríntios 11,1): deveria se exercitar para superar impulsos, trabalhar essas questões interiores e tratar com mais caridade as ovelhas do Senhor, pois os paroquianos não são funcionários que se pode ordenar à força de cabresto.

Pessoal! O que é isso? Não era para ser um servo de Cristo a serviço de Deus, da sua igreja e seu rebanho? Rebanho do Senhor, não rebanho dele (do padre).

O Código de Direito Canônico em seu cânon nº 282 diz: “Os clérigos cultivem a simplicidade de vida e abstenham-se de tudo o que tenha ressaibos de vaidade.” E ainda diz no cânon nº 287: “Os clérigos promovam e fomentem sempre e o mais possível a paz e a concórdia entre os homens, baseada na justiça.”

Pois é povo de Deus, porção da igreja de Cristo, que ao poucos vai adoecendo por conta de padres assim. É preciso união de todos os membros deste corpo paroquial, rebanho do Senhor, para que essas maçãs estragadas sejam retiradas do cestos espalhados pelo país e pelo mundo. Oremos: “Vinde Senhor Jesus, sabedoria divina, amparai suas ovelhas que padecem, por amor que tens a Virgem Santíssima a qual se entristece junto de ti, por ver os filhos confiados na cruz sofrerem dentro da casa de oração de tu Pai – a Igreja.”

Fonte: Jefferson Roger

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Missa Drive-in?



A Santa Missa; sobre ela podemos atestar na bíblia sua origem nas praças públicas, onde o povo se reunia para ouvir a palavra de Deus. Vamos acompanhar um, entre vários trechos bíblicos que falam sobre isso?

Neemias 8,1-8 – “Todo o povo se reuniu então, como um só homem, na praça que ficava diante da porta da Água, e pediu a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da Lei de Moisés, que o Senhor havia prescrito a Israel. O sacerdote Esdras trouxe a lei diante da assembleia de homens, mulheres e de todas (as crianças) que fossem capazes de compreender. Era o primeiro dia do sétimo mês. Esdras fez então a leitura da lei, na praça que ficava diante da porta da Água, desde a manhã até o meio-dia, na presença dos homens, mulheres e das (crianças) capazes de compreender; todos escutavam atentamente a leitura. O escriba Esdras postou-se num estrado de madeira que haviam construído para a ocasião; a seu lado encontravam-se, à direita, Matatias, Semeías, Anias, Urias, Helcias e Maasias; à esquerda, Fadaías, Misael, Melquias, Hasum, Hasbadana, Zacarias e Mosolão. Esdras abriu o livro à vista do povo todo; ele estava, com efeito, elevado acima da multidão. Quando o escriba abriu o livro, todo o povo levantou-se. Esdras bendisse o Senhor, o grande Deus; ao que todo o povo respondeu, levantando as mãos: Amém! Amém! Depois inclinaram-se e prostraram-se diante do Senhor com a face por terra. E Josué, Bani, Serebias, Jamin, Acub, Seftai, Odias, Maasias, Celita, Azarias, Josabed, Hanã, Falaías e outros levitas explicavam a lei ao povo, e cada um ficou no seu lugar.” Liam distintamente no livro da lei de Deus, e explicavam o sentido, de maneira que se pudesse compreender a leitura.”

Pois bem, continuando ainda com a vertente bíblica, aprendemos que as reuniões aconteciam nas casas, posteriormente, com o aumento dos fiéis, foram construídos templos. Hoje, nossas igrejas. Sobre elas Jesus disse que são um lugar de oração. Local sagrado, tanto é que em celebrações solenes acontece o ato de incensar o que são os reconhecimentos sagrados, os pilares na dedicação do local são ungidos, temos a capela do Santíssimo, marca registrada de uma Igreja Católica, enfim, já percebemos a grandiosidade de um lugar destinado à celebração Augustíssima da Santa Missa, que pertence ao Senhor.

A missa é una, santa e católica, não pode ser personalizada, inserida elementos do mundo, profanada, salva de palmas, cantorias festivas, agitos de corpo e braços. Os ritos não podem ser adaptados. Quando muito, a chamada missa campal, onde os fiéis se reúnem em local aberto, o pátio de uma igreja, por exemplo, ou em frente a mesma, por alguma razão festiva ou de ordem litúrgica e não adaptações de caráter pessoal ou interesseiro de organizadores. Um bom exemplo de missa campal acontecem em grandes santuários marianos e na praça do Vaticano. Fora isso, qualquer outra forma que não seja dentro da casa de Deus carece de "atenção". Fechar uma igreja, quando isso fere leis canônicas, civis, morais e espirituais é, sem sombra de dúvida, uma abominação para Deus. Para o conforto do seu povo ele irá julgar cada um segundo suas obras – Apocalipse 22,12. A quem muito for dado muito será cobrado. E para encerrar, Eclesiastes 12,13-14 – “Em conclusão: tudo bem entendido, teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem. Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau.”

Fonte: Jefferson Roger

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quarta-feira, 27 de maio de 2020

Prescrições canônicas para os sacerdotes



Cânones retirados do Código de Direito Canônico:

Cân. 214 — Os fiéis têm o direito de prestar culto a Deus segundo as prescrições do rito próprio aprovado pelos legítimos Pastores da Igreja, e de seguir uma forma própria de vida espiritual, consentânea com a doutrina da Igreja. (padre, não personalizem as missas)

Cân. 276 — § 1. Os clérigos estão obrigados, por motivo peculiar, a tender à santidade na sua vida, uma vez que, consagrados a Deus por novo título na recepção da ordem, são os dispensadores dos mistérios de Deus para o serviço do Seu povo. (padre, sem interesses próprios e vaidosos)

§ 2. Para poderem adquirir esta perfeição:

 1.° antes de mais, desempenhem fiel e esforçadamente os deveres do ministério pastoral;

 2.° alimentem a sua vida espiritual na dupla mesa da sagrada Escritura e da Eucaristia; pelo que, os sacerdotes são instantemente convidados a oferecer diariamente o Sacrifício eucarístico, e os diáconos a participar também quotidianamente nessa oblação;

 3.° os sacerdotes e os diáconos que aspiram ao sacerdócio têm a obrigação de rezar diariamente a liturgia das horas segundo os livros litúrgicos próprios e aprovados; os diáconos permanentes rezam-na na parte determinada pela Conferência episcopal;

 4.° igualmente têm a obrigação de participar nos exercícios espirituais, segundo as prescrições do direito particular;

 5.° recomenda-se-lhes que façam regularmente oração mental, se aproximem frequentemente do sacramento da penitência, honrem com particular veneração a Virgem Mãe de Deus e empreguem outros meios de santificação comuns e particulares.

Cân. 277 — § 1. Os clérigos têm obrigação de guardar continência perfeita e perpétua pelo Reino dos céus e, portanto, estão obrigados ao celibato, que é um dom peculiar de Deus, graças ao qual os ministros sagrados com o coração indiviso mais facilmente podem aderir a Cristo e mais livremente conseguir dedicar-se ao serviço de Deus e dos homens.

§ 2. Os clérigos procedam com prudência para com as pessoas, cuja convivência possa constituir perigo para a obrigação de guardarem continência ou redundar em escândalo para os fiéis.

Cân. 282 — § 1. Os clérigos cultivem a simplicidade de vida e abstenham-se de tudo o que tenha ressaibos de vaidade. (padre, nada de popularidade nas mídias e redes sociais por vaidade)

Cân. 285 — § 1. Os clérigos abstenham-se inteiramente de tudo o que desdiz do seu estado, segundo as prescrições do direito particular. § 2. Evitem ainda o que, não sendo indecoroso é, no entanto, alheio ao estado clerical. (padre, aqui está incluso comportamentos indevidos, impaciências, preferências pessoais, brabezas com paroquianos, etc.)

Cân. 286 — Proíbe-se aos clérigos que, sem licença da legítima autoridade eclesiástica, exerçam, por si ou por outrem, para utilidade própria ou alheia, negociação ou comércio.

Cân. 287 — § 1. Os clérigos promovam e fomentem sempre e o mais possível a paz e a concórdia entre os homens, baseada na justiça. (padre, nada de desavenças, ameaças e acoações aos paroquianos)

Cân. 904 — Os sacerdotes, tendo sempre presente que no mistério do Sacrifício eucarístico se realiza continuamente a obra da redenção, celebrem com frequência; mais, recomenda-se-lhes instantemente a celebração quotidiana, a qual, ainda quando não possa haver a presença de fiéis, é um ato de Cristo e da Igreja, em que os sacerdotes desempenham o seu múnus principal. (padre, não esqueça a seriedade da celebração da santa missa, nada de danças, palmas, rebolados, agitos corporais – Bento XVI dizia que quem “bate palmas na santa missa aplaude os algozes de Cristo)

Cân. 937 — A não ser que obste uma razão grave, a igreja em que se conserva a santíssima Eucaristia esteja todos os dias, ao menos por algumas horas, aberta aos fiéis, para que eles possam consagrar algum tempo à oração diante do santíssimo Sacramento. (padre, pandemias como a do atual coronavirus não se demonstraram como razão grave para se fechar mercados, o que dizer então de igrejas?)

Eis aí caros leitores algumas poucas informações para bem conhecermos o que a fé da igreja católica prescreve aos sucessores de Pedro. Todos nós conhecemos “bons e maus “ padres e é importante conhecermos o que é certo para seguirmos somente a voz do Bom Pastor – Nosso Senhor Jesus Cristo.

Fonte: Jefferson Roger

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terça-feira, 26 de maio de 2020

O cânon que muitos padres deixaram de lado



Pessoal! Todo mundo sabe que a missa pertence a Nosso Senhor Jesus Cristo. O sacerdote deve desaparecer para que o Cristo apareça; assim tanto faz participar de uma missa do padre “X” ou do padre “Y”, porque o foco de atenção está nas finalidades e efeitos que a missa possui.

Cân. 214 — Os fiéis têm o direito de prestar culto a Deus segundo as prescrições do rito próprio aprovado pelos legítimos Pastores da Igreja, e de seguir uma forma própria de vida espiritual, consentânea com a doutrina da Igreja. (Código de Direito Canônico)

Ou seja, a missa correspondente a essa realidade prevista nos documentos da igreja, está normatizada no Missal Romano e sua instrução geral. Só para começo de conversa, pois outros documentos do magistério apontam na mesma direção. Lá, no Missal Romano, as rubricas dizem o que o padre deve ler e o que ele deve fazer; nem poderia ser diferente e isso não é uma atitude da igreja para engessar os padres, é justamente para que a missa seja celebrada da mesma maneira por todos os sacerdotes. Vale repetir, a missa não é do padre, ele está a serviço de Jesus. O que foge disso é abuso litúrgico, personalizações dos padres, mundanizações, profanações, modernizações e dessacralizações.

Padre e/ou seus seguidores que defendem o contrário colocam-se na fila da esquerda explicada por Jesus nos evangelhos. Ademais, o próprio Cristo disse que quem não está com ele (alinhado com a reta ortodoxia doutrinal católica) está contra ele. Palavras do Nosso Salvador encontradas nos evangelhos.

O problema acontece, porém, em efeito cascata. Os organizadores da missa fazem e o padre deixa, o padre faz e o bispo deixa e fica tudo nisso mesmo. A comunidade pensa, se fazem isso na missa deve ser certo, afinal, ele é padre, ele é catequista, ela é responsável pela liturgia, eles são responsáveis pelo canto e assim vai.

Dessa forma, o acontecimento que une o céu a terra, o sagrado momento da santa missa se transforma em algo que, no mínimo, se puder ser chamado de missa, não poderá mais ser chamado de santa. E como se diz nas sagradas escrituras, o povo vai se perdendo por falta de conhecimento. Ainda bem que Jesus disse que a quem muito foi dado, muito será cobrado e está escrito na bíblia que nada irá passar sem julgamento segundo os critérios de Deus. Graças a Deus. Acordem sacerdotes! Se querem aparecer deixem a batina, virem artistas, ou arrependam-se e convertam-se, ou acham que só os fiéis precisam de conversão?

Obs - Bento XVI - "Quem bate palma na santa missa aplaude os algozes de Cristo".

Fonte: Jefferson Roger

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Terror não só dos demônios



Terror também para os não católicos que atacam a religião cristã que pratica os chamados cultos de dulia (a devoção aos santos) e hiperdulia (a devoção a Nossa Senhora). A tecla batida é sempre a mesma. Os católicos praticam a idolatria, os católicos são idólatras, na bíblia diz que não se deve adorar imagens e isso e aquilo e a lista dos acusadores sempre está na ponta da língua.

Quando alguns deixam as fileiras católicas e se bandeiam para outras denominações religiosas fatalmente como regra de ingresso, precisam se desfazer de imagens, objetos religiosos, quadros, tudo sob a alegação da idolatria. Nem imagens de Jesus ou quadros dele escapam. A conversa na maioria das vezes é só Deus e o antigo testamento. Quando muito eles colocam numa parede um salmo emoldurado, e olhe lá.

Pois bem, o assunto sempre será polêmico, até o fim dos tempos pelo que parece. Pela internet o bom combate sobre esse tema é motivo de muitas farpas no meio do povo. E haja briga... É a velha história que dizem: onde está na bíblia. Bom, está lá sim, o mandato de Deus para se fazer imagens para culto. Estranho os não católicos deixarem de lado essa parte já que alegam seguirem a bíblia. Vejamos a questão:

No próprio livro do Êxodo está a proibição em relação às imagens para adoração dos falsos deuses, os chamados ídolos. Todo não católico aprende muito bem essa parte. No entanto, no mesmo livro, quando o próprio Deus ordena, em detalhes, a confecção da Arca da Aliança, o objeto sagrado por meio do qual o SENHOR se manifestaria ao povo, como é que fica a história?

Êxodo 25,19-22 – "Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório.(...). Os querubins estenderão as suas asas por cima do propiciatório, cobrindo-o com as asas, tendo as faces voltadas um para o outro. E porás o propiciatório em cima da Arca (...). E ali virei a ti; e de cima do propiciatório, do meio dos querubins falarei contigo a respeito de todas as ordens aos filhos de Israel."

Êxodo 36,2;37,7-9 – “Então Moisés chamou Bezaleel e Aoliabe, e a todo homem hábil em cujo coração Deus tinha posto sabedoria, todo aquele cujo coração o moveu a se chegar à obra para fazê-la; e fizeram dois querubins de ouro; de ouro batido nas duas extremidades do propiciatório...”

Ora, bastaria a leitura desses dois trechos para se derrubar completamente a teoria de que Deus condena o uso de qualquer tipo de imagem no culto: se Deus mesmo ordena que façam imagens de anjos sobre a sua Arca, para do meio delas se manifestar, como poderia Ele condená-las? Se cremos na Bíblia, não podemos observar uma parte e ignorar as outras, mas sim analisá-la por inteiro, com discernimento e bom senso, e tudo dentro do seu devido contexto. É claro que as imagens condenadas são as imagens dos falsos deuses, e não toda e qualquer imagem, ao contrário; a Bíblia, já no Antigo Testamento, defende o uso das imagens no culto; e não só no livro do Êxodo. Há muitas afirmações em diversos outros livros. Outro exemplo:

 

Números 21,7-9 – "O povo veio a Moisés e disse: ‘Pecamos, pois temos falado contra o Senhor e contra ti. Pede por nós ao Senhor’. Moisés, pois, orou pelo povo. Então disse o Senhor a Moisés: ‘Faze uma serpente de bronze, e põe-na sobre uma haste; e todo que olhar para ela viverá’.”

Mais uma vez, é Deus mesmo que ordena que se faça uma imagem, e para uso cultual. Através desta imagem, Deus opera a cura no povo! Alguém que estude a Bíblia seriamente poderia dizer que ela condena o uso de toda e qualquer imagem? A reflexão já se faz entender, é sempre bom compreendermos os porquês das práticas religiosas. É evidente que, infelizmente, a baixa formação e formação no estilo Buffet e supermercado dos fieis terminam por promover atitudes que não se alinham com a reta ortodoxia católica. Isso é uma das engrenagens que movimentam a polêmica.

Fonte: Jefferson Roger

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Dom Athanasius Schneider, em entrevista ao jornal católico “The Remnant”, fala sobre a proibição das Missas públicas e a necessidade de conversão



Segue a matéria na íntegra com tradução feita pelo site montfort.org.br:

Diane Montagna (DM): Excelência, qual é a sua impressão geral sobre o modo como a Igreja está lidando com a epidemia de coronavírus?

 

+ Athanasius Schneider: Minha impressão geral é que a maioria dos bispos reagiu precipitadamente e em pânico ao proibir todas as missas públicas e – o que é ainda mais incompreensível – ao fechar as igrejas. Tais bispos reagiram mais como burocratas civis do que pastores. Ao se concentrarem exclusivamente em todas as medidas de proteção higiênicas, eles perderam a visão sobrenatural e abandonaram a primazia do bem eterno das almas.

 

DM: A diocese de Roma suspendeu rapidamente todas as missas públicas para cumprir as diretrizes do governo. Os bispos de todo o mundo adotaram medidas semelhantes. Os bispos poloneses, por outro lado, pediram que mais missas fossem celebradas para que a aglomeração fosse menor. Qual a sua opinião sobre a decisão de suspender as missas públicas para impedir a disseminação do coronavírus?

 

Enquanto os supermercados estiverem abertos e acessíveis e enquanto as pessoas tiverem acesso ao transporte público, não se vê uma razão plausível para proibir as pessoas de assistirem à Santa Missa em uma igreja. Poderiam se garantir nas igrejas as mesmas e ainda melhores medidas de proteção higiênica. Por exemplo, antes de cada missa, é possível desinfetar os bancos e as portas, e todo mundo que entrar na igreja pode desinfetar as mãos. Outras medidas semelhantes também podem ser tomadas. Pode-se limitar o número de participantes e aumentar a frequência da celebração da missa. Temos um exemplo inspirador de uma visão sobrenatural em tempos de epidemia no presidente da Tanzânia, John Magufuli. O Presidente Magufuli, que é católico praticante, disse no domingo, 22 de março de 2020 (domingo Laetare), na Catedral de São Paulo, na capital da Tanzânia, Dodoma: “Insisto com vocês, meus irmãos cristãos e até muçulmanos: não tenham medo, não parem de se reunir para glorificar a Deus e louvá-lo. Por isso, como governo, não fechamos igrejas ou mesquitas. Em vez disso, elas devem estar sempre abertas para o povo buscar refúgio em Deus. As igrejas são lugares onde as pessoas podem buscar a verdadeira cura, porque ali reside o Deus verdadeiro. Não tenha medo de louvar e buscar o rosto de Deus na igreja. ”

 

Referindo-se à Eucaristia, o Presidente Magufuli também falou estas palavras encorajadoras: “O coronavírus não pode sobreviver no corpo eucarístico de Cristo; em breve será queimado. Foi exatamente por isso que não entrei em pânico ao receber a Santa Comunhão, porque sabia que com Jesus na Eucaristia, estou seguro. Este é o momento de construir nossa fé em Deus. ”

 

DM: Vossa Excelência acha que é responsável um sacerdote celebrar uma missa particular com alguns fiéis leigos presentes, desde que sejam tomadas as devidas precauções de saúde?

 

É responsável, e também meritório, e seria um autêntico ato pastoral, desde que o sacerdote tome as precauções sanitárias necessárias.

 

DM: Os padres estão em uma posição difícil nessa situação. Alguns bons padres estão sendo criticados por obedecer às diretrizes de seu bispo para suspender as missas públicas (embora continuem a celebrar missas em particular). Outros estão procurando maneiras criativas de ouvir confissões enquanto procuram proteger a saúde das pessoas. Que conselho você daria aos padres para viverem sua vocação nesses tempos?

 

Os padres devem lembrar que eles são, acima de tudo, pastores de almas imortais. Eles devem imitar a Cristo, que disse: “Eu sou o Bom Pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas. Quem é mercenário e não pastor, que não é o proprietário das ovelhas, vê o lobo chegando, abandona as ovelhas e foge; e o lobo as agarra e dispersa. Ele foge porque é mercenário e não se importa com as ovelhas. Eu sou o Bom Pastor. Eu conheço minhas ovelhas, e minhas ovelhas me conhecem. (João 10: 11-14) Se um sacerdote observa de maneira razoável todas as precauções de saúde necessárias e usa de discrição, ele não precisa obedecer às diretrizes de seu bispo ou do governo para suspender a missa para os fiéis. Tais diretrizes são uma lei humana pura; no entanto, a lei suprema da Igreja é a salvação das almas. Os padres em tal situação precisam ser extremamente criativos para prover aos fiéis, mesmo para um pequeno grupo, a celebração da Santa Missa e a recepção dos sacramentos. Tal era o comportamento pastoral de todos os padres confessores e mártires em tempos de perseguição.

 

DM: É legítimo que um padre desafie a autoridade, particularmente a autoridade eclesiástica (por exemplo, se um padre é instruído a não ir visitar os doentes e moribundos)?

 

Se um sacerdote é proibido por uma autoridade eclesiástica de visitar os doentes e moribundos, ele não pode obedecer. Essa proibição é um abuso de poder. Cristo não deu ao bispo o poder de proibir a visita de doentes e moribundos. Um verdadeiro padre fará todo o possível para visitar uma pessoa que está morrendo. Muitos padres o fizeram, mesmo quando isso significava colocar suas vidas em perigo, seja no caso de perseguição  ou de uma epidemia. Temos muitos exemplos desses padres na história da Igreja. São Carlos Borromeu, por exemplo, deu a Santa Comunhão com as próprias mãos na língua de moribundos que estavam infectados pela peste. Em nossos dias, temos o exemplo emocionante e edificante de padres, especialmente da região de Bérgamo, no norte da Itália, que foram infectados e morreram porque cuidavam de pacientes com coronavírus que estavam morrendo. Um padre de 72 anos com coronavírus morreu há alguns dias na Itália, depois de desistir do ventilador, do qual precisava para sobreviver, e permitiu que ele fosse administrado a um paciente mais jovem. Não visitar os doentes e moribundos é o comportamento mais de um mercenário do que de um bom pastor.

 

DM: Vossa Excelência passou seus primeiros anos na Igreja subterrânea soviética. Que análise ou perspectiva gostaria de compartilhar com os fiéis leigos que não podem assistir à missa e, em alguns casos, nem sequer podem passar um tempo diante do Santíssimo Sacramento, porque todas as igrejas em sua diocese foram fechadas?

 

Eu encorajaria os fiéis a fazerem frequentes atos de comunhão espiritual. Eles podem ler e meditar as leituras diárias da Missa e todo o ordinário da Missa. Eles podem enviar seu santo Anjo da Guarda para adorar Jesus Cristo no tabernáculo em seu nome. Eles podem se unir espiritualmente com todos os cristãos que estão na prisão por causa de sua fé, com todos os cristãos que estão doentes e acamados, com todos os cristãos moribundos que são privados dos sacramentos. Deus preencherá este tempo de privação temporal da Santa Missa e do Santíssimo Sacramento com muitas graças.

 

DM: O Vaticano anunciou recentemente que as liturgias da Páscoa serão celebradas sem os fiéis presentes. Mais tarde, especificou que está estudando “formas de implementação e participação que respeitam as medidas de segurança adotadas para impedir a disseminação do coronavírus”. Qual a sua opinião sobre essa decisão?

 

Dada a estrita proibição de reuniões de massa pelas autoridades governamentais italianas, pode-se entender que o Papa não possa celebrar as liturgias da Semana Santa com a presença de um grande número de fiéis. Penso que as liturgias da Semana Santa poderiam ser celebradas pelo Papa com toda a solenidade e sem cortes, por exemplo, na Capela Sistina (como era costume dos papas antes do Concílio Vaticano II), com a participação do clero (cardeais, padres) e um grupo selecionado de fiéis, aos quais sejam aplicadas previamente medidas de proteção higiênicas. Não se pode ver a lógica de proibir acender o fogo (novo), a bênção da água e o batismo na Vigília Pascal, como se essas ações transmitissem um vírus. Um medo quase patológico superou o senso comum e a visão sobrenatural.

 

DM: Excelência, o que o modo como a Igreja está lidando com a epidemia de coronavírus revela sobre o estado atual da Igreja e, particularmente, da hierarquia?

 

Está revelando a perda da visão sobrenatural. Nas últimas décadas, muitos membros da hierarquia da Igreja têm se envolvido predominantemente em assuntos seculares, mundanos e temporais e, por isso, ficaram cegos às realidades sobrenaturais e eternas. Seus olhos foram preenchidos com o pó das ocupações terrenas, como disse São Gregório Magno (ver Regula pastoralis II, 7). A reação deles ao lidar com a epidemia de coronavírus revelou que eles dão mais importância ao corpo mortal do que à alma imortal do homem, esquecendo as palavras de Nosso Senhor: “O que vale ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua alma? ” (Marcos 8:36). Os mesmos bispos que agora tentam proteger (às vezes com medidas desproporcionais) os corpos de seus fiéis da contaminação por um vírus material, permitiram tranquilamente que o vírus venenoso dos ensinamentos e práticas heréticos se espalhasse entre seus rebanhos.

 

DM: O cardeal Vincent Nichols disse recentemente que teremos uma nova fome pela Eucaristia depois que a epidemia de coronavírus terminar. Vossa Excelência concorda?

 

Espero que essas palavras sejam verdadeiras para muitos católicos. É uma experiência humana comum que a privação prolongada de uma realidade importante inflame os corações das pessoas com um desejo por ela. Isso se aplica, é claro, àqueles que realmente acreditam e amam a Eucaristia. Essa experiência também ajuda a refletir mais profundamente sobre o significado e o valor da Santa Eucaristia. Talvez os católicos que estavam tão acostumados com o Santo dos Santos que passaram a considerá-lo algo comum e banal experimentem uma conversão espiritual e compreendam e tratem a Santa Eucaristia a partir de agora como coisa extraordinária e sublime.

 

DM: No domingo, 15 de março, o Papa Francisco foi rezar diante da imagem de (Nossa Senhora) Salus Populo Romani em Santa Maria Maggiore e diante do milagroso Crucifixo instalado na igreja de San Marcelo al Corso. Vossa Excelência acha importante que bispos e cardeais realizem atos semelhantes de oração pública pelo fim do coronavírus?

 

O exemplo do Papa Francisco pode encorajar  muitos bispos a atos semelhantes de testemunho público de fé e oração e a sinais concretos de penitência que implorem a Deus pelo fim da epidemia. Pode-se recomendar que bispos e padres atravessem regularmente suas cidades, vilas e aldeias com o Santíssimo Sacramento no ostensório, acompanhados por um pequeno número de clérigos ou fiéis (um, dois ou três), dependendo dos regulamentos do governo. Tais procissões com o Senhor Eucarístico transmitirão aos fiéis e aos cidadãos o consolo e a alegria de não estarem sozinhos em tempos de tribulação, de que o Senhor esteja verdadeiramente com eles, de que a Igreja é uma mãe que não esqueceu nem abandonou os filhos.  Poderia ser lançada uma corrente mundial de ostensórios carregando o Santíssimo Sacramento pelas ruas deste mundo. Tais mini-procissões eucarísticas, mesmo que sejam realizadas por apenas um bispo ou um sacerdote, implorarão graças de cura e conversão físicas e espirituais.

 

DM: O coronavírus eclodiu na China pouco depois do Sínodo da Amazônia. Alguns meios de comunicação acreditam firmemente que esse é um castigo divino pela presença de Pachamama no Vaticano. Outros supõem que seja um castigo divino pelo acordo Vaticano-China. Vossa Excelência acha que alguma dessas posições é válida?

 

A epidemia de coronavírus, na minha opinião, é sem dúvida uma intervenção divina para castigar e purificar o mundo pecaminoso e também a Igreja. Não devemos esquecer que Nosso Senhor Jesus Cristo considerou as catástrofes físicas como castigos divinos. Lemos, por exemplo: “Naquele tempo, algumas pessoas vieram contar a Jesus sobre alguns galileus, cujo sangue Pilatos misturara com o dos sacrifícios que ofereciam. Jesus respondeu: «Vós achais que esses galileus eram mais pecadores do que os outros galileus porque sofreram tudo isso? Eu vos digo que não; e se vós não vos converterdes, todos perecereis da mesma forma. Ou aqueles dezoito em quem a torre de Siloé caiu e os matou, vós pensais que eles eram mais culpados do que os outros habitantes de Jerusalém? Eu vos digo que não; e se vós não vos converterdes, todos perecereis da mesma maneira ».” (Lucas 13: 1-5)

 

A veneração do ídolo pagão de Pachamama dentro do Vaticano, com a aprovação do Papa, foi certamente um grande pecado de infidelidade ao Primeiro Mandamento do Decálogo, foi uma abominação. Toda tentativa de minimizar esse ato de veneração não pode enfrentar a enxurrada de evidências e razões óbvias. Considero que esses atos de idolatria foram o culminar de uma série de outros atos de infidelidade à salvaguarda do depósito divino da fé por muitos membros de alto escalão da hierarquia da Igreja nas últimas décadas. Não tenho certeza absoluta de que o surto de coronavírus seja uma retribuição divina para os eventos de Pachamama no Vaticano, mas considerar tal possibilidade não seria exagero. Já no começo da Igreja, Cristo repreendeu os bispos (“anjos”) das igrejas de Pérgamo e Tiatira por causa de sua conivência com a idolatria e o adultério. A figura de “Jezabel”, que seduziu a igreja para a idolatria e adultério (ver Ap 2:20), também pode ser entendida como um símbolo do mundo em nossos dias – com quem muitos da hierarquia da Igreja hoje estão flertando.

 

As seguintes palavras de Cristo também permanecem válidas para o nosso tempo: “Aqueles que cometerem adultério com ela lançarei em grande tribulação, a menos que se arrependam de suas obras, e matarei seus filhos. E todas as igrejas saberão que eu sou aquele que examina a mente e o coração, e eu darei a cada um de acordo com suas obras. ” (Ap 2: 22-23) Cristo ameaçou punir e chamou as igrejas à penitência: “Eu tenho algumas coisas contra ti: tu tens alguns que ensinam … que eles podem comer alimentos sacrificados a ídolos e praticar a fornicação. Portanto, arrepende-te. Caso contrário, virei a ti em breve e lutarei contra eles com a espada da minha boca ”(Ap 2: 14-16). Estou convencido de que Cristo repetiria as mesmas palavras ao Papa Francisco e aos outros bispos que permitiram a veneração idólatra de Pachamama e que aprovaram implicitamente relações sexuais fora de um casamento válido, permitindo que os chamados “divorciados e recasados ” vivendo como casados recebessem a Sagrada Comunhão.

 

DM: Vossa Excelência fez referência aos Evangelhos e ao livro do Apocalipse. A maneira como Deus tratou Seu povo escolhido no Antigo Testamento nos dá alguma ideia da situação atual?

 

A epidemia de coronavírus causou uma situação dentro da Igreja que, a meu conhecimento, é única, ou seja, uma proibição quase mundial de todas as missas públicas. Isso é parcialmente análogo à proibição da adoração cristã em quase todo o Império Romano nos três primeiros séculos. A situação atual é sem precedentes, no entanto, porque no nosso caso a proibição do culto público foi emitida pelos bispos católicos, e até mesmo antes dos respectivos mandatos governamentais.

 

De certa forma, a situação atual também pode ser comparada à cessação da adoração sacrificial do Templo de Jerusalém durante o cativeiro babilônico do povo escolhido de Deus. Na Bíblia, o castigo divino era considerado uma graça, como, por exemplo, em: “Bem-aventurado o homem a quem Deus corrige; não rejeites, portanto, a punição do Senhor; porque Ele fere e cura; Ele golpeia, e Suas mãos curarão. ” (Jó 5: 17-18) e “Aqueles a quem amo, repreendo e disciplino, sede zelosos e arrependei-vos” (Ap 3:19). A única reação adequada à tribulação, catástrofes e epidemias e situações semelhantes – que são instrumentos da mão da Divina Providência para despertar as pessoas do sono do pecado e da indiferença aos mandamentos de Deus e à vida eterna – é a penitência e conversão sincera a Deus. Na oração a seguir, o profeta Daniel dá aos fiéis de todos os tempos um exemplo da verdadeira mentalidade que eles devem ter e de como devem se comportar e orar em tempos de tribulação: “Todo Israel transgrediu vossa lei e se afastou, recusando-se a obedecer vossa voz. … ó meu Deus, inclinai vosso ouvido e ouvi. Abri vossos olhos e vede nossas desolações e a cidade que é chamada pelo vosso nome. Pois não apresentamos nossos pedidos diante de vós por causa de nossa justiça, mas por causa de vossa grande misericórdia. Ó Senhor, ouvi; Ó Senhor, perdoai. Ó Senhor, prestai atenção e agi. Não demorai, por vosso próprio bem, ó meu Deus, porque vossa cidade e vosso povo são chamados pelo vosso nome ”(Dan 9: 11,18-19).

 

DM: São Roberto Belarmino escreveu: “[São] sinais relativos à vinda do Anticristo … haverá a maior e a última perseguição, e também o sacrifício público (da Missa) cessará completamente” (Profecia de Daniel, páginas 37-38). Vossa Excelência acha que aquilo a que ele se refere aqui é o que estamos testemunhando agora? É o começo do grande castigo profetizado no livro de Apocalipse?

 

A situação atual fornece motivos razoáveis e ​​suficientes para pensar que estamos no início de um tempo apocalíptico, que inclui castigos divinos. Nosso Senhor se referiu à profecia de Daniel: “Quando vir a abominação da desolação anunciada pelo profeta Daniel, levantada no lugar santo, aquele que lê entenda” (Mt 24:15). O Livro do Apocalipse diz que a Igreja terá que fugir por um tempo para o deserto (ver Ap 12:14). A cessação quase geral do Sacrifício público da Missa poderia ser interpretada como uma fuga para um deserto espiritual. O que é lamentável em nossa situação é o fato de muitos membros da hierarquia da Igreja não verem a situação atual como uma tribulação, como um castigo divino, ou seja, como uma “visita divina” no sentido bíblico. Essas palavras do Senhor também se aplicam a muitos membros do clero no meio da atual epidemia física e espiritual: “Tu não reconheceste o tempo em que foste visitada” (Lucas 19: 44). A situação atual dessa “prova de fogo” (ver  1 Pedro 4:12) deve ser levada a sério pelo Papa e pelos bispos, a fim de levar a uma profunda conversão de toda a Igreja. Se isso não ocorrer, a mensagem da seguinte história de Soren Kierkegaard também será aplicável à nossa situação atual: “Um incêndio eclodiu nos bastidores de um circo. O palhaço saiu para avisar o público; eles pensaram que era uma piada e aplaudiram. Ele repetiu; a aclamação foi ainda maior. Eu acho que é assim que o mundo chegará ao fim: aplausos gerais daqueles que acreditam que é uma piada. “

 

DM: Excelência, qual é o significado mais profundo por trás de tudo isso?

 

A situação da cessação pública da Santa Missa e da Santa Comunhão sacramental é tão única e séria que se pode descobrir por trás de tudo isso um significado mais profundo. Este evento ocorreu quase cinquenta anos após a introdução da Comunhão na mão (em 1969) e da reforma radical do rito da Missa (em 1969/1970) com a introdução de elementos protestantes (orações do ofertório) e seu estilo de celebração horizontal e instrucional (momentos de improvisação, celebração em círculo fechado e em direção ao povo). A práxis da Comunhão na mão durante os últimos cinquenta anos levou a uma profanação não intencional e intencional do Corpo Eucarístico de Cristo em uma escala sem precedentes. Por mais de cinquenta anos, o Corpo de Cristo foi (principalmente de forma involuntária) pisado pelos pés do clero e dos leigos nas igrejas católicas em todo o mundo. O roubo de hóstias consagradas também tem aumentado a um ritmo alarmante. A prática de levar a Sagrada Comunhão diretamente com as próprias mãos à boca se assemelha cada vez mais ao gesto usual de comer. Em muitos católicos, a prática de receber a Comunhão na mão enfraqueceu a fé na Presença Real, na transubstanciação e no caráter divino e sublime da Sagrada Hóstia. Com o tempo, a presença eucarística de Cristo tornou-se inconscientemente para esses fiéis apenas uma espécie de pão ou símbolo sagrado. Agora, o Senhor interveio e privou quase todos os fiéis de assistir à Santa Missa e de receber sacramentalmente a Santa Comunhão.

 

Os inocentes e os culpados estão sofrendo esta tribulação juntos, pois no mistério da Igreja todos estão mutuamente unidos como membros: “Se um membro sofre, todos sofrem com ele” (1 Cor 12:26). A atual cessação da Santa Missa e da Comunhão de maneira pública poderia ser entendida pelo Papa e pelos bispos como uma advertência divina pelos últimos cinquenta anos de profanações e banalizações eucarísticas e, ao mesmo tempo, como um apelo misericordioso para uma autêntica conversão eucarística da Igreja inteira. Que o Espírito Santo toque o coração do Papa e dos bispos e leve-os a emitir normas litúrgicas concretas, a fim de que o culto eucarístico de toda a Igreja seja purificado e orientado novamente para o Senhor.

 

Pode-se sugerir que o Papa, juntamente com cardeais e bispos, realize um ato público de reparação em Roma pelos pecados contra a Santa Eucaristia e pelo pecado dos atos de veneração religiosa às estátuas de Pachamama. Uma vez terminada a atual tribulação, o Papa deve emitir normas litúrgicas concretas, nas quais convida toda a Igreja a se voltar novamente para o Senhor na forma da celebração, ou seja, celebrante e fiéis voltados na mesma direção durante a Oração Eucarística. O Papa também deve proibir a prática da Comunhão na mão, pois a Igreja não pode continuar sem punição por tratar o Santo dos Santos na pequena Hóstia consagrada de uma maneira tão minimalista e displicente.

 

A seguinte oração de Azarias na fornalha ardente, que todo sacerdote diz durante o ritual do ofertório da Missa, pode inspirar o Papa e os bispos a ações concretas de reparação e restauração da glória do sacrifício eucarístico e do Corpo Eucarístico do Senhor: “Entretanto, que a contrição de nosso coração e a humilhação de nosso espírito nos permita achar bom acolhimento junto a vós, Senhor, como se nós nos apresentássemos com um holocausto de carneiros, de touros e milhares de gordos cordeiros! Que assim possa ser hoje o nosso sacrifício em vossa presença! Que possa reconciliar-nos convosco, porque nenhuma confusão existe para aqueles que põem em vós sua confiança. É de todo nosso coração que nós vos seguimos agora, que nós vos reverenciamos, que buscamos vossa face. Não nos confundais; tratai-nos com vossa habitual doçura e com todas as riquezas de vossa misericórdia. Ponde em execução vossos prodígios para nos salvar, Senhor, e cobri vosso nome de glória.”(Dan 3: 39-43, Septuaginta).

Fonte: o fiel católico

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quarta-feira, 20 de maio de 2020

Jesus em primeiro lugar



Atos 5,29 – “Pedro e os apóstolos replicaram: Importa obedecer antes a Deus do que aos homens.”

Gálatas 1,10 – “É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo.”

Gálatas 6,7-9 – “Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá. Quem semeia na carne, da carne colherá a corrupção; quem semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo colheremos, se não relaxarmos.”

Por estas palavras tão verdadeiras, duras e libertadores, podemos claramente compreender que o senhorio de Cristo em nossas vidas, se quisermos um dia viver na glória dos céus, é a única alternativa que temos. Deus nos mostrou, mostrou aos cristãos que Jesus é a nossa melhor opção. Na bíblia lemos que ele intercede por nós junto ao pai (Romanos 8,34).

Como não dar ouvidos a ele? Como ignora-lo. Jesus disse que quem não está com ele está contra ele. Por isso é tão salutar para o corpo e para alma sermos seus imitadores (Efésios 5,1 – 1ª Coríntios 11,1). Não aderirmos à concorrência do mundo que insiste em vender uma opção ao estilo do atalho para a casa da vovozinha. Isso não pode ser bom.

Não é assim, não é o que nós achamos, nem é o que Jesus acha; porque ele não acha nada, ele é sabedoria divina encarnada no seio da Virgem da Maria.

1ª Coríntios 3,18-19 – “Ninguém se engane a si mesmo. Se alguém dentre vós se julga sábio à maneira deste mundo, faça-se louco para tornar-se sábio, porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois (diz a Escritura) ele apanhará os sábios na sua própria astúcia (Jó 5,13).

 

Fonte: Jefferson Roger

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Nós não somos vírus



O atual papa disse que a Igreja deve ser uma Igreja Missionária, de saída, que vai pelo mundo a peregrinar e levar a boa nova do evangelho. E o povo aplaude e cita sua fala em prol dessa mensagem, exaltando o sumo pontífice e aplaudindo-o. Muitos esquecem, porém, que essa fala não é novidade nenhuma, foi o fundador da Igreja – Mateus 16,18 – que pronunciou essa sentença. Jesus mandou sair em missão os apóstolos e depois, antes de sua ida para a glória do Pai, oficialmente deixou esse mandato.

Mateus 28,19-20 – “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.”

Bom, de certa forma o que o papa fez e faz (esperemos) é ecoar o que Jesus nos mandou e ainda manda fazer, já que disse que está conosco até o fim do mundo. Ele quer que a boa nova se espalhe, alcance todos os confins, torne-se global. E por falarmos em global, vivemos a globalização de um novo ataque viral: a pandemia do coronavirus.

Uma pandemia que desafia toda a normalidade em que vivíamos. Agora, em tempos em que as pessoas estão mais acirradamente procurando a Deus em sua “casa de oração” (a igreja), os dirigentes dessa igreja, membros do corpo de Cristo que agem como se fossem a cabeça deste corpo, estão mandando, não a igreja sair em missão, mas os fiéis a saírem para longe dela.

Nada de entrar na igreja, Jesus foi aprisionado no Santíssimo, quem quer visitá-lo que se contente com os meios de comunicação ou procure aquelas igrejas em suas cidades em que os sacerdotes, verdadeiros servos de Cristo ao seu serviço, estão mantendo-as abertas para orações e visitas a Jesus Cristo. Ao contrário dos padres que transformaram Jesus num bibelô, num bichinho de estimação (Jesus é só meu, não abro a igreja, estou usando ela para meus interesses), estes presbíteros comprometidos com a salvação das almas, pessoas muitas vezes anônimas na mídia e nas redes sociais, são as verdadeiras pérolas do deserto que vemos no evangelho. Assim é que deve ser, temos que diminuir e dar a Jesus o primeiro lugar.

 

Fonte: Jefferson Roger

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Não deixe o que é importante de lado



Mateus 23,23 – “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia, a fidelidade. Eis o que era preciso praticar em primeiro lugar, sem contudo deixar o restante.”

Como vemos Jesus nos recorda nessa passagem que as coisas mais importantes não podem ser deixadas de lado ou comutadas, como exemplifica o Cristo quando se refere a atitude dos hipócritas. E quantos assim não existem hoje em dia? Que deixam o que é importante de lado, ou o substituem ou o fazem mal feito?

Vamos aos exemplos, são sempre muito bem-vindos. Todo mundo possivelmente já ouviu falar na lavagem de aparência e na lavagem completa. A primeira joga uma água no carro por fora, ensaboa, enxagua e às vezes se enxuga. A segunda vai além, faz tudo isso, mas ainda lava por dentro, aspira o interior do veículo, utiliza diversos produtos específicos para cada área a ser limpa. Se paga mais caro pela segunda limpeza, nada mais justo, ela dá mais trabalho.

Por isso às vezes as pessoas deixam o que é importante de lado, porque dá mais trabalho. Exige comprometimento. Nossas almas não serão salvas sem sacrifício de nossa parte. O sofrimento de Cristo aconteceu para pagar a dívida impagável pela nossa condição miserável. Nosso sofrimento acontece por algumas razões, mas todas diferentes da morte da cruz. São outros porquês. Quando compreendemos isso, paramos de padecer e espernear em vão.

Quando queremos ir para o céu e então decidimos seguir Jesus; ele que quer nos salvar nos concede a cruz. Marca registrada do cristão. Lucas 9,23  - “Em seguida, [Jesus] dirigiu-se a TODOS: Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me.”

Portanto, cabe a todos. Ninguém está excluído e isso se aplica aos sacerdotes, pastores das ovelhas do Senhor, que receberam o mandato de Jesus Cristo para apascenta-las. Não gritar com elas, não ignora-las, não deixa-las de lado, não agir com desprezo, não desvia-las com ensinamentos que fogem ao que Deus nos deixou em sua santa palavra. Pois bem, tempos difíceis, todavia, o consolo vem do céu: Jesus disse para não perturbarmos nosso coração e sermos perseverantes até o fim.

Ovelhas não chafurdam, porcos chafurdam. Quem se acoa por medo dos dirigentes do clero, maus pastores, pastores modernistas e toda essa caterva de sacerdotes maculados pelo mundo, recorde-se que vivemos no tempo da igreja, o tempo da graça, o tempo da conversão, de voltar-se para Deus e seguir de mãos dadas com ele. Tem que ser por Cristo, com Cristo e em Cristo.

 

Fonte: Jefferson Roger

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terça-feira, 19 de maio de 2020

O que é essencial?



Qualquer pessoa pode fazer uma lista do que julga ser essencial para viver, tanto na esfera material quanto na esfera espiritual. As pessoas podem com muita propriedade apontar as necessidades que não podem ficar de lado. Saúde, alimentação, vestimenta são sem dúvida descritas como primordiais.

Como comprovamos na prática ao longo de nossas vidas vamos elencando itens, remanejando alguns, excluindo outros e acrescentando mais uns. Até aí nada de mais, até parece algo natural, sinal de adaptação. O problema começa a surgir quando decidem por nós, ou nos convencem de que aquilo que era essencial, agora não é mais. O relativismo e o modernismo transformam e diminuem valores.

Você recebeu uma doutrina moral cristã, tradicional, que passou de pai para filho e agora uma teologia de falsos profetas, já denunciada em tempos bíblicos procura colocar confusão em seu coração. É um perigo porque as coisas podem sofrer um efeito cascata. O sujeito começa mudando valores, vai perdendo conceitos, deixando práticas de lado, relativizando artigos e dogmas de fé e termina numa religião de supermercado, refém de doutrinas maculadas, não mais autênticas, “outros” evangelhos e assim por diante.

Fiquemos firmes na fé, façamos aquilo que Jesus Cristo disse em Lucas 9,23 – “Em seguida, [Jesus] dirigiu-se a todos: Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me.”

O bem mais precioso que temos é Deus, se hoje ele está encarcerado em algumas igrejas, que transformaram o Santíssimo em prisão, unamos, como diz São Paulo, nossos sofrimentos aos de Cristo. Ele vê os corações e sabe a dor de cada um. Deus não desampara um filho de tantas lágrimas. Sigamos amando o Senhor, nossa alegria e nosso sustento. Enquanto fecham as igrejas nossos corações são incapazes de serem lacrados; podem estar feridos por conta do momento em que vivemos, mas Jesus prometeu estar conosco todos os dias até o fim dos tempos.

Deus, essa sim é uma realidade essencial para nós. As igrejas de tijolos estão fechadas, mas Jesus disse que ele e o pai querem fazer morada em nossos corações. São Paulo vai nos dizer em suas cartas que nada nos separará do amor de Cristo. Nem os dirigentes do clero que proibiram o que proibiram.

 

Fonte: Jefferson Roger

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domingo, 17 de maio de 2020

Padres que desobedecem mandamentos



Amar a Deus sobre todas as coisas significa, como diz João Batista, diminuirmos para que o Cristo apareça. É o pleno exercício da humildade. Um padre tem que ficar nos bastidores, é o ministro de Cristo, o que importa é Jesus. Louvável são os padres que não se exaltam, que não transformam presbitérios em palcos, paróquias em arenas de shows e a residência paroquial em camarim.

Não tomar o seu santo nome em vão. Jesus disse que nem todo aquele que disser senhor, senhor, senhor entrará no Reino dos Céus. Deus não é surdo e nos evangelhos aprendemos que não precisamos fazer como os fariseus, que por insistente repetição de palavras querem ser ouvidos. Guardar domingos e dias santos de preceito. É o recolhimento espiritual e de comunhão com Deus, que exige um comportamento adequado à natureza desse encontro. É um dia a se reconhecer que ele deve estar no centro de nossas vidas para que em nós o Cristo apareça para as pessoas, e não um personagem midiático que conforta o ego e a vaidade pela sua plateia, tão necessária para suas encenações.

Honrar pai e mãe vai muito além de nossos pais nutrícios, temos Deus por Pai e Maria por mãe e não é possível dizer que se ama os dois e os honra quando se pratica um comportamento que vai na direção oposta do que eles nos ensinam. Não matar é mais que matar. É possível minar as forças das pessoas infringindo flagelos de natureza racional, psíquica, intelectual e sentimental. Pessoas assim agridem a fé de muitos, aquela fé da tradição, de pai para filho, de gerações, por conta dos modernismos.

A castidade significa ser fiel a um só. Cônjuges são fieis entre si e a Deus. Padres são fieis a Deus. Se Deus não está em primeiro lugar a vã gloria entra em cena, os interesses pessoais egoístas afloram, tomam conta de tudo e Deus perde a primazia. O que esperar de um sacerdote que age assim? Não roubar; aquilo que as famílias cristãs ensinam em casa, uma vida voltada para Deus, sempre unidas no amor, em comunhão com ele através da oração. De repente chegam para participarem da missa e são separadas pelos padres que não gostam de barulhos dentro das igrejas. Só o barulho de suas encenações e sua vós é o que importa. Pais são separados de filhos por esses tiranetes ou seus comandados ao mesmo tempo que o Papa Francisco faz catequese sobre as famílias com seus filhos na missa e Nossa Senhora em suas aparições exorta os pais a levarem sempre as crianças na missa.

Quem prega uma coisa e faz outra, como os fariseus hipócritas, condenados por Jesus, levanta falso testemunho, confunde as pessoas sobre o que realmente é certo, semeiam joio no meu do trigo e por isso, terá que prestar constas sobre cada proceder no dia do juízo. Não desejar a mulher do próximo e nem as coisas alheias. Existem padres que vivem socialmente com mais regalias materiais do que muito filho de Deus. Por que as ostentações? Exemplo totalmente contrário ao de Jesus. Muitas vezes desejar a mulher do próximo não consiste apenas no desejo sexual; interesses egoístas ou convenientes fazem a pessoa agir com discriminação. Padre possuem equipes, assessores, um verdadeiro “bando” de “bajuladores” e infelizmente, outros tantos que por medo e outras razões negativas, acompanham essas infrações aos mandamentos. Graças a Deus não é unânime, muitas pessoas não se bandeiam para longe de Jesus, são fiéis aos mandamentos dados por Deus. Conhece, caro leitor, ou convive com algum padre assim, pois é, eu sim.

 

Fonte: Jefferson Roger

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Para mim ele não fez nada



Ezequiel 3,19-21 – “Contudo, [o pecador] se depois de advertido por ti, não se corrigir da malícia e perversidade, ele perecerá por causa de seu pecado, enquanto tu hás de salvar a tua vida. E, quando um justo abandonar a sua justiça para praticar o mal, e eu permitir diante dele algum tropeço, ele perecerá. Se não o advertires, ele morrerá por causa do seu delito, sem que sejam tomadas em conta as boas obras que anteriormente praticou, e é a ti que pedirei conta do seu sangue. Ao contrário, se advertires ao justo que se abstenha do pecado, e ele não pecar, então ele viverá, graças à tua advertência, e tu, assim, terás salvo a tua vida.”

Como estamos a perceber, os próprios profetas, a mando de Deus, apontavam o que era errado e mostravam o que era certo. Não se trata de julgar pessoas e sim atitudes. Deus nos ensina que também podemos pecar por omissão e deixa claro que seremos cobrados disso. A omissão tem raízes em muitos lugares. Podemos nos omitir porque é cômodo, porque é conveniente, porque é lucrativo, vantajoso, porque somos acoados, porque somos ameaçados, porque é do nosso interesse ou porque temos MEDO.

A lista poderia seguir em frente, não vem ao caso; Deus, que vê os corações conhece o motivo da omissão de cada um e é à ele que iremos prestar constas no dia do juízo, perante o justo juiz, nosso Redentor e Salvador Jesus Cristo (Apocalipse 22,12)

A omissão, dependendo do grau que coloca a pessoa na situação, promove a oportunidade do sujeito agir ou não conforme Pilatos. Lembram-se dele? Lavou as mãos, mas só aos olhos do povo, aos olhos de Deus...

É como diz certo dito popular: é na dificuldade que se reconhecem os amigos. Serve como analogia pois, se tudo “aparentemente” está bem, tudo é festa, mas, se algo sai dos trilhos, transformando as realidades cômodas e pacatas, verdadeiras rotinas, chega o tempo das provações mais sérias, o tempo em que a oportunidade de mostrar o amor a Deus e a fé no Deus da vida acontece e para isso é preciso não ceder aos medos.

Jesus disse no sinédrio que pregou abertamente, ou seja, disse que levou a verdade, a propagou e ensinou sem medo. Ora, é a verdade! Por que deveria meter medo defende-la? Porque o mal, organizado que está, ameaça a rotina das pessoas. Para defender a verdade em certos momentos é preciso deixar o conforto de nossas vidas e seguir a Jesus – Lucas 9,23.

 

Fonte: Jefferson Roger

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sexta-feira, 15 de maio de 2020

A realidade do esforço e do interesse



Para aquilo que realmente é de interesse de uma pessoa, ela move “montanhas”, se empenha, se dedica, age com grande esmero, pois, quer realiza-lo em prol dos motivos que o levaram a isso. Mais salutar ainda, sobretudo em questões espirituais, é agir dessa maneira do interesse de outras pessoas.

A questão é bíblica, lemos em Filipenses 2,4 – “Tenha em vista o interesse dos outros”. O recado dado dos céus é muito simples: o egoísmo não abre as portas do paraíso. Vamos a um exemplo bem simples? Um exemplo atual, como os que estão acontecendo em tempos de pandemia como o que estamos passando agora:

As aglomerações públicas estão proibidas, essa é uma medida sanitária para ajudar na prevenção e combate contra o coronavirus. OK, tudo bem... No entanto até isso, as aglomerações podem ser relativizadas por causa dos interesses. É de interesse que as pessoas continuem comprando seus alimentos, não morram de fome; não importa que para isso elas enfrentem as aglomerações dos mercados. Já as igrejas estão proibidas de exercerem as celebrações da santa missa e o motivo é o mesmo: as aglomerações. OK, tudo bem de novo... Mas por que a igreja tem que ficar fechada durante o dia impedindo os fieis de entrarem para se encontrar com Jesus no Santíssimo Sacramento? Ficarem por uns instantes conversando com Deus? Afinal, “a casa de meu pai é um local de oração” – nos disse Jesus Cristo.



A resposta é simples: a igreja não tem que ficar fechada para essa finalidade, pois Jesus Cristo em sua igreja não está encarcerado, o Santíssimo não é sua prisão! Os párocos em seus próprios interesses “lacraram” a igreja sob pretexto de exercerem nela suas atividades ou evitarem possíveis contaminações. Devem estar imaginando que aquelas pessoas que foram no mercado podem estar querendo irem na igreja para rezar... Mas a igreja poderia ficar aberta durante o expediente paroquial... Estranho isso... Graças a Deus algumas paróquias permanecem com suas igrejas abertas durante o expediente paroquial, pois pensam os padres: “quem sou eu para impedir um filho de Deus de conversar com o Pai Eterno?” Maravilha!

O mesmo vale para as confissões. Saibam que elas ainda acontecem em algumas partes do mundo, assim como as comunhões. Com a nova realidade adaptações são necessárias, voltamos ao ponto inicial de se fazer esforço para que as coisas aconteçam. O bom disso tudo é que em tempos assim Deus vai acompanhando o agir de cada um, as obras em prol do Reino de Deus e de seus filhos.

 

Fonte: Jefferson Roger

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A beleza do mundo



Eclesiástico 6,27-31 – “Vem a ela com todo o teu coração. Guarda seus caminhos com todas as tuas forças. Segue-lhe os passos e ela se dará a conhecer; quando a tiveres abraçado, não a deixes. Pois acharás finalmente nela o teu repouso. E ela transformar-se-á para ti em um motivo de alegria. Seus grilhões ser-te-ão uma proteção, um firme apoio; suas correntes te serão um adorno glorioso; pois nela (na sabedoria) há uma beleza que dá vida, e seus liames são ligaduras que curam.”

Eis aí uma grande beleza, como vimos no livro do Eclesiástico; o que nos leva a aprender que o belo existe no que não é aparente aos olhos. Pois a beleza externa, essa pode ser manipulada pelo maligno, como atesta o mesmo livro, vejamos:

Eclesiástico 9,5-11 – “Não detenhas o olhar sobre uma jovem, para que a sua beleza não venha a causar tua ruína. Nunca te entregues às prostitutas, para que não te percas com os teus haveres. Não lances os olhos daqui e dali pelas ruas da cidade, não vagueies pelos caminhos. Desvia os olhos da mulher elegante, não fites com insistência uma beleza desconhecida. Muitos pereceram por causa da beleza feminina, e por causa dela inflama-se o fogo do desejo. Toda mulher que se entrega à devassidão é como o esterco que se pisa na estrada. Muitos, por haveres admirado uma beleza desconhecida, foram condenados, pois a conversa dela queima como fogo.”

Todavia, o belo externo, contém também as graças divinas, olhemos:

Eclesiástico 26, 19-22 – “A mulher santa e honesta é uma graça inestimável; não há peso para pesar o valor de uma alma casta. Assim como o sol que se levanta nas alturas de Deus, assim é a beleza de uma mulher honrada, ornamento de sua casa. Como a lâmpada que brilha no candelabro sagrado, assim é a beleza do rosto na idade madura.”

Então devemos buscar a assistência do Espírito Santo e seus dons para compreendermos as belezas do mundo e nos relacionarmos adequadamente com todas elas. Isso é trabalhoso, o inimigo quer a confusão, dificulta nossa caminhada, mas lembremos: “é suma alegria, meus irmãos, quando passais por diversas provações, sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência. Feliz o homem que suporta a tentação. Porque, depois de sofrer a provação, receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam.”

 

Fonte: Jefferson Roger

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quarta-feira, 13 de maio de 2020

O caminho esconde suas pedras



Eclesiástico 21,11 – “O caminho dos pecadores é calçado de pedras unidas, mas ele conduz à região dos mortos, às trevas e aos suplícios.”

Eclesiástico 27,1-3 – “Quem procura enriquecer, afasta os olhos (de Deus). Como se enterra um pau entre as junturas das pedras, assim penetra o pecado entre a venda e a compra. O pecado será esmagado com o pecador.”

Eclesiástico 32,25 – “Não te embrenhes num caminho de perdição e não tropeçarás nas pedras. Não te metas num caminho escabroso, para não pores diante de ti uma pedra de tropeço.”

Tiago 5,19-20 – “Meus irmãos, se alguém fizer voltar ao bom caminho algum de vós que se afastou para longe da verdade, saiba: aquele que fizer um pecador retroceder do seu erro, salvará sua alma da morte e fará desaparecer uma multidão de pecados.”

São Paulo vai dizer em suas cartas, “quem está de pé cuide para que não caia”. Cuide para não tropeçar na caminhada rumo ao céu. Sabemos que isso é muito difícil e consiste na batalha diária de cada um, que irá até a morte. E fala sério hein! O que mais existe nessa vida é pedra para desviar, para pular, para contornar, para chutar para bem longe, para empurrar da frente de nosso caminho e a lista segue adiante. Pior ainda são as pedras ocultas, disfarçadas. Aquelas que o diabo colocou por cima alguns ramos bem folhados para escondê-las. É como os caçadores que na floresta camuflam as armadilhas para que a caça seja capturada. Ora bolas, armadilhas são assim, não ficam expostas, do contrário não teriam serventia.

Assim faz o demônio, não pode jogar abertamente, suas “pedras” (tentações e ciladas) precisam ficar ocultas, disfarçadas, os sentidos e a razão não podem perceber o que está a sua frente.

Não é à toa que Jesus manda vigiarmos e orarmos sem cessar e que São Pedro nos recorda que devemos estar sempre sóbrios. Com toda essa doutrina e amparo do céu que recebemos chega a ser uma tolice cair com tanta facilidade. Uma parte da coisa é culpa nossa, pois decidimos dar atenção ao diabo, assim como Eva fez com a serpente. Com o mal não se dialoga já dizia o Padre Gabriele Amorth, se combate.

 

Fonte: Jefferson Roger
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As minúcias de Fátima



Um olhar mais atento para as coisas espirituais de nossa realidade sempre irá mostrar que muita coisa está relacionada e, conhecendo aqui, pode se reconhecer o ali e o acolá. Vamos dar uma passadinha pelas ligações e mensagens de Nossa Senhora de Fátima e nos encantarmos com o cuidado materno que ela tem por seus amados.

No dia 13 de outubro de 1917, dia da última aparição, segundo a Irmã Lucia de Fátima, Nossa Senhora portava em sua mão direita o escapulário marrom. Segundo a religiosa, a Virgem de Fátima não pronunciou explicitamente um pedido ao uso do escapulário, porém, nessa última aparição estava vestida como Nossa Senhora do Carmo. Para relembrarmos, este sacramental da igreja, entregue por Maria a São Simão Stock, tem sua origem no hábito que os monges carmelitas usavam no século XIII e XIV no monte Carmelo em Israel. Uma peça marrom como uma espécie de manta que caía sobre os ombros e se estendia pelo peito e pelas costas. O escapulário como conhecemos é uma espécie de miniatura da veste grande dos monges. Dois paninhos de cor marrom unidos por cordões.

Os monges inspiraram a ideia desse manto à vestimenta usada pelo profeta Elias do Antigo Testamento. Em passagem bíblica o vemos desafiar os cananeus que adoravam o deus Baal. Qual deus queimaria com fogo a oferenda colocada a frente de cerca de 450 pessoas, sacerdotes de Baal. Invocaram a Baal e “nada” (só podia), claro que quando Elias invocou o nosso Deus todo poderoso um fogo vindo do céu queimou a oferenda. Esse episódio aconteceu aonde? Adivinharam: no monte Carmelo.

Ademais, podemos ainda acrescentar que, no dia 16 de julho, dia de Nossa Senhora do Carmo, também foi o dia em que a Virgem Maria apareceu pela última vez a Santa Bernadete.

Para encerrar, uma última nota. Como se sabe o culto a Baal exigia a idolatria, orgias com prostitutas nos templos e sacrifícios de crianças como forma de oferenda. Notaram a semelhança com os falsos profetas da modernidade? Assim como Elias combateu os profetas de Baal, hoje em dia combatemos de igual maneira as mesmas coisas. A idolatria pelo poder, dinheiro, materialismo e prazeres. A sexualidade desregrada e apartada de Deus e os sacrifícios de crianças que agora estão sendo legitimados pelo mundo com o nome de aborto. Não parece que Baal e seu culto estão bem vivos na cultura ocidental? Pois é...

Portanto, vamos nos unir aos corações santíssimos de Jesus e de Maria e suplicar a intercessão da Virgem de Fátima, para que ela nos conduza ao seu filho, nos cubra com seu manto e nos ajude a configurarmos o nosso agir de modo que seja agradável a Deus.

 

Fonte: Jefferson Roger

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terça-feira, 12 de maio de 2020

Recordando polêmicas



É sempre bom recordarmos alguns fatos que envolvem a doutrina e a fé (este há cerca de seis anos). Há tempos atrás o padre Fabio de Melo em algumas entrevistas causou polêmicas com pronunciamentos que causaram muita indignação aos católicos ao ponto de emitirem abaixo assinado para que ele fosse retirado do programa televisivo da Canção Nova.

Sobre essa polêmica, que pode ser averiguada em vários sites de notícias pela internet, transcrevo aqui trecho de depoimento feito pelo Sacerdote Marcelo Tenório (foto) a respeito do apontado padre:

“Caríssimos, Salve Maria:

É lamentável escutar o que o Padre Fabio de Melo diz sobre a devoção a Nossa Senhora. Dias atrás ele, em programas que jamais deveria participar defendeu heresias, quando afirmou que “Cristo queria o Reino de Deus e nós só conseguimos lhe dar a igreja”. Não vou entrar aqui em suas colocações péssimas sobre lei divina positiva e lei civil e questões de moralidade cristã. É verdade que depois da polêmica ele veio, em seu blog, se retratar; uma retratação “não-sei-que, mas, porém, todavia”, como é próprio dos modernistas. Agora ele investe contra Nossa Senhora e o culto mariano. Esse padre, apesar de esboçar seus títulos em sua “retratação-mas, mas”, parece desconhecer a doutrina da igreja quanto à devoção mariana, ou o que os santos escreveram, sobretudo São Luiz Maria Grignion de Monfort em sua grande obra “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem” e “Glórias de Maria”, de Santo Afonso Maria de Ligório.”

Com este apontamento do sacerdote Marcelo Tenório, os católicos podem se tranquilizar, pois quem tem Deus por Pai, tem Maria Santíssima por Mãe, a Theotokos. Juntamente com a igreja olhamos para Maria que nos conduz ao Cristo. São Luiz Maria nos diz em seu livro que se uma devoção não conduzir a Jesus, deve ser rejeitada porque é diabólica. Não é o caso da autêntica devoção mariana. Ninguém irá amar menos Jesus amando muito sua mãe.

 

Fonte: Jefferson Roger


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A obrigação e o dever dos bispos



Segundo o documento Christus Dominus:

 “Vigiem que a instrução catequética, que se orienta a fazer com que a fé, ilustrada pela doutrina, se torne viva, explícita e operosa nos homens, seja cuidadosamente ministrada quer às crianças e aos adolescentes, quer aos jovens, quer até aos adultos: procurem que esta instrução seja dada segundo a ordem e o método que mais convêm não só à matéria de que se trata mas também à índole, capacidade, idade e condições de vida dos ouvintes, e que se baseie na Sagrada Escritura, na Tradição, na Liturgia, no magistério e na vida da Igreja.

Como santificadores, procurem os Bispos promover a santidade dos seus clérigos, dos religiosos e dos leigos, segundo a vocação de cada um, lembrando-se da obrigação que têm de dar exemplo de santidade pela caridade, humildade e simplicidade de vida. Santifiquem de tal modo as igrejas que lhes estão confiadas, que nelas brilhe plenamente o modo de sentir de toda a Igreja de Cristo. Por isso, promovam o mais possível as vocações sacerdotais e religiosas, e de modo particular as missionárias.

 No exercício do seu múnus de pais e pastores, comportem-se os Bispos no meio dos seus como quem serve, como bons pastores que conhecem as suas ovelhas e por elas são conhecidos como verdadeiros pais que se distinguem pelo espírito de amor e de solicitude para com todos, de modo que todos se submetam fàcilmente à sua autoridade recebida de Deus. Reunam à sua volta a família inteira da sua grei e formem-na de tal modo que todos, conscientes dos seus deveres, vivam e operem em comunhão de caridade.

Abracem sempre com especial caridade os sacerdotes, que compartilham das suas funções e solicitude, e tão zelosamente satisfazem esses deveres com o trabalho de cada dia, considerando-os como filhos e amigos, e, portanto, mostrando-se prontos a ouvi-los e tratando-os com confiança, procurem dar nova vida a toda a atividade pastoral da diocese inteira.

Cabe aos bispos, portanto, suprimida a distinção entre párocos amovíveis e inamovíveis, reveja-se e simplifique-se o modo de proceder na transferência e remoção dos párocos, para que o Bispo, observando a equidade natural e canônica, POSSA PROVER MELHOR ÀS EXIGÊNCIAS DO BEM DAS ALMAS.” Espera-se como vemos que ouça o seu povo para que nessa distinção possa promover as adequações necessárias dos pastores que precisam de renovação espiritual, auxílio pastoral e reencaixe às suas realidades enquanto presbíteros trabalhando pelo Reino de Deus. Se o ditado diz que a vós do povo é a voz de Deus, que ele esteja aberto ao contato e apelos das comunidades que estão passando por experiências disformes em suas paróquias. Assim pede e manda Deus, assim confirma o magistério da igreja.

 

Fonte: Jefferson Roger

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Instrução Postquam Apostoli - sobre o empenho da evangelização



Mateus 18,14 – E disse Jesus – “Assim é a vontade de vosso Pai celeste, que não se perca um só destes pequeninos.” João 6,39-40 – “Ora, esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não deixe perecer nenhum daqueles que me deu, mas que os ressuscite no último dia. Esta é a vontade de meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e nele crê, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.”

E como sabemos, a igreja leva a frente o mandato do Cristo. Em seu documento INSTRUÇÃO POSTQUAM APOSTOLI onde nos coloca as seguintes diretivas:

"Depois de aos Apóstolos ter sido confiada por Cristo Senhor, antes da ascensão ao Céu, a missão de serem testemunhas "até aos confins do mundo" (At 1, 8), todas as suas fadigas e solicitudes não tiveram outra finalidade que não fosse a fiel execução do mandato de Cristo: "Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda a criatura" (Mc 16, 15). A Igreja, como atesta a história, no decurso dos séculos nunca cessou de empenhar-se com fidelidade e entusiasmo na atuação prática deste mandato.

O meio como a Igreja de Cristo deve cumprir o mandato de Cristo é a evangelização, a exemplo do seu Fundador, que foi o primeiro Evangelizador. Ela, de fato, considerou sempre seu encargo específico e especial a evangelização. Mesmo só para este encargo existe, como vieram a declarar os Bispos no Sínodo de 1977: "Queremos novamente confirmar que o mandato de evangelizar todos os homens constitui a missão essencial da Igreja".

Daí se segue que nenhum batizado e crismado na Igreja pode eximir-se a tal dever, como advertiu o Concílio Vaticano II: "Posto que a Igreja toda é missionária e sendo a obra da evangelização dever fundamental do Povo de Deus, o Sagrado Concílio convida todos a uma profunda renovação interior, para que, plenamente conscientes da responsabilidade pessoal na difusão do Evangelho, assumam a sua parte na obra missionária".

E o documento conclui dizendo: “Portanto, como sabemos que, através de todo o curso da história da Igreja, o agente principal da evangelização é o Espírito Santo que opera quer movendo os cristãos a fazerem progredir o reino de Deus, quer abrindo os corações dos homens à palavra divina, assim também devemos crer que sob a direção do mesmo Espírito está colocado o futuro da Igreja. Entretanto, dever de nós todos é pedir-Lhe, com insistência e deixarmo-nos confiadamente guiar por Ele, empregando-nos com todas as nossas forças para que entre os fiéis permaneça viva a convicção da natureza missionária da Igreja e cresça cada vez mais a consciência da responsabilidade que todos os cristãos, e sobretudo os pastores de almas, têm para com a Igreja universal.

Tal esforço procuremos realizá-lo e vivificá-lo guiados e animados sempre pela esperança cristã "que não engana" (Rom 5, 5), porque fundada nas palavras de Cristo, que ao deixar os seus discípulos entre as insídias e as forças hostis deste mundo, prometeu: "Eu estarei sempre convosco, até o fim do mundo" (Mt 28, 20), "Tende confiança, Eu venci o mundo" (Jo 16, 33).

 

Fonte: site do Vaticano

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