terça-feira, 31 de janeiro de 2023

João Bosco e o Inferno


Embora favorecido com visitas da Santíssima Mãe e sonhos e visões incríveis, ele sempre permaneceu humilde e testemunhando pessoalmente o efeito em sua vida por Nossa Santíssima Mãe: "Eu tenho sido um instrumento nas mãos de Maria. Ela fez tudo. Se eu tivesse sido um instrumento mais digno, eu teria realizado muito mais."

A própria Senhora apareceu em alguns dos sonhos de São João Bosco. Em um sonho, ela apareceu estendendo seu manto para os meninos da oratória correrem, sob a cobertura de uma besta demoníaca. Assim que os meninos entraram em sua proteção, a besta na visão não podia mais prejudicá-los. Meu querido amigo, quais são as "bestas" em sua vida? Você tem maus hábitos, vícios, problemas ou demônios?

Ou talvez você tenha um coração partido sobre os múltiplos escândalos na Igreja de hoje?

Corra para a intercessão de Nossa Senhora e deixe-a ajudá-lo! Que ela abra de par em par o seu manto de proteção; em Fátima ofereceu o seu Imaculado Coração como "lugar de refúgio e o caminho que vos conduzirá a Deus."

Embora ela tenha dito isso à jovem Lúcia dos Santos, sabemos que ela dirigiu este convite a todos, haja vista o pedido de se filho na cruz. São João Bosco nunca se esquivou da verdade inconveniente de que o INFERNO É REAL e muitas almas vão para lá. Além de se refugiar no manto de nossa amorosa Mãe Maria, devemos também estar sempre vigilantes para evitar as armadilhas de seu adversário e nosso adversário, o diabo.

Este era muitas vezes o tema central nos discursos de São João Bosco com seus meninos e a causa de sua reabilitação e devoção. E por que ele compartilharia as REALIDADES do inferno com esses jovens e impressionando-os? Talvez exatamente pela mesma razão que Nossa Senhora escolheu revelar uma visão do Inferno aos três jovens pastorinhos em Fátima em 1917...

O Inferno é real... e deve ser evitado a todo o custo, e é exatamente isso que significa alterar a nossa vida! São João Bosco foi um sacerdote que transcendeu as fronteiras do invisível de uma maneira mais visível do que a maioria dos homens, e suas maravilhas abalaram o mundo. Simplificando, quem não gostaria de aprender e imitar esse grande herói católico?

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Recordações doutrinárias sobre o inferno


De forma bem didática e esclarecedora, lemos no catecismo o seguinte esclarecimento sobre a doutrina bíblia do inferno: “morrer em pecado mortal se ter-se arrependido dele e sem acolher o amor misericordioso de Deus significa ficar separado do todo poderoso para sempre, por nossa própria opção livre. E é este estado de autoexclusão definitiva da comunhão com Deus e com os bem-aventurados que se designa com a palavra ‘inferno’.

Jesus fala muitas vezes da ‘geena’, do fogo que não se apaga, reservado aos que recusam até o fim da sua vida crer e converter-se, e no qual se pode perder ao mesmo tempo a alma e o corpo. Jesus anuncia em termos graves que ‘enviará’ seus anjos e eles erradicarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniquidade, e os lançarão na fornalha ardente, e que pronunciará a condenação: ‘afastai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno!’.

O ensinamento da igreja afirma a existência e a eternidade do inferno. As almas dos que morrem em estado de pecado mortal descem imediatamente após a morte aos infernos, onde sofrem as penas do inferno, o fogo eterno. As afirmações das sagradas escrituras a cerca do inferno são um chamado à responsabilidade com a qual o homem deve usar sua liberdade em vista de seu destino eterno. Constituem também um apelo à conversão: ‘entrai pela porta estreita, porque largo e espaçoso é o caminho que conduz à perdição. E muitos são os que entram por ele. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho que conduz à vida. E poucos são os que o encontram’.

Como desconhecemos o dia e a hora, conforme advertência do Senhor, vigiemos constantemente para que, terminado o único curso de nossa vida terrestre, possamos entrar com ele para as bodas e mereçamos ser contados entre os benditos, e não sejamos, como servos maus e preguiçosos, obrigados a ir para o fogo eterno, para as trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes. Deus não predestina ninguém para o inferno, para isso é preciso uma aversão voluntária a Deus (um pecado mortal) e persistir nela até o fim”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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O Papa e suas polêmicas


Faz dez anos que Francisco assumiu o pontificado católico; desde então, todos os verdadeiros católicos tradicionais espalhados pelo mundo inteiro têm se deparado com muitas inconstâncias doutrinais e comportamentos dúbios desta pessoa que, aos olhos de todos, sempre pretendeu “estar à frente da igreja católica” com uma política que visa primordialmente agradar ao mundo. Não fora assim, grandes nomes eclesiásticos, verdadeiros servos de Cristo, não teriam se erguido contra ele publicamente.

Mal começou o ano e o Papa decidiu que devia dar explicações sobre algumas afirmações que recentemente deu quando disse em entrevista para a agência de notícias – em 24 de janeiro – Associated Press, que “ser homossexual não é crime, mas pecado”. Pois bem, eis aí outra frase dúbia e polêmica que requiriu de Francisco explicações mais claras, pois, enquanto para alguns o dito foi motivo de aplauso, para outros, foi motivo de contestação. Sendo assim, disse então em explicação que “quando eu disse que é pecado, estava simplesmente me referindo ao ensinamento moral católico que diz que todo ato sexual fora do casamento é pecado”.

O Papa partiu do princípio de que a homossexualidade, conforme descrita no catecismo números 2357 e 2358 e em várias partes das sagradas escrituras, que consiste na atração sexual, exclusiva ou predominantemente, por pessoas do mesmo sexo é considerada como uma depravação grave. Todavia, também partiu do princípio que, como o pecado grave consiste de três condições para o ser de fato (matéria, conhecimento e consentimento), ao afirmar o que causou polêmica ele esperava que os cristãos recordassem o ensinamento bíblico que afirma que a consumação do pecado, acatando as três condições, acarreta na grave transgressão. Embora polêmico e dúbio em seu pontificado, Papa Francisco esclareceu, por conta de o povo não ter este esclarecimento básico (por preguiça espiritual), de como as coisas são. Por isso os homossexuais são chamados a unir seus sofrimentos aos de Cristo e viverem a castidade; este é o ensinamento que se encontra na bíblia e no catecismo. Para concluir, homossexualismo é pecado se homens e mulheres deixarem seu uso natural para praticar o ato sexual com pessoas de mesmo sexo (Levítico 20,13 – Romanos 1), mesmo se casados conforme prescreve a lei divina (Gênesis 2,24 – Mateus 19,6).

Fonte: Jefferson Roger


 

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sábado, 28 de janeiro de 2023

Será que Deus é surdo?


Certamente muitas pessoas ao passarem anos a fio pedindo coisas para Deus e não as recebendo caem na tentação de refletir sobre esse aspecto dizendo: o que fiz para Deus para merecer tudo isso? Neste tudo isso, além é claro, das reclamações por causa das correções e castigos diários, está incluso o fato de que Deus não atende “nenhum” pedido que se faça;

Que cansativo é isso! Pensam muitos... Falta aí um pouco de instrução bíblica, pois a resposta para esta questão está nas palavras onde se lê que “o Espírito Santo intercede por nós com gemidos inefáveis porque não sabemos o que pedir e nem como convém”. Opa! Então parece Deus não ser surdo, ele apenas se comunica conosco de uma forma diferente da qual gostaríamos. Lemos isso no livro de Jó.

Pois bem, se não é surdo, não nos atende porque não pedimos direito e se comunica com suas criaturas por outros meios, então a solução para as birras humanas é a conversão da vida para um molde que agrade a Deus: Jesus Cristo. Isso mesmo, lemos nas escrituras que “devemos ser seus imitadores – imitadores de Jesus – 1ª Coríntios 11,1. Claro, todo mundo vai dizer que isso é muito difícil, senão impossível. E vai acertar se disser porque o próprio Cristo nos disse que “para o homem isso é impossível, mas para Deus tudo é possível”. E ainda mais, disse também que “sem mim (sem ele, Jesus Cristo) nada podeis fazer (João 15,5). Como vemos, o surdo nesta história somos nós, os que teimamos em não querer dar ouvidos para a verdade das coisas, a verdade que liberta.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Pela conversão dos pecadores

 


“Eu vos digo que, a menos que vos convertais e vos torneis como criancinhas, não entrareis no reino dos céus” – Mateus 18:3. Quando Irmã Lúcia perguntou a Nossa Senhora se Francisco iria para o céu, Nossa Senhora disse: "Sim, mas ele deve rezar muitos rosários primeiro". Depois disso, São Francisco estava constantemente rezando o terço. Como São Francisco, muitos podem ser salvos rezando o terço!

As crianças de Fátima aproveitavam todas as oportunidades para oferecer orações e sacrifícios pelos pobres pecadores. Irmã Lúcia recordou quantas vezes se deparava com Santa Jacinta meditando. Quando lhe perguntava o que pensava, Jacinta dizia que ela estava meditando sobre quantos pecadores vão para o inferno e como precisamos orar e oferecer sacrifícios por eles.

Após o exemplo destes dois santos, podíamos muito bem fazermos a nossa parte também, oferecendo nossos terços para os pecadores e para a conversão das pessoas. E então: enfrentareis os desânimos e a aparente falta de tempo diário e rezareis pelos pecadores imitando os sacrifícios de Santa Jacinta e de São Francisco?

Santa Jacinta e São Francisco foram modelos para nós; eles tinham um entendimento muito sério da necessidade e dos benefícios do sofrimento e eles de bom grado ofereceram suas provações e lutas pelos pecadores. Nossa Senhora prescreveu oração e sofrimento para ajudar as pobres almas a evitar ir para o inferno. Precisamos sim, fazer nossa parte e não nos esquecermos dos necessitados, pois um dia, se ainda não fomos, seremos também carentes da ajuda divina. Ou melhor, já somos e não podemos deixar de pensar nos irmãos que padecem as dores da caminhada rumo ao céu, caindo por terra nos ataques das tentações.

Fonte: Jefferson Roger


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Blasfêmias


A blasfêmia é desenfreada hoje em dia. Algumas das coisas que vemos nos noticiários nos deixam chocados; perguntamo-nos até como tais abominações poderiam ocorrer. É desnecessário explicar por que Maria é a Mãe das Dores. De fato, os pecados que vemos acontecer hoje devem entristecer qualquer bom cristão. No entanto, a revista Vanity Fair e a pop-star Madonna acabam de decidir insultar essa santa tristeza e zombar perversamente. Jesus e Nossa Senhora das Dores!

Este mais recente ataque à nossa fé é destaque na capa de uma edição recém-lançada da revista Vanity Fair. Essa blasfêmia é retratada por Madonna, uma cantora pop famosa por suas canções vis, sessões de fotos pornográficas e zombarias vergonhosas da fé. Na foto da capa a celebridade está vestida com a roupa tradicional associada à Nossa Senhora das Dores. Ela é apresentada usando um véu tradicional, uma peça de cabeça tradicional espanhola e um coração perfurado por sete espadas. Os fotógrafos chegaram ao ponto de retratar Madonna com lágrimas, zombando das lágrimas que Nossa Senhora chorou aos pés da cruz!

Esta foto por si só é ultrajante o suficiente. No entanto, lamentamos dizer que esta é apenas uma entre muitas imagens muito, muito piores. As imagens dentro da revista revelam um fato terrível: a Vanity Fair pediu a Madonna que retratasse Nosso Senhor Jesus Cristo em um “look” pornográfico representando a última ceia! Esta foto mostra Nossa Senhora no lugar de Nosso Senhor, cercada por doze mulheres mal vestidas tomando o lugar dos doze apóstolos. Pois bem, caro leitor cristão, não há respeito pela dignidade dos católicos e suas crenças.

Nos restam as orações de reparação e desagravo; como diz o apóstolo, unir nossos sofrimentos aos de Cristo e como nosso salvador pedir: “Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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O católico e a contemplação


Dar sentido à crise atual é uma tarefa assustadora. Enfrentamos um desastre moral que exige olhar para além do plano natural das políticas e da política mesquinha. Se quisermos encontrar a solução, devemos nos aprofundar no problema. Há um poderoso meio de discernimento que precisa ser considerado se quisermos vencer a luta de hoje pelos valores morais. Devemos abrir espaço para a contemplação.

A contemplação diagnostica as doenças da sociedade. Um médico não pode distinguir doença de saúde se ele não sabe como um corpo humano saudável funciona. Ele acabará tratando os sintomas da doença sem abordar a doença em si. Assim, seus esforços serão em vão, e o paciente será perdido. Da mesma forma, não podemos diagnosticar as doenças da sociedade sem saber como Deus pretendia que a ordem criada fosse. Se contemplarmos a ordem do universo como ordenado por Deus, vemos na criação um reflexo da perfeição de Deus. A contemplação permite-nos compreender, até certo ponto, os desígnios de Deus para o mundo.

Chegamos a perceber como deve ser uma sociedade verdadeiramente cristã e desenvolvemos um profundo amor por esse ideal. Esta admiração leva, em última análise, a um ardente desejo de estabelecer uma civilização verdadeiramente cristã. Somente quando esse desejo nasce é que podemos ver o quão longe estamos desse ideal. Em seguida, desenvolvemos uma ideia de como as coisas são ruins. Começaremos a ver, por exemplo, a perseguição da Igreja Católica, a destruição da ordem moral e o avanço do ocultismo sob uma luz diferente. Esses problemas devem ser considerados com profunda reflexão se quisermos chegar às suas causas profundas. Veremos a crise como uma luta do bem contra o mal; Deus e o diabo. Uma vez que percebamos isso, estaremos mais bem equipados para obstruir as ações daqueles que promovem o mal.

A contemplação também nos permite rejeitar falsas soluções que só conseguem promover a causa do diabo. A contemplação implica uma séria reflexão e admiração do bem e uma firme rejeição do mal. Deve desempenhar um papel essencial na análise do atual processo revolucionário que procura destruir quaisquer resquícios da ordem de Deus. Só então podemos descobrir a raiz de um problema e chegar a uma solução. Nossa cultura moderna desencoraja esse comportamento. No entanto, para avançar, devemos adotar uma abordagem contemplativa. Se a contemplação continuar a ser negligenciada, nosso destino estará selado.

Fonte: Jefferson Roger


 

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O problema das gerações


O que está acontecendo com as gerações presentes no mundo de hoje? Como um homem católico de 51 anos, vejo muitos em um estado degenerado. Age-se sem pensar. A humanidade segue mantras como "Apenas faça isso" e "Você só vive uma vez". É egocêntrico e infantil. Estamos quebrados e perdemos nosso senso de seriedade.

Pensando nisso colocamos aqui para reflexão os ensinos que podem ser tirados da vida de São Domingos Sávio. São João Bosco escreveu sobre a vida deste menino em um pequeno livro para jovens no final do século XIX em Milão, Itália. Embora escrito há mais de cem anos para uma geração muito diferente, os episódios da vida do jovem Dominicano brilham como um modelo para todas as gerações.

São João Bosco escreve a história de seu aluno. São Domingos Sávio foi um jovem italiano que foi um grande exemplo de pureza e seriedade juvenil. Desde a sua infância, ele aspirava a ser um santo. Sua vida não foi cheia de grandes feitos heroicos de generais ou estadistas, mas de enfrentar a vida cotidiana como um adolescente com virtude e seriedade. Há muitos exemplos de São Domingos Sávio confrontando o amor desmedido do prazer. "Você vai rir do seu caminho para o inferno", ele disse a alguns de seus colegas de escola enquanto rasgava uma história em quadrinhos sem sentido que eles estavam procurando. São Domingos opôs-se ao egocentrismo. Ele imitava a vida do sofrimento e a Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele fazia penitências constantemente e negava a si mesmo até mesmo pequenos prazeres.

São Domingos Sávio foi sempre sério. Ele fez tudo de uma maneira que era propícia à virtude. Hoje eu olho em volta e pergunto: "Como a humanidade se compara?" Ela não pensa em ideais mais elevados. Somos ensinados desde os nossos primeiros momentos a viver para nós mesmos. A sociedade entra em crise com essa mentalidade. Os homens pensam que são mulheres e vice-versa. O aborto e a eutanásia são aplaudidos. As pessoas não se esforçam mais para viver virtuosamente. Alguém acha onde isso vai parar? Heróis não podem existir sem ideais sérios. Precisamos nos voltar para exemplos como São Domingos Sávio para consertar nosso quebrantamento e nos tornarmos uma geração idealista e virtuosa.

Fonte: Jefferson Roger


 

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A verdade de Deus?


Nada disso, a verdade relativa e adulterada por conta de ideais diferentes dos moldes cristãos. Trata-se da censura patrocinada pelo Estado; uma tendência totalitária que tem se acelerado em todo o mundo com uma velocidade assustadora. Os governos, muitas vezes com a ajuda das “Big Tech”, estão eliminando os direitos constitucionais de liberdade de expressão de seus cidadãos e redefinindo o que passa por discurso aceitável, tudo em nome da "democracia".

Esse fenômeno está varrendo o mundo ocidental. Em muitos países europeus, o chamado "discurso de ódio" é proibido com multas pesadas ou até mesmo prisão para os infratores. Na prática, o discurso crítico do Islã ou da homossexualidade é punido, enquanto o discurso e até mesmo a violência contra os cristãos são permitidos. A mais recente ameaça vem da América do Sul sob o governo do recém-eleito presidente socialista do Brasil, Luiz Inácio "Lula" da Silva. Após sua libertação da prisão por uma tecnicalidade jurídica, ele concorreu e derrotou o presidente conservador Jair Bolsonaro no ano passado em uma eleição apertada e muito disputada. Agora, Lula está avançando a toda velocidade para silenciar qualquer oposição política ao seu governo.

Durante a eleição do ano passado, Lula falou publicamente nada menos que nove vezes sobre a necessidade de "regulamentar" as mídias tradicionais e online, incluindo as mídias sociais. "Nós definitivamente vamos regular as comunicações neste país porque será bom para o país e para a economia, e será muito melhor e mais saudável para a democracia", disse ele. No ano passado, o partido político de Lula, o PT, processou na Justiça Eleitoral brasileira para censurar jornalistas hostis e conteúdo online durante a eleição. Lula defendeu a ação, dizendo que é preciso "reeducar a sociedade brasileira sobre como usar a mídia". Pouco depois de Lula assumir o cargo de presidente, em 1º de janeiro, ele anunciou a criação de não um, mas três escritórios do governo para combater a "desinformação" e as "notícias falsas": o primeiro é o "Procurador Nacional da União para a Defesa da Democracia" sob a Procuradoria-Geral da República, com o objetivo declarado de "representar a União, judicial e extrajudicialmente, em demandas e procedimentos para responder e lidar com a desinformação sobre políticas públicas". O novo procurador-geral da República, Jorge Rodrigo Messias, embora admitindo que não há lei que defina "desinformação", propôs, no entanto, a sua própria: "Mentira intencional, maliciosa, com o claro objetivo de prejudicar a correta execução de políticas públicas com prejuízo à sociedade e com o objetivo de promover ataques deliberados aos membros dos Poderes com mentiras que efetivamente embaraçam o exercício de suas funções públicas". Outro órgão do governo para regular o discurso é o Departamento de Promoção da Liberdade de Expressão, sob a autoridade direta do próprio Lula. O objetivo é "propor e articular políticas públicas para promover a liberdade de expressão, o acesso à informação e o enfrentamento da desinformação e do discurso de ódio na internet, em articulação com o Ministério da Justiça e Segurança Pública". Uma terceira entidade para regular o discurso é o recém-criado Assessor Especial para a Defesa da Democracia, Memória e Verdade, subordinado ao Ministério dos Direitos Humanos.

Em todos esses casos, o governo se propõe a ser o juiz supremo para definir o que é verdade e o que é erro, o que é bom discurso e o que é discurso subversivo e ilegal. As definições que dá para "discurso de ódio" ou "notícias falsas" são tão vagas e ambíguas que podem ser aplicadas a qualquer discurso que o atual governo não goste. Pôncio Pilatos perguntou famosamente: "O que é a verdade?" No futuro, a única resposta legal será: o que quer que o Estado diga que é.

Fonte: Jefferson Roger com adaptação do site de tfp.org


 

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sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Esperando a condenação ao inferno


Muitos serão os chamados, mas poucos os escolhidos – nos disse Jesus. Todos serão convidados para ir ao céu, para todos será apresentada a proposta de Deus e tudo que ela implica. Eis aí o começo dos problemas; quando o sujeito se depara com a proposta vai logo entendendo que as ofertas são mínimas e as cobranças são máximas. A entrada ao céu se obtém ao custo de “lutar até o sangue contra os pecados”.

Pois bem, dada a arrancada para a grande corrida, a corrida da vida rumo ao céu, todos começam com aquele ímpeto, aquela motivação, mas exatamente como Jesus descreve na parábola do semeador, as pessoas vão se comportando de formas diferentes e, segundo o grau de ajuda que pedem a Deus, vão obtendo resultados na jornada disformes daquele que inicialmente esperavam.

Eis aí o início dos perigos. Um desânimo significa uma possível queda, ainda que não tenha aparência de queda (grande tática do demônio, que sempre disfarça suas atitudes) a decisão de agir de uma maneira que não esteja alinhada ao evangelho do nosso salvador Jesus Cristo, vai sim, comprometendo os passos que apenas aparentam rumarem para o céu, quando na verdade estão empurrando a alma para a condenação eterna. Também sobre isso nos alertou o Cristo quando disse que muitos o clamaram pelo falar, mas estarão longe dele em seus corações; e ainda em outra parte disse que não se salvará que ficar apenas nas palavras (senhor, senhor e senhor, como ilustrou no evangelho) e sim, aquele que fizer a vontade de meu pai que está nos céus.

Como vemos, precisamos agir e fazer escolhas certas, segundo sempre os desígnios divinos, para que não ocorra de vivermos uma vida esperando (achando) que tudo está bem entre nós e Deus, quando na verdade estamos “nos tornando seus inimigos” – Tiago 4,4.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Aparências do inferno


Cuidado para quem você reza; sua oração, dita em forma de reclamação, pode sim ser dirigida diretamente a Deus. Cuidado! Repetimos, se não houver remetente muito claro o diabo se apropria de todas as suas insatisfações e lhe propõe soluções mais adequadas para as suas necessidades pontuais, urgentes.

Sempre foi assim, por quererem muito alguma coisa nesse mundo – e não receberem aquilo que pediram, da maneira como pediram, na hora em que pediram e na medida em que pediram – as pessoas abrem seus corações para os recursos da opção “B”. O pior, ainda por cima, é que o demônio sempre tem suas explicações, o porquê das coisas não serem como queremos. Vai ele logo nos ensinando que Deus não nos criou para sermos livres; Deus não é um ser que parece se desapegar das coisas. Ele nos criou para o servirmos e ai de quem assim não o fizer.

Dá para ir mais longe nessa história. De cara nos deu mandamentos onde os dois primeiros ordenam que devemos amá-lo acima de todas as coisas e amar ao próximo como a nós mesmos. Cara! É sério isso? Mandou que o amássemos senão que se vire sozinho quem não o amar. Vai entender... Bom, assim nos ensina o inimigo em relação a Deus. Ora bolas, o diabo não pode “entregar” aquilo que Deus pode. Claro, ele é safado, tinhoso e malandro, quer transformar detalhes do comportamento divino em munição nossa para descarregarmos contra nosso criador.

Tudo sempre numa tentativa de que sejamos vencidos pelas aparências. No fundo, poderemos de fato ser convencidos disso; sobretudo, se deixarmos de colocar um olhar sobrenatural sobre nossas vidas e deixarmos “a certeza a respeito daquilo que não se vê”, a fé, de lado. Parece, ainda que a vida seja difícil, contraditória e muitas vezes penosa, que é mais sensato se esforçar em fazer coisas boas e evitar coisas ruins – sem relativismos – isso significa seguir Jesus Cristo, do que viver uma vida de permanente infantilidade achando que isso tudo é um grande parque de diversões, onde ao final do dia basta voltar para casa, tomar banho, comer, descansar e pronto.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 17 de janeiro de 2023

A poucos passos do inferno


Lemos na bíblia, na carta de São Tiago, que quem transgride um item da lei é culpado de desobedece-la por inteiro, porque o promulgador da lei que escreve esta norma, também escreve aquela norma. Vamos conferir. “Pois quem guardar os preceitos da lei, mas faltar em um só ponto, tornar-se-á culpado de toda ela” – Tiago 2,10. “Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, disse também: Não matarás (Ex 20,13s). Se, pois, matares, embora não tenhas cometido adultério, tornas-te transgressor da lei” – Tiago 2,11.

O assunto parece um pouco delicado e um tanto complicado. Pelo que vemos no primeiro versículo deste artigo, o acusado que é culpado por apenas uma transgressão termina por ser culpado de todas elas, mas isso, segundo sua situação. Embora lemos em outra parte da bíblia que existem pecados menores e pecados maiores, todos são decretados como culpados perante o todo da lei de Deus.

Isso quer dizer na explicação bíblica que podemos ir ao inferno não somente por um conjunto de pecados, mas por um único pecado. Isso mesmo que lemos caro leitor; precisamos fazer muitas coisas boas para termos alguma chance de ir ao céu, porém, uma única coisa errada pode nos levar à perdição. Duras verdades, mas é assim que nosso criador colocou as coisas. Haja vista, só para colocar um endosso sobre essa dificuldade, que os apóstolos “reclamaram” a Jesus quando disseram: “Quem poderá então salvar-se? Jesus olhou para eles e disse: Aos homens isto é impossível, mas a Deus tudo é possível” – Mateus 19,25-26.

Como vemos o inferno está logo ali, a poucos passos; já o céu está a uma distância de uma difícil escalada. A jornada é longa e difícil e é por isso que Jesus deu a maior de todas as dicas: “Sem mim nada podeis fazer” – João 15,5.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Cuidemos, pois não temos toda a autoridade


Não se ouve falar por aí e com frequência que os pais dão autoridade aos seus filhos menores sobre as responsabilidades de uma casa e tudo que a ela esteja relacionado. Sabem os pais que é preciso muita maturidade, aprendizado e experiência para que seja possível gerir coisas dessa natureza, que já possuem certo grau de importância. Quem dirá então, assuntos relacionados com um aspecto muito mais importante de nossas vidas como o da salvação de nossas almas?

Engana-se quem pensa que isso deve ser ensina em idade mais tardia. Quanto antes ensinarmos as verdades que nos envolvem esta vida e todo o risco diário a que estamos submetidos, mais vigor para a batalha diária nossas crianças terão. Ou alguém acha que o diabo espera alguma criança chegar na idade dita da razão para começar a doutrina-la com suas opções? Já vi desenhos destinados às crianças de cinco anos ensinar sobre ideologia de gênero e já conheci creches para crianças de 0 a 5 anos onde ensinam também sobre a ideologia de gênero, só para colocar alguns exemplos. Mais ainda qualquer pai verdadeiramente cristão pode acrescentar nestes exemplos, basta um passeio em família para se ver sociedade afora as mais diversas abominações contra Deus “desfilando” em meio aos olhares inocentes dos filhos onde os pais precisam de muita articulação para explicar que aquele exemplo que estão vendo na rua, no shopping, no cinema, nos filmes ou seja lá onde for, vive com escolhas diferente das impostas por Deus.

Pensam ter alguma autoridade sobre si, donas de seus corpos e por isso imaginam que Deus é uma das opções de vida. Para nós católicos fica sempre o lembrete: “não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo” – 1ª Coríntios 6,19-20. E já que estamos a falar em autoridade, seguem alguns versículos bíblicos que abordam a questão sobre outra ótica. Eclesiástico 2,2-3 – “Ouvi, meus filhos, os conselhos de vosso pai, segui-os de tal modo que sejais salvos. Pois Deus quis honrar os pais pelos filhos, e cuidadosamente fortaleceu a autoridade da mãe sobre eles”. Eclesiástico 15,20-22 – “Os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, e ele conhece todo o comportamento dos homens. Ele não deu ordem a ninguém (autoridade a ninguém) para fazer o mal, e a ninguém deu licença para pecar; pois não deseja uma multidão de filhos infiéis e inúteis”. Mateus 19,4-6 – “Respondeu-lhes Jesus [aos Fariseus]: Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse: Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne? Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, (já que Deus não lhes deu autoridade), não separe o homem o que Deus uniu”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Boas proibições


O diabo, grande amigo da onça e inimigo da humanidade, sempre irá insistir que proibição tem relação com algo ruim. Não chega a ser mentira, olha aí ele usando de meias verdades, mas o problema está na ótica em que ele quer que aceitemos. Se dermos uma olhadinha nos mandamentos de Deus, iremos comprovar que a maioria deles trata de proibições. Deus ordena que é proibido fazer muita coisa. São basicamente oito proibições e duas obrigações; por isso é que se chamam mandamentos e não dicas ou sugestões ou ainda conselhos.

Ora bolas, sabemos pelos escritos bíblicos que não sabemos nem o que pedir e nem como pedir. Por isso o Espírito Santo intercede por nós com gemidos inefáveis. Para conferirem basta uma lida nas cartas apostólicas. Interessante, fomos criados com essa deficiência em saber o que e como pedir ou ficamos assim por conta da doença do mal e do mundo que se instalou em nós? Bom assunto para reflexão.

Mesmo assim, seja lá como for, a rigidez divina em promulgar regras de vida e comportamento é vasta, vai além dos mandamentos. De forma um tanto simples as regras divinas dizem o que fazer e o que não fazer caso a pessoa decida que um dia quer morar no céu celeste de Deus para todo o sempre.

Caso se decida dessa forma passa a entender que sua vida depende de uma retidão aos moldes de Jesus Cristo (1ª Coríntios 11,1). Retidão esta que afasta a sensação de que as proibições, correções e castigos enviados por Deus são algo ruim. Ao contrário, o principio das dores humanas reside no objetivo final: viver na eternidade do paraíso. Claro, podemos aceitar que Deus nos impede a felicidade humana proibindo as gostosuras do pecado. Que nos criou para sermos seus fantoches, suas formiguinhas, prontas a sofrer para alegra-lo. Conceito distorcido pelo mal, que se aceito, nos faz viver uma vida de escolhas onde o que queremos proibir é que sejamos impedidos de vive-la como quisermos.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Anos e famílias


Os leitores deste humilde site já estão acostumados com as bandeiras cristãs que defendemos. Dentre elas estamos sempre a falar das famílias no molde querido, pensado e criado por Deus. Pobre das famílias; enquanto o mundo avança elas vão enfrentando grande ventos contrários. Quanto mais o tempo desta humanidade existe, parece que mais as dificuldades em servir a Deus aumentam. Aos bem envolvidos com Jesus Cristo deve pairar uma sensação de que um dia o basta acontecerá. Quiçá até sentem que não deve estar muito longe.

Pobre dos filhos, pobre dos casamentos, pobre das famílias. O mundo insiste em lhes fazer pobres caso queiram seguir a Deus, mas oferecem muitas “riquezas” caso queiram seguir um caminho diferente. Afunila mesmo a caminhada cristã rumo ao céu e isso nunca foi novidade para ninguém. Mais uma vez acrescentamos: os que estão acostumados em ler os conteúdos deste site também estão bem familiarizados com o livro do Eclesiástico, repleto de duras verdades de fé, que não coloca panos quentes em nada na vida das pessoas. Ao contrário, deixa bem claro que facilidades e salvação não caminham juntas.

Mas felicidades e salvação sim, não a felicidade do mundo – como nos alertou Jesus – mas aquela somente possível de ser concedida por ele. Então, já que as coisas são colocadas dessa forma podemos compreender que o sucesso das famílias católicas e seus membros vai, sem exceção alguma, esbarrar numa amizade e amor incondicionais a Deus e ao próximo por causa de Deus. Assim, os anos passarão e as dificuldades da vida serão vividas em família e superadas sempre, pois “se dois de vós se unirem sobre a terra para pedir, seja o que for, consegui-lo-ão de meu Pai que está nos céus. Porque onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” – Mateus 18,19-20.

Fonte: Jefferson Roger






 

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O Deus dos testamentos


Convenhamos, parece que o Deus que acompanha a história do primeiro testamento é um enquanto o Deus do segundo testamento bíblico é outro. As diferenças nem são poucas e mais: parece que a solução para a vida eterna no antigo testamento, dada por esse Deus é uma; depois, a solução para a vida eterna dada pelo Deus do segundo testamento é outra. Afinal, quem morreu antes da vinda de Jesus salvava-se de uma maneira, isso não podemos negar. Depois que o Cristo veio ao mundo, a salvação é oferecida de outra maneira.

Opa! Perceberam o detalhe? Dissemos “de outra maneira”. Isso mesmo, o Deus que oferece a salvação, tanto no antigo como no novo testamento, é o mesmo, mas trata a salvação de outra maneira, conforme vai entendendo as necessidades das épocas. Claro, muda a maneira, mas a essência permanece a mesma. Exemplo: Você pode se deslocar do ponto A para o ponto B de carro, ônibus ou a pé. Algumas coisas mudam nessa configuração, porém, outras não: você precisa seguir em frente e a distância mínima entre os pontos continua sendo uma linha (ainda que imaginária) reta. Todavia, você pode ter que se desviar do caminho por algum motivo, fazer pausas, voltar um pouco, tudo depende, mas tua “salvação” (chegada ao ponto B) ainda precisa acontecer.

Em nossa realidade é assim; haja vista Nossa Senhora ter dito em suas aparições que “meu filho Jesus deixou tudo que vocês precisam para se salvar no evangelho”. Bom, não sei vocês, mas eu não colocaria minha salvação em jogo chamando a mãe de Jesus Cristo de mentirosa. Já pensaram como Jesus ficaria entristecido, só para colocarmos aqui um eufemismo? Quem dirá o “dono do livro sagrado”, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis? Pois é, há de se ter cautela nos assuntos sagrados; para os céus e para cada um de nós.

Sendo assim, vale o conselho divino de Jesus: para sermos simples como a pomba e prudentes como a serpente. Enquanto aparentes “defeitos” podem ser encontrados na bíblia, muitos porquês estão lá, bem descritos e amarrados entre os dois testamentos. Tudo para provar aos mais diversos interessados que, caso queiram mergulhar no que o Espírito Santo de Deus – autor da bíblia – deixou para nós, basta uma entrega aos textos com um olhar sobrenatural, fé constante e coração aberto à Santíssima Trindade. Nisso tudo consiste uma humildade onde podemos nos regozijar com as palavras de Jesus que nos disse que “felizes os simples e humildes de coração a quem o pai do céu revelaste tudo” que precisamos saber para nossa salvação.

Fonte: Jefferson Roger


 

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domingo, 1 de janeiro de 2023

Ano novo, velhas promessas


Pois bem, sabemos que a cena se repete. O ser humano em sua fraqueza busca incessantemente regularizar sua situação perante sua consciência, Deus, familiares e com as pessoas de forma geral. Recomeçam as tentativas de abandonar vícios físicos, espirituais, maus hábitos e comportamentos desregrados. Essas coisas se repetem e lá do alto, Jesus Cristo começa a se revirar e se lamentar em alguns casos. Vamos entender.

Nem é tão difícil assim; basta ao ser humano observar o porquê das tentativas se renovarem ano após ano. Algo está errado e quando falamos que nem é tão difícil assim, estamos a falar dos lamentos possíveis que o Cristo passa por causa de nós. Deve ele pensar assim: ensinei a todos que sem mim nada podeis fazer (João 15,5) e o que é que eles estão fazendo e teimando em tentar conseguir êxito sem minha ajuda?

Pior, sem ajuda alguma; o problema é que sem ajuda alguma significa receber a ajuda do inimigo. Sim, neste mundo ninguém fica desamparado. A ilusão da independência na vida passa muito longe das vertentes espirituais. Muitos de nós não recebemos o dom de enxergar os diferentes planos que perambulam pelo nosso mundo, todavia sabemos que existe sim manifestações espirituais no meio de nós, assistindo para o bem ou para o mal. Nunca estamos sozinhos.

Sendo assim, lá vamos nós, outro ano começando, outra oportunidade de rever as condutas, observar os motivos de nossos fracassos, aprender com as dificuldades que passamos e termos em mente sempre o duro lembrete que todo filho de Deus, que assim quer viver sob essa condição, já que almeja o céu, deve ter em mente: “Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça. Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação. Põe tua confiança em Deus e ele te salvará; orienta bem o teu caminho e espera nele. Conserva o temor dele até na velhice. Vós, que temeis o Senhor, esperai em sua misericórdia, não vos afasteis dele, para que não caiais; vós, que temeis o Senhor, tende confiança nele, a fim de que não se desvaneça vossa recompensa. Vós, que temeis o Senhor, esperai nele; sua misericórdia vos será fonte de alegria” – Eclesiástico 2,1-9.

Fonte: Jefferson Roger


 

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