segunda-feira, 25 de março de 2019

Como educar os filhos nessa confusão?

“O mundo atual está imerso na cultura do relativismo. Não existem mais certezas, nem valores nos quais se basear. O certo e o errado são apenas conceitos vagos que variam de pessoa para pessoa, de acordo com o que se traz ou não do berço. O mais forte opositor dessa cultura é o Papa Bento XVI, que a classificou não como "cultura", mas sim, como ditadura do Relativismo.

A ditadura do relativismo está inserida em todos os campos, inclusive no educacional. Desde a mais tenra idade as crianças já estão sendo mergulhadas nesse modo de enxergar a vida e quanto mais avançam na caminhada escolar mais são influenciadas.

Contudo, os católicos nadam contra essa correnteza, pois entendem que existe o bem e o mal, o moral e o imoral, o certo e o errado. Apoiados no Catecismo da Igreja Católica conseguem discernir o que fazer nesse mar de subjetividade que inunda o mundo. Mas, o problema parece ser ainda maior. Não basta saber o que fazer. A dificuldade é colocar em prática, agir.

Para educar os filhos nesta confusão que o mundo se encontra é preciso ensinar a eles aquelas verdades básicas que atravessaram séculos. É preciso dizer claramente que o bem é árduo, que as conquistas reais demandam esforço e abnegação, que o caminho mais fácil leva, geralmente, à perdição. E que dentro dele existe um campo de batalha, no qual o inimigo usará de todas as armas e armadilhas para derrotá-lo”. (Padre Paulo Ricardo)

Pois bem, quanto mais o tempo passa mais o paraíso vai tornando-se um lugar mais espaçoso. Obviamente tudo depende do rigor com que analisamos nossa situação e a situação do contexto. É como nos explica o texto acima retirado do site padrepauloricardo.org. Quanto mais rigor, menos relativismo, quanto menos rigor, tudo passa a ser acolhido dentro de uma abrangência muito mais dilatada. Para ser decretado alguma coisa esta precisa passar pelo olhar do “ponto de vista” pois, dependendo do ponto de vista, pode acontecer a maravilhosa afirmação, por exemplo, “de que isso não é mais pecado” – valha-me Deus, por não saberem o que fazem enrolam-se na própria corda.

A caminhada a cada dia se estreita, Jesus alertou a todos quando disse em Mateus 11,12 que o céu é arrebatado a força e são os violentos que o conquistam. A história da religião católica nos mostra abertamente que no céu entram os mártires. Para esclarecer, mártir significa testemunho. É aquela pessoa que não abre mão dos valores cristãos, do evangelho e do próprio Cristo para preservar sua vida, ser politicamente correto ou agradar os opositores por medo ou covardia. O cristão que ama a Deus verdadeiramente sempre ficará feliz em dar testemunho daquilo que acredita e vive. Morrer com uma bandeira assim é uma graça concedida pelo criador. Nesta ótica, desde cedo, o inafiançável peso da cruz não pode ser de forma alguma deixado de lado. Ele faz parte do conjunto cristão que nos mantém firmes na caminhada rumo ao céu. Se entendemos isso e queremos isso, devemos transmitir essa essência aos nossos descendentes. O bem custa caro, mas é bem recompensado. E como diz Santa Catarina de Sena, Jesus não costuma pagar mal a hospedagem daquele que o acolhe em seu coração, quem dele se aproxima e quer com ele viver para todo o sempre.


Fonte: Jefferson Roger
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Quando a cabeça não pensa, o corpo e a alma padecem

Por isso Deus concede àqueles que pedirem com fé o dom da inteligência e da sabedoria. Jesus deu graças ao pai por esconder tudo dos soberbos e revelar aos pequeninos. Os pequeninos são os herdeiros do reino dos céus, a quem Jesus diz que precisam assemelharem-se a criancinhas. No entanto, se não olharmos com cuidado e cultivarmos a tendência escrupulosa dos exagerados e céticos, poderemos imaginar que aqui existe uma contradição:

Se o céu será herdado por aqueles que se assemelham a criancinhas como é que aqueles que não pensam, poderão padecer do corpo e da alma? Criancinhas não pensam com a razão dos adultos!

O impasse é facilmente resolvido porque são questão diferentes em suas essências. Para Deus a fé de seus filhos precisa ser incondicional, como a confiança que um filho pequeno tem em seus pais. Não padecer do corpo e da alma significa abrir o coração para aquilo que Jesus tem a nos ensinar; suas palavras devem atingir nosso coração para mover nossa mente na direção certa. Um coração vazio das coisas de Deus é campo próspero para Satanás pintar e bordar.

Em linhas gerais o pecado é cometido através de uma espécie de impulso. Sim, os impulsos cometidos pelas vontades do corpo que passa a comandar todas as engrenagens dessa obra-prima chamada ser humano, se tornam os responsáveis por arrastarem as pessoas para a rampa dos ímpios, a descida que leva à condenação eterna. A pessoa começa querendo dialogar com o mal esperando não se contaminar com ele. Como comete esse triste engano termina por se autoconvencendo, através da aceitação de seus impulsos, de que aquilo que faz não faz mais parte daquilo que é mau para si, sua alma e indiretamente para outras pessoas.

Se focasse toda sua energia para a eternidade, toda sua atenção, entendimento, esforço e sentimentos para Deus (alguma semelhança com o primeiro mandamento?), não acataria em sua vida uma relação amorosa com o pecado. Pecou, ferrou; pecou, dançou, não é possível algo que é errado superar algo que é certo.

Veneno faz mal, vitamina faz bem, muita vitamina no corpo, temos saúde, pouca vitamina no corpo abrimos espaço para bactérias e vírus (veneno) ocuparem espaço importante dentro de nós. Se medidas não forem tomadas, todo mundo sabe onde isso vai parar. O ser humano não é somente corpo, não pode esquecer que é também alma. Vamos a um exemplo: motoristas que não querem se dedicar a uma limpeza completa de seu carro muitas vezes o levam ao “lava car” para aquela ducha de aparência. O nome já diz, fica bonito por fora, mas continua sujo por dentro.


Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 22 de março de 2019

Videogames violentos não criam assassinos

Pois bem, caros leitores, todos acompanharam o recente acontecimento numa cidade do interior de São Paulo (Suzano). Mortos feridos e suicídios foram relacionados à forte influência dos jogos violentos que existem nas mais variadas plataformas de videogames. Para começar o artigo, posso ir adiantando que faço parte dessa fatia de pessoas que joga, e não joga (ou melhor seria dizer) não jogo pouco. Lá se vão muitas horas reservadas para esse entretenimento e também muitos anos. Já joguei uma variedade imensa de jogos e tenho assim como qualquer um, minhas preferências e posso dizer que depois de tanto tempo ainda não virei assassino tampouco criei tendências violentas. Ademais, para endossar um pouco mais a reflexão, transcrevo aqui outro artigo que pode ser encontrado no site https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/videogames-violentos-nao-criam-assassinos.htm - acessado em 22/03/2019 onde sobre o assunto é falado um pouco mais. Vamos a ele: “Os videogames matam? Será que a culpa da violência dos jovens na atualidade é por causa da excessiva quantidade de jogos eletrônicos violentos? Não está determinado ainda se videogames violentos conduzem crianças a comportamento sanguinário, mas um novo estudo concluiu que jogos de tiro não transformam garotos em assassinos. Karen Sterheimer, socióloga da Universidade de Southern California que pesquisa este assunto desde 1999, disse que culpar os videogames pela violência dos jovens é algo muito relevante e deixa de considerar outros fatores importantes que podem claramente influenciar no comportamento do jovem. "Uma sinfonia de eventos controla a violência", disse Sterheimer, que começou sua pesquisa depois que alguns especialistas atribuíram ao game "Doom" a culpa pelo ataque a tiros contra a Columbine High School, no Colorado, durante o qual dois alunos mataram 13 pessoas e depois se suicidaram no mesmo local, uma cena que chamou a atenção do mundo inteiro, e mais ainda ao saber que tais jovens eram viciados em jogos eletrônicos violentos. O artigo de Sterheimer, "Videogames matam?", será publicado pela revista Context, da Associação Sociológica Americana, no momento em que a União Européia vem estudando proibir certos jogos violentos e harmonizar as penalidades impostas por seus países membros a varejistas apanhados vendendo esses produtos a menores de idade. A pesquisa de Sterheimer, que envolve análise da cobertura jornalística e de estatísticas do FBI com relação ao crime juvenil, constatou que nos 10 anos posteriores ao lançamento de "Doom" - e muitos outros títulos de nome violento-, o índice de prisão de menores de idade por homicídios caiu 77 por cento nos Estados Unidos. "Se desejamos compreender por que os jovens se tornam homicidas, precisamos observar mais do que os jogos que eles jogam... (ou) perderemos algumas das mais importantes peças do quebra-cabeça", disse ela, mencionando violência na família e na comunidade, a alienação causada pela vida nos subúrbios e o menor envolvimento dos pais como outros possíveis fatores. Sterheimer disse que culpar os videogames inocenta o ambiente em que a criança foi criada e também remove a culpa dos criminosos. "O problema é complicado e merece mais que uma solução simples", afirmou.”
Fonte: Jefferson Roger Artigo relacionado: Primeiro o reino de Deus
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Quanto mais vivo menos quero viver

À primeira vista quem lê ou escuta uma frase como a do título deste artigo já vai inclinando-se a pensar que é uma afirmação de quem tem autoestima baixa ou algum tipo de depressão. Porém, vou lhes contar uma coisa muito interessante e que está relacionada a vida dos santos. Vale lembrar, antes de mais nada, que você que crê em Deus e na vida eterna, para um dia morar para todo o sempre em seu reino (o reino de Deus) não precisa ser santo para ser salvo. Essa afirmação é evangélica, basta conferir o sermão da montanha e o diálogo de Jesus com o jovem rico. A conclusão que se tira é de que para ser salvo você precisa seguir os mandamentos; para ser santo, além deles você precisa viver as bem-aventuranças.

Por isso Deus com seu amor e justiça criou a realidade do purgatório para as almas que apresentam grande dificuldade em seguir o primeiro mandamento da lei de Deus e por não amarem ele acima de todas as coisas, também amam muitas outras coisas. Quanto menos configurado ao Cristo, menos imitadores dele, mais manchados com as coisas do mundo.

Agora, se você vai se aproximando de Jesus, entregando toda a sua vida a ele, tudo que possui, isso inclui tudo mesmo, não uma porcentagem apenas, você vai percebendo que as coisas dessa vida terrena não abrem mais nenhum tipo de apetite. Era o que os santos diziam, que viver nesta terra se constituía um grande pesar, por causa do afastamento dos céus, do paraíso onde a glória eterna aguarda os violentos (Mateus 11,12).

A vida então não preenche mais o coração com alegria alguma porque ele finalmente foi preenchido por completo pela Santíssima Trindade. Usando a expressão popular, “nada mais tem graça”. A vida se torna um viver diário procurando manter-se na graça de Deus para no dia da morte não ser pego longe da amizade com ele. E quanto mais os dias passam mais a alegria e expectativa aumentam porque sabe-se que a proximidade do fim desta vida irá nos conduzir ao paraíso.

O católico precisa estar sempre com a “mala pronta para a viagem”. Ai de mim se for pego de surpresa, vivendo uma vida que está na rampa que desce. Da mesma forma, cada dia é uma torcida constante para que seja o último dia, para que a morte se apresente e me conduza ao justo juiz. O empenho diário deve ser pela santidade e não somente pela salvação. Pois com a santidade iremos “pular” a etapa do purgatório e nos céus, seremos mais úteis aos que aqui ficarem aguardando a vez.

Os santos diziam isso em seus leitos de morte aos que os acompanhavam nos momentos derradeiros. Eles diziam: não chorem porque quando eu me for serei mais útil a vocês lá de cima. Esse é o pensamento cristão, esse é o ensinamento de sempre que Deus nos dá e que o diabo sempre tentou modificar.


Fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 21 de março de 2019

Você age como um fariseu?

À primeira vista existe uma tendência de se responder que não. Imagina eu, agindo como aquelas pessoas que viveram na época de Jesus e que faziam ele “pisar em ovos”? Eu não, nada disso! Pois bem, o problema é que essa pergunta que podemos nos fazer precisa de um exame de consciência mais aprofundado. Por que? Porque a resposta pode estar na questão de se julgar como um fariseu na íntegra. Talvez não sejamos como eles, mas agimos como eles em alguma questão. Vamos entender melhor.

Sobre os fariseus Jesus falou e debateu muito; com isso ele queria nos ensinar com o “mau exemplo” deles como não devemos agir. Eles são falsos, falam uma coisa e fazem outra e são preconceituosos. Então, baseados nesse ensinamento do Cristo, devemos pensar com muita atenção em nossas atitudes. Porém, se ainda assim não “enxergamos” a trave em nossos olhos talvez precisemos dar ouvidos ao que os outros dizem.

Aqueles que convivem conosco podem aferir muitas vezes com maior precisão nossas atitudes e comportamentos. Se alguém lhe chama a atenção ouça com cuidado, pode ser que não estejas percebendo alguma coisa e a outra pessoa sim. Quando algo de bom nos é falado prontamente acolhemos; devemos fazer o mesmo com o que nos dizem e que às vezes não soa bem aos ouvidos. Pode existir aí o dedo de Deus que através do Espírito Santo, torna alguém seu instrumento para nos levar alguma verdade ao coração.

O problema é que muitas vezes as pessoas são intolerantes, não admitem que uma vírgula sequer seja colocada em seus discursos; se as coisas não são do jeito delas então sai de baixo. Não existe para pessoas assim o certo e o errado. Elas estão sempre certas e nem a verdade de Deus (o verbo encarnado) possui um veredito acima do que elas tomam por verdade. Durma-se com um barulho desses.

Sendo assim, já que o ser humano é questionador, por que não querer saber o porquê dos apontamentos alheios? Se fôssemos diferentes seríamos interpelados da mesma forma? Se sim, o problema não residiria em nós, a menos que nossa mudança fosse para pior. Como vemos então, caros leitores, precisamos dar bastante atenção ao nosso modo de ser. Afinal a bíblia diz que devemos ser imitadores de Jesus (1ª Coríntios 11,1 – Efésios 5,1) e não imitadores dos fariseus.


Fonte: Jefferson Roger
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segunda-feira, 18 de março de 2019

Ah, o que é que tem? Todo mundo faz!

Pois é, caros leitores, lá vai mais uma das muitas desculpas que as pessoas arrumam para justificar seus atos, como se o que a maioria relativa faz fosse endosso para o que fazemos. No entanto é bem verdade também que essa história do todo mundo faz é muitas vezes substituída por “fulano” faz. Dessa forma fica muito claro que existe pelo menos algum cuidado em preservar do olhar alheio, incriminador e crítico, nossas atitudes, para não falar em detalhes da tentativa em nos convencermos de que não existe erro naquilo que fazemos; afinal: todo mundo faz ou aquela pessoa faz.

Pois muito bem, existe a história do buraco, vamos recordar o dito popular que fala que o buraco é mais profundo do que parece. Um dos trunfos de nosso inimigo número um (lembre-se: Satanás), é divulgar no mundo que o comum é certo. Aquele que não está conforme o curso da correnteza é visto com preconceito, ultrapassado, quadrado, antiquado, desmancha prazeres, esnobe, diferente e por aí vai.

Porém, eis que na plenitude dos tempos Jesus veio até nós para nos mostrar que devemos seguir o seu exemplo: nadar contra essa correnteza. Por isso ele disse em seu evangelho que muitos tentarão e não conseguirão. Irão ficando pelo caminho, quando as forças forem acabando o egoísmo que não permite pedir ajuda ao ressuscitado vai empurrando a pessoa para as margens tranquilas onde o descanso oferece um recanto de delícias e prazeres.

Aos que procuram manter seu olhar na eternidade, na meta maior que é a glória dos céus, a mão sempre estendida para o Cristo é uma constante em suas vidas. Não se importam em serem minorias no mundo, pois são seguidores de Jesus que mandou que o imitemos. Ele disse no sermão da montanha, nas bem-aventuranças que grande é a recompensa daqueles que sofrerem todo tipo de adversidades por causa dele e do seu evangelho.

Então, partindo dessa configuração e no resultado final de nossas escolhas, sem dúvida o melhor é dizer: ah, o que é que tem? Todo mundo que segue Jesus terá a vida eterna! Outro ditado popular se encaixa muito bem aqui, é o ditado que diz que quem ri por último ri melhor. No final dos tempos, quando o justo juiz pronunciar a sentença de cada um segundo suas atitudes nesta etapa de nossas vidas eternas (Apocalipse 22,12), poderemos olhar para trás e nos alegrarmos por não termos dado ouvidos ao mundo, pois quem se faz amigo do mundo se torna inimigo de Deus (Tiago 4,4). Nesse momento, quando ouvirmos Jesus falar “vinde benditos” para o reino de meu pai, tudo que passamos por aqui será uma porção tão pequena frente a alegria que nos aguarda. Essa reflexão precisa permear nossos pensamentos constantemente para que sejamos sempre motivados a seguir em frente nadando contra a correnteza.


Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 15 de março de 2019

Músicos na missa?

Se existe uma coisa que desgraçadamente acontece dentro da santa missa é a participação mundana das pessoas que compõe a equipe de música. Em sua grande maioria e começo o artigo dessa forma porque existem pessoas que cantam dentro da igreja e comportam-se conforme o agrado de Deus. No entanto, em sua grande maioria, repito, comportam-se como se fossem estrelas de um show. Acompanhemos alguns pequenos pontos que podem ser observados durante as celebrações. Primeiro, a equipe de música deveria estudar a introdução geral ao missal romano; lá está escrito que a oração do “glória” e do “santo” podem ser cantadas (não substituídas). E o que acontece? Pois é, mudam por outras músicas que falam da glória de Deus e de sua santidade. Onde estão os sacerdotes que permitem uma balburdia dessas? Não são párocos com a missão de conduzir esse rebanho comunitário? Ficam calados e não se envolvem, são uns covardes ou então frouxos. Segundo, os padres ficam à mercê dos músicos. Eles precisam ficar esperando os cantores terminarem a sequência dos cantos quando teria que ser exatamente o contrário, a música deve acompanhar os ritos e não o oposto. O que vemos são padres de cabeça baixa olhando para a hóstia aguardando os músicos terminarem o refrão ou a estrofe. Terceiro, eles, os músicos, não estão isentos da participação da missa. Ao invés de se comportarem devidamente ficam de conversas paralelas e sorrisinhos e comentários durante praticamente toda a celebração atraindo a atenção da assembleia e algumas vezes do celebrante. Quarto, a cada missa mudam o repertório colocando músicas não conhecidas da comunidade e por conta disso ficam praticamente cantando sozinhos enquanto uns e outros que estão tentando participar frutuosamente da santa missa se esforçam para balbuciar alguma coisa. Querem o que? Mostrar que sabem cantar muitas músicas? Diz-se que a santa missa é uma oração. Pois bem, alguém quando vai rezar o Santo Rosário, o Pai Nosso ou a Ave Maria dá uma incrementada ou uma inovada nas orações? Não dá não é mesmo! E por que os músicos precisam ficar com essa tentativa de modificar o enredo da celebração a cada missa? Para isso existem as orações apropriadas dentro da celebração. Ademais trouxeram para dentro da igreja ritmos e instrumentos mundanos e dessa forma os cânticos religiosos que precisam integrar a missa foram deturpados, maculados e deformados. Quando os santos diziam que quem reza canta duas vezes não se referiam a essa baderna de hoje em dia onde inclusive em algumas igrejas o local dos músicos tem maior destaque que o presbitério. Guitarras, baterias e contrabaixos roubam a cena dos cânticos, não se vê diferença entre um cantor fora da igreja ou dentro dela. Aprende-se dentro da religião católica que a missa começa e termina com o sinal da cruz. Essa história de “iniciemos a nossa celebração cantando” é outra invenção desnecessária. Nem a oração do “Cordeiro de Deus” escapa da saraivada dos músicos. Pior ainda é se os músicos querem comandar a assembleia como os cantores fazem nos shows, incentivando a baterem palmas e agitarem as mãos. É uma ofensa terrível a Nosso Senhor Jesus Cristo e sobre isso indico o colóquio que Nosso Salvador teve com Santa Angela de Foligno onde ele descreve com alguns detalhes algumas coisas que desaprova na santa missa. Segue aqui o link caso queiram averiguar: Jesus em colóquio com Santa Angela. Como vemos, caros leitores, a igreja permite tudo isso. Graças a Deus existem os bons católicos que participam da missa e inclusive cantam, desaparecem para que o Cristo apareça. Peçamos sempre a Deus que ele conserve os bons e converta os que necessitam de humildade. Fonte: Jefferson Roger
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Estou prestando?

Algumas vezes acontece na vida da pessoa a tentação de pensar que Deus está de sacanagem com cada um. Se ele é tão poderoso, tão isso, tão aquilo e tão aquele outro e ainda lemos na sagrada escritura que ele nos fez a sua imagem e semelhança, por que é que somos assim tão diferentes dele? E a contradição parece ainda aumentar quando ouvimos dizer que Jesus se fez homem e experimentou toda a condição humana menos o pecado. Ou ainda em relação à Virgem Maria que foi preservada do pecado original com vistas a ser a mãe do salvador da humanidade. E pode piorar porque ouvimos que existem os eleitos, os destinados a algo maior.

Pois bem, como sair dessa enrascada? Nos parece simples, para bom início de conversa basta não darmos ouvidos ao diabo. Reflexões e pensamentos dessa natureza demonstram uma falta de fé. É preciso equilíbrio entre fé e razão, pois muita fé causa fanatismo e fundamentalismo; muita razão causa uma tendência de vivermos segundo as regras do pelagianismo, julgando que basta apenas nosso próprio esforço.

E por falar em esforço convenhamos, nosso esforço mental é inútil, não iremos alcançar a compreensão plena dos desígnios de Deus. Nossa Senhora já disse em suas aparições que apenas no céu tudo nos será revelado. Porém, apesar disso tudo que refletimos até aqui, ainda paira no ar a questão que encabeça o título do artigo: estou prestando?

Estou servindo para alguma coisa nessa vida? As pessoas têm motivo para falar bem de mim? Não tem? Sou alguém que serve de bom exemplo para filhos ou filhas? Minha filha pode desejar um marido para ela como eu? Meu filho pode desejar para ele uma esposa como eu? Ela se espelha em mim para agir como mãe? Ele se espelha em mim para agir como pai? Nas mais diversas situações tenho atitudes que antes de agradar aos homens agradam a Deus? As reflexões que podemos fazer são muitas e a lista parece nunca terminar.

Sabemos que a convivência humana é uma das mais difíceis tarefas. São Paulo já dizia em suas cartas que devemos nos suportar uns aos outros por amor a Deus. Jesus diz que devemos amar o inimigo. É complicado, o mundo insiste em nos tornar farinha do mesmo saco. É a cultura do comum. Não importa que Deus criou homem e mulher para se unirem em santo matrimônio (Gênesis 2,24), agora é comum pessoas de mesmo sexo brincarem de casinha, de mãos dadas, morando juntos, casando civilmente, adotando crianças e toda essa imundície que se vê mundo afora. Esse lixo todo que querem enfiar goela abaixo dos seguidores de Jesus Cristo quer ser empurrado como algo comum, evolução inevitável da humanidade. Só por Deus! O consolo para todos os que se esforçam para viverem o evangelho, os mandamentos e os ensinamentos da sagrada escritura é que no final dos tempos (Apocalipse 22,12) quem vai separar o joio do trigo (quem presta de quem não presta) será Jesus Cristo, caminho, verdade e vida. Não irá existir nenhuma verdade distorcida, promulgada e divulgada nesse mundo que supere ou substitua a verdade que vos libertará.


Fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 14 de março de 2019

Filmes que ajudam a refletirmos

É sabido por todos, nem precisamos entrar em muitos detalhes por aqui, que o universo cinematográfico tem o poder de transmitir através de seus filmes muitas histórias e histórias das mais diversas naturezas. Poderíamos até arriscar um palpite ao dizermos que é muito difícil encontrarmos alguém que não goste de nenhum gênero de filme. Existe, mas são muito poucos. Normalmente o que se vê por aí são respostas que elencam alguns tipos de filmes que “caem” no gosto das pessoas.

Sendo assim, neste breve artigo destacaremos alguns filmes de origem cristã que, apesar de não serem católicos, apresentam um bom conteúdo para se assistir em família. Estes cinco filmes: Prova de Fogo, A virada, Desafiando Gigantes, Corajosos e Quarto de Guerra são filmes que baseados na palavra de Deus e nos resultados de uma vida em comunhão ou não com ele, demonstram em suas histórias exemplos que poderiam muito bem acontecer na vida real.

Os irmãos Kendrick, como são conhecidos, estão por trás dessas cinco produções e já com anúncio confirmando o seu sexto filme que eles definem como gênero drama-cristão que será lançado neste ano, no segundo semestre. Fica aqui a dica, caro leitor, caso ainda não tenha assistido algum deles ou quem sabe todos. São filmes que podem (e eu até arriscaria de dizer que devem) ser assistidos em família. É uma oportunidade de aprender e refletir sobre nossas vidas enquanto degustamos dessa forma de lazer no conforto de nossas casas. E por que não?

Sempre arrumamos tempo para aquilo que nos interessa; ora, sem dúvida alguma se existe algo que nos interessa são nossas famílias, e quanto mais cristãos nos tornarmos, o amor caridade, que brota em nossos corações irá nos fazer tomar interesse pelas famílias dos outros. Confesso aqui, abrindo um pequeno parêntese, que é por isso que sou catequista, levar às famílias minha vivência de vida e minhas experiências e conhecimento das coisas do alto é uma atitude que alimenta a alma, muito mais do que se pode imaginar.

Não é de hoje que bons filmes rodeiam o repertório das telinhas, das telonas e mais recentemente dos smartphones e da internet. Que não conhece o Netflix? Que tal criar o hábito de vez por outra assistirmos um filme que nos permite colhermos alguma mensagem saudável para nossas vidas? Quando as pessoas de certa idade que tiveram uma vida sedentária e com hábitos de vida não saudáveis como boa alimentação, boa noite de sono e exercícios físicos regulares sentem o peso dos anos e por conta disso procuram o médico, ouvem na maioria das consultas aquele puxão de orelha e a recomendação para se iniciar os tais bons hábitos que a tempos já deviam fazer parte de suas vidas.

Façamos disso um alerta no aqui e agora, nossa alma, que é única e eterna, precisa ser salva. Temos uma chance apenas, porque temos apenas uma vida. Nessa tentativa única devemos dar o nosso melhor, agarrados em Jesus Cristo, caminho, verdade e vida, teremos a certeza de que todas as dificuldades de nossas vidas serão ínfimas depois que, fieis ao seu projeto de amor e ao evangelho, após nossa passagem por esse vale de lágrimas, iremos colocar nossos pés no paraíso para vivermos com ele por toda a eternidade. Nesse momento iremos perceber o quão pequena foi a exigência de Deus por conta de uma eternidade ao seu lado.


Fonte: Jefferson Roger


Prova de Fogo


A virada


Corajosos


Desafiando Gigantes


Quarto de Guerra


Overcomer (Vencedora)
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quarta-feira, 13 de março de 2019

O mal anda à solta

Pensem caros leitores, durante a manhã de hoje o que vocês estavam fazendo? Trabalhando? Em casa dormindo? Filhos nas creches, escolas, faculdades, trabalhando também? Pois bem, apesar das dificuldades da sua vida e das muitas tribulações a vida segue adiante em família sob o olhar e a proteção divina?

Ao final do dia, todos esperamos retornar para casa e rever nossos familiares; isso independe o pé de guerra ou não que está instalado em seu lar, as desarmonias ou aconchego e seja como for, a nossa vida é uma luta enquanto acontece nossa estadia por aqui. Deus, é bem verdade, já sabemos, embora não entendemos, permite o mal nesse mundo e nossas vidas. Jesus mesmo chama Satanás de príncipe do mundo, solto para tentar as almas para a perdição. O diabo faz a faxina para o Senhor, peneirando como o trigo (palavras do evangelho) as pessoas e a fé de cada uma. É a nossa realidade, enquanto escrevo uma de minhas filhas está na creche, a outra a caminho de casa, pois estuda de manhã e a esposa está no trabalho, assim como eu. Todos esperamos pela graça de Deus, ao fim do dia nos encontrarmos em casa.

Porém, não é o que acontecerá na vida de muitas famílias na cidade do interior de São Paulo chamada Suzano. Nesta manhã dois ex-alunos encapuzados invadiram as instalações da Escola Estadual Raul Brasil e fizeram mortos e feridos; o caos e o pânico se apoderou dos envolvidos neste cenário típico daqueles filmes policiais que muitas vezes assistimos no conforto de casa.

Em detalhe você pode acompanhar as notícias do acontecimento em vários sites pela internet, mas por aqui a reflexão paira sobre a questão de não sermos capazes de saber o que vai acontecer no próximo minuto de nossas vidas. Se chegar a hora de nossa partida, Jesus irá nos encontrar lutando contra o mal e nossas fraquezas? Irá nos encontrar vivendo em meio a farra dos prazeres baixos e dos pecados?

Vale sempre o exame de consciência diário que devemos fazer três vezes ao dia, todos os dias. Santo Antonio Maria Claret dizia que como esperamos vencer as grandes tentações se caímos nas pequenas e nem nos esforçamos na luta contra os pecados veniais? A soma deles resulta no pecado grave. É como o estado do viciado em drogas, cada vez ele vai acostumando-se com a dose do entorpecente e com isso busca doses maiores para obter seu prazer. A consequência disso é a morte por overdose. Cuidemos, pois, de nossas vidas, nossa alma é preciosa e não devemos viver uma vida de corda bamba uma vez que qualquer vento de maior força pode nos derrubar e conforme a natureza da queda a atitude de levantar poderá não encontrar tempo para acontecer. Por que insistir em acatar a tentação do amanhã se podemos e devemos viver nossas práticas religiosas hoje?

A vida é curta, independente de quantos anos iremos viver. É curta porque deve ser comparada a nossa condição de sermos eternos. Nossa fé em Jesus Cristo nos garante que seremos ressuscitados no último dia, uns para a perdição e outros para a glória. Ai de nós, como disse Jesus, se já tivermos no agora escolhido o caminho largo e espaçoso.


Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 8 de março de 2019

Pobre da carne

Jesus já nos avisou que o espírito (o nosso espírito) está pronto, mas nos alertou que a carne é fraca. E por quê? Porque é através da colaboração do corpo (seus sentidos e intelecto) que o espírito peca. Se por ventura alguém ainda não se deu conta ou não percebeu por conta da sutileza da situação, vamos logo recordar: o pecado é uma realidade do espírito.

E este espírito, parte daquilo que somos pois sabemos que como um composto de corpo e alma, um dia teremos esse corpo transformado num corpo glorioso (recorde-se do corpo de Jesus após sua ressurreição) que unido a nossa alma gozará das alegrias eternas ou, será ressuscitado no último dia, como atestam as escrituras, para o fogo do inferno preparado para o diabo e seus demônios e com muito, mas muito lugar para abarcar os ímpios que para lá desejaram ir ao virarem as costas para seu criador.

É a velha batalha diária descrita em Efésios que travamos durante a caminhada.

A alma, através do corpo sofre imensamente os açoites do maligno. Mas isso, conforme também aprendemos nas escrituras, é motivo de alegria. Porque a cada açoite suportado e vencido por amor a Deus e ao próximo crescemos em amor e santidade e vamos aos poucos nos aproximando da estatura de Cristo (1ª Coríntios 11,1 – Efésios 5,1).

Viver para servir e amar a Deus parece para muitos uma escravidão sem fim. Parece que isso nos torna escravos e marionetes dele. “Me obedeçam senão serão castigados e condenados. Eu dou e tiro o doce de suas bocas quando bem entender”. Parece que é assim que Deus age com todo mundo. Quem sabe até seja, afinal ele é o dono de tudo, criador de tudo e não possui sociedade com ninguém. O céu é dele, as regras são deles, os mandamentos são dele e por aí vai. Não éramos nada e agora existimos por conta de seu imenso amor que quer compartilhar para todo o sempre e ainda existem pessoas que teimam em achar alguma injustiça nisso.

É nesse ponto que mora o perigo, de olhos e ouvidos abertos o cruel inimigo se aproxima e oferece a alternativa tão desejada que é viver as felicidades e prazeres terrestres todos os dias. Pobre da carne, facilmente iludida toma conta da situação, envenena a mente e o coração e arrasta a alma cristã para a ruína, que se não for remediada em tempo pode se tornar uma ruína definitiva.

Precisamos ter consciência da miséria, Deus nos quis assim, nos criou assim para sermos seus dependentes filiais e com isso fazermos de tudo para um dia estarmos com ele em definitivo. As verdadeiras glórias nos aguardam lá no alto, as glórias que são vãs estão por aqui, por toda a parte, basta esticarmos a mão e acolhe-las. É sempre uma questão de escolha, uma escolha que tem consequências eternas.


Fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 7 de março de 2019

A história se repete

Pois é, caros leitores, embora os cristãos se escandalizem, não é, infelizmente falando, novidade o fato de ocorrerem durante o carnaval atos que caminhem em direção completamente oposta ao cristianismo. Basta uma simples busca pela internet sobre o tema do carnaval que em segundos o Google exibirá centenas, para não dizer milhares, de fotos das mais variadas situações mundanas.

Mulheres e homens seminus, ou praticamente nus, muita esfregação de corpos, idolatrias das mais variadas formas e uma fome desenfreada pelos prazeres e alegrias da carne. Fatos esses que acontecem todos os anos e por muito tempo inclusive. Em tempos bíblicos, aprendemos nas sagradas escrituras que cidades como Sodoma e Gomorra viviam diariamente o que acontece nesses dias de carnaval. Além do que é patrocinado e divulgado pelas mídias televisivas, sabe-se também que os bailes de carnaval e as festanças regadas a bebidas, drogas e sexo desregrados aumentam ainda mais nesse período. Pobres pessoas que estão a trocar a glória dos céus na felicidade eterna junto a Deus, por umas migalhas jogadas ao chão por Satanás.

Há quem se revolte e diga que as coisas não são assim, que se trata de uma festa onde escolas de samba contam histórias e o povo em geral para a sua rotina para cantar, dançar e festejar a alegria de viver. Que pesar e que lástima. Gostam de exibir seus corpos como um pedaço suculento de carne exposto na vitrine de um açougue, sendo oferecido para aquele que chegar primeiro. E mais, ainda existem aqueles que dizem que vão pular o carnaval cristão! É o fim da picada, ficam tentando amenizar e adaptar a prática mundana de forma que fique menos errado “pular carnaval”. Tiago 4,4 – “não sabeis que o amor do mundo é abominado por Deus? Todo aquele que quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”.

Nossa Senhora em Fátima disse que viriam muitas modas que ofenderiam seu filho Jesus. E Jesus disse a Santa Maria Faustina que agora é o tempo da misericórdia, depois, ele terá a eternidade inteira para praticar a justiça. Sempre é bom recordar desses dizeres, eles acalmam o coração cristão, sinal de que Deus está no comando e assim como não vai deixar de recompensar quem der um copo de água, também não irá deixar de aplicar sua justiça a todos.

É como se diz no dito popular de que quem ri por último. Enquanto ainda não chegou a hora do apito final, é tempo de escolher o lado, somos eternos e queremos passar essa eternidade em que lugar? Enquanto pessoas se acham no direito de desrespeitarem a fé de muitos, pisando naquilo que acreditam e cuspindo no rosto de Jesus, como aconteceu durante sua passagem por este vale de lágrimas, para eles e para nós existe a própria afirmação do ressuscitado para todos: “quem fizer algo para um desses é a mim que fazeis”.


Fonte: Jefferson Roger
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sábado, 2 de março de 2019

O veneno chamado tristeza

Quando somos contrariados por alguma coisa que caminha na direção oposta daquilo que queremos, precisamos ou pretendemos, uma gama de opções sentimentais apresentam-se para tomarem um lugar muito espaçoso em nossos corações. Alguns podem sentir raiva, outros podem sentir um lamento, outros ainda podem ter um sentimento de decepção ou frustração.

Como vemos e como muito bem sabemos, nossas reações acontecem na medida de nosso envolvimento e conhecimento relacionado com as coisas de Deus. Na balança da vida, pendemos para o lado do mundo ou o lado de Deus. Deus, que nos amou primeiro e demonstra um amor ciumento por cada um vai logo avisando através de Tiago 4,4: “quem é amigo do mundo se faz inimigo de Deus.

Aprendemos em Eclesiástico 30,22-25: Não entregues tua alma à tristeza, não atormentes a ti mesmo em teus pensamentos. A alegria do coração é a vida do homem, e um inesgotável tesouro de santidade. A alegria do homem torna mais longa a sua vida. Tem compaixão de tua alma, torna-te agradável a Deus, e sê firme; concentra teu coração na santidade, e afasta a tristeza para longe de ti, pois a tristeza matou a muitos, e não há nela utilidade alguma.

Ao lermos esses versículos poderemos nos perguntar: como fazer? Como afastar a tristeza?

Nas cartas apostólicas aprendemos que as tribulações e dificuldades são motivos de grande satisfação por nos tornarmos mais próximos dos sofrimentos de Cristo. Episódio que comprova isso foi a prisão dos apóstolos que demonstraram alegria ao estarem encarcerados por causa de Jesus. Quando uma criança não ganha o que quer, chora, faz birra, esperneia e fica triste. Não compreende, com a idade que tem, que os pais fazem o que fazem por ela, e isso inclui as proibições, por amor para com ela visando o seu melhor. Exatamente como Deus age com cada um de nós.

Portanto, aprendemos da boca do próprio Cristo e de seu exemplo que com sua paz conseguiremos atravessar o que vier pela frente impedindo que em nossos corações o veneno da tristeza tome conta deles. Um coração preenchido pelo amor da Santíssima Trindade, que faz dele sua morada, é incapaz de ceder aos impactos dos sentimentos. Desta forma, a tristeza é transformada de vilã em nossas vidas para um termômetro que sempre irá nos informar que alguma coisa não está caminhando bem, sendo o momento de revisar atitudes, decisões e condutas.


Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 1 de março de 2019

Deus dá com uma mão e tira com a outra

E não é assim mesmo que nos sentimos, caros leitores, em relação ao modo como ele nos trata? Parece ser isso uma constante em nossas vidas. A tal da liberdade que ele nos concede é vigiada, bem vigiada. Livre arbítrio? Sim, parece existir. Porém, dependendo da escolha feita, para este ou para aquele lado, conforme está escrito na carta aos Romanos, Deus nos abandona aos nossos desejos e paixões.

Dali para frente é só oba oba (pensam os incautos). De festa em festa (de degrau em degrau ladeira abaixo), vão vivendo uma vida no estilo do Filme de Hollywood chamado “Click”. Fazem de tudo para pular as partes ruins de suas vidas, ou pelo menos evita-las ou quem sabe até adia-las. A concentração do esforço que fazem é para viverem de feriados em feriados, de festas em festas, passeios em passeios, lazer em lazer e prazeres em prazeres.

É uma alegria só, viver assim, um paraíso aqui na terra. Esse negócio de adotar o que Deus ensina e viver sob sua lei e seu amor para depois alcançar a glória dos céus é para quem é desocupado e não quer aproveitar a vida. Pobres deles, dos seguidores de Jesus; vivem uma vida pensando na eternidade sem saborear profundamente as ofertas do mundo. Assim pensam as pessoas que rotulam Deus como o inimigo a ser evitado. Distorcem a verdade e viram as costas para o criador.

Muitas vezes agem assim porque ao aderirem ao projeto de salvação que ele propõe, a dificuldade em vive-lo é tamanha que, por conta disso, terminam por colocar suas culpas nele. E assim Deus vira um carrasco, um desmancha prazer, que quer meu sofrimento. Ele me permite que coisas boas aconteçam na minha vida e lá na frente, depois que eu gostei daquilo ele retira sem aviso algum e eu é que fique chupando o dedo.

Pois bem, a triste verdade é que as coisas são assim mesmo. No entanto a ótica que adotamos para olhar o contexto é que está errada porque as “regras” são dele, não nossas. O mecanismo está sob o controle dele e nós devemos acompanhar as medidas apresentadas. Ora, para se ir bem num emprego em uma grande empresa, a pessoa acata todas as normas; horários, uniformes, regulamentos, turnos, dias de pagamento e outras condições próprias daquela empresa. Tudo por que? Porque deseja não perder seu emprego, quer mantê-lo a salvo.

E com sua alma, por que não faz o mesmo? Ou não faz porque não acredita em Deus, ou não faz porque simplesmente não quer fazer, quer tentar do seu jeito, ou ainda não faz porque não compreende direito esse amor divino que nos quer no céu e que de fato é difícil de se viver. Mesmo assim, as coisas estão aí, a falta de conformidade e comunhão com a Santíssima Trindade nos faz sofrer mais do que o necessário para crescermos no amor e na santidade. Que acordemos de forma urgente para a vida que nos aguarda e que depende de poucos anos nessa passagem pelo vale de lágrimas.


Fonte: Jefferson Roger
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