A igreja, local onde o povo de Deus caminha em ajuda mútua, pode sempre que desejar, aprender com a vida e o exemplo das outras pessoas, sejam vivas ou mortas, pois, legados permanecem e atitudes apresentam mensagens e consequências. Como, por exemplo, a história contada pelo padre Thomas de Saint-Laurent, no livro Santo Antônio de Pádua.
Um pecador profundamente arrependido de seus muitos pecados queria se confessar e ser perdoado. Ao se ajoelhar no confessionário e começar sua confissão com Santo Antônio, o homem foi tomado pela tristeza e não conseguiu conter as lágrimas nem encontrar a voz para falar.
Santo Antônio lhe disse: “Vá, escreva seus pecados e traga-me o pergaminho!”
O penitente obedeceu e, cerca de uma hora depois, retornou com uma lista manchada de lágrimas de seus muitos pecados. Enquanto lia seus pecados, Santo Antônio os viu desaparecer, misteriosamente apagados do pedaço de papel. Quando o pecador arrependido terminou sua confissão, não havia mais nada na página. Todos os seus pecados haviam desaparecido e a página estava completamente limpa.
Santo Antônio interpretou isso como um sinal claro e maravilhoso do perdão de Deus e de Sua misericórdia para com um coração contrito e humilhado.
Esse episódio ilustra claramente o ensinamento bíblico sobre o perdão dos pecados. Que a fé em Deus e em Jesus Cristo não faltem jamais. Que cada vez que o pecador reze, faça penitência e se comprometa com cada palavra dirigida ao senhor, tenha por seu alicerce a fé que lhe garante estar Deus lhe ouvindo e não só isso, prestando a atenção em suas intenções e em seu coração, averiguando se o coração é sincero ou se é da boca para fora e, pronto, a acolher as súplicas e humilhações para transformar a vida daquele que quer se converter.
Fonte: Jefferson Roger
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