segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Necessidade ou obrigação

Pois é, cento e sessenta e oito horas existem na semana; divididas por cada um segundo suas necessidades e prioridades. Sabe-se que tempo é uma questão de prioridades e também é sabido por muitos que ele é utilizado como desculpa. É muito cômodo, para o que não se tem interesse dizer que a culpa é a falta de tempo. Como já se ouviu dizer também que se queria um dia com mais de vinte e quatro horas. Para se fazer o que? Mais do que se gosta de fazer ou fazer aquilo que não deu tempo?

Mas, se o tempo é uma desculpa, não importa quanto tempo tivéssemos a mais, continuaríamos a não fazer o que já não fazemos. E se não o fazemos é porque não é prioridade em nossas vidas. Sinal de um bom trabalho da catequese do mundo que prega muito bem sobre o que as pessoas precisam ter, ser e fazer para terem sucesso e serem felizes.

Infelizmente, o mundo coloca Deus em patamares bem inferiores, ele fica como uma opção em meio a tantas escolhas que as pessoas podem fazer. Entra aqui um ditado popular: a pessoa só se mexe quando está com água no pescoço. Resolve quando é assim pedir socorro como se sua necessidade fosse agora a mais importante de todas. Ora bolas, se é Deus, que me socorra! Se não me socorre tenho razão de não me relacionar com ele. 

Quem é ele que me obriga? Errado! Não obriga, sempre convida, mas, com o convite aceito vem o compromisso ensinado em sua santa palavra. É preciso ter em mente que a necessidade vem antes. Se entendermos isso nosso coração nos obrigará a nos movermos para junto do altíssimo, pois a necessidade de estar com ele, em comunhão e sintonia vale mais que qualquer obrigação por medo ou cumprimento de leis. Assim é o que deve ser adotado pelo cristão: faça porque quer e precisa não porque deve e teme consequências.

Fonte: Jefferson Roger 


 

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