segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Não zombe de Deus


Gálatas 6,7-9

7 Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá.
8 Quem semeia na carne, da carne colherá a corrupção; quem semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna.
9 Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo colheremos, se não relaxarmos.

Olá caros leitores, em rumo a nossa caminhada em direção a pátria celeste, nossa eterna casa, iremos hoje refletir sobre uma das coisas que está muito comum hoje em dia no mundo: zombar de Deus. Antes de trazermos para o contexto religioso e espiritual de nossas vidas, coisa que todo católico realmente temente a Deus deve sempre fazer, vamos colocar aqui a definição acadêmica da palavra zombar:

Debochar; procurar tornar ridículo por meio de gestos, atitudes ou palavras irônicas. Desdenhar; tratar alguém com desdém ou desprezo. Não levar em consideração; ser indiferente a. Caçoar; dizer alguma coisa de maneira engraçada. Caçoar por brincadeira ou para provocar.

Muito bem, a explicação acima já nos dá uma boa ideia a respeito do assunto. Podemos englobar toda a explicação numa atitude única, o desrespeito. E como o grau de ofensa é medido pela dignidade do ofendido percebemos facilmente que zombar de uma pessoa que não gostamos porque ela nos fez algo que desaprovamos tem uma consequência. Agora zombar de Deus porque Ele nos fez algo que desaprovamos ou nem foi a nós que fez, a consequência é infinitamente maior. Como dizem por aí, “vai brincando vai que você vai ver no que vai dar”.

Percebemos ainda que, como dito linhas atrás, o mundo afronta o seu criador, numa atitude de revolta, rebeldia e desobediência, cuspindo no prato que come. Faz pouco caso dos desígnios e das leis divinas como se qualquer lei humana ou qualquer conceito terrestre não estivesse abaixo de tudo que vem dos céus. Ahh mas de novo isso! Chega a incomodar a forma como as pessoas que preferem a catequese do mundo se comportam e militam por suas causas. Pobres escravos de satanás. É como a parábola de Lázaro e do homem rico. Já escolheram sua recompensa.

As atitudes da zombaria para com Deus, necessariamente implicam uma necessidade de rompimento. Sim, se você quer fazer piadinha e caçoar das coisas celestes, você precisa expurga-las de sua vida pois não vemos outra forma de fazer isso como cristãos e ainda vivermos na indiferença religiosa. Se dói demais quando somos ofendidos por quem gostamos ou quando ofendem alguém que gostamos, o que dizer de como Deus fica quando o ofendemos ou ofendemos alguém de quem Ele gosta? Vale aqui um parêntese. Quantas e quantas seitas religiosas ofendem Nossa Senhora, a escolhida pelo criador para ser o caminho pelo qual Jesus quis vir até nós. Ai desses, pois a Virgem Santíssima foi plena da graça. Isso é bíblico. Quantos a desprezam, a ofendem, a maldizem, a diminuem e muito mais. Puxa vida e fica tudo como está? Claro que não. Tudo que fizeres a alguém é a mim que o fareis, diz Jesus. O dia do juízo aguarda cada um. Os novíssimos são uma realidade para todos, como nos ensina no livro do Eclesiástico.

É preciso levarmos a sério nossa condição de criaturas. Levar a sério o plano do criador. Colocarmos em nossas cabeças que para chegarmos ao céu existe um caminho que é difícil de se trilhar. Por isso que Jesus disse que sem Ele nada podemos fazer. Ou abraçamos a fé de Cristo e seguimos o exemplo da primeira cristã, Maria, que meditava sobre tudo em seu coração, ou abraçamos os prazeres do mundo, os prazeres da carne e seguimos o exemplo rebelde e desobediente de satanás, que em sua soberba queria ser como um deus. Como nos diz o trecho que hoje meditamos, não relaxemos. Para não relaxarmos só existe um remédio: vigilância, afinal o diabo nos ronda como um leão pronto a dar o bote nos recorda São Pedro.

Como dizia Santa Faustina Kowalska, “prefiro morrer mil vezes a ter que te ofender ó Jesus”. E a mesma santa, aflita com todas as ofensas que os pecadores faziam a Jesus um dia lhe perguntou: “Ó meu Senhor, não irás fazer nada, como suporta tantas ofensas?” Ao passo que Jesus lhe respondeu: “Calma minha filha, agora é o tempo da graça, o tempo da misericórdia. Eu terei a eternidade inteira para puni-los”. Fiquemos com estas verdades em nosso coração, e como Nossa Senhora, meditando sobre tudo dentro dele.


fonte: Jefferson Roger

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