sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

A ilusão da presença de Deus


Olá caros leitores assíduos e casuais, hoje transcrevo para meu blog, uma matéria encontrada no site "www.pointofinquiry.org" e inicialmente transcrita pelo site www.paulopes.com.br, onde um cientista entrevistado conta em seu livro publicado que a presença de Deus é uma ilusão. Para mim, que me esforço a cada dia para me tornar cada vez mais um bom e autêntico católico, vivendo segundo a vontade e o agrado de Deus, pedindo e suplicando sempre o auxílio celeste, quando li a matéria, vi uma ótima oportunidade de colocar aqui, mais um exemplo daquilo que vai de encontro com as verdades celestes. Vamos ver algumas delas?
Livro de Judite 9,16 - os soberbos nunca vos agradaram, mas sempre vos foram aceitas as preces dos mansos e humildes.

Livro do Eclesiástico 3,30 - Não há nenhuma cura para a assembléia dos soberbos, pois, sem que o saibam, o caule do pecado se enraíza neles.

Livro do Eclesiástico 11,32 - Assim como sai um hálito fétido de um estômago estragado, assim é o coração dos soberbos.

Livro dos Provérbios 16,19 - Mais vale ser modesto com os humildes que repartir o despojo com os soberbos.

Livro dos Salmos 118,21,51,69 - Repreendestes os soberbos, malditos os que se apartam de vossos mandamentos. De sarcasmos cumulam-me os soberbos, mas de vossa lei não me afasto. Contra mim os soberbos maquinam caluniosamente, mas eu, de todo o coração, fico fiel aos vossos preceitos.

Livro de Malaquias 3,19 - Porque eis que vem o dia, ardente como uma fornalha. E todos os soberbos, todos os que cometem o mal serão como a palha; este dia que vai vir os queimará - diz o Senhor dos exércitos - e nada ficará: nem raiz, nem ramos.

Primeira Carta de São Pedro 5,5 - Todos vós, em vosso mútuo tratamento, revesti-vos de humildade; porque Deus resiste aos soberbos, mas dá a sua graça aos humildes.

Segundo livro de Samuel 22,28 - Aos humildes salvais; os semblantes soberbos humilhais.

São Mateus 11,25 - Por aquele tempo, Jesus pronunciou estas palavras: Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequenos.

Começo a publicação com algumas citações da bíblia porque a matéria exige aqui neste blog uma reflexão a respeito desse tipo de atitude e postura que muitas pessoas no mundo adotam e praticam. Vamos a ela: "O biólogo e neurocentista John Wathey (foto) pesquisou a sensação intuitiva que pessoas das diversas religiões e culturas têm da presença de Deus e chegou a uma conclusão: trata-se de uma sequela do cérebro infantil.

Ele escreveu um livro explicando que os circuitos neurais evoluíram para promover um forte vínculo entre mãe e filho.

E esse ser amoroso que responde às necessidades infantis acaba sendo substituído quando a criança se torna adulta pela figura protetora de Deus, transferindo um sentimento inato para o campo da religião".

Até aqui pessoal, não me parece tão desastroso o fato de se comprovar cientificamente que existe um sentimento inato que promove a busca das necessidades que permanece desde a infância e por toda a vida. Mas vamos adiante que vai piorar.
"Assim, para ele, Deus pode ser interpretado cientificamente como “estímulos ilusórios que enchem um vácuo emocional e cognitivo que sobraram da infância”.

Puxa vida, daqui para a frente começam os tropeços que os soberbos dão pela vida. Dizer que Deus, o criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis, e isso inclui o que o cientista chamou de sentimento inato, pode ser interpretado? Deus não pode ser interpretado, Ele deve ser amado, com um amor sem explicação e puro, que não espera recompensa, assim como é o amor Dele para conosco, pois foi Ele quem nos amou primeiro. Como criaturas de Deus, não somos capazes de compreender toda a sua plentitude, isso será revelado no céu. Estas expressões técnicas usadas pelo cientista só revelam uma preocupação em se autoafirmar e querer convencer os outros de que Deus, ou melhor, a sensação de sua presença, como vemos na reportagem, é mais um assunto a ser abordado e estudado. Essa é de lascar! Vemos aqui que o entrevistado não se declara ateu, pelo menos não abertamente, está apenas tentando colocar Deus no seu devido lugar segundo o seu entendimento. Grande erro que progride ladeira abaixo. Sigamos com a matéria.

"Wathey disse que resolveu escrever The Illusion of God's Presence: The Biological Origins of Spiritual Longing ["A Ilusão da presença de Deus: as origens biológicas de anseio espiritual"] ao perceber que a religião tem características infantis. Isso é algo que merece ser destacado, diz o cientista.

O neurocentista argumentou que essa pode ser a explicação, entre outras atitudes, das obsessões religiosas por sexo, do fascínio por cultos e da misteriosa compulsão por orar".

Espere aí um pouquinho, tenho que intervir em nome de Jesus e por Maria. Dizer que a religião tem características infantis tem a sua verdade. Jesus disse que quem quiser se salvar que seja como as criancinhas. Ele também disse, deixai vir a mim as criancinhas. Disse também que o que fizermos aos pequeninos é a Ele que fazemos e tantas outros ensinamentos que comprovam a pureza dos ensinamentos pregados por Jesus. Agora dentro do contexto proposto pelo autor do livro, ele destaca que a origem do anseio espiritual tem raízes biológicas. Acho que ele não percebeu e não sabe, Santo Agostinho nos disse que nossa alma e nosso coração não descansará enquanto não retornar para Deus, porque fomos feitos par Ele. Que brilhante. Deus plantou a sementinha em nossa alma e nosso coração, a parte biológica comprova essa verdade. Não tem novidade nenhuma nisso que o cientista está alardeando. Mas tem mais; ele disse ainda que outras atitudes também residem nessa origem biológica. Parabéns, será que ele demorou para descobrir isso? Se demorou perdeu tempo porque tanto o antigo como o novo testamento ensinam claramente que o que brota do coração é o que salva o homem assim como todas as coisas que não são boas nascem dentro dele. Bastaria se dedicar a um estudo sério da bíblia para comprovar o que sempre foi assim. Brotam no coração, se instalam na mente e se transformam em atitudes, após nossas escolhas. Vamos em frente.


“A oração é quase universal em quase todas as religiões, mas é bastante óbvio que a ela é inútil”, disse.

Caros leitores, essa é quase a gota d´água. Afirmar que uma realidade quase universal como a oração é obviamente inútil é cuspir na cara de Jesus e chamá-lo de mentiroso. Pois foi nosso salvador Jesus Cristo quem disse, vigiai e orai para não cair em tentação. Em outra parte também diz vigiai e orai sem cessar porque na verdade o espírito está pronto mas a carne é fraca. E ademais não só nos exortou a isso, como nos ensinou como orar através da oração do senhor, o Pai Nosso e Ele mesmo, em várias passagens bíblicas da exemplo de que a vida precisa ser pautada pela oração pois assim fazia Jesus. Então para uma pessoa que até aqui não se declarou ateu abertamente, pois admite a existência de Deus, se enquadra na classe das pessoas que acreditam que existe um Deus, mas escolhem viver sem suas regras. São pessoas que reconhecem que existe um Deus, conhecem seus preceitos mas por soberba escolhem um caminho diferente. Se vocês viram alguma semelhança com satanás é porque existe mesmo. Adiante...

“Deus sabe o que queremos, e então qual é o propósito de pedir favores a Ele?”

Vemos aqui caros leitores uma pergunta com um fundo de desilusão. E posso dizer assim porque muitas pessoas que se rebelam contra Deus e escolhem desobedece-lo o fazem porque Deus não quis aceitar os seus pedidos caprichosos e egoístas. Fazem da oração uma moeda de troca e negociação. Conversam com Deus para reclamar Dele, das coisas que ele faz que não se gosta e por aí vai. E a coisa pode se complicar ainda mais se lembrarmos da passagem bíblica que diz que Deus sabe de tudo que precisamos antes mesmo de pedirmos. E em outra passagem das escrituras está escrito que o Espírito Santo intercede por nós com gemidos inefáveis porque nem sabemos pedir como convém. A questão é tão simples, não sei porque os que se dizem inteligentes fazem esse auê todo, ai deles, são meio tontinhos. Deus quer que peçamos tudo a Ele pois assim como um pai amoroso se agrada em atender os anseios e desejos dos filhos, corrigindo-os e ensinando-os através de seu consentimento ou negação em atender os pedidos, assim o faz Deus. A natureza humana imita a divina. Assim fazem os pais terrestres e assim sempre o fez o Deus da vida. Ele está a nos ensinar a como nos comportarmos como seus filhos. Está sempre a ensinar valores que precisam fazer parte de nós. Pedir, ser humilde e reconhecer nossa plena necessidade da provisão divina estão entre seus ensinamentos. Ora, não fazem isso os pais para com seus filhos aqui na terra? Não estão sempre a educar as crianças por toda a vida? Sabem muito bem que precisam alimentar os filhos, colocar na escola, dar as vacinas, ensinar a higiene e precisam os filhos pedir por isso? Claro que não, se são bons pais sabem de tudo isso antes mesmo dos filhos, mas como bons pais ouvem todos os seus pedidos, se alegram com eles porque enxergam a confiança filial e lhes concedem por amor o que lhes convém. Nada mais fazemos que fazer como Deus faz. Se este cientista pergunta abertamente qual o propósito é porque anda ele por caminhos bem desvairados. Espero que a vida o conduza a fazer uma experiência de Deus para "cair a ficha" e o Sr. Wathey compreenda que o buraco é mais embaixo. Sigamos...

"No entendimento de Wathey, a oração é um fenômeno biológico.

Eu acho que se trata de um instinto dos humanos que, na infância, choram para despertar a atenção da mãe, já que os bebês são completamente indefesos.

O neurocientista afirmou que essa extrema dependência do bebê pela mãe (ou de Deus, por parte do adulto) fez sentido nos primórdios da humanidade, quando nossa espécie tinha poucos indivíduos em relação à extensão da Terra e corria o risco de ser extinta.

Nos atuais dias, disse, levando em conta a superpopulação, esse sentimento de dependência é um legado inútil, e a evolução tende a aboli-lo.

Com informação do site Point of Inquiry, da resenha do livro e de outras fontes e com fotos de divulgação".

Caros leitores, barbaridade das barbaridades. O neurocientista, termina sua entrevista dizendo que a extrema dependência de Deus por parte do adulto, ou seja, das pessoas fez sentido no passado mas agora é inútil. Sem sobra de dúvidas afirmações assim só demonstram como andam os princípios do mundo. Claro, um mundo que quer viver sem Deus, fazendo desta terra uma paraíso sem Deus, só pode pregar essas imundícies. Quem crer e for batizado será salvo. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue permanece em mim e eu nele e terá a vida eterna, disse Jesus. Quem afirma que as coisas de Deus ou relacionadas a Deus são inúteis das duas uma: ou ainda é ignorante ou já se decidiu em abraçar a catequese do mundo que diga-se de passagem é a catequese de satanás. O príncipe do mundo, o qual Jesus não tem parte com ele está com autoridade para varrer com sua calda a humanidade. Como é triste perceber que é crescente o número de pessoas que se convencem a cada dia que é possível viver sem Deus e sem sua lei e suas promessas. E pior: sem o seu amor!

Verdade; é possível, mas é certo? É o que de melhor podemos fazer? Se acreditamos que existe um Deus, e que este Deus nos criou por seu amor, e de que temos apenas uma alma, e uma só vida para salvá-la, não podemos levar na brincadeira esse desafio de ser cristão católico. Peçamos a Deus, a esse Deus tão ofendido todos os dias por tantos pecadores que nem se acham mais pecadores, por tantas pessoas que pecam achando que não pecam, por todas as pessoas que se esforçam para não pecar mas caem na tentação e pecam, e por aqueles que deliberadamente pecam virando as costas para Deus, que nos conceda a graça de termos um coração semelhante ao coração misericordioso de Jesus, incapaz de transgredir o menor desejo dos céus. Que nosso coração, de onde brotam todas as coisas seja capaz de perdoar sempre, de sempre amar, de sempre se manter fiel ao evangelho daquele que por amor nos resgatou na cruz a preço de sangue, amém.


fonte: Jefferson Roger e demais fontes descritas no texto

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