terça-feira, 13 de maio de 2025

Dia de Aparição

 

Hoje os católicos celebram a aparição de Nossa Senhora em Fátima, Portugal. Um marco na doutrina da mãe de Jesus que, traz grandes reflexões e advertências em seu apelo para que ouçamos e sigamos o Ressuscitado enquanto ainda há tempo, um tempo que se esgota rápido e que para cada um tem uma medida diferente.

Em seus ensinamentos vale relembrar uma afirmação bem direta da Nossa Senhora; ela não atende a todos os pedidos dos videntes de Fátima. Alguns ela recusa. Na segunda aparição, em junho de 1917, Lucia pede pela cura de um doente. Nossa Senhora responde: “Se se converter, será curado durante o ano.” Na sexta aparição, Lucia volta a interceder: “Tinha muitas coisas para lhe pedir: se curava alguns doentes e se convertia alguns pecadores.” Nossa Senhora responde com clareza: “Uns, sim; outros, não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados.” Ao dizer isso, assume uma expressão de tristeza: “Não ofendam mais a Nosso Senhor, que já está muito ofendido.”

Como vemos, a resposta da Mãe de Deus não é, portanto, arbitrária. Ela está inserida na lógica da misericórdia divina, que sempre caminha de mãos dadas com a justiça e com a necessidade de conversão. Portanto, em Fátima, vê-se uma escola de realismo sobrenatural. Não há promessas fáceis. Tudo é condicionado à correspondência da alma. Tudo é chamado à conversão. Para enriquecer esta catequese da Virgem Santíssima, vejamos o caso de um filho cuja cura Lucia havia pedido para Nossa Senhora, a qual negou o pedido e detalhe: a mãe, Maria Carrera, era uma mulher piedosa!

Disse a mãe de Jesus: “Não o curarei, nem o tirarei da sua pobreza. Mas que reze todos os dias o terço com a família. Darei a ele os meios para viver.” Dito isto por parte dela, percebemos uma das maiores lições espirituais da mensagem de Fátima. Nem toda pobreza deve ser suprimida, nem toda doença deve ser curada. Nem tudo o que pedimos nos é concedido nesta vida. Mas o que sempre nos é dado é o meio de salvação: a oração, a penitência, a submissão à vontade divina.

Fonte: Jefferson Roger, adaptado do site reginafidei.com.br

 

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