quarta-feira, 21 de maio de 2025

Tem necessidade isso?


Pessoal, é sério isso? O que dizer sobre essa nova onda comportamental onde os bebês realistas estão sendo utilizados para se conseguir preferências em benefícios de ordem pública entre outras situações. A que ponto chega o ser humano. Já existem padres tendo que negar atendimento aos “bebês”. Minha nossa viu! Seguem alguns exemplos retirados dos noticiários pela internet.

“Batismo de bebês reborn? Igreja de Salvador nega prática e divulga comunicado. Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, uma das mais tradicionais de Salvador, afirma que rito é para pessoas reais: A Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, uma das mais tradicionais de Salvador (BA), publicou nesta terça-feira (20) um comunicado informando que não realiza batismos ou qualquer outro atendimento religioso a bebês reborn. “Os sacramentos da igreja são atos sagrados e devem ser tratados com o máximo respeito. O batismo, em especial, é um rito solene destinado a pessoas reais, marcando o início da vida cristã”, diz o comunicado. “A nossa fé está centrada na vida e dignidade humanas”.

Na semana passada, o padre Chrystian Shankar, de Divinópolis (MG), que tem 3,7 milhões de seguidores nas redes sociais, viralizou ao publicar uma nota bem-humorada dizendo que não batiza bebês reborn. “Não estou realizando batizados para bonecas reborn recém-nascidas. Nem atendendo mães de boneca reborn que buscam por catequese. Nem celebrando missa de primeira-comunhão para crianças reborn. Nem oração de libertação para bebê possuído por um espírito reborn. E, por fim, nem missa de sétimo para reborn que arriou a bateria”.

E na Câmara Municipal de Curitiba, o assunto é acalorado:

“Não é um bebê, é um boneco de silicone com preço de iphone. Você levar ele numa unidade de saúde, ou pedir um atendimento pra ele do SAMU em casa, você está tirando tempo dos profissionais da saúde que estão indo lá, às vezes, para atender algo sério, deixando de atender um idoso que às vezes está numa situação delicada, realmente real de saúde, para atender um caso de um boneco. Uma coisa é o uso terapêutico, para as pessoas enlutadas, mas isso não dá direito de as pessoas querem prioridade, para um boneco, igual o de criança de colo. As pessoas que querem ganhar direito com seu boneco, que fiquem com seu boneco e não se reproduzam, para que não tenhamos mais esse tipo de gente” – Ver. Renan Ceschin.

“Essas porcarias desses bebês reborn. Vão se tratar, vão procurar um psiquiatra. Vão arrumar o que fazer, vão pegar um quintal para carpir. Se quiserem passar na minha frente no supermercado ou em qualquer outro lugar com esses bebês vão levar porque eu não aceito um negócio desses. Jesus Cristo tem que voltar porque esse povo está ficando cada vez mais louco, mais retardado. Onde é que já se viu? Tanta criança precisando ser adotada, vão ficar com boneca para lá e pra cá? Vão arrumar o que fazer, vão atrás de uma criança que precisa de um lar, que precisa de cuidados. Vamos repensar isso” – Ver. Sarg. Tânia Guerreiro.

Pessoal, e por aí vai. Como pode? Enfim, o assunto existe e divide opiniões. Em meio a tudo isso podemos pensar: Para quê? Porquê? Lembro em momentos como esse as palavras bíblicas que nos orientam a “buscar as coisas do alto, as coisas que não passam”, “tudo me é permitido, mas nem tudo me convém”.

Fonte: Jefferson Roger

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O sombrio mundo virtual


 

Sim, existe a claridade nele, mas reina também uma boa parcela perigosa que envolve a participação daqueles que investem o seu tempo para coisas diferentes de um contexto saudável. Para ilustrar o fato, transcrevemos aqui um texto retirado da rede social (Instagram) escrito pelo Padre Fábio de Melo. Seus apontamentos seguem em uma direção, claro, divide opiniões e motiva discussões. Mesmo assim, o relato em tom de desabafo pode proporcionar, para um olhar atento, uma boa reflexão sobre o momento em que vivemos.

“As pessoas querem odiar. A qualquer custo, querem odiar. Por qualquer motivo. Elas precisam eleger um foco para a manifestação de seus lados sombrios. Querem extravasar o fel que circula pelas veias, desaguar nos outros as enchentes que naufragam as embarcações de seus sonhos. Quanto maior a insatisfação existencial, maior será a urgência de destruir os outros. É da natureza humana a crueldade, mas as redes sociais estimulam a coragem de dizer o que não se diria pessoalmente. A polarização política está por trás de tudo. Sempre esteve. E ninguém está realmente preocupado com a questão que atualmente foi levantada para o estímulo do ódio. Os ataques são orquestrados pelos que não ficaram satisfeitos em não nos ter nos palanques de suas predileções. Eu sempre escolhi em não estar em nenhum deles. Por isso sou atacado pelos dois lados. Ninguém viu o meu voto, mas juram que sabem qual é o meu posicionamento político. O ódio virtual se manifesta da pior forma. Mentindo, caluniando, blasfemando contra o sagrado de nossas escolhas, achincalhando as pessoas que amamos, nossos familiares e amigos. O principal instrumento do ódio é a palavra, a pior de todas as armas. Ela fere, adoece, pesa tanto que prostra a alma. Ainda que o post seja uma homenagem à minha mãe, lá estão os comentários desqualificando a minha vida, ferindo a minha honra, atentando contra a minha verdade. É tão desproporcional a medida que se estabelece entre o que “realmente aconteceu e o ataque” que nós chegamos à conclusão de que as pessoas não querem a verdade. Elas só querem a versão que melhor se adapta à sua necessidade de odiar. E odeiam. E estimulam que outros odeiem também. Não sei como você tem sobrevivido às novas versões de guerras. Eu estou a um passo de desistir. Proteja-se. Em proporções diferentes, é claro, mas você está sob a mira da mais assertiva armadilha que o Diabo criou: o mundo virtual.”


Fonte: adaptado por Jefferson Roger do site da bandab

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terça-feira, 20 de maio de 2025

Maus exemplos


 

Existem pessoas que acham que regras e obrigações não fazem parte da sua realidade; gostam de cobrar dos outros, mas quando lhes envolve uma atitude “pulam” fora da raia como se não estivesse ali quem falou. São, muitas vezes, os primeiros a apontar e também os primeiros a se esconder. Qualquer senso de coletivo, de colaboração, de compartilhamento ou convívio social cai por terra muito rapidamente. Não é de se admirar que são pessoas impacientes e que, muito facilmente criticam condutas alheias que estão em desacordo com o que definem para si como certo.

No exemplo da foto, vemos um simples exemplo do que estamos a falar. Um veículo de uma empresa prestadora de serviços de telefonia/internet está estacionado em local proibido e cometendo ao menos três tipos de infração de trânsito: está parado a menos de cinco metros da esquina (Art. 181-I – infração média); está estacionado obstruindo acesso de rampa de acessibilidade (Art.181-XII – infração grave), está estacionado sobre a faixa de pedestres (Art.181-VIII – infração grave).

E é evidente que faz o que faz de forma consciente. Vai agindo assim contando com a impunidade diária, arriscando-se até que um dia seja pego. Pensa em sim. Quem sabe aprenderá a lição. Porém, de forma mais grave que isso é o agir de uma pessoa nestas condições em relação à salvação de sua alma. Se não se emendar enquanto vive por aqui, segue arriscando-se até que seja pego. O problema é que, quem irá “pegá-la” é ninguém menos que Jesus Cristo, o justo juiz, que lhe atribuirá o veredito: Ide malditos ou Vinde Benditos.

Dessa forma, fica claro compreender que, assim como lemos na bíblia, “quem é fiel nas pequenas coisas também o será nas grandes”; se não somos capazes de um comportamento imitador do Ressuscitado (1ª Coríntios 11,1) já nas pequenas coisas da vida e convivência com o próximo, como então ficará as grandes coisas? As grandes batalhas que cobram uma luta até o sangue contra os pecados? Pobre alma que julga fazer o certo para si, em ato egoísta, quando lhe importa para chegar ao céu, ser o último, aquele que serve, que se humilha e se coloca à merce de Deus.

Fonte: Jefferson Roger

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quinta-feira, 15 de maio de 2025

O mal e suas coisas boas


 

Pois é, é isso mesmo que você leu, caro leitor, quem diria que algo mau poderia conter em si algo bom. Todavia a questão não pode causar estranheza já que se ouve no meio cristão que “de um mal Deus pode tirar algo de bom”. Mesmo assim não estamos a falar aqui do mesmo tipo de bem ou mesmo tipo de algo bom. O algo de bom que Deus extrai dos males, provações, dificuldades e tribulações pelas quais passam os seus filhos é bem diferente do “bem” contido no mal enquanto coisa ruim.

Para Deus o que a pessoa “passa” em consequência de seu embate contra o mal – os sofrimentos e pesares – produzem para a alma humana frutos de crescimento. Isso não é novidade, pois está na essência do amor de Cristo por todos nós. Basta recordar o que, por amor a nós, ele passou.

Sendo assim, esclarecida a questão e voltando o olhar para o Cristo, o que nos sobra é entender o outro mal, que é apresentado em pratos saborosos, escondendo suas intenções. Diretamente falando vejamos o pecado. Todo pecado tem algo de bom, do contrário ninguém pecaria. O problema é que o que ele propõe como bom nada mais é que uma ponte para consequências muito mais sérias e graves. A alma é marcada através das consequências resultantes das escolhas pessoais – sejam elas boas ou más.

Pode parecer estranho perceber que são bens que fazem mal; e eles estão espalhados por aí em várias formas: espirituais e materiais. Já diziam os santos que “por prazeres terrenos sofrem-se tormentos eternos”. Como vemos, Deus não se preocupa em nos conceder apenas coisas boas – tanto físicas quanto espirituais; ele se preocupa em nos conceder prioritariamente aquilo que precisamos. E é nesta “onda” de necessidades que devemos colocar nosso coração, voltando o olhar para o céu, para as coisas que não passam para podermos, assim, deixar de buscar, também como diziam os santos, os prazeres baixos e as felicidades infrutíferas no que concerne a salvação da alma.

Fonte: Jefferson Roger

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terça-feira, 13 de maio de 2025

Sempre espreitando


 

Mais uma vez e, provavelmente a última vez, a atriz Vera Farmiga irá interpretar ao lado de Patrick Wilson, a clarividente Lorraine Warren. Para os fãs da franquia a contagem regressiva está aberta. Para nós católicos, segue a torcida para que seja mais um filme de combate entre o bem e o mal, saindo-se (é claro) vitorioso, o bem!

Realmente é gratificante assistir personagens superando as dificuldades maléficas e ajudando outros a fazerem o mesmo. Em particular o filme que se aproxima – Invocação do Mal 4 – que também é baseado em fatos reais do casal, traz toda uma atmosfera de terror e horror que o mal pode, de fato, ocasionar na vida das pessoas. Para os conhecedores da vida do casal, o pano de fundo deste filme já é conhecido pois é documentado em livros e outros materiais. Por aqui, não iremos fornecer “spoilers” do que esperar, mas torcer para que o filme não se distancie da “riqueza”, se é que poderíamos dizer assim, dos acontecimentos marcantes pelos quais Ed e Lorraine tiveram que passar para saírem do outro lado da batalha, sem serem derrotados.

Os três primeiros filmes foram muito bons, também “A Freira e sua continuação, além de Annabelle e suas continuações. (opinião do autor)

Em suma, é bom ver o “mal” levar uma surra do “bem”; os espectadores sentem o gostinho de “estar” no lado certo, vivendo as emoções do filme e ao final colhendo a mensagem, as reflexões, além do prazer do entretenimento. Trazendo a experiência para a vida real, devemos buscar diariamente viver como Deus quer, próximo dele, afastado das coisas que são contrárias ao Altíssimo. Lembrai-vos: “o mal anda a espreita como um leão esperando a oportunidade para dar o bote” – lemos nas sagradas escrituras. Não sejamos algo nem minimamente parecido com aqueles que negligenciam a existência do maligno que, já nas palavras de João Paulo II, “é um ser existente que busca destruir as almas”. Sejamos sim, pessoas que se esforçam para seguir Jesus Cristo e ficar ao seu lado e de sua palavra ao custo que se fizer necessário. O católico “invoca o bem”, o sumo bem: Deus Todo Poderoso, que quando é por nós, quem será contra nós?

Fonte: Jefferson Roger

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Papa Leão XIV e Nossa Senhora

 

Foi por sua expressa vontade que, neste último sábado, o Papa Leão XIV se dirigiu ao Santuário de Nossa Senhora do Bom Conselho, em Genazzano. A decisão não partiu de um protocolo oficial, nem de um gesto agendado por assessores. Partiu do coração de um Papa que, em meio às trevas do nosso tempo, desejou colocar-se como simples filho aos pés da Mãe e confiar seu pontificado à proteção da Mãe do Bom Conselho. O Santuário de Genazzano está sob os cuidados da Ordem de Santo Agostinho desde os seus primórdios.

Essa ligação torna ainda mais significativa a visita do Papa Leão XIV, ele próprio membro da família agostiniana. Como filho espiritual de Santo Agostinho, ele quis honrar o templo confiado à sua Ordem e venerar, como devoto, a imagem que ali se conserva há séculos. Diante da imagem milagrosa da Virgem Santíssima — suspensa como por mãos invisíveis sobre a parede lateral da igreja — o Sumo Pontífice ajoelhou-se em silêncio.

Tinha no coração a Igreja. Tinha diante dos olhos a Senhora do Bom Conselho. Este gesto, singelo na aparência, mas profundo no alcance, tem um significado que ultrapassa a sua piedade pessoal. É, de fato, um gesto profético. Uma súplica ao céu. Uma proclamação silenciosa de que a Igreja reconhece, acima de todas as crises, o papel soberano de Maria: Mãe, Guia e Conselheira da humanidade.

Entre os Papas que mais fomentaram essa devoção destaca-se Leão XIII, autor da oração oficial a Nossa Senhora do Bom Conselho e grande promotor do Rosário como arma contra os erros modernos. Foi ele quem reafirmou, em seus documentos, o papel insubstituível de Maria na defesa da Igreja. Não por acaso, o atual Pontífice, Leão XIV, escolheu esse nome como sinal de continuidade espiritual. Ao visitar Genazzano, ele se coloca na mesma linha de combate mariano, reafirmando que o conselho da Virgem é remédio seguro para os males de nosso tempo.

Ainda mais nesta época de intensa confusão doutrinária, relativismo moral e apostasias veladas. A autoridade é constantemente minada; o espírito revolucionário infiltra-se até mesmo em ambientes sagrados. Contra tudo isso, Leão XIV não respondeu com discursos diplomáticos ou estratégias humanas: ele buscou a Mãe, buscou Nossa Senhora. Na visita silenciosa ao santuário, havia um pedido oculto: “Mãe, aconselhai-nos. Mostrai à Igreja o que fazer. Iluminai o caminho.” Porque hoje, como nunca, a Igreja precisa de direção.

Ao final da visita, o Papa teria resumido sua confiança com palavras que ecoam no coração dos fiéis: “onde Maria guia, Pedro permanece firme.”

Fonte: Jefferson Roger, adaptado de reginafidei.com.br

 

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Nossa Senhora do Bom Conselho – Genazzano


 

Em 1467, na cidade italiana de Genazzano, um prodígio mariano comoveu toda a cristandade. No dia 25 de abril, durante a festa de São Marcos, uma nuvem branca e luminosa desceu dos céus e pousou sobre uma das paredes da igreja dos agostinianos, em reformas. Quando a nuvem se dissipou, revelou-se uma imagem belíssima da Virgem Maria com o Menino Jesus nos braços.

Uma pintura que parecia pairar sobre a parede, sem apoio nem moldura, como se fosse sustentada por mãos invisíveis. A devoção rapidamente se espalhou, pois não se tratava de uma imagem qualquer. Era o ícone desaparecido da cidade de Scutari, na Albânia, cuja população havia visto, atônita, a imagem libertar-se da parede da igreja e elevar-se aos céus durante uma celebração, envolta na mesma nuvem luminosa.

Dois fiéis albaneses, Giorgio e De Sclavis, seguiram a nuvem por uma viagem extraordinária até chegarem a Genazzano, onde reconheceram a imagem milagrosa. Assim começava a devoção a Nossa Senhora do Bom Conselho, que desde então atraiu incontáveis peregrinos, recebeu a visita de santos e tornou-se símbolo de orientação sobrenatural.

O local da aparição deu-se em uma capela que estava em ruínas e vinha sendo restaurada por uma mulher idosa e piedosa, Petruccia Noteria. Sem recursos materiais, ela usava o pouco que tinha para reconstruí-la, confiante de que Nossa Senhora proveria o restante. Quando os recursos acabaram e os moradores zombavam de sua fé, veio o milagre da aparição. Petruccia tornou-se, assim, símbolo da confiança total na Providência Divina e da fé que atrai os prodígios do Céu.

Fonte: Jefferson Roger, adaptado de reginafidei.com.br

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Dia de Aparição

 

Hoje os católicos celebram a aparição de Nossa Senhora em Fátima, Portugal. Um marco na doutrina da mãe de Jesus que, traz grandes reflexões e advertências em seu apelo para que ouçamos e sigamos o Ressuscitado enquanto ainda há tempo, um tempo que se esgota rápido e que para cada um tem uma medida diferente.

Em seus ensinamentos vale relembrar uma afirmação bem direta da Nossa Senhora; ela não atende a todos os pedidos dos videntes de Fátima. Alguns ela recusa. Na segunda aparição, em junho de 1917, Lucia pede pela cura de um doente. Nossa Senhora responde: “Se se converter, será curado durante o ano.” Na sexta aparição, Lucia volta a interceder: “Tinha muitas coisas para lhe pedir: se curava alguns doentes e se convertia alguns pecadores.” Nossa Senhora responde com clareza: “Uns, sim; outros, não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados.” Ao dizer isso, assume uma expressão de tristeza: “Não ofendam mais a Nosso Senhor, que já está muito ofendido.”

Como vemos, a resposta da Mãe de Deus não é, portanto, arbitrária. Ela está inserida na lógica da misericórdia divina, que sempre caminha de mãos dadas com a justiça e com a necessidade de conversão. Portanto, em Fátima, vê-se uma escola de realismo sobrenatural. Não há promessas fáceis. Tudo é condicionado à correspondência da alma. Tudo é chamado à conversão. Para enriquecer esta catequese da Virgem Santíssima, vejamos o caso de um filho cuja cura Lucia havia pedido para Nossa Senhora, a qual negou o pedido e detalhe: a mãe, Maria Carrera, era uma mulher piedosa!

Disse a mãe de Jesus: “Não o curarei, nem o tirarei da sua pobreza. Mas que reze todos os dias o terço com a família. Darei a ele os meios para viver.” Dito isto por parte dela, percebemos uma das maiores lições espirituais da mensagem de Fátima. Nem toda pobreza deve ser suprimida, nem toda doença deve ser curada. Nem tudo o que pedimos nos é concedido nesta vida. Mas o que sempre nos é dado é o meio de salvação: a oração, a penitência, a submissão à vontade divina.

Fonte: Jefferson Roger, adaptado do site reginafidei.com.br

 

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quinta-feira, 8 de maio de 2025

Porque os Papas mudam de nome


 

Até o século VI, os Papas não mudavam de nome. Ao assumirem a cátedra de São Pedro, mantinham todos o nome de batismo. Até que escolheram para ser Papa um homem chamado Mercúrio. Achando, então, que não convinha ao vigário de Cristo ostentar o nome de um deus pagão, Mercúrio tornou-se João II. Era o ano 533. Quinhentos anos antes, no entanto, outro Papa teve o seu nome mudado primeiro. E não por decreto seu, mas por vontade de outro.

Era Simão, pescador da Galileia, a quem Jesus, ainda no primeiro encontro, “fixando nele o olhar, disse: ‘Tu és Simão, filho de João; tu serás chamado Cefas, que quer dizer Pedro ou Pedra’” (João 1, 42). A mudança de nome se dá, efetivamente, quando Simão professa sua fé na divindade de Cristo, e este lhe responde: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra eu edificarei a minha Igreja” (Mateus 16, 18). Pronto: agora Simão não é mais Simão; é Pedro; é a pedra da Igreja de Cristo, é a rocha da Igreja Católica.

E o que representa essa mudança de nome?

Significa que o ofício papal é muito maior que o homem escolhido para assumi-lo. De fato, a dignidade desta função exige uma mudança quase tão radical quanto a de um religioso que deixa a vida no século. Assim como monges e frades deixam para trás seus nomes de batismo, o homem que recebe o “anel do pescador” é chamado a renunciar a si mesmo, deixar na praia o seu barco e abandonar as redes… como outro Pedro! É por isso que, a partir do dia em que aparece na sacada da Basílica de São Pedro, não é mais Montini ou Wojtyla, Ratzinger ou Bergoglio, que o povo anseia por escutar. Como cantamos no hino pontifício, “a voz de Pedro na tua o mundo escuta”. (Não se esperam do Papa, portanto, palpites pessoais ou opiniões privadas — assim como os primeiros cristãos não esperavam, de Simão, pitacos de pesca.)

O que se espera do Papa é que seja sucessor de Pedro, não de Simão. E que faça aquilo que o próprio Cristo mandou ao príncipe dos Apóstolos: “Confirma teus irmãos” (Lucas 22, 32). Por isso, mesmo agora e sempre, desejemos isso do Papa! Este que assumiu como Leão, importante seja quem ele representa; e que faça suas aquelas palavras que desde Pedro ecoam pelos séculos: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo!”

Fonte: padrepauloricardo.org adaptado para este site por Jefferson Roger

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Próximo Papa deve reafirmar doutrinas

De acordo com Monsenhor Schneider, o próximo pontífice terá que esclarecer a doutrina católica sobre "as questões que causaram mais confusão" nos últimos anos, especialmente em questões de moralidade sexual, casamento, masculinidade do clero e relativismo.

O arcebispo Schneider diz que o próximo papa terá que esclarecer o ensinamento da Igreja sobre questões como casamento, sexualidade e exclusividade do clero masculino, a fim de remediar a confusão que reina na Igreja em relação a essas questões dogmáticas. Em uma entrevista em alemão com o repórter Andreas Wailzer, Schneider explicou o que ele acredita serem os principais problemas que o próximo pontífice terá que resolver.

O prelado do Cazaquistão declarou que a principal tarefa do Sucessor de São Pedro é "fortalecer os irmãos e irmãs na fé". "É um mandato divino", uma de suas missões fundamentais, e ele deve cumpri-la de forma clara e inequívoca". O Papa deve esclarecer de uma forma que não deixe espaço para dúvidas" as questões que causaram mais confusão" nas últimas décadas, especialmente hoje. Um desses temas-chave é o "relativismo em termos de fé", ou seja, "a ideia errônea de que os dogmas e a fé evoluem de acordo com o esquema de Hegel, uma doutrina evolucionista que é diametralmente oposta ao Espírito de Cristo, ao Evangelho e a dois mil anos de Tradição eclesiástica".

Por outro lado, o Sumo Pontífice deve "recordar de maneira precisa os princípios morais sobre a sexualidade estabelecidos por Deus, que não podemos modificar de acordo com nosso capricho, assim como um sínodo ou o próprio Papa não podem fazê-lo". A sexualidade e os dois sexos são algo "ordenado por Deus". "Logicamente, se a Comunhão é administrada a pessoas divorciadas, a indispensabilidade do casamento e a santidade da Eucaristia são prejudicadas". O novo pontífice terá que corroborar claramente a doutrina, segundo a qual a homossexualidade e "os atos e modos de vida relacionados a ela são contrários à ordem divina, à razão e à lei natural" e isso inclui a bênção de casais homossexuais. Não só isso. O Papa terá que ratificar que "Jesus Cristo é o único Redentor da humanidade, e que Ele e a Igreja que Ele fundou são o único caminho de salvação fornecido por Deus".

Ele também terá que esclarecer que "outras religiões não levam à salvação e à redenção. Um futuro pontífice terá que reiterar isso como doutrina". Além disso, "ele terá que expor com a maior autoridade o tema do sacramento da Ordem. Que este sacramento, em suas três etapas – diaconato, presbitério e episcopado – é ordenado por Deus. Seja um diácono, padre ou bispo, é um sacramento ordenado por Deus que somente os homens podem receber". Para concluir, ele disse que "o feminismo teológico, contrário ao Evangelho e aos 2000 anos de Tradição da Igreja", deve ser categoricamente condenado. "Mencionei apenas algumas das perguntas que mais distorcem a Revelação divina hoje. É isso que o Papa [recém-eleito] deve fazer", concluiu Monsenhor Schneider.

Fonte: Adelante La Fe adaptada para este site por Jefferson Roger


 

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Mais do mesmo ou não


 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em tempo abaixo da média, a votação secreta do Vaticano elegeu o norte-americano Robert Prevost, de 69 anos, que se intitulou Leão XIV. Cardeal nomeado pelo antigo Papa (Francisco), nascido em país de maioria protestante e com situações controversas no trato com escândalos sexuais, o novo Papa ocupava cargos próximos a Francisco. Conhecedor de direito canônico e apoiador do papado reformista do recém-falecido, era tido como sucessor adequado para continuar o legado de Jorge Bergoglio, falecido em 21 de abril deste ano.


 

Será que teremos mais do mesmo? Como dizia o Papa Paulo VI, a “fumaça do demônio que invadiu a igreja” continuara a espalhar as “modernidades” afastadas da reta ortodoxia tradicional católica? É de se pensar, haja vista, coincidentemente ou não, alguns cardeais tradicionalistas católicos não terem sido convocados “intencionalmente” (será?) para o conclave (a eleição do novo Papa). Isso, segundo desabafo dos envolvidos, publicamente noticiados, veja um deles:

“O cardeal John Njue, 79 anos, arcebispo emérito de Nairobi, no Quénia, era um dos dois prelados, juntamente com o cardeal Antonio Cañizares Llovera, que não participaria no conclave por razões de saúde. Na sexta-feira passada, o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, fez uma declaração nesse sentido. No entanto, a 5 de maio, Njue deu uma entrevista ao jornal queniano The Daily Nation, na qual desmentiu esta versão. "Os que vão a Roma para o Conclave recebem normalmente convites oficiais, mas isso nunca me aconteceu". Insistiu que "não sabia a verdadeira razão" e que "é difícil comentar o assunto". Em suma, Njue está zangado e não o esconde. O assunto tornou-se ainda mais misterioso depois de o Arcebispo Philip Anyolo, de Nairobi, ter emitido um comunicado dizendo que o convite oficial da Nunciatura Apostólica no Quénia tinha chegado, mas que Njue não podia viajar para Roma devido ao seu atual estado de saúde. (perceberam o engodo?) Este fato foi desmentido ontem pelo próprio cardeal John Njue.” – pt.news.

E tem mais. Segundo o mesmo site de notícias, vejam o que corrobora a situação: “Consigo pensar em alguns cardeais africanos - eles fazem-me tremer", disse o Cardeal Michael Czerny SJ ao NyTimes.com (4 de maio). Questionado sobre se os católicos conservadores estariam a apoiar um Papa africano como um "cavalo de Troia" para fazer avançar a sua agenda pró-família, o cardeal canadiano de origem checa respondeu: "Certamente, certamente, certamente, e é por isso que é tão, tão, tão estúpido dizer coisas como que chegou a hora de África". Não é claro a que cardeais africanos o Cardeal Czerny se estava a referir. Provavelmente referia-se ao Cardeal Fridolin Ambongo de Kinshasa ou ao Cardeal Robert Sarah.” – pt.news. Pelo menos, pode-se retirar dessa entrevista que o clero não intenciona por alguns ou quem sabe quantos, retornar aos trilhos tradicionais e conservadores.

Mas, caro leitor, ainda tem mais. Para os que acompanham as aparições de Nossa Senhora pelo mundo, e por isso sabem de suas aparições aqui no Brasil, em Anguera, como Nossa Senhora Rainha da Paz, não podem deixar de ficar inquietos ao associar o que ela disse recentemente, pouco tempo antes da “troca” dos papas:


 

“Mensagem de Nossa Senhora Rainha da Paz, transmitida em 18/02/2025: Queridos filhos, coragem! Não há vitória sem cruz. Os homens e mulheres de fé beberão o cálice amargo do sofrimento. Os que amam e defendem a verdade carregarão pesada cruz. Um lobo perigoso virá. Parecerá um cordeiro, mas agirá com grande fúria. A Igreja do Meu Jesus estremecerá. Rezai. Rezai. Rezai. Sofro por aquilo que vem para vós. Buscai forças no Evangelho e na Eucaristia. Nas lições do passado encontrareis a luz para a vossa caminhada espiritual. Avante sem medo! Eu rogarei ao Meu Jesus por vós. Permanecei firmes no caminho que vos apontei ao longo destes anos e alcançareis vitória. Eu sou a vossa Mãe e vos amo. Abri vossos corações e sereis capazes de compreender a Minha Presença no meio de vós. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençoo em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz.”

Fonte: Jefferson Roger

 

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