segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

Orações duvidosas

Pedi e recebereis, buscai e achareis, batei e vos será aberto, vigiai e orai sem cessar, Deus acolhe quem o procura com um coração sincero, ele vê no oculto do coração, tudo que pedirdes na oração, peça com fé, sem duvidar, como se já tivesse recebido. Aquilo que escolheres vos será dado.

Essas são afirmações bíblicas encontradas nas sagradas escrituras. Sobre elas a pessoa precisa adotar um posicionamento, uma postura. Ou crê e supera sua razão com a fé, ou fica muito abaixo do que ela pode conceder porque a razão impede a pessoa de se relacionar intimamente com Deus. A razão tenta o sujeito a questionar a eficácia da oração, isso porque reza achando que é uma obrigação de Deus atender quem reze. Ele, que sabe do que precisamos antes mesmo que peçamos, não se faz surdo, mas sempre vê no ato de orar uma oportunidade para aumentar a fé das pessoas.

Sabe-se de graças, na história da humanidade, que levaram muito tempo, algumas, anos para serem alcançadas, algumas até uma vida inteira. Sobre isso Jesus vai ensinar na parábola do juíz e da viúva que a oração precisa ser insistente, não no sentido de forçar Deus a atender, mas no sentido humildemente mostrar para ele o quanto essa intenção, pedida na oração, de fato se quer. Não é um pedido simples, passageiro ou superficial, é um pedido sério e sincero que ao Deus do impossível foi dirigido. Pedido este que será atendido, pois, do contrário, toda a sagrada escritura seria uma mentira, Jesus seria um mentiroso, Deus também. E para aqueles de nós que ainda assim, encontram argumentos para justificar que as coisas não são bem assim, vale lembrar de outra passagem bíblica onde se diz que não sabemos pedir como convém.

Por isso muitas orações não são atendidas, não pedimos como convém, mesmo Jesus tendo nos ensinado, mesmo as sagradas escrituras tendo nos ensinado, mesmo o próprio Deus tendo explicado como precisamos rezar,  ainda assim, muitos de nós agem como negociadores comportando-se como se Deus fosse um prestador de serviços. Uma atitude assim só demonstra o quão duvidosa é a atitude da pessoa.

Fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Blasfêmia em Viena

Há poucas semanas noticiamos o descaso de um museu de arte em Viena, na Austrália, que colocou em seus espaços uma exposição que utiliza a temática religiosa para defender uma ideia de que é possível a arte expressar sua opinião sem ofender a fé das pessoas.
A situação gerou muita polêmica, como sempre; afinal, o tema do sagrado é algo muito sério para muitas pessoas. Quem acredita em Deus, optou por seguir Jesus Cristo, tem fé em toda a reta ortodoxia doutrinal, fica muito ofendido e transtornado quando pessoas descrentes invadem um território que visualizam com uma importância diferente ou se quer isso.
Em um momento como este, as pessoas se sentem como o apóstolo Paulo que professa unir os seus sofrimentos aos de Cristo na cruz. A ideia por trás disso consiste em sofrer as dores, por compaixão, em relação a quem se gosta.
Foi justamente neste espírito que os católicos se reuniram em frente ao museu austríaco para realizarem uma obra de reparação pelas ofensas cometidas contra os cristãos e também para protestar pedindo o fim da exposição. Quando Jesus disse que por ocasião de sua segunda vinda, por acaso iria encontrar alguma fé nas pessoas, a resposta é sim. Existem cristãos sim, que não se envergonham de demonstrarem publicamente sua fé em Jesus Cristo. Que todos nós sejamos assim, pois, foi para isso que fomos crismados.

Fonte: Jefferson Roger
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terça-feira, 2 de dezembro de 2025

MimiPai e MimiFilha 2.0

 


Era o ano de 2012 e eu começaria minhas apresentações teatrais em Curitiba, de forma social e voluntária. O objetivo sempre foi alegrar e informar, levando em pequenos momentos, poucos minutos, mensagens que levem as pessoas a refletirem naquilo que são, naquilo que fazem e em suas relações interpessoais e com Deus. O que foi começado sozinho, depois de um tempo contou com a participação de minha filha mais velha.

Fizemos desde pequenas apresentações até grandes atuações em auditórios.

Com baixos recursos mas uma boa dose de planejamento e criatividade uma coisa nunca faltou: a confiança um no outro durante a atuação. Cada um sabia o que tinha que fazer, mas sabia que o outro não o deixaria na mão realizando sua parte como ensaiado e combinado. Confiança.

Embora nossas apresentações se destinam ao público, sempre adotamos uma regrinha básica para que as coisas não saiam errado: temos que nos concentrar na mensagem que queremos passar e não nas pessoas. O saldo virá e será uma consequência de nossas escolhas anteriores e do tempo que nos dedicamos ensaiando.

Este ano, minha segunda filha, a mais nova, fez sua estreia; é como dizem, a fruta não cai longe do pé. Aos dez anos de vida a Sofia não deixou por menos e contracenou comigo -- o pai dela -- diante de uma plateia de maioria desconhecida. Foi um sucesso, graças ao seu preparo e orientação. Assim tem que ser entre pais e filhos, que aqueles sirvam de inspiração e motivação para estes, ensinando-os os caminhos corretos nas mais diversas áreas da vida inclusive e principalmente, aqueles caminhos que precisam ser pautados na palavra de Deus.

Fonte: Jefferson Roger



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Trinta anos


Pois é, isso mesmo que você leu; faz trinta anos que estou com a mesma pessoa, somando namoro, noivado e casamento. No dia um de dezembro de mil, novecentos e noventa e cinco começaria minha história com essa mulher. O meu alicerce aqui na terra, que me ama acima dos meus defeitos e imperfeições. Seu cuidado para comigo sempre foi além do merecido por mim e eu, retribuí na maioria das vezes, muito abaixo do merecido por ela. Faço o melhor que posso, mas é muito pouco porque posso quase nada.


No entanto, agradeço todos os dias por ela, pelas minhas duas filhas e pela família que formamos. Hoje em dia a cultura e os conceitos do mundo veem isso de uma maneira bem diferente, mais "moderna". Não sei onde se encaixa essa necessidade de modernismo pagão. Já que o que é certo é certo e o que é errado é errado, em termos de relacionamento pautado na palavra de Deus, adotar modernidades e novas formas de ver os relacionamentos é a receita certeira do fracasso.


Pessoas nos perguntam se ainda estamos casados, se estamos casados com a mesma pessoa, se admiram pelo tempo que estamos juntos mas as coisas param por aí. Nós procuramos ser imitadores do Cristo (1 Coríntios 11,1), não existe fórmula mágica e sim doação, respeito e amor. Todo mundo sabe que não é fácil, mas, infelizmente, a maioria abriu mão dessa forma de santificação que é o matrimônio para ficar apenas no campo da superficialidade e das relações passageiras com fins egoístas.


Para mim é uma grande alegria poder olhar para trás e poder olhar para minha vida e enxergar que estou onde estou e sou o que sou graças a Deus e a minha família. É preciso aceitar o casamento com tudo que ele tem incluso. E olha que ele tem de tudo; desafios, tribulações, dificuldades, mas também está recheado de coisas boas. E com o tempo não se permanece casado por comodidades ou por se evitar problemas com separações; se permanece casado porque não se vive mais sem a pessoa amada e tudo na vida que está ligado a ela. O amor se transforma mas não termina, assim é como me sinto: um homem casado e feliz com essa mulher que me proporciona tudo que preciso na vida.

Fonte: Jefferson Roger

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