domingo, 30 de novembro de 2025

Arte e religião

 

Por todo o mundo sabemos que existe a arte, também sabemos que existe a religião. De fato, para resumir, tudo que existe em toda parte se faz presente. Até aí nada de mais e tudo de bom. Sera? Depende. Depende é claro do ponto de vista da pessoa, de suas verdades, daquilo que defende como certo e da sua relação com as pessoas, com a sociedade e com Deus

Como tanta coisa existe seria ingenuidade o ser humano imaginar que elas, de alguma maneira, não se relacionariam. O problema é que, motivo deste artigo, quando a arte tenta representar a religião, mas sob pretextos bem afastados de qualquer mínimo tipo de sintonia. Todo mundo que gosta de arte já apreciou grandes obras muito, muito respeitosas em relação ao que a religião prega e a fé das pessoas.

Lemos na bíblia em Gálatas que de Deus não se zomba e de Deus não se brinca. Sim, é preciso ignorar o ensinamento bíblico para justificar atitudes dessa natureza. As fotos aqui, tristemente, expostas estão em uma apresentação em um museu de arte na Áustria. São apenas algumas retiradas para demonstrar a que ponto vão as blasfêmias e desrespeitos com a religião católica. 

O fiel católico certamente reconhece a originalidade distorcida daquilo que está sendo representado. Se não reconhece ou diz que não tem nada a haver, valei-me Nossa Senhora e Jesus Cristo. Como pode corroborar com imagens assim e ainda se intitular católico. A contramedida imediata é oração de reparação pelas ofensas contra o Imaculado Coração de Maria e o Sagrado Coração de Jesus.

Os artistas não tem nada melhor para fazer? Se não querem se envolver com Deus, seguir autenticamente e verdadeiramente uma religião e se relacionar com a palavra de Deus, precisam querer impor suas visões sobre isso assim, publicamente? O museu não se retrata e divulga em seu site que não tem inteção de criticar; claro, a intenção é ser amigo da onça. Seja como for, sempre atitudes assim irão dividir opiniões. Esperemos que os seguidores de Jesus Cristo permaneçam do lado do ressuscitado e de sua palavra. Afinal, foi Jesus mesmo que disse que não devemos agradar a dois senhores, São Tiago nos recorda que quem se faz amigo do mundo se torna inimigo de Deus e o Padre Thomas Kempis nos lembra que não é raro gostarmos daquilo que Deus não gosta.

Fonte: Jefferson Roger
 

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sábado, 22 de novembro de 2025

O conflito

 

Pois bem, que dureza é a caminhada humana nesta vida e rumo ao céu. Mais difícil ainda é quando queremos - e na verdade precisamos - sincronizar os dois modos de viver. Afinal, já que por aqui estamos, não temos muita saída: temos que viver. No entanto, sobre o mundo o apóstolo vai dizer que "nem tudo me convém". Aviso de que temos que diferenciar aquilo que não é saudável para a vida cristã. Lembremos, a vida cristã consiste em seguir Jesus Cristo e agradar a Deus, pelo menos.

Tudo é difícil e justamente por isso Jesus Cristo nos avisa que ele precisa participar de tudo em nossas vidas ("sem mim nada podeis fazer" - João 15,5). Esse nada, vindo de quem vem, tem uma força imensa. A pessoa que adere a isso passa por tudo que tiver que passar com uma paz e certeza interiores que, talvez não evitem dores e sofrimentos, mas acalantam corações e almas.

A certeza disso (João 15,5) promove o  afastamento da pessoa daquilo que poderá lhe trazer a ruína. Você pode ser bom, dotado de dons divinos e qualidades que te permitem ajudar ao próximo, mas, se não dominar os sentimentos e paixões desregradas será corrompido pelas promessas fáceis e terrenas.

Essa corrupção, fruto de uma alma em conflito por desaperga-se de Deus ao invés de desapegar-se do mundo entrega consequências desastrosas. Busquemos erradicar situações assim dentro de nós, não dar ouvidos para a parte que for contrária a Deus, não olhar para trás no arado, como nos ensina Jesus e nos atirarmos convictos pelo caminho aberto pelo Cristo, pois, temos que pedir sempre: paciência para suportar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar as que eu posso e sabedoria para perceber a diferença.

Fonte: Jefferson Roger 

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O elo mais fraco


O diabo, sempre muito atento em sua desocupação de ocupar-se dos homens, é provido de vinte e quatro horas ininterruptas para explorar a humanidade. Lembremos que ele é muito mais experto que o homem, tem séculos de sabedoria de vantagem, conhece as escrituras e é um franco atirador.

A vitória do diabo é a nossa derrota eterna e nosso afastamento de Deus. Uma de suas aliadas é a razão humana que tenta, por conta de argumentos racionais, dificultar o entendimento da relação de Deus com sua criação. Vemos isso já em tempos bíblicos quando as pessoas pediam provas e sinais a respeito das coisas divinas. É até um pouco polêmico pois, se temos sentidos e faculdades parece justo usá-las.

Deus pensa e age diferente e espera que não nos afastemos muito de um comportamento parecido com o de Jesus (1ª Coríntios 11,1).  Sabe que temos que fazer isso porque nosso conjunto de recursos para viver neste vale de laǵrimas é empobrecido cada vez que não incluímos Deus naquilo que fazemos. Seja sozinho ou em família, não importa. O inimigo procura onde fazer pressão. Por isso famílias desunidas terminam separadas. Demonstram facilmente para o diabo por onde ele deve começar seu processo de ruína famililar. Por isso pessoas se perdem porque demonstram com suas atitudes e reclamações de viva voz o que em Deus está fora de sintonia com elas.

Pobre do homem que não enxerga o seu valor divino e põe tudo a perder colocando-se na posição deste elo que sucumbirá quando menos esperar. É preciso reconhecer que precisamos de uma blindagem divina em cada parte de nossas vidas (cada elo) para que as investidas malignas terminem em frustração.

Fonte: Jefferson Roger 

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Sem merecimentos

 

A bíblia nos ensina em sua palavra sobre o exercício diário e constante da humildade. Em muitas passagens somos advertidos sobre a necessidade de deixar de lado sentimentos e atitudes que são aplaudidos e incentivados pelo mundo. Afinal, quer o mundo que dele sejamos amigos e próximos e com isso nos afastemos das certezas divinas que só um olhar sobrenatural e uma atitude de fé conseguem nortear os passos do homem.

Sempre é bom recordar quando Jesus, a nosso respeito, em seu evangelho nos chama de servos inúteis. Isso coloca no chão toda tentativa humana de achar que é grande coisa, isso, no sentido de querer caminhar pelas próprias forças. Essa é a inutilidade que se refere Jesus. Ou seja, largue mão, pois "sem mim nada podeis fazer" - lemos em João 15,5, nas palavras do Cristo.

É bom reconhecermos que não merecemos nada e de que tudo é uma bênção. Evita a tentação de pensarmos que somos auto suficientes e de que Deus é um detalhe, uma opção; até porque, como gostar de alguém que não se conhece e se alegra com a humilhação humana?

Um pensamento humano pautado na razão passa por essa dificuldade e por isso se rende ao mundo. Amigos do mundo e inimigo de Deus, diz São Tiago. Importa antes agradar a Deus do que aos homens, lemos nas cartas dos apóstolos. A situação do cristão é esta, ou se lança na vida com o olhar da fé, ou a deixa se corromper pelas ofertas do mundo. Jesus disse que temos que escolher, pois não podemos agradar a dois senhores ao mesmo tempo.

Fonte: Jefferson Roger 

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quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Gostos e desgostos


Gostar e deixar de gostar, por este tipo de experiência o ser humano passa quase que todos os dias, ou pelo menos, periodicamente. Gostamos de coisas que não gostávamos, deixamos de gostar do que gostávamos, não gostávamos de coisas que passamos a gostar e as variações dessa situação não param por aí. De fato, a condição humana vai proporcionando ao homem alterar conceitos, modo de pensar, de agir e de ver as coisas. Quanto mais se vive mais se aprende. Pelo menos é o que Deus espera de cada um quando vai concedendo um dia após o outro.

O problema é que, por permissão divina, o diabo se mete na questão e tenta contribuir com argumentos ilícitos que buscam perverter a alma para que esta se precipite ao inferno. Sobretudo, o foco do inimigo, seu objetivo principal não é revelado prontamente. Se assim o fizesse seus planos cairiam por terra muito rapidamente. Ele precisa iludir, enganar, fazer crer que não quer o mal da pessoa e sim a sua felicidade. Tenta subverter as coisas para que gostemos do que não devemos e deixemos de gostar do que precisamos.

Rezar a Deus todos os dias? Ele quer que não gostemos. Se confessar e rezar o terço? Quer que não gostemos. Aceitar os sofrimentos enviados e permitidos por Deus e oferecê-los pela conversão dos pecadores? Capaz! Pois bem, essa é a situação em que estamos inseridos. Gostemos ou não temos que lidar com isso durante toda a vida.

O Problema é que enquanto vamos deixando de gostar daquilo que Deus tem como importante para nossas vidas e passamos a gostar apenas do que queremos, vamos dando desgosto a Deus e a Jesus Cristo e entristecendo seus corações, situação muito lamentável, já que com atitudes assim, vamos negligenciando a oferta de admissão perpétua no céu. Depois que formos transformados pela morte o leite estará derramado; arrependimentos não existirão mais. Agora é a hora de acertarmos nossos passos e nossa relação com Jesus Cristo.

Fonte: Jeferson Roger 
 

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quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Deixar para depois

 


Procrastinar, deixar para depois, aderir aos conselhos contrários que influenciam a pessoa a deixar para amanhã. A tentação do amanhã é a desculpa permanente para justificar não querer fazer algo, simplesmente porque não se prioriza, não se vê necessidade tampouco seriedade naquilo. Obrigações vem acompanhadas de inquietações. Isso, em vários aspectos da vida; a obrigação sempre é um fardo. Quanto mais pesado mais nos sentimos obrigados. Todavia, a balança existe e o contrário é válido. Senão como explicaríamos os sofrimentos voluntários dos santos? Ou as alegrias dos apóstolos por terem sofrido publicamente por causa de Jesus?

Quando alguma celebridade vai se apresentar, quantos não fazem fila um dia antes para entrar ou comprar ingressos? Suportam ficar de pé durante a apresentação no menor desconforto? Quantos trocam o dia pela noite e passam a madrugada toda em festas e baladas ao invés de dormir ou participar de uma santa missa? A missa que quase sempre dura cerca de uma hora causa inquietação se o padre estende a celebração.

Muito facilmente se deixa para depois por causa das prioridades, a seriedade da salvação da alma vai sendo renegada com uma grande facilidade. Como pode uma pessoa não achar importante se relacionar com Deus diariamente e prioritariamente? Com uma semana de cento e sessenta e oito horas, custa demais para o sempre atarefado sujeito, separar meia hora para a recitação do terço e uma hora em média para a participação de uma missa.

Deixar para depois é algo que qualquer um pode fazer; podemos deixar para depois qualquer coisa. No entanto, como é nossa intenção sobre isso? Estamos deixando mesmo para depois ou estamos deixando em definitivo, substituindo por outra coisa e ponto final? Dizendo que é para depois mas isso é um disfarce da tentação do amanhã? A vida é de cada um e a salvação é individual, quando a passagem que a morte nos transforma vier, aquele estado em que o indivíduo se encontra não pode mais ser alterado. Ter deixado para depois de nada adiantou, pois, sempre Deus nos concede o dia de hoje, o ontem não existe mais e o amanhã ainda não existe.

Fonte: Jefferson Roger

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