segunda-feira, 30 de junho de 2025

Seja Seletivo

 

Isso só irá lhe fazer bem! Até porque, lendo com bastante atenção as sagradas escrituras, em várias passagens vemos ensinamentos que apontam nessa direção. Sim, isso mesmo, é preciso ser uma pessoa de condutas seletivas. Vamos compreender o que estamos a dizer antes que alguém saia esbaforindo falas contrárias dizendo que Jesus acolhe a todos, que está escrito que Deus não faz distinção de pessoas e por aí vai. Acalme-se, não entraremos nessa questão; o foco aqui é outro, não discutiremos também racismos e outros preconceitos. Combinados então é hora de “chamar a foca”: Foquemos nossa atenção ao assunto do artigo.

Tudo me é oferecido mas nem tudo me convém; o bem e o mal lhe são apresentados, o que o homem escolher, isso Deus lhe dará; se queres se salvar, toma a sua cruz dia após dia e me segue; ninguém pode seguir a Deus e ao mundo; e poderíamos elencar muitas outras passagens bíblicas que ilustram com clareza que nossa salvação depende de uma conduta pautada em escolhas. Precisamos sim, selecionar aquilo que nos convém, mas conforme a orientação divina, pois sabemos biblicamente que o Espírito Santo intercede por nós com gemidos inefáveis porque não sabemos pedir como convém.

A coisa, embora simples, é complicada pelo homem, através de sua fraqueza e do inimigo número um da alma com o auxílio de sua caterva infernal e a milícia mundana que se afasta de Deus por vontade própria. Ademais, não bastasse toda a dificuldade que essa simplicidade nos traz, ainda sucumbimos aos efeitos das complicações e com isso dificultamos ainda mais a já dura e pedregosa caminhada que fazemos rumo ao céu com a cruz de cada dia nas costas.

Pois bem, colocadas, para o nosso bem, as coisas dessa maneira, cabe sempre ao homem escolher entre morrer uma vez apenas ou duas vezes. Lembre-se: a segunda morte é a morte da alma, depois que o justo juiz, Jesus Cristo, proferiu a sentença final e eterna por conta de nossas escolhas. Ou selecionamos bem agora ou seremos selecionados para entrarmos na fila da esquerda, lugar dos que precipitarão para a danação eterna.

Fonte: Jefferson Roger


sexta-feira, 13 de junho de 2025

Que amor é esse


 

Atualmente, e podemos dizer até mais do que isso, são tempos e tempos em que a humanidade experimenta diversas formas de amor. Ora, até aí nada de mais e, ao contrário, poderíamos dizer que isso é algo bom não é mesmo: experimentar formas de amor! Pois é, não é não, sobretudo se a pessoa aceitou a proposta de Deus e decidiu seguir Jesus Cristo.

Quando isso acontece em sua vida, quando esse rumo é o escolhido a única forma de amor disponível para nos levar ao céu é aquela proveniente de Deus, com raízes advindas dele. Já dizia o apóstolo que tudo me é oferecido, mas nem tudo me convém. Ouve-se por aí, absurdos dos mais variados. O mundo enfatiza “amores prazerosos” em detrimento do amor de Deus que é aquele demonstrado por Jesus Cristo na cruz.

Imaginem só ouvir uma música onde no meio de sua letra o intérprete canta assim: “Não sou o amor da sua vida, mas sou o amor da sua cama” – ou ainda, em outra música se ouve: “Quando existe amor não existe adultério”.

Pode uma coisa dessas, caro leitor? Pior é que pode! Isso é o que se vê pelo mundo. Desejos desregrados endossados por pessoas que defendem isso como verdade. Lá na carta aos Romanos lemos que Deus abomina quem pratica esses erros e ainda incentiva outros a praticá-los. Como se percebe, nessas frases exemplificadas nada mais são que desculpas para se fazer aquilo que se quer e não aquilo que se precisa. A pessoa que quer praticar o erro, mas ainda tem dentro dela um resquício de temor a Deus, no fundo torce ou se não, aguarda por uma ajuda dessas, um empurrãozinho final que a incentiva a fazer o que desagrada a Deus, visto aqui como um proibidor e desmancha prazer. Que lástima e que pesar, no entanto, a escolha é de cada um: viver no amor de Cristo em comunhão com Deus e sua família ou viver no amor do mundo em comunhão dos prazeres terrenos que resultarão em tormentos eternos.

Fonte: Jefferson Roger

Tudo para ontem


 

Podem observar, a humanidade tem sido treinada para o imediatismo, o consumismo e a busca pelo ter e pelo prazer. Ainda é possível ouvir pessoas dizerem que fazem isso ou aquilo em seu tempo livre, mas isso não é tão abundante como em tempos passados. Reclamações de que não se tem tempo são frequentes e demonstrações disso estão espalhadas por toda a parte. Como exemplo falemos dos smartphones; em suas redes sociais as pessoas ficam passando os “histories” e os “feeds” de suas contas de uma forma desenfreada e tão frenética que pouco se absorve de saudável e útil. O silêncio paira porque atenção precisa se dada para o aparelhinho vedete do século, que rouba horas e horas das vidas. Se o tempo livre aparece, aproveita-se para “usar o celular”. Será que não é o contrário? O celular é que “usa” as pessoas? As escraviza?

Claro, não vamos generalizar, existe muito conteúdo bom, saudável e produtivo na internet, basta com sabedoria fazer bom uso do recurso. Deixar o imediatismo de lado e o vício pelo alheio.

Hoje em dia se a pessoa não está conectada vinte e quatro horas por dia, lá se amontoam críticas sobre ela. O queridinho do celular não deixa nem de ir na missa, vai junto para o quarto para dormir, almoça e janta junto e sai passear por toda a parte. Até nas academias, o sujeito vai se exercitar, senta nas bicicletas ergométricas e enquanto pedala fica “se atualizando no mundo virtual”. É só um exemplo, o que não faltam são exemplos de como a expressão “compartilhar” é levada a extremos (ou quem sabe redefinida?). Tudo precisa ser compartilhado como se aquele que não divulgasse sua vida nas redes sociais estivesse na contramão da evolução.

Com cento e sessenta e oito horas por semana oferecidas por Deus a cada um, quanto disso tudo devolvemos a ele? Em atitude de comunhão e diálogo? Que cada um coloque na balança o peso de sua relação com Deus e com o mundo e veja para qual lado ela se inclina.

Fonte: Jefferson Roger

segunda-feira, 2 de junho de 2025

O Papa e as famílias


Na homilia do último domingo o Papa Leão XIV enfatizou o propósito e a necessidade da família para o bem do ser humano, sua relação com Deus e com a sociedade. Dessa forma, vai dando sinais da direção que pretende colocar o seu serviço ministerial como Vigário de Cristo durante o tempo que lhe couber por parte de Deus. Com o tempo as coisas se definirão e ao que veio à tona ficará. Por hora, podemos acolher suas palavras já que estas não estão desalinhadas daquilo que Deus pede ao homem desde o início dos tempos como podemos atestar no livro do Gênesis.

E assim disse Leão XIV: “Caríssimos, recebemos a vida antes de a termos desejado. E não só. Assim que nascemos, tivemos necessidade dos outros para viver, já que sozinhos não teríamos conseguido: foi outra pessoa que nos ajudou, cuidando de nós, do nosso corpo e do nosso espírito. Assim sendo, todos nós vivemos graças a uma relação, ou seja, a um vínculo livre e libertador de humanidade e de cuidado recíproco. É verdade que às vezes essa humanidade é traída. Por exemplo, cada vez que se invoca a liberdade não para dar a vida, mas para tirá-la; não para socorrer, mas para ofender. No entanto, mesmo diante do mal, que cria discórdia e mata, Jesus continua a interceder por nós junto ao Pai, e a sua oração age como um bálsamo nas nossas feridas, tornando-se para todos um anúncio de perdão e reconciliação. Essa oração do Senhor dá sentido pleno aos momentos luminosos do nosso querer bem aos outros, como pais, avós, filhos e filhas. E é isso que queremos anunciar ao mundo: estamos aqui para sermos “um”, como o Senhor nos quer “um”, nas nossas famílias e onde quer que vivamos, trabalhemos e estudemos: diferentes, mas um; muitos, mas um; sempre, em todas as circunstâncias e em todas as etapas da vida.

Caríssimos, se nos amarmos assim, sobre o fundamento de Cristo, seremos sinal de paz para todos na sociedade e no mundo. E não esqueçamos: das famílias nasce o futuro dos povos.

Sejamos pois, testemunhos exemplares de cônjuges, pois o que se vê realmente é que o mundo de hoje precisa da aliança conjugal para conhecer e acolher o amor de Deus e superar, com a sua força que une e reconcilia, as forças que desagregam as relações e as sociedades.

Por isso, digo a vós, esposos, com o coração cheio de gratidão e esperança: o casamento não é um ideal, mas a regra do verdadeiro amor entre o homem e a mulher; amor total, fiel e fecundo. Esse mesmo amor, ao transformar-vos numa só carne, torna-vos capazes de, à imagem de Deus, doar a vida.

Portanto, encorajo-vos a ser exemplos de coerência para os vossos filhos, comportando-vos como quereis que eles se comportem, educando-os para a liberdade através da obediência, procurando sempre os meios para aumentar o bem que neles existe. E vós, filhos, sede gratos aos vossos pais: dizer “obrigado” pelo dom da vida e pelos dons que recebemos todos os dias é a primeira forma de honrar o pai e a mãe. Por fim, a vós, queridos avós e idosos, recomendo que cuideis daqueles que amais, com sabedoria e compaixão, com a humildade e a paciência que os anos ensinam.

Na família, a fé é transmitida, de geração em geração, junto com a vida: é partilhada como o alimento da mesa e os afetos do coração. Isso a torna um lugar privilegiado para encontrar Jesus, que nos ama e quer sempre o nosso bem.”

Fonte: adaptado por Jefferson Roger do site vaticans news